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16/03/2024, 10:28 Relatos perturbadores de quem esteve quase morto e voltou: pesquisadora da USP explica as consequências psicológicas …

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SÃO PAULO

Relatos perturbadores de quem esteve quase morto e voltou:


pesquisadora da USP explica as consequências psicológicas da EQM
Pós-doutoranda pelo Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da USP, Beatriz Carunchio realizou
pesquisa com 350 brasileiros e concluiu que experiências de quase morte traumáticas podem romper com as certezas existenciais e
alterar o fluxo da chamada 'vida normal'.

Estranho que usem o termo "perturbadores" quando, pelo contrário, tais experiências reais
Por Gustavo Honório, g1 SP — São Paulo
confirmam nossas esperanças acerca da vida após a morte, ou acerca da sobrevivência ou
06/03/2024 05h02 · Atualizado há uma semana
independência da alma em relação ao corpo. Estas experiência só poderiam ser chamadas de
perturbadoras quando seu conteúdo está relacionado à condenação ou perdição eterna. Portanto,
elas têm grande potencial confirmatório das crenças cristãs e, portanto, das certezas existenciais de
grande parte da população que se identifica com o cristianismo.

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Porta com feixe de luz — Foto: Montagem/Freepik

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Um estudo conduzido por uma pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) revelou que pacientes que
passam por experiências de quase morte (EQM) traumáticas — consideradas perturbadoras — podem ter
consequências psicológicas que rompem com as certezas existenciais e alteram de forma significativa o fluxo
da chamada "vida normal".

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Pós-doutoranda pelo Departamento de Psicologia Social e do Trabalho do Instituto de Psicologia da USP, Beatriz
Ferrara Carunchio chegou a essa conclusão ao estudar relatos coletados por ela mesma durante sua pesquisa de
doutorado, realizada na PUC-SP.

· Citando autores da área da psiquiatria e da psicologia, ela explica que as EQMs são eventos psicológicos
profundos que têm elementos transcendentais e místicos;

· Ocorrem, normalmente, com indivíduos que estão próximos da morte ou em situações de perigo físico ou
emocional intenso;

· As experiências acontecem durante a morte clínica de pacientes — quando há ausência de atividade no


córtex cerebral, mas ainda com possibilidade de reanimação —, nunca na morte encefálica, que é uma
condição irreversível;

· O artigo publicado na Revista Rever, da PUC, indica que, na maioria dos casos, uma EQM leva o paciente a
um contexto agradável, com relatos sentimentais de paz, amor e acolhimento; diferente do cenário de
angústia, medo ou dor típicos de uma situação de doença grave, acidente ou violência que o tenha levado a
esse estado;

· No entanto, a neuropsicóloga aponta que, em alguns casos, não é isso que acontece — nas EQMs
perturbadoras, a maioria dos fenômenos relatados são desagradáveis, causadores de dor, medo ou incertezas.
(veja relatos abaixo)
Nunca na morte encefálica, será? Em meio aos testemunhos de ressurreição fraudulentos, pressupõe-se
que hajam relatos de casos efetivos os quais têm sido testemunhados ao longo da história. Considerando
confiável e válido o testemunho documental das Escrituras judaico-cristãs, pode-se supor que Lázaro
(Jo.11) tenha vivido experiências transcendentes durante os 04 (quatro) dias que permaneceu morto,
quando do seu corpo esteve ausente qualquer atividade cerebral por menor que seja.

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Principais características
Beatriz explica que as EQMs em geral costumam apresentar algumas das seguintes características:

· Experiência fora do corpo: geralmente, pacientes relatam flutuar e ver o corpo de cima;

· Atravessar um túnel: há relatos de pessoas que veem túneis com ou sem luz no final;

· Consciência de estar morto: a noção pode surgir de forma intuitiva ou ser deduzida após observar o próprio
corpo de cima, aparentemente sem vida; (Ou, efetivamente, sem vida.

· Paz e serenidade: mais comum em EQMs agradáveis, geralmente são relatados como mais intensos;

· Revisão da história de vida: a pessoa pode apenas assistir às cenas, revivê-las e até vivenciar do ponto de vista
de outra pessoa relacionada com o acontecimento;

· Ver entes queridos já falecidos: além de pacientes "visitarem" familiares já mortos, há relatos de crianças que
veem parentes falecidos há anos e depois os identificam em fotos antigas;

· Visitar outros planos: os relatos variam entre lugares de grande beleza (jardins ou "cidades de luz") e locais
desertos e pantanosos;

· Luz brilhante: o brilho relatado é intenso, mas sem ferir os olhos; alguns pacientes identificam como um ser
que detém todo o conhecimento; pessoas religiosas podem identificar como Deus, um guia, orixá, etc, a
depender da crença.

Beatriz Carunchio realizou o estudo com 350 pessoas do Brasil e observou que o fenômeno afetou 14% dos
pacientes em geral e 51% dos pacientes que correram risco de morte. Ela indica que as condições que
desestabilizaram o paciente podem sugerir do tipo de elemento predominante na EQM.
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É o que teria acontecido, por exemplo, a Colton T. Burpo, o filho de um pastor evangélico do Canadá. Colton viu seu avó e sua irmã mais
velha vítima de um aborto esponâneo os quais morrera antes do seu nascimento. Vide: https://pt.wikipedia.org/wiki/Heaven_Is_for_Real;
https://doceru.com/doc/x100c e https://www.youtube.com/watch?v=iRNpTLpyH7c, etc. Veja também: https://www.youtube.com/watch?
v=HsEDZEkUEfg

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"Pacientes intoxicados, alcoolizados, com overdose de drogas ou mesmo sob o efeito de medicamentos com
efeitos sobre o nível de consciência podem apresentar EQM com aspectos bizarros e confusos, enquanto
pacientes que têm EQM após parada cardiorrespiratória apresentam, caracteristicamente, experiência fora do
corpo. Já aqueles que se depararam com o risco de morte repentino, como em um acidente, apresentam
marcadamente prevalência de elementos cognitivos, como revisão da história de vida, distorção temporal ou
aceleração do pensamento."

LEIA TAMBÉM

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Imagem mostra silhuetas embaçadas — Foto: Unsplash

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'Acho que fui pro inferno, nada nunca mais foi igual'

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O relato a seguir é de um engenheiro de 42 anos, católico, que se afogou. Após a experiência, ele desenvolveu
transtorno de estresse pós-traumático e distúrbios do sono.

"Faz três anos que eu me afoguei e fui para um lugar horrível. Era escuro e sujo, pessoas gritando e
chorando. Tinha um homem que ria enquanto levava muitas pessoas presas numa corrente. Ele me viu
e diz que logo iria me levar."

"Não gosto de contar isso porque ou acham que sou louco ou então acham que sou uma má pessoa por ter ido
pra esse lugar. Eu acho que fui para o inferno. Nada nunca mais foi igual. Não tem uma noite que eu durmo bem
e não tenho pesadelo com isso."

"Sinto uma falta de ar, me sinto vigiado pelo mal. Quando penso nisso, tenho medo e muita vergonha. Não sou
uma pessoa ruim. Espero que tudo se ajeite, espero ser bom e também ser mais próximo de Deus."

Segundo Beatriz, esse é o tipo 3 de EQM perturbadora, que são aquelas em que a maioria dos fenômenos
relatados são desagradáveis, causadores de dor, medo ou incertezas.

“Vivi uma experiência em um local pantanoso e trevoso”, descreveu um biomédico de 26 anos, que também teve
uma EQM do terceiro tipo ocorrida após uma hemorragia no pulmão.
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📺◀️Abaixo, reveja reportagem do Fantástico de sobre um neurocirurgião americano que viveu uma experiência de
quase morte. O programa foi ao ar em 2013:

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Neurocirurgião vive experiência de quase morte e conta o que viu

'Sabemos que não estamos ali em matéria'


Veja, abaixo, o relato de um comerciante de 32 anos que sofreu um acidente de motocicleta e teve sequelas
físicas.

“Surreal. Uma realidade totalmente diferente da de costume. É algo que nos envolve de uma tal maneira que
sabemos que não estamos ali em matéria... Mas nossa consciência é atraída por este ambiente... Foi mega
surreal.”

Esse é o segundo tipo de EQM perturbadora, que costuma aparecer como um tipo de experiência paradoxal,
em que o paciente se defronta com o vazio e tem dificuldades para lidar com isso, pois coloca o ser humano em
contato com a possibilidade de deixar de existir. O sujeito sente que espera passivamente por algo que não sabe
ao certo o que é ou se realmente virá.
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'Despenquei em queda livre até bater com muita força'


Uma médica de 68 anos relatou a EQM que teve após um choque anafilático durante um exame com contraste.
"O primeiro evento foi uma REVISÃO CRÍTICA DA VIDA até aquele momento. Em seguida, entrei, muito amedrontada,
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"O primeiro
numa espécieevento foi uma
de BURACO revisãoEcrítica
ESCURO ESTREITO,da vida atéaté aquele
começar momento.
a ver LUZ no fim Emdo seguida,
túnel. Saíentrei,
num localmuito
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de amedrontada,
PAZ, luminoso,
infinito,
numa com
Política espécie uma MÚSICA que nunca tinha ouvido antes, CHEIROS suaves e VOZES
de buraco escuro e estreito, até começar a ver luz no fim do túnel. Saí num local de paz, luminoso,
de Privacidade. muito doces e acolhedoras."
infinito, com uma música nunca tinha ouvido antes, cheiros suaves e vozes muito doces e acolhedoras."
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"Antes de ver qualquer pessoa, despenquei em queda livre e em posição de Trendelenburg até bater
com muita força no interior do corpo, entrando pela região do chacra cardíaco. Demorei a conseguir
mover o corpo. Os registros e os médicos dizem que fiquei imóvel por cerca de 10 minutos."
A posição de Trendelenburg é uma variação da posição de decúbito dorsal onde a parte superior do dorso é abaixada e os
membros inferiores são elevados. Mantém as alças intestinais na parte superior da cavidade abdominal. Posição utilizada
para cirurgias de órgãos pélvicos e laparotomia de abdome inferior.
Esse é o primeiro tipo de EQM perturbadora, que são semelhantes às agradáveis, mas são entendidas pelo
paciente como algo assustador ou desconfortável.

'Vi meu corpo caído no chão do hospital'


Também do tipo 1, o relato a seguir foi dado por uma funcionária pública federal de 56 anos, que passou por uma
EQM após complicações decorrentes de um aborto.

“Tranquilidade, campo cheio de flores tipo margaridas, ao mesmo tempo em que vi meu corpo caído no chão do
hospital."
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'Não conseguia me mexer, era puxada pro túnel'


Abaixo, um breve relato de uma médica psiquiatra de 42 anos, que teve uma EQM tipo 1 ocasionada por
traumatismo craniano:

"Tive a sensação de entrar em um túnel em alta velocidade com luzes coloridas e sensação de morte iminente,
paralisia. Não conseguia me mexer. Eu era puxada para dentro do túnel de luzes."

'Senti a sala de cirurgia mais clara e um alívio muito grande'


A seguir, o relato de uma vendedora de 35 anos que passou por uma EQM tipo 1 provocada por uma hemorragia
interna ocasionada por complicações de uma gravidez ectópica.

"Na mesa de cirurgia, enquanto ocorria a operação, eu estava com muito medo e ansiosa. Em um
determinado ponto, senti como se a sala de cirurgia ficasse mais clara, como se as luzes ficassem mais
fortes e brancas. Nesse momento, senti um alívio muito grande, uma tranquilidade e paz."

"Algo muito instantâneo. Estava com muito medo de morrer e pensando no meu filho e familiares. Mas, nesse
momento em que a sala ficou mais clara, não tive mais medo de morrer."
"Algo muito instantâneo.
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sensação angustiantes
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morrendo) e se desenrola de maneira mais agradável.
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"Em geral a escuridão é descrita como tão densa que não se vê nada, e até mesmo os sons são absorvidos por ela,
num silêncio profundo e pesado. Quando há sons, são de gritos, lamúrias, choros ou ameaças. Pode haver a
presença de seres perturbados, chorosos ou ameaçadores. Em alguns casos, sons de correntes ou de tortura
também são relatados", afirma Beatriz.

"Nas experiências em que há outros seres no local, estes são descritos como seres sofredores ou
perturbados, ou ainda, como seres ameaçadores e perturbadores, que de algum modo fazem o
paciente sentir medo e insegurança. Durante a experiência, existe a sensação de que a qualquer
momento a pessoa pode sofrer algum tipo de violência ou ser torturada."

Existe vida após a morte? Saiba o que diz a ciência e veja relatos

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Consequências psicológicas e preconceitos


A pesquisadora aponta que o conjunto de sensações provocadas pela EQM pode desencadear um
"estressante e contínuo estado de hipervigilância, que pode persistir por anos", quando a experiência é
muito intensa.
Ela explica que a hipervigilância é caracterizada por um estado de alerta contínuo e cita que essa condição é acompanhada por um
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"É frequente que a pessoa demore a se sentir à vontade em uma situação ou relacionamento interpessoal.
Pacientes hipervigilantes tendem a preservar demais seu espaço pessoal, se sentindo seguros apenas em
situações que podem controlar. Com isso, podem ter dificuldade para manter relações mais próximas e íntimas",
diz.

Os pacientes que passaram por EQMs perturbadoras, completa Beatriz, também podem ter
transtornos secundários, como distúrbios do sono, transtorno de estresse pós-traumático e depressão.

Uma das consequências negativas para o mundo acadêmico, de acordo com a pesquisadora, é que esses reflexos
levam as pessoas a não relatarem suas experiências.

"Faz com que esse tipo de experiência seja subnotificada. Além de dificultar estudos que poderiam apontar
diretrizes clínicas para aliviar os efeitos nefastos que esse tipo de EQM traz, esses pacientes ficam desamparados,
sem o tratamento necessário, enfrentando sozinhos sentimentos desagradáveis intensos e eventuais
transtornos."
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