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Trabalho 3º Grupo
Trabalho 3º Grupo
Faculdade de Educação
Tete
Agosto de 2023
Celso Elias Fabião Bechane
Felicidade Teixeira Augusto
Matilde José Fernandes Torres
Sheila Uaite
Tete
Agosto de 2023
ÍNDICE
1. Introdução.................................................................................................................................1
2. Metodologia de Pesquisa..........................................................................................................2
3. Fundamentação teórica.............................................................................................................3
3.1. Conceitos...........................................................................................................................3
3.1.3. Longevidade..............................................................................................................3
3.1.5. Morbilidade................................................................................................................4
3.1.6. Mortalidade................................................................................................................6
4. Conclusão...............................................................................................................................14
5. Referências Bibliográficas.....................................................................................................15
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1. Introdução
A compreensão de diversos campos do conhecimento muitas vezes começa com uma análise
cuidadosa dos fundamentos e conceitos essenciais que sustentam essa área. No âmbito
demográfico e sociológico, as Estatísticas Demográficas Vitais desempenham um papel
fundamental na compreensão da dinâmica populacional de uma sociedade. Essas estatísticas, que
englobam nascimentos, mortes, casamentos e outros eventos cruciais da vida, fornecem
informações valiosas sobre a evolução e as características de uma população.
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3. Fundamentação teórica
3.1. Conceitos
Vale ressaltar que a idade máxima de vida varia significativamente entre espécies e é
influenciada por diversos fatores, como genética, ambiente, estilo de vida e cuidados médicos.
Além disso, a expectativa de vida máxima também pode ser diferente entre diferentes grupos
dentro da mesma espécie, devido a variações genéticas e factores externos.
3.1.3. Longevidade
Conforme Andrade e Camacho (2013), a longevidade refere-se à duração ou extensão da vida de
um organismo, geralmente medido em termos de anos vividos. No contexto humano, a
longevidade se refere à capacidade de viver por um período de tempo mais longo do que a média
da população. Não existe uma fórmula única ou definitiva para determinar a longevidade de um
indivíduo, pois é influenciada por uma complexa interação de factores genéticos, ambientais, de
estilo de vida e de saúde.
indivíduos pode esperar viver a partir de um determinado período de tempo. Geralmente, esse
período é o nascimento, mas também pode ser calculado a partir de outras idades, como 65 anos
(idade de aposentadoria) ou qualquer outra idade específica.
Conforme Ferreira (2019), o cálculo da esperança de vida é uma medida estatística que estima o
número médio de anos que um grupo de indivíduos pode esperar viver a partir de um
determinado ponto no tempo. A fórmula básica para calcular a esperança de vida ao nascer é a
seguinte:
Esperança de Vida = (Soma das Idades de Todos os Indivíduos que Morreram durante um
Período) / (Número Total de Indivíduos que Morreram durante o Mesmo Período)
Onde:
3.1.5. Morbilidade
Para Mendes e Pinto (2016), a morbidade se refere à incidência, prevalência ou proporção de
doenças, distúrbios ou condições médicas em uma população específica durante um determinado
período de tempo. É uma medida importante para compreender o estado de saúde de uma
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população e pode ser expressa de várias maneiras, como taxas de incidência, taxas de prevalência
ou proporções.
O cálculo da morbidade pode envolver várias medidas, dependendo do tipo de informação que
você deseja analisar. Aqui estão algumas fórmulas comuns para calcular diferentes aspectos da
morbidade, de acordo com Mendes e Pinto (2016):
1. Taxa de Incidência:
A taxa de incidência mede a ocorrência de novos casos de uma doença em uma população
durante um período específico.
2. Taxa de Prevalência:
A taxa de prevalência indica a proporção de pessoas que têm uma doença específica em um
determinado momento.
DALYs = Anos de Vida Perdidos devido à Mortalidade Prematura + Anos Vividos com
Deficiência devido à Doença
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Essas fórmulas são apenas exemplos e podem ser adaptadas para diferentes contextos e
necessidades de análise. Os cálculos devem ser baseados em dados precisos e confiáveis, e é
importante considerar a fonte e a qualidade dos dados ao realizar esses cálculos.
3.1.6. Mortalidade
Segundo Barreto et.al (2008), a mortalidade se refere à incidência de mortes em uma população
durante um determinado período de tempo. É uma medida importante para entender a saúde e o
bem-estar de uma população e é frequentemente expressa como uma taxa, que relaciona o
número de mortes ao tamanho da população em risco.
Existem várias formas de calcular a mortalidade, cada uma fornecendo informações específicas
sobre a frequência e o risco de morte em diferentes contextos. Algumas das medidas de
mortalidade mais comuns, de acordo com Barreto et.al (2008), incluem:
ii. Taxa de Mortalidade Específica por Idade: calcula a taxa de mortalidade em uma faixa
etária específica da população, expressa por 1000 ou 100.000 pessoas na faixa etária.
Taxa de Mortalidade Específica por Idade = (Número de Mortes na Faixa Etária / População
na Faixa Etária) x 1000 ou x 100.000
v. Taxa de Mortalidade por Doença Específica: calcula a taxa de mortalidade para uma
doença ou causa específica, como câncer, doenças cardíacas, etc.
Taxa de Mortalidade por Doença Específica = (Número de Mortes por Doença Específica /
População) x 100.000
As medidas de mortalidade são essenciais para avaliar a saúde de uma população, identificar
tendências de saúde e direcionar políticas de saúde pública e intervenções. Elas permitem
comparar o risco de morte entre diferentes grupos populacionais e ao longo do tempo.
Segundo Fletcher (2016), as estatísticas demográficas vitais, como idade máxima de vida,
longevidade, esperança de vida, morbidade e mortalidade, fornecem informações cruciais sobre a
dinâmica populacional e o estado de saúde de uma sociedade. A análise de suas evoluções
históricas e variações geossociais oferece informações valiosos sobre como as populações
mudaram ao longo do tempo e como diferentes regiões do mundo podem apresentar padrões
distintos.
Conforme Fletcher (2016), a idade máxima de vida refere-se à idade mais avançada que um
indivíduo ou uma espécie pode alcançar sob condições ideais. Ao longo da história, a idade
máxima de vida tem aumentado gradualmente devido a avanços na medicina, higiene, nutrição e
condições de vida. No entanto, não houve aumentos dramáticos na idade máxima de vida
humana nas últimas décadas. Dados históricos e estudos em diferentes períodos mostram uma
tendência geral de aumento, mas a idade máxima ainda varia consideravelmente entre diferentes
grupos populacionais, (Fletcher 2016).
Para Perreira et.al (2018), a longevidade se refere à duração da vida de um indivíduo ou grupo,
enquanto a esperança de vida é a expectativa média de vida de um recém-nascido. A esperança
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de vida tem aumentado significativamente ao longo dos séculos, especialmente nos países
industrializados, devido a melhorias na saúde pública, tratamentos médicos e qualidade de vida.
As taxas de mortalidade infantil diminuíram, a prevenção e tratamento de doenças melhoraram e
os padrões de higiene se tornaram mais eficazes. No entanto, a esperança de vida pode variar
amplamente entre diferentes países e regiões, reflectindo desigualdades socioeconômicas e
acesso a cuidados de saúde (Perreira et.al, 2018).
3) Morbilidade e Mortalidade
Segundo Rocha e Ferreira (2012), os principais factores que contribuíram para o aumento
moderno da esperança de vida:
também inclui as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) mencionadas anteriormente, que
têm maior incidência em idades mais avançadas (Perreira et.al, 2018).
4. Conclusão
O aumento moderno da esperança de vida tem sido observado em muitos países, principalmente
nas nações industrializadas. No entanto, é importante observar que as disparidades ainda
existem, com algumas populações enfrentando desafios de saúde únicos e menor acesso a
cuidados médicos. Além disso, o envelhecimento da população apresenta novos desafios, como a
necessidade de garantir qualidade de vida na terceira idade e a sustentabilidade dos sistemas de
saúde.
As causas da morbidade e mortalidade são moldadas por uma interação complexa de factores
históricos, culturais, sociais e econômicos. Com o avanço da medicina e das políticas de saúde,
tem havido uma mudança de doenças infecciosas para doenças crônicas não transmissíveis. No
entanto, as variações geossociais continuam a influenciar as tendências de saúde, destacando a
importância de intervenções direcionadas e abordagens personalizadas para melhorar a saúde das
populações ao redor do mundo.
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5. Referências Bibliográficas
Barreto, M., Alves, J., Boaventura, R., Carvalho, M. S., & Carmo, I. (2008). Epidemiologia:
Teoria e Prática. Lidel Edições Técnicas.
Castro, I. A., & Silva, N. N. (2015). Saúde, Sociedade e Meio Ambiente: Estudos
Interdisciplinares. Appris Editora.
Nunes, B., & Silva, A. J. (2016). Envelhecimento e aumento da esperança de vida em Portugal:
uma abordagem demográfica e económica. Revista de Estudos Demográficos, (59), 7-27.
Pereira, M. G., Fonseca, M., Xavier, M., & Pedro, A. R. (2018). Envelhecimento e demografia:
Um desafio para Portugal. Mundos Sociais.
Rocha, L. E., & Ferreira, D. (Eds.). (2012). Saúde global: uma nova abordagem da saúde
pública. Editora Fiocruz.