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EDIÇ ÃO
Redação
Isadora Oliveira
Julio Fernandes de Jesus
Luiz Scola
Yuri Franco
Seleção e Revisão
Yuri Rafael Franco
Editoria e Design
Jennifer Santos
Revista Fisio em Evidência Janeiro | 2024
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Revista Fisio em Evidência Janeiro | 2024
VISÃO GERAL
METODOLOGIA
288 pacientes de um centro na Dinamarca foram questionados sobre retorno ao esporte
e razões para não retorno em aproximadamente 5 anos (intervalo entre 4-6 anos) após
o procedimento cirúrgico, usando questões específicas sobre desempenho esportivo, em formato
online. Pacientes que encontravam-se envolvidos em seu esporte no nível pré-lesão durante
o período de acompanhamento foram classificados como “RTS” (ou “retornou ao esporte”)
e também como está engajado em seu esporte: (1) plena participação e desempenho, (2) desempenho
reduzido, ou (3) ambos reduzidos - participação e desempenho. A função auto referida do joelho
acometido foi avaliada usando o questionário Knee Osteoarthritis Outcome Score (KOOS).
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Revista Fisio em Evidência Janeiro | 2024
288
pacientes
RESULTADOS
Foram incluídos 288 pacientes (média ± DP idade, 49 ± 12 anos; 44% mulheres). Destes,
172 pacientes foram classificados como “retornaram ao esporte”, mas apenas 42% relataram
participação plena e desempenho. Problemas persistentes com o joelho operado foram relatados
por 60% dos pacientes como o principal motivo da redução da participação ou desempenho e por
70% dos pacientes como a principal razão para não retornar aos níveis pré-lesão de seu esporte.
Pacientes que retornaram ao esporte, em média, melhoraram em 10,1 pontos no questionários
KOOS, quando comparadas com as pontuações de linha de base para 5 anos do que os pacientes
que não retornaram.
288
pacientes
42% 60%
pacientes
pacientes
288 pacientes 172 pacientes 42% dos pacientes Problemas persistentes com o joelho
(média ± DP idade, foram classificados relataram operado foram relatados por 60% dos
49 ± 12 anos; como “retornaram participação plena pacientes como o principal motivo da
44% mulheres). ao esporte” e desempenho redução da participação ou desempenho
70%
pacientes
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O estudo é um dentre os diversos estudos que buscam fornecer mais informações sobre
retorno ao esporte após um procedimento cirúrgico. Pontos fortes como o número de pacientes
acompanhados e o tipo de cirurgia abordada devem ser enfatizados, porém algumas limitações
também podem ser discutidas, como por exemplo, devido ao design retrospectivo e à adição
de perguntas sobre retorno ao esporte ao questionário de acompanhamento de 5 anos, existe
o risco de viés de memória, além dos dados terem sido relatados pelo paciente; assim não podemos
ter certeza se a participação e desempenho esportivo correspondem à medidas objetivas, por
exemplo, de testes funcionais. Além disso, vale ressaltar que devido ao perfil da amostra do estudo,
os resultados podem não ser generalizáveis para adolescentes ou adultos jovens populações
de esportes de alto rendimento.
FIC A A DIC A
PARA LER
Exercícios domiciliares X Supervisionados pós meniscectomia
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VISÃO GERAL
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METODOLOGIA
Trata-se de uma análise secundária de um ensaio clínico com paciente com dor lombar crônica
que foram submetidos há um protocolo de tratamento de seis semanas, onde as duas primeira
eram somente de eletroterapia e as demais era associação da eletroterapia (ativa ou placebo) com
exercícios do método Pilates. A análise final desse estudo mostrou que não existe diferença entre
os grupos ao final das seis semanas. Porém, a análise secundária verificou a quantidade de sessões
necessárias para aliviar a dor em 30%, 50% e 100% na intensidade da dor.
Para isso, foi adotado o seguinte protocolo de coleta de dados. A intensidade da dor foi
avaliada a cada sessão pelos terapeutas que realizavam o tratamento com o método Pilates.
A intensidade da dor foi avaliada pela escala numérica da dor, variando de 0 a 10 pontos. O terapeuta
perguntava ao paciente a intensidade da dor antes e depois da corrente interferencial (ativa
ou placebo) e após os exercícios.
06
semanas
Intensidade da dor
Avaliada pela escala numérica da dor, variando
de 0 a 10 pontos. O terapeuta perguntava
ao paciente a intensidade da dor antes e depois
da corrente interferencial (ativa ou placebo) e após
os exercícios.
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RESULTADOS
Redução de 50%
dos sintomas dolorosos
(redução substancial) o grupo que
utilizou a corrente ativa mostrou uma
melhora duas sessões mais rápidas
do que o grupo placebo
-100%
Redução de 100%
dos sintomas dolorosos
(redução completa) os pacientes
do grupo ativo atingiram esse limiar
três sessões mais rápido.
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VISÃO GERAL
A tendinopatia patelar é uma condição
musculoesquelética de tendência a cronicidade Tendinopatia patelar
Uma condição musculoesquelética de tendência
e que, consequentemente, gera disfunções
a cronicidade e que, consequentemente, gera
e queixas prolongadas nos sujeitos que disfunções e queixas prolongadas nos sujeitos
a apresentam. Além disso, possui taxas que a apresentam
elevadas de prevalência; principalmente em
indivíduos praticantes de esportes (profissionais
e amadores), sendo que estes, queixam-se
de forma rotineira de dor na região anterior
do joelho (ápice a patela) ao realizar mudanças Prevalência
bruscas de direção e/ou aterrissagens. Possui taxas elevadas de prevalência;
principalmente em indivíduos praticantes
de esportes (profissionais e amadores)
Os processos de reabilitação, alta
fisioterapêutica e prevenção desta condição são
extremamente desafiadores – principalmente
quando se lida com atletas de alto rendimento –
e geralmente, necessitam da associação de uma Sintomas
gama de abordagens para se obter resultados Queixam-se de forma rotineira de dor na região
positivos e controlar os sintomas. Desta forma anterior do joelho (ápice a patela) ao realizar
mudanças bruscas de direção e/ou aterrissagens.
e para tornar os resultados mais promissores,
é necessário acompanhar as pesquisas sobre
a temática e escolher de forma precisa
as melhores e mais atuais estratégias disponíveis.
Reabilitação
Sendo assim, o objetivo deste estudo Geralmente necessitam da associação de uma
foi identificar com a utilização de uma enquete gama de abordagens para se obter resultados
on-line se os fisioterapeutas brasileiros estão positivos e controlar os sintomas. É necessário
utilizando (e com qual frequência) as mais acompanhar as pesquisas sobre a temática
e escolher de forma precisa as melhores e mais
eficazes estratégias e abordagens direcionadas atuais estratégias disponíveis.
para o manejo clínico da tendinopatia patelar.
Objetivo
Identificar com a utilização de uma enquete
on-line se os fisioterapeutas brasileiros estão
utilizando (e com qual frequência) as mais
eficazes estratégias e abordagens direcionadas
para o manejo clínico da tendinopatia patelar.
METODOLOGIA
Foram convidados a participar deste estudo 444 fisioterapeutas brasileiros, associados
ou não na Sociedade Nacional de Fisioterapia Esportiva (SONAFE) e que tinham experiência prévia
com o tratamento de indivíduos com tendinopatia patelar, para participar deste estudo (enquete)
transversal. Para estes convidados, foram enviados os formulários explicativos e também o termo de
consentimento de utilização das respostas. Os fisioterapeutas que aceitaram participar da pesquisa
(121) receberam então o formulário/enquete que continha perguntas sobre o manejo clínico
e as escolhas de abordagens para o tratamento, alta e prevenção da tendinopatia patelar.
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Fototerapia Exercícios
e recursos de alongamento
eletrotérmicos
Exercícios Outros(as)
de fortalecimento
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RESULTADOS
Tratamento:
› Atividades de estabilização para os membros inferiores
(sensório-motor/proprioceptivo) – 81,8%
› Educação – 80,2%
› Liberação miofascial – 78,5%
Critérios de alta fisioterapêutica:
› Dor & função & testes funcionais – 44,6%
Prevenção:
› Fortalecimento excêntrico do quadríceps – 75,2%
› Educação – 61,2%
› Atividades de estabilização para os membros inferiores
e tronco (sensório-motor/proprioceptivo) & alongamento
dos isquiotibiais – 59,5%
Preencheram os questionários
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FIC A A DIC A
PARA LER
Revista Fisio em Evidência, Edição de Junho | 2023
A Fisio em Ortopedia trouxe aquele time para produzir mais uma edição
sensacional para você e quem marcou presença foi: @iooliveira,
@yurifranco , @luizscola e @jf_fisio .
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RECOMENDAÇÕES
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VISÃO GERAL
A telessaúde pode ser definida como o uso O que é telesaúde
da tecnologia em telecomunicações para cuidados Telessaúde pode ser definida como o uso
de saúde à distância. Apesar de não se tratar da tecnologia em telecomunicações para
cuidados de saúde à distância.
de um conceito novo, no passado, a implementação
e viabilidade da telessaúde eram muito desafiadoras,
por exemplo, devido ao valor. Contudo, atualmente,
a maioria da população em países de primeiro mundo tem Acessível na atualidade
acesso a internet e, sendo assim, a telessaúde se tornou Atualmente, a maioria da população
mais acessível. A terapia manual é parte integrante em países de primeiro mundo tem acesso
do tratamento em pacientes que procuram tratamento a internet e, sendo assim, a telessaúde
se tornou mais acessível.
para diversas patologias. Sendo assim, este editorial tem
como objetivo discutir tópicos importantes para que
terapeutas manuais também possam utilizar a telessaúde.
Objetivo
› Como a telessaúde pode ser entregue aos pacientes Discutir tópicos importantes para
Uma parte importante dos serviços que terapeutas manuais também
de telessáude é o contato do paciente com o profissional possam utilizar a telessaúde
de saúde. Este contato pode ser dado de diferentes
formas, como por exemplo (1) em tempo real (onde Entrega aos pacientes
a resposta é imediata) ou (2) assíncrona (onde a resposta
pode ser dada ao paciente em um segundo momento).
Em tempo real
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REFE RÊNCIA S
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