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Oscilações
Oscilações
Interferência Destrutiva
Se a fonte é harmônica simples (realiza MHS) o período e a A interferência pode ser entendida como conseqüência do
freqüência são constantes. A velocidade de propagação de uma Princípio da Superposição e este, por sua vez, como conseqüência
onda em uma corda pode ser determinada por: do Princípio da Conservação da Energia. A forma dos pulsos é a
manifestação visível da energia potencial elástica que se propaga
pela corda.
Como ondas são sucessões de pulsos, o que vale para pulsos
vale para ondas. O princípio da Superposição e a interferência são
onde T é a tração na corda e a sua densidade linear.
Física I e II Arthur 6
características tipicamente ondulatórias, válidas para qualquer tipo de
ondas, mecânicas ou eletromagnéticas. Ao menos no mundo
macroscópico, podemos garantir que as partículas não se
“atravessam” e portanto não produzem interferência.
Construtivas e Destrutivas
2.9. Ondas Bidimensionais – Princípio de Huygens
2.8. Ondas Estacionárias e ressonância
As ondas bidimensionais têm todas as características
Suponha que, na mesma corda, em vez de dois pulsos, ondulatórias das ondas unidimensionais. Têm, no entanto,
propaguem-se dois trens de ondas em sentidos opostos. Neste caso, propriedades e características mais genéricas e servem de apoio ao
não é possível observar o que ocorre antes e depois do cruzamento, estudo das ondas tridimensionais.
pois só existe cruzamento. O único efeito visível é o resultado da O Princípio de Huygens é o instrumento de análise e
interferência entre esses trens de ondas, que recebe o nome de compreensão das ondas bi e tridimensionais. Ele define como se
Onda estacionária. comportam estas ondas durante sua propagação.
“Cada ponto de uma frente de onda pode ser
considerado uma nova fonte de ondas secundárias que
se propagam em todas as direções. Em cada instante, a
curva ou superfície que envolve a fronteira dessas ondas
secundárias é a nova frente de onda”.
O Princípio de Huygens é uma idealização geométrica, pois
A onda estacionária aparece devido a ressonância. Um sistema essas fontes secundárias não têm existência real. Veja a figura
oscilante entra em ressonância com uma fonte excitadora externa abaixo.
quando a freqüência da fonte é igual à freqüência natural do sistema
oscilante.
Uma corda estica por uma tração T possui um conjunto de
freqüências naturais (fn) cujos valores variam a medida que a tração
T varia. Cada vez que um dos valores de fn for igual a um múltiplo
inteiro da freqüência f0 da fonte excitadora, ocorre ressonância.
Todas essas configurações de ressonância são ondas
estacionárias e as freqüências naturais fn em que elas aparecem são
conhecidas como freqüências de ressonância.
Podemos determinar as freqüências naturais de vibração de
uma corda através de uma equação. Observamos que nas
extremidades fixas da corda temos nós, pontos onde a corda não
vibra. Isso nos leva a concluir que, para haver ressonância, o
comprimento da corda deve ser igual ou múltiplo da metade co
comprimento de onda das ondas que geram a configuração.
Observando a figura abaixo, chegamos às seguintes relações
entre o número de ventres (n), o comprimento da corda (L) e o
comprimento de onda (). 2.10. Reflexão de Ondas
2 2 2 2
L
Física I e II Arthur 7
As frente de ondas planas, separadas pelo comprimento de
onda , ao atingirem o antepara plano, se refletem e dão origem a
novas frentes de onda, separadas pelo mesmo comprimento de onda
. O raio incidente i é perpendicular às frentes de ondas incidentes e
o raio refletido i’ é perpendicular às frentes de ondas refletidas. Os
ângulos e ’ entre a normal e os raio incidente e refletido são
iguais. Essa afirmação é conhecida como Lei da Reflexão. 2.13. Interferência em duas dimensões
2.12. Difração