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DIREITOS HUMANOS

Direitos Humanos na CF - Princípios Fundamentais


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DIREITOS HUMANOS NA CF
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Tópico similar ao conteúdo estudado em Direito Constitucional. É importante dar
atenção aos artigos da Constituição que tratam de temas relacionados aos Direitos
Humanos, como os exemplos destacados abaixo:

• PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS (Art. 1º ao 4º): fundamentos, poderes, objetivos, prin-


cípios que regem os direitos fundamentais etc.
• DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS (Art. 5º ao 17): garantias individuais e cole-
tivas, direitos sociais, direitos trabalhistas etc.
– Maior aprofundamento dos parágrafos do art. 5º.

• INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA (Art. 109, § 5º)

TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

• FUNDAMENTOS
• PODERES
• OBJETIVOS
• PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
5m
I – a soberania;

• no viés dos Direitos Humanos, a base normativa é o Direito Internacional no pós 2ª


Guerra Mundial, que possui uma visão relativizada da soberania estatal, não sendo
sinônimo de livre ação do Governante dentro de seu território, havendo normas dos
direitos internacionais que protegem os indivíduos de ações do Estado.

II – a cidadania;
III – a dignidade da pessoa humana;

• não se confunde com a prevalência dos direitos humanos (art. 4º)

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• além de ser um fundamento da RFB, também é um fundamento dos Direitos Huma-


nos. → fundamenta a existência desse ramo específico do Direito.

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

• discursos que compõem os direitos de 1ª e 2ª geração:


• valores sociais do trabalho compõem o discurso social do Estado → Direitos de 2ª
geração associados aos ideais da igualdade: direitos sociais, econômicos e culturais;
• livre iniciativa é associada ao discurso liberal → direitos de 1ª geração, associados ao
ideal da liberdade: direitos civis e políticos.

V – o pluralismo político.
Menmônico: SoCiDiVaPlu
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de represen-
tantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
10m
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o
Executivo e o Judiciário.

PODERES DA UNIÃO
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:


I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;

• há uma referência implícita ao lema da Revolução Francesa:


– Liberdade (livre) – direitos civis e políticos da 1ª geração;
– Igualdade ( justa) – direitos sociais, econômicos e culturais da 2ª geração; e
– Fraternidade (solidária) – direitos difusos e coletivos da 3ª geração.

II – garantir o desenvolvimento nacional;


III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e
regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e
quaisquer outras formas de discriminação.

• Esses objetivos da RFB são também objetivos dos Direitos Humanos, guiando o
Estado na consecução de direitos da pessoa humana.
15m

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PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA


FEDERATIVA DO BRASIL

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais


pelos seguintes princípios:
I – independência nacional;

• Não é um fundamento, mas sim um princípio.

II – prevalência dos direitos humanos;


III – autodeterminação dos povos;
IV – não intervenção;
V – igualdade entre os Estados (países);
VI – defesa da paz;

• Referência à Carta da ONU, Declaração dos Direitos Humanos.

VII – solução pacífica dos conflitos;


VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica,


política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma
comunidade latino-americana de nações.

TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

• FUNDAMENTOS (Art. 1º)


– SOBERANIA
– CIDADANIA
– DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA → é um fundamento da RFB e também é um
princípio fundamental.
20m
– VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA
– PLURALISMO POLÍTICO

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• PODERES (Art. 2º)


– LEGISLATIVO
– EXECUTIVO
– JUDICIÁRIO

• OBJETIVOS (Art. 3º)


– CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA
– GARANTIR O DESENVOLVIMENTO NACIONAL
– ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGUALDADES
SOCIAIS E REGIONAIS
– PROMOVER O BEM DE TODOS, SEM QUALQUER FORMA DE DISCRIMINAÇÃO

• PRINCÍPIOS QUE REGEM AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS (Art. 4º)


– INDEPENDÊNCIA NACIONAL
– PREVALÊNCIA DOS DIREITOS HUMANOS (mais cobrado)
– AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS
– NÃO-INTERVENÇÃO
– IGUALDADE ENTRE OS ESTADOS
– DEFESA DA PAZ
– SOLUÇÃO PACÍFICA DOS CONFLITOS
– REPÚDIO AO TERRORISMO E AO RACISMO
– COOPERAÇÃO ENTRE OS POVOS PARA O PROGRESSO DA HUMANIDADE
– CONCESSÃO DE ASILO POLÍTICO

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Concursos, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Thiago Silva Medeiros.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do con-
teúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela lei-
tura exclusiva deste material.

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Direitos Humanos na CF – Aspectos Gerais
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DIREITOS HUMANOS NA CF – ASPECTOS GERAIS


TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

• CAPÍTULO I - DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS


• CAPÍTULO II - DOS DIREITOS SOCIAIS
• CAPÍTULO III - NACIONALIDADE
• CAPÍTULO IV – DOS DIREITOS POLÍTICOS
• CAPÍTULO V – DOS PARTIDOS POLÍTICOS
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabi-
lidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em vir-
tude de lei;
III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização
por dano material, moral ou à imagem;
VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exer-
cício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto
e a suas liturgias;
VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entida-
des civis e militares de internação coletiva;

A igualdade perante a lei, nos direitos humanos, pode ser classificada em duas formas:
5m

• Igualdade formal: NÃO considera as diferenças entre os indivíduos, todos rece-


bem o mesmo tratamento. Igualdade perante a lei. Exemplos: direitos de pri-
meira geração.
• Igualdade material: considera as diferenças entre os indivíduos e é típico dos direi-
tos de segunda geração, sociais, econômicos e culturais.

Não cabe interpretação restritiva no caput do art. 5º, devendo ser interpretado de
maneira extensiva: os estrangeiros de passagem (turistas) também possuem a garantia
de seu direito à vida, à liberdade, à igualde, à segurança e à propriedade.

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Direitos Humanos na CF – Aspectos Gerais
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§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação


imediata. →

Princípio da Aplicação Imediata.


10m

§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decor-


rentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais
em que a República Federativa do Brasil seja parte. → Princípio da Não Taxatividade

A CF possui uma estrutura normativa aberta, ou seja, existem outros direitos além
dos que compõem a Constituição Federal, existem direitos que decorrem do regime pré-
-adotado e direitos que derivam de tratados internacionais de direitos humanos e até
mesmo direitos implícitos, não escritos.

§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem


aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos
dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.

A aprovação de uma emenda constitucional é feita sobre o mesmo rito de aprovação,


ou seja, há uma equivalência de valor entre os tratados e convenções internacionais de
Direitos Humanos e as emendas constitucionais.

INCORPORAÇÃO DOS TRATADOS INTERNACIONAIS


1988
Status normativo hierárquico = LEGAL
- No início da Constituição de 1988, todos os tratados eram incorporados com
status de Lei ordinária, independente de tratar ou não sobre matéria de Direi-
tos Humanos.

CF acima dos TI
TRATADO INTERNACIONAL: pode versar ou não sobre matéria de Direitos Humanos. →
localizados abaixo da CF – status infraconstitucional (princípio da hierarquia)
15m
Discussão sobre o conflito aparente de normas: duas normas versam sobre o mesmo
conteúdo, levado o conflito de aplicação em caso concreto.
2004
Status normativo hierárquico = CONSTITUCIONAL
- inserção no art. 5º, §3º da CF de regra que previa: os tratados e convenções
internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respec-

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Direitos Humanos na CF – Aspectos Gerais
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tivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais.CF - TRATADO


INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS – equivalência às Emendas Cons-
titucionais.

Soluciona parcialmente o conflito aparente de normas.


Os tratados aprovados sem atingir 3/5 dos votos ainda teriam status de Lei Ordinária.
2008
Status normativo hierárquico = SUPRALEGAL
20m
- em dezembro de 2008 o STF decidiu que os tratados de direitos humanos apro-
vados por maioria simples teriam status de normas supralegal, acima das leis
ordinárias:

1) CF
2) TRATADO INTERNACIONAL DE DIREITOS HUMANOS
3) LEIS ORDINÁRIAS

Atualmente, há três formas de incorporar tratados internacionais: aqueles que não


versarem sobre Direitos Humanos sempre terão status de Lei Ordinária. Já os trata-
dos internacionais de direitos humanos possuem duas possibilidades de incorporação:
quando alcançarem os requisitos semelhantes ao de aprovação de emendas constitu-
cionais terão status de emenda constitucional; quando não atingirem, sendo aprovados
por maioria simples, terão status de norma supralegal.

TEORIA DO DUPLO ESTATUTO DE INCORPORAÇÃO DE


TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS
A teoria do duplo estatuto dos tratados de Direitos Humanos, adotada pelo Supremo
Tribunal Federal e por parte da doutrina, consiste em conferir natureza constitucional
aos tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados,
em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos
respectivos membros, e natureza supralegal a todos os demais, anteriores ou posterio-
res à emenda constitucional que estabeleceu o rito do art. 5º, § 3º, e que tenham sido
aprovados pelo rito comum.
25m
TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS INCORPORADOS SOB O RITO
DO ART. 5º, § 3º, DA CF.

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Direitos Humanos na CF – Aspectos Gerais
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TRATADOS INTERNACIONAIS DE DIREITOS HUMANOS


INCORPORADOS COM EQUIVALÊNCIA DE EMENDA
CONSTITUCIONAL
2009 CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFI-
CIÊNCIA → PCD → ONU
2009 PROTOCOLO DE NOVA YORK → PCD → ONU
2018 TRATADO DE MARRAQUECHE PARA FACILITAR O ACESSO A OBRAS PUBLICADAS
ÀS PESSOAS CEGAS, COM DEFICIÊNCIA VISUAL OU COM OUTRAS DIFICULDADES PARA TER
ACESSO AO TEXTO IMPRESSO → PCD → ONU
2022 CONVENÇÃO INTERAMERICANA CONTRA O RACISMO, A DISCRIMINAÇÃO RACIAL
E FORMAS CORRELATAS DE INTOLERÂNCIA → RACIAL → OEA.
30m

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Direitos Humanos na CF – Aspectos Gerais II
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DIREITOS HUMANOS NA CF – ASPECTOS GERAIS II


PROCEDIMENTO DE INTERNALIZAÇÃO DE TRATADOS
INTERNACIONAIS
A internalização de Tratados Internacionais de Direitos Humanos é uma série de etapas
que os Tratados Internacionais precisam passar para a vigência de fato desse Tratado.
1.NEGOCIAÇÃO: é um debate entre os representantes estatais. → 2. CELEBRAÇÃO:
consiste em dispor por meios de artigos o que foi colocado nesse debate. → 3. ASSINA-
TURA: manifestação de vontade do Chefe de Estado (indivíduo competente para repre-
sentar o Brasil nos atos internacionais). No Brasil, o Chefe de Estado é o Presidente do
Brasil, sendo também o Chefe de Governo. 4. REFERENDO: submissão do tratado a vota-
ção no Congresso Nacional. 5. APROVAÇÃO: resultado positivo da votação do CN → 6.
RATIFICAÇÃO: após a aprovação, o Presidente da República ratifica o tratado 7. PROMUL-
GAÇÃO: última etapa que põe em vigor o tratado.
Competências.
Presidente da República: Negociação, Celebração, Assinatura, Ratificação e Promulgação.
Congresso Nacional: Referendo e Aprovação.

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:[...]


VIII – celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do
Congresso Nacional;
5m Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:
I –resolver definitivamente (autorização de vinculação ao tratado) sobre trata-
dos, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gra-
vosos ao patrimônio nacional;

ASPECTOS CONSTITUCIONAIS DA INTERNALIZAÇÃO DE TRATADOS DOS DIREITOS E


DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Ratificação: gera efeitos jurídicos externos (no Direito Internacional). É suficiente
para gerar a responsabilidade do Estado.
Promulgação: é a entrada em vigor do tratado no Brasil e gera efeitos jurídicos internos
Como é formalizado o ato de envio do tratado assinado pelo Presidente da República
ao Congresso Nacional? Através de mensagem presidencial.
10m
A aprovação do Congresso é formalizada através de decreto legislativo.

Obs.: �o Congresso Nacional não pode fazer alterações ao texto do tratado, pois ele já
foi previamente discutido pelo Presidente.

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Direitos Humanos na CF – Aspectos Gerais II
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O Presidente realiza o depósito da ratificação e, por fim, em tempo razoável promul-


gará o tratado através de Decreto Presidencial (sujeito) de Promulgação (espécie).

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantin-
do-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação
tenha manifestado adesão.
15m

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL


Foi criado pelo Estatuto de Roma de 1998.
O Tribunal Penal Internacional será uma INSTITUIÇÃO PERMANENTE, com jurisdição
SOBRE INDIVÍDUOS responsáveis pelos crimes graves com repercussão internacional, de
acordo com o presente Estatuto, e será COMPLEMENTAR / SUBSIDIÁRIA às jurisdições
penais nacionais.
Difere da Cortes Internacional de Justiça e da Corte Interamericana não julga o
Estado, mas sim o indivíduo.

COMPETÊNCIA DO TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL


O Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:
a. O crime de genocídio; G
b. Crimes contra a humanidade; Hu
c. Crimes de guerra; G
d. O crime de agressão. A
Mnemônico G.Hu.GA.
A Sede do TPI é em Haia, nos Países Baixos, e não em Roma.

INCIDENTE DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA (IDC)


Acontece em casos de grave violação de Direitos Humanos.
20m
O Procurador-Geral da República (PGR) poderá suscitar perante o STJ, a qualquer
momento do inquérito penal ou da ação penal (em meio a persecução penal).
O STJ terá a responsabilidade de decidir acerca do IDC (ou Federalização), visando
evitar que o país seja responsabilizado.

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DIREITOS HUMANOS
Direitos Humanos na CF – Aspectos Gerais II
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Art. 109., § 5º da Constituição Federal - Nas hipóteses de grave violação de direitos


humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumpri-
mento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos
dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça,
em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de compe-
tência para a Justiça Federal.
25m

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