Você está na página 1de 20

CURIANDO EM REDE

GUIA DE ORIENTAÇÃO DA APRENDIZAGEM

8º ANO
▪ Matemática
▪ Arte
COMPONENTES
▪ História
CURRICULARES
▪ Ciências
ENVOLVIDOS
▪ Literatura

▪ Analisar e compreender elementos literários por meio de


um problema matemático
▪ Refletir sobre a alimentação, saúde física e mental, por
meio de um problema matemático
OBJETIVOS DE ▪ Reconhecer e resolver problemas que envolvem os
APRENDIZAGEM conceitos matemáticos aplicados em jogos de tabuleiro
DO LETRAMENTO ▪ Resolver problemas matemáticos do cotidiano sobre
MATEMÁTICO trânsito (transporte)
▪ Reconhecer a contribuição de pessoas para o
desenvolvimento da matemática
▪ Refletir sobre a relação música e matemática

▪ Porcentagem, Regra de três


▪ Princípio multiplicativo da contagem
CONTEÚDOS
▪ Potenciação
MATEMÁTICOS E
▪ Gráficos e Tabelas
TEMAS
▪ Plantas baixas
ABORDADOS
▪ Grandezas e medidas

▪ Saúde
▪ Trânsito
TEMAS
▪ Tecnologia
CONTEMPORÂNEOS
▪ Cultura

▪ 16 aulas - 8 encontros
TEMPO ESTIMADO
APRESENTAÇÃO
Olá, estudante!

Hoje iniciaremos nosso projeto de letramento matemático.


Realizaremos atividades ligadas às habilidades de raciocinar, representar,
comunicar e argumentar matematicamente.
Aprenderemos que a Matemática é, também, reconhecer que os
conhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a
atuação no mundo.
Para isso, vários textos serão apresentados e discutidos, e a partir deles, resolveremos vários
problemas matemáticos.
Sempre que tiver uma dúvida, conte com o professor.

Bons estudos!

PROFESSOR/A: ao apresentar o projeto Letramento Matemático aos estudantes, reforce que vários
problemas serão apresentados para que eles os resolvam. Em alguns momentos eles vão resolvê-los
sozinhos, mas em outros precisarão se reunir em grupo. Explique que nesse momento eles precisam
ter bastante atenção, ler os textos com calma, pois os problemas não são exercícios que
respondemos de imediato, precisamos interpretar e raciocinar para chegar a uma solução.

ENCONTRO 1: SITUAÇÃO- PROBLEMA


Aula 1
Em nossa primeira aula, trazemos para você um trecho
do livro “A vizinha antipática que sabia matemática”,
da escritora Eliana Martins. O livro conta a história de
Theo, que a princípio, não gostava nem um pouco de
matemática, e Dona Malu Quete, a sua nova vizinha
que, como boa professora de matemática que era,
contou-lhe sobre o Manual do Sábio Matemático. Hoje
iremos refletir sobre a importância de pensar antes de
resolver os problemas de matemática.

Vamos participar da roda de conversa?


Organizados na forma de uma circunferência, juntos, iremos ler o texto a
seguir.

A Vizinha Antipática
– Se eu espirrar no meio da conversa, me desculpe. Tenho rinite alérgica.
Foi assim que ela me recebeu pra tomar sorvete.
A varanda que dava para o jardim tinha ficado bem legal, com umamesinha e duas
cadeiras, e lá nos sentamos.
– Fique à vontade, Theo. Antes de qualquer coisa, meu nome é MariaLúcia... Maria Lúcia
Quete. Mas todo mundo me chama de professora MaluQuete.
Eu quase cuspi o sorvete de tanto espanto.
– Malu Quete?! Ninguém merece um apelido desses, hein?
Ela riu.
– Pois é, Theo. Meu nome foi propício, e minha profissão de professorade matemática
veio bem a calhar pra que meus alunos me dessem esseapelido.
– A senhora é professora de matemática?
– Fui, Theo. Agora estou aposentada. Mas, uma vez professora, sempreprofessora; uma
vez fã de matemática, sempre fã. Por isso nunca vou deixarde ser a Malu Quete.
E deu uma gostosa gargalhada.Eu também ri. Aquela vizinha era mesmo maluquete.
– Sabe, dona Malu Quete, a senhora gosta do que eu mais odeio.
Ela me olhou, espantada.
– Hum... Vou adivinhar o que você odeia.
Ela então fez uns movimentos com as mãos, direcionados à minha cabeçae disse:
– Pelos poderes de Pitágoras... Hum... Você odeia matemática.
A dona Malu Quete, com certeza, estava de gozação pra cima de mim.
– Quem é esse Pitágoras? – perguntei.
– Pitágoras de Samos é o pai da matemática, Theo. Um sujeito superinteligente. Filósofo e
matemático grego.
Achei o cúmulo a matemática ter pai. Por que o tal de Pitágoras tinha queter criado essa
chatice? Aposto que o mundo devia estar muito bem sem ela!
E lá veio a dona Malu Quete ler meus pensamentos de novo.
– Matemática não é chata coisa nenhuma, Theo. Basta a gente sabercompreendê-la.
Daí ela veio com uma pergunta que me deixou desconcertado:
– Você é daqueles que pensam ou que despejam, Theo?
– Bem... Eu... meio que decoro o jeito de fazer.
A dona Malu quase caiu da cadeira.
– Ah, mas é por isso que você odeia matemática. Quem decora nãopensa, Theo. Quem
decora, despeja. E quem despeja é porque não entendeu.A matemática é como um mapa
do tesouro. A gente vai olhando,pesquisando, pensando, imaginando as possibilidades...
Tenta um caminho,tenta outro e mais outro. De repente, lá está o tesouro. O resultado
daquestão.
Então ela deu um sorriso e me contou um caso:
– Certa vez, quando minha sobrinha era pequena, a professora delaapresentou um
exercício na aula de matemática: “Se você tem 60 jacas eempresta 30 pra sua amiga, com
quantas jacas fica?”. E sabe o que minhasobrinha respondeu, Theo?
– Deve ter respondido que ficava com 30, é claro – eu disse.
– Não. Ela disse que tinha ficado com as mesmas 60 jacas, porque nãotinha dado 30 para
a amiga. Ela tinha apenas emprestado. A amiga iadevolver.
Eu adorei a resposta da garota.
– Sua sobrinha foi bem esperta.
– Ela raciocinou, Theo. Só isso.
– A professora dela deve ter ficado com cara de besta, né, dona Malu?
Só de pensar em professora de matemática sendo feita de besta por umaaluna me deu
uma felicidade incrível.
– Como eu disse, para entender matemática é preciso pensar, raciocinar.
Quer ver só um exemplo?
E, antes de eu dizer que não, que agradecia o sorvete, mas tinha que irmesmo; que ela
não insistisse; que se eu me atrasasse ia levar um castigotremendo, ou seja, ia ficar sem
ver televisão durante quatro meses e ficaroutros quatro sem jogar videogame; que nada
na minha vida havia mudadopor eu saber com quantas jacas a sobrinha dela tinha ficado
(afinal de contas,pra que uma pessoa quer tanta jaca? Eu nem gosto de jaca), a dona
MaluQuete soltou a bomba:
– Seu pediatra mandou você tomar 3 comprimidos de vitamina de meiaem meia hora.
Quanto tempo você vai levar para tomar os 3: meia hora, umahora ou uma hora e meia?
Refleti que tomar 3 comprimidos era bem mais fácil que comer 60 jacas,logo a resposta
estava na cara.
– Se são 3 comprimidos, vou levar uma hora e meia. Meia hora pra cadacomprimido.
A vizinha franziu a testa.
– Você despejou, de novo, essa resposta, Theo. Não pensou. Tente maisum pouco. – Ela
então entrou em casa e voltou com papel e lápis.
Eu pensei, pensei, pensei até sair fumaça das minhas orelhas e cheguei àmesma resposta:
uma hora e meia.
Então a dona Malu Quete desenhou a resposta no papel e, quando a vi,fiquei sem graça.
Realmente eu não tinha raciocinado o suficiente.

Fonte:A vizinha antipática que sabia matemática”de Eliana Martins. Editora Melhoramentos, 2015.
Vamos refletir? Na leitura do texto, pudemos perceber que Theo, a princípio, não
gostava de matemática. Por isso, resolvia os problemas com muita
pressa.
Como você resolve os problemas de matemática?
Como gosta de fazer seus cálculos?

Vamos voltar ao problema proposto por Dona Malu Quete:


“Seu pediatra mandou você tomar 3 comprimidos de vitamina de
meia em meia hora. Quanto tempo você vai levar para tomar os
3 comprimidos?”.
Responda, individualmente.
Apresente seu raciocínio aos seus colegas.

PROFESSOR/A:esse é um problema que exige reflexão, porque não basta multiplicar 3


(comprimidos) por meia hora que daria uma hora e meia. O raciocínio correto é que se tome o
primeiro comprimido, depois de meia hora o segundo, e depois de mais meia hora o terceiro,
totalizando uma hora de relógio. Reflita ainda com os estudantes sobre “Por que é necessário
tomar as medicações no horário correto?” (Fonte: https://www.prosaude.org.br/vida-saudavel/por-
que-e-necessario-tomar-as-medicacoes-no-horario-correto/).

A autora do livro A vizinha antipática que sabia matemática


Eliana Martins nasceu no bairro do Bixiga (Bela Vista) em São
Paulo, capital, onde ainda vive. Formada em Psicologia, trabalhou
como professora de crianças com deficiência. Criando histórias
para elas, descobriu sua verdadeira vocação: a de escritora.
Lançou o primeiro livro há 29 anos. Hoje tem mais de 80 livros
publicados por diversas editoras. Recebeu o selo Altamente
Recomendável da FNLIJ e foi finalista em importantes prêmios
literários, incluindo os prêmios Jabuti e Barco a Vapor. Trabalhou
também com roteiros de programas infantis para televisão e peças de teatro para
crianças. Para saber mais, acesse: elianahmartins.wixsite.com/elianamartins.
Fonte: https://www.editoradobrasil.net.br/eliana-martins/

Aula 2
A seguir, apresentamos outros problemas de matemática que
envolvem situações cotidianas, como por exemplo, quando ficamos
doentes e precisamos de tratamento. Em grupo, resolva com seus
colegas. Sempre que possível, façam esquemas ou desenhos.
Vamos responder?

01. Fernanda precisa tomar dois comprimidos de 8 em 8 horas. Quantas horas leva para
ela tomar 10 comprimidos?
02. Dona Luzia levou seu filho João Pedro ao médico, pois ele estava com uma virose. A
médica, após examinar o menino, receitou dois remédios para serem administrados
durante dois dias: um de 8h em 8h e o outro de 6h e 6h.Se João Pedro iniciou o
tratamento ao meio-dia ingerindo os dois remédios, qual o próximo horário que ele
tomará os remédios juntos?

03. Quando Heloísa ficou doente,precisou tomar três medicamentos em horários


prescritos pelo seu médico,conforme a tabela.

Remédio Horário
A De 4h em 4h
B De 8h em 8h
C De 12h em 12h

Se ela tomou os três remédios juntos às oito horas da manhã, daqui a quanto tempo
ela voltará a tomar os três remédios juntos novamente?

PROFESSOR/A:todos esses problemas exigem o mesmo raciocínio do problema da aula anterior.


Peça que os estudantes façam rascunhos ou esquemas de como resolveram.

ENCONTRO 2: ALÉM DOS PROBLEMAS


Aula 1
Ainda sobre A vizinha antipática que sabia matemática, Dona Malu
Quete disse a Theo que a Matemática não é chata coisa nenhuma.
Basta a gente saber compreendê-la.
Para isso, precisamos entender que a matemática está presente em
nossas vidas. São situações e problemas que temos que resolver sem
nem dar conta que estamos usando a matemática.

Vamos participar de uma roda de conversa?


Organizados na forma de uma circunferência, juntos, iremos ler o texto a
seguir.

Situações que usamos a matemática no dia a dia*

Você já parou para pensar na quantidade de situações em que precisamos usar a


matemática no dia a dia? Algumas delas são bastante óbvias, como calcular o troco do
supermercado ou organizar as contas do mês.Porém outras não são tão evidentes assim.
Muitas vezes usamos nosso conhecimento com números e cálculos para realizar uma
atividade e nem percebemos.Por exemplo: você já tinha pensado em como usamos a
matemática para ouvir música ou dirigir?
Confira algumas situações em que a matemática está presente no nosso cotidiano.

Fazer compras
Um dos exemplos mais claros de como usamos a matemática no dia a dia é quando
fazemos compras (ou quando a cobrança delas chega).Neste simples ato precisamos
calcular quantidades, descontos, valores, troco e colocar em prática uma infinidade de
conhecimentos matemáticos.
Na próxima vez que for ao supermercado, por exemplo, repare nestas seguintes
situações:
• É preciso pegar as quantidades certas de produtos que você vai precisar para
determinado período, seja ao fazer compras para todo o mês ou
simplesmente um jantar especial.
• Se você não souber onde encontrar algum item, provavelmente usará a teoria
dos conjuntos para procurá-lo na gôndola mais provável.
• Se você escolhe a fila com três pessoas, cada uma com cestinhas e poucos
itens, em vez daquela que só tem uma pessoa com o carrinho cheio, você
está fazendo um cálculo matemático.

Em transações bancárias
Basta ir até sua agência ou abrir o aplicativo do banco para entender imediatamente
a importância da matemática em nossas vidas.Em qualquer transação bancária é possível
calcular porcentagens, juros compostos, adições (oba!), subtrações, e muito mais.
Tem um boleto aí perto de você? Então dê uma olhadinha agora mesmo e veja
quantas informações matemáticas é possível encontrar por ali.

Cozinhar
Outra situação muito comum em que podemos compreender a matemática no
cotidiano é quando cozinhamos.Seja usando uma receita encontrada na internet ou
fazendo aquele bolo de família passado de geração em geração, cozinhar envolve:
Planejar quantidades. Se você vai fazer um jantar para quatro pessoas, precisa
garantir que vai ter comida para todo mundo, não é mesmo?
Usar frações, como ¾ de xícara, inclusive realizando operações com elas. Se a
receita pede ½ colher de sopa de um ingrediente, mas você resolveu duplicar a
quantidade, está usando seus conhecimentos na prática!
Saber calcular o tempo de cada preparo para que todos os pratos fiquem prontos
juntos.

Pegar meios de transporte


Saber como usar a matemática no dia a dia é muito útil se você não quer, por
exemplo, chegar atrasado a um compromisso ou gastar mais dinheiro com transporte do
que gostaria.Se você vai de ônibus ou metrô, precisa calcular o valor da tarifa, e talvez
precise conferir se o seu troco está certo.
No caso de um aplicativo, a coisa não é muito diferente. É preciso verificar o tempo
médio para chegar ao seu destino para saber a que horas deve chamar o transporte,
monitorar a distância a ser percorrida e calcular o valor a ser pago.

Usando o celular
Lembra que dissemos que há matemática no cotidiano até mesmo em situações que
nem imaginávamos?Usar o celular é uma delas. Ou seja, agora, enquanto lê esse texto, é
muito provável que você esteja realizando alguns cálculos matemáticos sem perceber.
Quer ver só? Temos certeza de que você se fez pelo menos uma dessas perguntas
no dia de hoje:
Daqui a quanto tempo preciso carregar a bateria?
Quantas mensagens chegaram enquanto eu lia esse texto?
Será que tem espaço para instalar mais um aplicativo?
Está na hora de deletar algumas fotos antes de ficar sem espaço?

*Construído a partir do texto: 11 situações que usamos a matemática no dia a dia. Fonte:
https://www.kumon.com.br/blog/matematica/matematica-dia-a-dia/

Atividade
Em grupo: Elaborem uma lista de no mínimo 15 situações do
cotidiano em que vocês usam a matemática para resolver
problemas.
Logo após, todos os grupos se reunirão para juntos construírem
uma tabela com suas respostas, para ao final da atividade,
identificar as situações mais citadas.

PROFESSOR/A:para aprofundar o assunto, reflita com os estudantes sobre o vídeo “Matemática na


Agricultura” (Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=neEyAmLx8Ic&list=PLbJ66hjyuM734e9H8r1dgFhycgHNuPhcs).

Aula 2
É preciso refletir sobre a importância de pensar antes de
resolver um problema de matemática, isto porque, um problema não
é um exercício que se responde de imediato. Um problema exige
raciocínio para que se chegue a uma solução.
A seguir, apresentamos vários problemas de matemática, para
que, em grupo, você resolva com seus colegas. Sempre que
possível, façam esquemas ou desenhos. Vamos responder?

01. Para ir a um aniversário, Mariana deseja usar uma blusa, um short e um par de tênis.
Sabendo que ele dispõe de 4 blusas, 2 shorts e 3 pares de tênis, de quantas
maneiras distintas ela poderá se vestir?

02. Juliana quer pintar as quatro paredes de seu quarto, cada uma de uma cor diferente.
Ela dispõe de cinco tipos de cores. De quantas maneiras diferentes Juliana pode
pintar seu quarto?

03. Numa lanchonete o lanche é de sanduíche, molho e suco. Se essa lanchonete


oferece três opções de pão, duas de molho e quatro de suco, qual a quantidade de
lanches distintos que ela pode oferecer?
04. Marcelo precisa colocar uma senha em seu celular novo. A senha deve ser composta
de quatro dígitos que podem se repetir. Mas ele só pode usar os números 1, 2, 3 e 6.
De quantas maneiras diferentes ele pode definir essa senha?

PROFESSOR/A:esses problemas tratam de “Princípio multiplicativo da contagem”, utilizado para


encontrar o número de possibilidades para um evento constituído de “n” etapas. Para a resolução de
problemas como esses, discuta o diagrama de árvore ou árvore de possibilidades,que serve para
analisar a estrutura de um problema e visualizar o número de combinações.

ENCONTRO 3:PROBLEMAS NO COTIDIANO


Aula 1
Como já vimos, pegar um meio de transporte é uma
situação cotidiana que exige raciocínio para resolver
problemas como os que envolvem cálculo de preço de
passagem, tempo de espera de ônibus ou outro meio
de locomoção, condições do trânsito etc. Precisamos
ter esse entendimento para planejarmos nossas
trajetórias para casa ou escola, nossos gastos, enfim,
nosso dia a dia no trânsito de nossa cidade.Sobre
esse contexto leia o texto a seguir.

Usuários do transporte coletivo na Região Metropolitana foram


surpreendidos nesta segunda-feira (2) com um aumento de 50 centavos na
passagem das vans, que fazem o transporte entre São Luís e Paço do
Lumiar, ou São Luís e São José de Ribamar.
A passagem, que custava R$ 3,00, subiu para R$ 3,50, sem aviso prévio.
Alguns motoristas dizem que o aumento já ocorria desde a semana
passada em algumas vans, mas que agora o preço está sendo padronizado
em todos os veículos.

Fonte: https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2021/03/02/vanzeiros-comecam-a-cobrar-r-
350-pela-passagem-na-grande-sao-luis.ghtml

Atividade:
Em grupo, responda o seguinte problema:
O texto diz que a passagem, que custava R$ 3,00, subiu para
R$ 3,50. De quanto foi o aumento da passagem, em
porcentagem?

Agora, pensem juntos e respondam:


▪ E se a passagem tivesse aumentado para R$ 3,40, de quanto seria o aumento da
passagem, em porcentagem?

▪ E se a passagem tivesse aumentado para R$ 3,60, de quanto seria o aumento da


passagem, em porcentagem?

▪ E se a passagem tivesse aumentado para R$ 3,90, de quanto seria o aumento da


passagem, em porcentagem?

▪ E se a passagem tivesse aumentado para R$ 4,20, de quanto seria o aumento da


passagem, em porcentagem?

▪ E se a passagem tivesse aumentado para R$ 4,50, de quanto seria o aumento da


passagem, em porcentagem?

PROFESSOR/A:esses problemas necessitam de cálculos de porcentagem. Neste ano escolar, os


estudantes precisam compreender a fórmula matemática para os cálculos de porcentagem, ou seja,
para calcular a porcentagem de um valor basta multiplicar a porcentagem a ser encontrada pelo valor
total e dividir por 100. Reforce com mais problemas de porcentagem.
Aula 2
DESAFIO
Individualmente, elabore a planta da trajetória do caminho de sua
casa até a escola. Destaque todos os pontos relevantes no trânsito.

PROFESSOR/A:deixe os estudantes livres nessa atividade, mas oriente para questões de


lateralidade. O estudante desenvolve aqui a habilidade de localizar objeto em mapas ou croquis, por
meio de plantas baixas.

Encontro 4
Aula 1

Vamos participar de uma roda de conversa?


Organizados na forma de uma circunferência, juntos iremos ler
o texto a seguir.

18.446.744.073.709.551.615 grãos de trigo num tabuleiro de xadrez

É uma lenda que corre entre os matemáticos desde o século 13. E que
chegou à nossa língua via uma obra-prima: O Homem que Calculava, de 1937. O
autor é Malba Tahan, pseudônimo do engenheiro carioca Julio Cesar de Mello e
Souza (1895-1974). Vamos lá.
Iadava, rei da província de Telengana, no sul da Índia, não estava bem. Tinha
acabado de perder um filho no campo de batalha, e agora passava seus dias
remoendo a tristeza. As notícias sobre a depressão do monarca espalharam-se pelo
reino. Um jovem, então, foi ao palácio e pediu uma audiência.
– Meu nome é Lahur Sessa. Inventei um jogo que pode trazer novas alegrias ao
nosso rei.
Ele trazia um tabuleiro quadrado, dividido em 64 casas. Mais 32 peças,
representando soldados, cavalaria, torres de defesa… Era o xadrez. O soberano viu,
jogou e… adorou. Ficou tão contente que ofereceu a Sessa o que ele quisesse como
recompensa: ouro, terras, um palácio.
– Basta pedir – disse o rei. – Dou minha palavra.
O jovem disse que não lhe interessava nenhum desses luxos. Bastavam-lhe
grãos de trigo.
– Um grão pela primeira casa do tabuleiro, dois pela segunda, quatro pela
terceira Vai dobrando até chegar à casa número 64. Só isso, meu rei.
Iadava e os ministros presentes na sala real riram alto. “Que idiota”, devem ter
pensado. Até que começaram a progredir nas contas. Casa número 4, 8 grãos de
trigo; casa 9, 512 grãos; casa 18, 262 mil; casa 27, 134 milhões; casa 33, 8,5
bilhões… No quadrado final, o 64, fechava-se a conta: 18.446.744.073.709.551.615.18
sextilhões de grãos.
Para dar uma ideia do que esse número significa: estima-se hoje que o número
de grãos de areia na Terra seja de 18 quintilhões. Lahur Sessa tinha pedido uma
quantidade de grãos de trigo mil vezes maior – o equivalente a todos os grãos de areia
de mil planetas Terra.

Leia mais em: https://vocesa.abril.com.br/coluna/guia-dos-dividendos/o-tabuleiro-de-xadrez-e-


seus-18-sextilhoes-de-graos-de-trigo

Xeque-mate!
O texto que acabamos de ler nos conta uma lenda sobre a origem do
xadrez. Lenda é uma narrativa em que um fato histórico, real ou fictício,é
contado por meio poético ou da imaginação popular.Mas, o xadrezé bem
real. É um jogo de mesa (tabuleiro) para dois jogadores, cheio de regras
matematicamente calculadas.

Vamos conhecer um pouco mais sobre o xadrez?


Agora vamos ler e comentar nossas impressões com a turma sobre o jogo e a
matemática, através do texto “Xadrez: Uma Questão Matemática”, que se encontra no
link: https://rafaelleitao.com/xadrez-e-matematica/

O texto é de autoria do maranhense Rafael Leitão, campeão mundial de xadrez duas


vezes e que conquistou sete vezes o título de Campeão Brasileiro Absoluto, sendo um
dos recordistas de títulos nacionais.
PROFESSOR/A:após a leitura do texto, comente sobre os campeonatos de xadrez que existem. Veja
mais no site da Confederação Brasileira de Xadrez (Fonte: https://www.cbx.org.br/). Você pode ainda
trazer a história real “Jovem africana conquista o mundo com o xadrez” (Fonte:
https://www.guiadasemana.com.br/cinema/noticia/jovem-africana-conquista-o-mundo-com-o-xadrez-
em-rainha-de-katwe). A história dessa menina também está disponível como filme, cujo título é
“Rainha de Katwe”.

Aula 2
Um dos conceitos matemáticos utilizados no jogo de xadrez é o de potenciação. A
seguir, trazemos alguns problemas que envolvem a potenciação para você resolver
individualmente e depois discutir com seus colegas.

01. No estacionamento de um shopping, há 4 carros. Em cada carro, há 4 rodas e em


cada roda, há 4 parafusos. Qual é o total de parafusos desses 4 carros?

02. Na casa da avó de Alice, há 15 árvores. Cada árvore possui 15 galhos, e em cada
galho, há 15 mangas. Quantas mangas temos no total?

03. Em um terreno há três casas e em cada casa há três galinheiros. Em cada


galinheiro há três cercados, em cada cercado há três galinhas. Qual o total de
galinhas dessas 3 casas?

04. No primeiro dia de uma epidemia de covid, foram registrados cinco casos de
pessoas infectadas. No segundo dia, cada uma das cinco transmitiu a covid a
outras cinco pessoas saudáveis. E assim a doença se propagou, nessa proporção,
nos dias seguintes. Qual a quantidade de pessoas infectadas em 5 dias?

05. Numa biblioteca, há 15 armários, cada um com 15 prateleiras. Cada prateleira


contém 15 livros. Qual a quantidade de livros da biblioteca?

PROFESSOR/A:nessa aula, introduzimos o conceito de potenciação como uma operação


matemática que indica multiplicações sucessivas de fatores iguais, ou ainda,na potenciação, o
expoente determina quantas vezes o fator será multiplicado. Faça outros problemas para aprofundar
o conteúdo.
ENCONTRO 5: ALÉM DOS PROBLEMAS
Aula 1
Na história A vizinha antipática que sabia matemática, Dona Malu
Quete conta que Pitágoras é o pai da matemática.
Você já ouviu falar sobre ele? Sabia que ele viveu num mundo cheio de
problemas matemáticos que precisavam ser resolvidos?

Vamos participar de uma roda de conversa sobre Pitágoras?


Organizados na forma de uma circunferência, juntos iremos ler o texto a seguir.

Quem foi Pitágoras e quais foram suas contribuições para a matemática e a


filosofia?
O pensador grego viveu entre os séculos 6 e 5, a.C. e suas contribuições transcenderam sua
existência.

Pitágoras (570 a.C. - 500-490 a.C.) foi um filósofo e matemático


grego que formulou princípios que contribuíram para o
desenvolvimento das disciplinas em que trabalhou e influenciaram
pensadores posteriores, como Aristóteles e Platão, informa a
Encyclopaedia Britannica, uma plataforma de dados educacionais.

O que se sabe sobre a vida e o trabalho de Pitágoras?

Poucas informações são conhecidas sobre a vida de Pitágoras,


revela a enciclopédia. O conhecimento disponível sobre o pensador
vem de relatos contemporâneos, e os primeiros relatos fragmentários
de sua vida datam do século 4 a.C., cerca de 150 anos após sua
morte.
Com relação à sua biografia, sabe-se que Pitágoras nasceu em Samos (uma ilha
grega no Mar Egeu) e provavelmente viajou para o Egito e a Babilônia quando jovem. Por
volta de 532 a.C., ele emigrou para o sul da Itália, aparentemente para escapar do
governo tirânico de Samos. Foi lá que ele estabeleceu uma academia ético-política.
Entretanto, teve que fugir de Samos em 510 a.C. para a cidade italiana de Metapontum,
onde morreu.

Qual foi a contribuição de Pitágoras para a matemática?

De acordo com a Britannica, é difícil distinguir os ensinamentos de Pitágoras dos


ensinamentos de seus discípulos. De fato, é possível que ele não tenha escrito nenhum
livro e que seus seguidores tenham apoiado suas doutrinas citando indiscriminadamente a
autoridade de seu mestre.
De acordo com a Encyclopedia of World History (Enciclopédia da História Mundial),
uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo melhorar a educação histórica
em todo o mundo, o que se sabe sobre Pitágoras vem de escritores posteriores que
compilaram fragmentos de sua vida relatados por seus contemporâneos e alunos.
Ainda assim, ao matemático grego é creditada a teoria do significado funcional dos
números. De acordo com a Britannica, ele acreditava que os números eram de grande
importância para a compreensão do mundo natural e estudou o papel deles na música.
Outra descoberta atribuída a Pitágoras é o teorema que leva seu nome. Entretanto, é
provável que esse e outros avanços tenham sido desenvolvidos posteriormente pela
escola pitagórica.
De fato, de acordo com o projeto "Derivação da Matemática" da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), embora Pitágoras tenha provado o teorema que leva
seu nome, ele não foi o único nem o primeiro a usá-lo. O teorema de Pitágoras afirma
que, em qualquer triângulo retângulo, o quadrado do comprimento da hipotenusa é igual à
soma dos quadrados dos comprimentos dos lados.
Segundo a Unicamp, os indianos, egípcios e babilônios já o utilizavam há pelo menos
mil anos. Os primeiros, por exemplo, utilizavam a relação matemática entre 800 e 600
a.C. para desenhar triângulos e trapézios, considerados figuras nobres, em altares de
cemitérios em homenagem aos deuses. Na mesma linha, a prova de que o teorema era
conhecido pelos babilônios data de 1800 a.C.

Qual foi a contribuição de Pitágoras para a filosofia?

Embora poucas informações sejam conhecidas sobre Pitágoras, há também algumas


certezas. Além de ter influenciado a matemática, o grego deixou uma marca no
desenvolvimento do pensamento filosófico e religioso.
De acordo com a Encyclopedia of World History, o filósofo Porfírio (234 a.C. - 305
a.C.), que escreveu uma biografia posterior de Pitágoras, revela que, embora não seja
possível afirmar com certeza o que ele ensinou a seus discípulos, sabe-se que o grego
fez suas conjecturas filosóficas.
Primeiro, observa a enciclopédia de história, Pitágoras sustentava que a alma é
imortal; segundo, que ela migra para outros tipos de animais; terceiro, que os mesmos
eventos se repetem em ciclos sem que nada seja novo no sentido estrito; e, finalmente,
que todas as coisas que têm alma devem ser consideradas iguais.
Essa crença na imortalidade da alma e na reencarnação pode ter sido o motivo que
levou Pitágoras a adotar um estilo de vida vegetariano com a premissa de não prejudicar
nenhum outro ser vivo.
No entanto, como no caso do teorema, é possível que essas ideias tenham sido
adotadas dos egípcios e que o filósofo tenha apenas tomado a iniciativa de compartilhá-
las em sua terra natal.
"Embora nada possa ser dito com certeza sobre a vida ou os ensinamentos originais
de Pitágoras, discípulos e admiradores posteriores desenvolveram o suficiente do
pensamento dele para torná-lo o maior filósofo grego da antiguidade", conclui a
Encyclopedia of World History.

Fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2023/08/quem-foi-pitagoras-e-quais-foram-suas-
contribuicoes-para-a-matematica-e-a-filosofia

Após a leitura do texto, vamos continuar o diálogo sobre Pitágoras.


Vamos refletir? ▪ O Pitágoras matemático acreditava que os números eram de grande
importância para a compreensão do mundo. E você, o que acha?
Como a matemática ajuda a compreender o mundo? Em quais
momentos da sua vida, você já precisou ou precisa da matemática?

▪ O Pitágoras filósofo adotou um estilo de vida vegetariano. Você


sabe o que come um vegetariano? Qual a diferença entre
vegetariano e vegano?
PROFESSOR/A:nesta aula, você pode aprofundar sobre a história de outros matemáticos
importantes para o desenvolvimento da matemática. Veja mais em “Os 10 maiores Matemáticos da
história” (Fonte: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=0YQYldcIRNU). Peça também que
os estudantes pesquisem sobre as mulheres e a matemática.

Aula 2
Atividade em grupo: leiam o seguinte texto e depois respondam os problemas.
Apresentem suas soluções para a turma toda.

Cresce o número de vegetarianos no Brasil; adeptos podem chegar a 40


milhões em 2023
Especialistas falam sobre a importância de alimentação acompanhada por
nutricionista e suplementação alimentar.

Uma pesquisa feita pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) e conduzida pelo
Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), em 2018, no Brasil, apontou
que quase 30 milhões de pessoas se declaravam vegetarianas, representando 14% da
população nacional. Para 2023, a expectativa é que esse número pode ultrapassar os 40
milhões, representando 20% da população nacional. No caso dos veganos, estima-se que
existam dez milhões de brasileiros aderindo a esse estilo alimentar.

Fonte:https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/especial-publicitario/vitafor-nutrientes/dicas-de-saude-com-a-
vitafor/noticia/2023/09/19/cresce-o-numero-de-vegetarianos-no-brasil-adeptos-podem-chegar-a-40-milhoes-
em-2023.ghtml

01. De acordo com o texto, qual a estimativa, em números, da


população brasileira no ano de 2018?

02. De acordo com o texto, qual a estimativa da população brasileira, em números, no


ano de 2023?

03. Lembrando que a pesquisa foi realizada no ano de 2018, qual a estimativa nesse ano,
em porcentagem, de veganos no Brasil?

PROFESSOR/A:esses são problemas que envolvem operações aritméticas para o cálculo de


estimativas. Os dados podem ser numéricos ou em porcentagem. Apresente outros problemas para
aprofundar o assunto.
ENCONTRO 6:PROBLEMAS NO COTIDIANO
Aula 1
Se você pretende estudar música, vai encontrar muita matemática. Na
antiguidade, Pitágoras, a partir de cálculos baseados na divisão simétrica de
cordas, descobriu a relação entre tons e semitons, o que possibilitou a
descoberta de novas escalas musicais.
Vamos conhecer um pouco sobre essa história?

A MÚSICA E A MATEMÁTICA
Você sabia que as notas musicais, antes de serem maravilhosas melodias passou pela
matemática? Pois é, há muitos anos, Pitágoras ao esticar uma corda e segurá-la em
diferentes pontos desta forma ele percebia que o som alterava de mais grave a mais
agudo e assim, primeiro ele dividiu ao meio o fio, depois em um quarto, um oitavo e assim
por diante, assim ele criou um instrumento chamado MONOCÓRDIO.

O que ele fez? Usou fração para, ou seja, com seu conhecimento em Matemática e
frações ele conseguiu determinar as notas musicais que são utilizadas até os dias atuais
pelos compositores.
Fonte: https://www.sabra.org.br/site/matematica-e-musica/

Em grupo, após fazerem uma pesquisa, respondam os seguintes


DESAFIO questionamentos:
▪ Quais as frações que representam as notas musicais da escala
pitagórica?
▪ Como podemos escrever essas frações na forma de números
decimais?
▪ Quais desses números decimais são dízimas periódicas?

Para lembrar: fração geratriz é a representação fracionária de uma dízima periódica


simples ou composta.

PROFESSOR/A: para essa aula, se possível, trabalhe o vídeo “História da Música, Pitágoras e a
escala musical” (Fonte: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=JWwtVDjm3Ws). Através do
vídeo é possível entender como Pitágoras desenvolveu sua escala e a construção do monocórdio.
Outro ponto a ser trabalhado na aula é o conceito de fração geratriz. Leve outras atividades para
aprofundar o conteúdo.

Aula 2
Para entender ainda mais a relação entre a matemática e a música,
reúna-se em grupo com seus colegas e pesquise os conceitos de:
▪ média aritmética;
▪ média harmônica;
▪ frequência;
▪ consonância;
▪ dissonância;
▪ batimento.
Tente exemplificar para a turma.
PROFESSOR/A:nesta aula, introduziremos conceitos estatísticos por meio de conceitos musicais.
Após os estudantes apresentarem suas investigações, reforce o conceito de média aritmética.
Para maior compreensão, temos que:

Média Aritmética - Quantidade “x” somada e dividida pela quantidade “x” que foi somada.
Média extraída da relação da soma de dois números e posteriormente a divisão do resultado
por dois. É o quociente entre a soma de números pela quantidade destes números.
Média Harmônica - Uma medida de determinados acontecimentos (pulsos) por segundo. É
o quociente entre a quantidade de números e a soma de seus inversos.
Frequência- Altura dos sons. É a quantidade de vezes que algo se repete em um
determinado tempo gerando um padrão.
Consonância - Sons agradáveis (combinações). Sons mais próximos da tônica na
execução de uma nota, na série harmônica. É o som que está de acordo com outro que
ocorre ao mesmo tempo. É agradável.
Dissonância- Sons desagradáveis. Sons mais distantes da tônica na execução de uma
nota, na série harmônica. São sons que não geram acordo quando ocorrem ao mesmo
tempo. Menos agradável.
Batimento- Pulso regular. É o ritmo, compasso de tempo.

Fonte:CAMPOS, Gean Pierre da Silva.Matemática e Música: práticas pedagógicas em


oficinas interdisciplinares. Disponível em:chrome-
extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arqui
vos/File/2010/artigos_teses/2010/Arte/dissertacao/matem_mus.pdf.

ENCONTRO 7: PROBLEMAS NO COTIDIANO


Aula 1
É inegável que a tecnologia mudou a forma de viver e
conviver das pessoas. Porém, tudo que é excessivo pode ser
prejudicial. O celular, por exemplo, para muitos é como um
vício, não podem viver sem ele.

O Brasil é o segundo país no mundo onde as pessoas


mais usam compulsivamente o celular (perde só para a
Africa do Sul), e a ciência já concluiu sobre diversos
problemas que o uso exagerado, beirando a patologia,
pode causar numa pessoa. (Agência Senado, 2023)

Vamos a uma roda de leitura?

6 MALEFÍCIOS CAUSADOS PELO USO EXCESSIVO DO CELULAR

Você sabe o que é Nomofobia?

Nomofobia é o nome que se dá para as pessoas que são viciadas em celular. Esse vício
faz com que os celulares precisem estar em mãos a todo o momento. A maioria das
pessoas não notam o quanto estão utilizando o aparelho e só percebem a dependência
no último estágio. Apesar de parecer inofensivo, o objeto que faz parte da vida dos
brasileiros pode estar causando diversas complicações que serão vistos agora ou a
longo prazo.

Conheça os 6 principais problemas causados pelo uso excessivo do


celular:

• 1) Problemas psicológicos:
Devido problemas no cotiado, algumas pessoas deixam de viver a realidade para se prender ao mundo virtual.
Começam a ficar refém de tudo que está relacionado com o mundo digital e de sua interação dentro dele, como
curtidas e comentários. Esse escape para não se sentirem sozinhas podem causar dependência, depressão e
ansiedade.
• 2) Insônia ou distúrbios do sono:
As luzes e os sons emitidos pelos celulares minutos antes de dormir ou durante o sono podem deixar o corpo
em estado de alerta. Isso não permite que o usuário desligue por completo e atrapalha uma boa noite de
descanso.
• 3) Estética:
Além de problemas psicológicos, usar celular por um longo tempo pode trazer algumas alterações físicas. Ficar
com o pescoço para frente e inclinado para baixo, podem alterar os contornos do rosto e proporcionar a perda
de elasticidade. Isso pode aumentar a probabilidade de criar rugas e papadas (gordura no queixo).
• 4) Complicações oculares:
Por causa das letras pequenas e o uso do aparelho no escuro, os celulares podem causar problemas de visão,
muitas vezes gerando a necessidade de usar óculos. Outra preocupação é o excesso de luz e foco, que podem
causar secura e inflamações.
• 5) Infecções:
O celular é utilizado por todas as pessoas nos mais diversos lugares, como locais públicos, hospitais e banheiros.
Esse fator faz com que o celular seja um grande acumulador de micróbios e bactérias. Por causa disso, ele pode
ser um grande disseminador de doenças e infecções.
• 6) Problemas de postura:
Quando mexemos nos aparelhos celulares temos o costume de inclinar o pescoço para frente e não prestar
atenção na nossa postura. Essas posições erradas podem causar dores no pescoço, nos ombros e até mesmo
dores de cabeça. Caso não mude essa atitude, problemas mais graves podem surgir como uma doença chamada
nevralgia (dor nos nervos).

Procurando ajuda:

Caso ache que está utilizando o celular em excesso e esteja sentindo algum desses
problemas é indicado procurar um psicólogo para tratar o vício.

Após a leitura do texto, vamos pensar:


Vamos refletir? ▪ Você tem celular?
▪ Qual a média de tempo que você fica no celular?
▪ Você usa o celular para que?
▪ Quando você sai e esquece o celular, como se sente? Você
volta para buscá-lo?
▪ Dos problemas apresentados no texto, você já tem algum?

Atividade:
Individualmente, detalhe sua rotina com seu celular. Conte como você o usa durante 24h
de um dia, destacando o tempo. Compartilhe com seus colegas.

PROFESSOR/A: nesta aula, continuamos a desenvolver conceitos estatísticos por meio da


construção de tabelas com base em rotinas dos estudantes. Reflita com eles o tempo que ficam no
celular.
Aula 2

A seguir, vamos apresentar algumas informações sobre o uso de redes sociais. Em grupo,
construam um gráfico para cada situação. O grupo decide sobre o tipo de gráfico (barra,
coluna, pizza, linha, etc.).

Situação 1:As redes sociais dos brasileiros em 2023


O WhatsApp é a rede social mais utilizada no Brasil. De acordo com os dados da We
Are Social, 93.4% das pessoas que usam internet no país também utilizam o
mensageiro. Além disso, ela é considerada atualmente a rede social mais amada pelos
brasileiros, que passam longos períodos do dia dentro dela. O segundo do pódio
brasileiro é o Youtube, que soma 142 milhões de contas, seguido pelo Instagram, com
113,5 milhões. O Facebook é o quarto entre os mais utilizados, com 109,1 milhões de
usuários ativos no país, segundo informações cedidas pela Meta.
(Fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/2023/07/qual-a-rede-social-mais-usada-em-
2023-a-resposta-vai-te-surpreender-edapps.ghtml)

Situação 2:As redes sociais mais usadas no mundo em 2023


No cenário global, a figura muda e o Facebook é a rede social mais utilizada no
mundo. Atualmente, a rede da Meta soma mais de 2,9 bilhões de contas cadastradas,
seguida pelo Youtube, com 2,5 bilhões e só então o Instagram e o WhatsApp,
empatados com 2 bilhões. Contudo, quando o recorte são as redes sociais favoritas do
público, em primeiro lugar está o WhatsApp, seguido do Instagram e só depois o
Facebook. Na sequência, aparecem o WeChat e o TikTok, ambas chinesas, que
também têm conquistado resultados relevantes no número de novos usuários em
2023.
(Fonte: https://www.techtudo.com.br/listas/2023/07/qual-a-rede-social-mais-usada-em-
2023-a-resposta-vai-te-surpreender-edapps.ghtml)
PROFESSOR/A:nesta aula, desenvolvemos habilidades de transformar informações de textos em
gráficos, para melhor visualização. Discuta com os estudantes, os diversos tipos de gráficos e de
como cada caso exige um gráfico específico para melhor entendimento.

ENCONTRO 8: SISTEMATIZAÇÃO/VERIFICAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Chegou o momento da apresentação dos conhecimentos


construídos ao longo do nosso projeto. Para isso, em grupo,
organizem um evento sobre o tema “A matemática no cotidiano”.
Neste evento, vocês apresentarão informações gerais e dados
matemáticos necessários para aprender a lidar com problemas
em vários contextos que exigem conhecimento matemático.
Como sugestão, temos a proposta a seguir.

Aula 1
Planejamento:
1. Marquem um dia para o desenvolvimento da Culminância;
2. Elaborem cartazes e conversas, despertando o encantamento dos alunos para a
participação no evento;
3. Organizem as apresentações destinadas a cada grupo (sugestão de temas que
envolvem a matemática: cozinha; bancos; saúde; alimentação; tecnologia.);
4. Organizem todo material produzido ao longo do projeto – esquemas, desenhos,
cartazes, gráficos, textos – para expor no dia da apresentação.

Aula 2
Culminância:
1. Abertura do evento – convidem professores para falarem da importância dos trabalhos;
2. Palestra – peçam ajuda ao professor de matemática para que apresente a importância
da matemática para resolver problemas do cotidiano;
3. Apresentação dos grupos de alunos – cada grupo apresentará sua temática;
4. Encerramento das atividades – usem a criatividade.

PROFESSOR/A:esse é um momento que deve ser pensado durante o planejamento, para que juntos
cheguemos a um projeto que prima pela realidade de cada escola para seu desenvolvimento. A
sugestão é que esse encerramento seja realizado na sala de aula, e que cada grupo apresente aos
demais colegas. Se houver a possibilidade de apresentar para outros estudantes da escola, não há
problemas, desde que tudo seja acordado em sua escola.

Você também pode gostar