Trabalho Final

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Índice

Objectivos...............................................................................................................................2
Metodologia............................................................................................................................2
Problematização.....................................................................................................................3
Contextualização....................................................................................................................4
Conclusão.............................................................................................................................13
Referencias Bibliográficas....................................................................................................14

1
Introdução

O presente trabalho surge no âmbito da cadeira de Contra- Inteligência, onde fomos


incumbidos a missão Espinhosa de falar dos fundamentos da Actividade de Inteligência da
ABIN, que é a Agencia Brasileira de Inteligência, uma agencia Publica que lida com o
enfrentamento da Actividade de Inteligência, bem como a pratica da contra-inteligência.

É sabido que para realizar o trabalho de enfrentamento, a ABIN acompanha objectos que são
situados em ambiente nacional, internacional, transnacional ou, ainda, cibernético. essa
dimensão informacional de Inteligência ( produção de conhecimentos para apoiar as
decisões) semelhante ao que outros órgãos de pesquisa, estatística e acessoriamente realizam,
mas com foco em assuntos específicos de segurança e conflitos. No que diz respeito aos
fundamentos foi em Dezembro de 1999, apos deliberação do congresso nacional, a lei n
9883/1999 foi sancionada pelo presidente da republica, criando a ABIN e o Sisbin. A mesma
lei determinou a criação de uma comissão de controle da Actividade de Inteligência ( CCAI)
pelo congresso nacional, permanente e formada por deputados federais e senadores. Desde
então, o Sisbin vem se desenvolvendo institucionalmente em um marco democrático e
constitucional, ainda que sujeito a crises e demandando aperfeiçoamentos permanentes.

Objectivos

Objectivo Geral:

 Reconhecer os fundamentos da Actividade de Inteligência praticados pela ABIN.

Objectivos Específicos:

 Analisar os fundamentos da Actividade de Inteligência da ABIN;


 Ilustrar a organização, valores e ética da ABIN;
 Documentar como eram os implementados os fundamentos na ABIN.

Metodologia

Para a materialização do presente, trabalho fez se uso da pesquisa bibliográfica e documental,


de forma a obter o conteúdo sobre a temática indicada pelo docente em livros, teses,
monografia, artigos, e outros que serviram como meio para a elaboração do trabalho.

2
Problematização

Quais são os fundamentos da Actividade de Inteligência praticados pela ABIN?

Esse problema surge uma vez que a ABIN, sendo uma agencia de Inteligência que pertence
ao Estado Brasileira, que inicialmente é reconhecido como um Estado soberano pela
Convenção de Montevideu (1933) e pela Carta das Nações unidas (1945).

Toda a actividade de Inteligência praticada conduzida no Brasil deve seguir os mesmos


princípios do Titulo ll da Constituição federal sobre os direitos e garantias fundamentais, seua
objectivos, assim como os meios a serem empregados por todos os Brasileiros, individual e
colectivamente.

Portanto, nos termos da Lei n˚9883/1999 da Politica Nacional de inteligência instituída pelo
Decreto n˚ 8793/2016 e do Decreto n˚11673/2023, complementados por outros dispositivos
legais, a actividade de Inteligência no Estado Brasileiro é exercida por organizações publicas,
por profissionais especializados dotados por uma estrutura própria de trabalho continuo,
conhecidos como organismos de Inteligência.

Ainda no que diz respeito aos fundamentos não tem como o presente trabalho não mencionar
os órgãos de supervisão da ABIN, que é feito pelo Presidente da Republica, pelo Ministro da
Casa Civil e pela Camera de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Conselho de
Governo.

A supervisão da ABINe o controle da actividade de inteligência são facilitados pela


existência de normativos tais como Código de Ética, Doutrina de Inteligência, Manuais
Procedimentos e Instruções Normativas. Na mesma senda dos fundamentos encontramos os
princípios gerais de Inteligência, tais como: Cooperação, Objectividade, Oportunidade,
Rastreabilidade, Segurança. Simplicidade e Utilidade. E por fim os valores imprescindíveis
para uma actuação segura, permanente e eficaz.

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Contextualização

Fundamentos da Actividade de Inteligência

Tais organismos podem ser classificados como serviços de inteligência, quando têm por
finalidade precípua a execução da actividade de inteligência, ou como fracções de
inteligência, quando integram órgãos que têm outras finalidades.

Para realizar o trabalho definido pela legislação e pelas prioridades governamentais, os


profissionais do SISE acompanham diversos objectos definidos pela Direcção-Geral do
órgão. Tais objectos são situados em ambiente nacional, internacional, transnacional ou,
ainda, cibernético. Além da função informacional, a actividade de inteligência também deve
agir em circunstâncias determinadas pela lei.

Tais circunstâncias incluem a obtenção de dados indisponíveis, a protecção de


conhecimentos, informações e dados sensíveis e também das pessoas, áreas, instalações e
meios que os guardam ou veiculam, bem como prevenção, detecção, identificação, avaliação,
obstrução e neutralização de acções da inteligência adversa.

A inteligência é o ramo da actividade voltado para a produção e a difusão de conhecimentos


relativos a fatos, eventos, situações ou fenómenos

que ocorram dentro e fora do território nacional, de imediata ou potencial influência sobre o
processo decisório e a acção governamental, que se constituam ou indiquem oportunidades e
ameaças aos objectivos fundamentais do Estado.

A contra inteligência é o ramo da actividade que produz conhecimentos e desenvolve acções


especializadas destinadas a prevenir, detectar, identificar, avaliar, obstruir e neutralizar
actividades de inteligência adversa, incluindo acções que constituam ameaça a interesses da
sociedade e do Estado.

O elemento de análise é o responsável por produzir conhecimento de inteligência; o elemento


de operações é o responsável por realizar acções especializadas sigilosas para cumprir
objectivos previamente estabelecidos.

A obtenção de dados e informações para ajudar um decisor a determinar o melhor curso de


acção é uma actividade muito antiga.

A partir da metade do século XX, o contexto da Guerra Fria e da descolonização afro-asiática


aumentou o número de Estados no sistema internacional e as condições tecnológicas,
económicas, políticas e culturais em que tais serviços de inteligência se desenvolveram.

Os países, hoje, costumam contar com uma comunidade de inteligência, que pode ou não
estar articulada, total ou parcialmente, em um sistema. Tal comunidade é composta pelos
serviços de inteligência, por fracções características das suas três raízes (militares,
diplomáticas e policiais), mas também por outras unidades especializadas em temas tão
diversos como a questão ambiental ou as finanças, cujo papel na actividade foi sendo
posteriormente caracterizado.

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O SISE surge num quadro situacional de mudança de paradigma de segurança centrado no
Estado.

Democracia

O Presente capítulo sobre democracia discute o conceito de democracia no Brasil e a


estrutura do Estado brasileiro, que é composto por três poderes separados e mutuamente
necessários: Executivo, Legislativo e Judiciário. Ele menciona que os órgãos de inteligência
no Brasil geralmente estão localizados no Poder Executivo, como é o caso da Agência
Brasileira de Inteligência (ABIN), vinculada à Casa Civil da Presidência, juntamente com
outros órgãos e divisões que compõem o Sisbin.

O cargo de Director-geral da ABIN é descrito como um cargo especial, exigindo aprovação


da CCAI (Comissão Mista de Controle das Actividades de Inteligência) do Congresso
Nacional e do plenário do Senado Federal, indicado pelo Presidente da República. Eenfatiza
que o Brasil é definido como um Estado democrático de direito, com três poderes
independentes e harmónicos entre si. Destaca o direito do povo de determinar o rumo do país
por meio do voto e outras formas de participação popular. Também garante as liberdades
fundamentais, a imparcialidade das decisões e o exercício das funções públicas por agentes
públicos eleitos, servidores, empregados e militares. Todas as pessoas têm a mesma
obrigação de seguir a Constituição e as leis.

Em 2021, é mencionada a adição do Título XII ao Código Penal brasileiro por meio da Lei nº
14.197/2021, que revogou a Lei de Segurança Nacional de 1983 e definiu crimes contra o
Estado Democrático de Direito. A preservação da democracia é mencionada como um
princípio constitucional que não pode ser alterado.

O Presidente da República no Brasil exerce os papéis de chefe de Estado e chefe de governo.


A actividade de inteligência é descrita como fornecedora de assistência aos governantes
sucessivos sem se confundir com eles. Ela opera de acordo com mandatos legais e tem como
objectivo

cumprir os objectivos definidos pela Constituição. O papel da inteligência é apoiar o


processo de tomada de decisão no âmbito do Poder Executivo para salvaguardar a soberania
nacional, defender o Estado Democrático de Direito e garantir a dignidade das pessoas,
conforme estabelecido no Decreto nº 11.693/2023.

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Este capitulo é concluído mencionando a importância do controle da administração pública
para a efectivação dos direitos de cidadania e o funcionamento adequado da máquina estatal.
Destaca a necessidade de mecanismos de controle específicos para as atividades de
inteligência devido à sua natureza parcialmente sigilosa. Os controles internos no âmbito do
Poder Executivo incluem supervisão, ouvidoria, auditoria interna e fiscalização por órgãos
como a Controladora-Geral da União (CGU) e a Secretaria de Controle Interno da
Presidência (CISET/PR). O controle externo é exercido pelo Tribunal de Contas da União
(TCU), pelo Judiciário, especialmente o Supremo Tribunal Federal (STF), e pela CCAI do
Congresso Nacional. Também menciona o papel de leis específicas, como a Lei Geral de
Protecção de Dados (LGPD) e a Lei de Acesso à Informação (LAI), para reforçar a
transparência e a legitimidade das actividades de inteligência.

Organização

A actividade de inteligência é exercida por organismos de inteligência. Importa referir que


esses organismos podem ser classificados como:

 Serviços de inteligência-quando têm por finalidade a execução da actividade de


inteligência;
 Fracções de inteligência-quando integram órgãos que possuem outras finalidades.

O conjunto de organismos de inteligência de um país constitui a sua comunidade de


inteligência, quando a comunidade de inteligência de um estado, de um subconjunto
funcional ou de um país está submetida, total ou parcialmente, a normativos formais e
institucionalizados que regem sua interacção, é constituído um sistema de inteligência.

Os sistemas de Inteligência são produtos do processo histórico específico de cada país,


acrescidos dos recursos disponíveis para a área de defesa e para o provimento da ordem
pública.

Nas últimas três ou quatro décadas do século XX formaram-se sistemas governamentais de


inteligência nos países mais importantes do mundo. Dotados de maior ou menor
complexidade estrutural quando considerados de forma concreta, o desenho organizacional
ideal-típico de tais sistemas envolve as seguintes componentes:

 Instancia central de Analise e coordenação;

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 Uma ou mais agências principais de colecta de informações;
 Unidades departamentais de análise com laços mais ou menos definidos com as
organizações centrais de colecta de inteligência;
 Poderosos subsistemas de inteligência de defesa e de segurança;
 Órgãos de formação e treinamento; e
 Órgãos mais ou menos colegados para coordenação e instância de supervisão externa,
seja no próprio poder executivo, legislativo mas raramente no judiciário.

No que compete aos órgãos de inteligência, em termos organizacionais, a segurança é obtida


através de padrões e medidas de protecção para conjuntos definidos de informações,
instalações, comunicações, pessoal, equipamentos ou operações.

Ética

Antes de mais nada os profissionais de actividade de inteligência são pessoas, cidadãos e


membros do povo a quem servem. O comportamento ético e uma componente essencial do
trabalho de actividade de inteligência, porque através deste se realiza o controle especifico
interno social interno, ou seja, aquele exercido pelo próprio profissional de inteligência, por
razões de consciência, sobre sua acção.

O profissional de inteligência deve ter a veracidade, sigilo e discrição, pela natureza de seu
trabalho que envolve a produção de conhecimento e da permanente possibilidade de acesso a
dados sensíveis. A actividade de inteligência deve ser submetida a controle interno e externo,
embora esta recorra ao sigilo, nos termos da lei, para garantir a preservação da segurança da
sociedade e do Estado, sua actuação e a de seus profissionais está sujeita ao escrutínio de
órgãos de controle externo e interno, uma conduta ética protege o elemento de operações,
promovendo desempenho correto e digno de seus profissionais.

O planeamento e a execução operacional devem observar três regras:

 Adequabilidade: diz respeito a ferramentas e sistemas disponíveis ao elemento de


operações não podem, sob qualquer circunstância ou justificativa, ser acessados em
atendimento a demandas externas às missões institucionais do organismo de
inteligência;

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 Imprescindibilidade: trata de dados e informações de natureza pessoal obtidos no
âmbito do trabalho operacional que não tiverem pertinência com o objectivo da acção
sigilosa não serão armazenados pelo elemento de operações, devendo ser descartados
de forma segura em respeito à privacidade de seus detentores;
 Proporcionalidade: consiste em todo trabalho operacional deverá adoptar
instrumentos de checagem e prestação de contas em suas várias etapas, para melhor
gestão e controle do desenvolvimento de suas acções.

Deveres Éticos do Profissional de Inteligência:

 Representar a veracidade;
 Aplicar métodos na elaboração do conhecimento, rejeitar ilações e qualquer
interferência não republicana no processo de produção do conhecimento; promover o
país por meio de sua actuação;
 Tratar os assuntos de seu trabalho com discrição;
 Considerar a dignidade individual e o interesse colectivo como referência para a
aquisição e para a produção do conhecimento;
 Considerar, no trato com estrangeiros, o princípio da reciprocidade e os direitos
humanos; e
 Reflectir criticamente sobre a necessidade e as implicações morais de suas acções e
decisões.

O procedimento ético é uma forma de respeitar o ordenamento legal, constitucional e


infraconstitucional e jurisprudência; evitar custos pessoais, para si, para o outro e para o
povo; e prevenir prejuízos políticos, para o governo e para o Estado. Esses deveres éticos
previnem o profissional da actividade de inteligência de transformar o conhecimento em
poder, o que é prerrogativa do usuário e somente dele.

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Princípios

A actividade de inteligência tem seu exercício regido por normas básicas de conduta, cuja
observância é essencial para que possa ser realizada de forma adequada e eficaz. Tais normas
se dividem em princípios gerais, que abrangem a actividade como um todo, e princípios
sectoriais, que afectam especialmente a um dos seus elementos constituintes. São
considerados princípios gerais da actividade de inteligência:

Controle, Cooperação, Objectividade, Oportunidade, Rastreabilidade, Segurança,


Simplicidade e Utilidade.

 Controle: O princípio do controle consiste em supervisionar e acompanhar as acções


de inteligência determina que todas as acções da actividade de inteligência devem
garantir a conformidade de seus meios e a correta finalidade de sua aplicação. o
princípio do controle assegura o padrão de qualidade do conhecimento de inteligência,
ao estabelecer instâncias de validação entre pares e pelas gerências tanto do resultado
das etapas da metodologia.
 Cooperação: O princípio de cooperação prescreve que a condução dos trabalhos da
actividade de inteligência seja feita de maneira colaborativa.
 Objectividade: O princípio da objectividade prescreve que os profissionais de
inteligência atuem orientados a objectivos claros e delimitados
 Oportunidade: Consiste em desenvolver acções e apresentar resultados em tempo
hábil para subsidiar o processo decisório. O princípio da oportunidade determina que
o trabalho realizado pelos profissionais de inteligência apresente resultados em prazo
apropriado para que seja utilizado de forma eficaz.
 Rastreabilidade: O princípio da rastreabilidade estipula que as acções desenvolvidas
da actividade de inteligência sejam registradas de forma a garantir que possam ser
auditadas de acordo com mecanismos e instrumentos previamente e formalmente
definidos, o princípio de rastreabilidade dispõe que o planeamento
 e a execução das acções operacionais sejam devidamente registrados e controlados de
modo a garantir que o processo realizado permita averiguação
 Segurança: Pressupõe adoptar medidas de salvaguarda convenientes adequados a
cada situação, visando a garantir que os conhecimentos produzidos e acções
realizadas estejam devidamente protegidos.

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 Simplicidade: Significa executar as acções de modo que se evitem custos e riscos
desnecessários, o princípio da simplicidade pressupõe optimização de recursos e
redução de esforços operacionais que não agreguem valor ao resultado almejado.
 Utilidade: O princípio da utilidade dispõe que as acções da actividade de inteligência
orientem seus resultados a partir das necessidades de quem irá usá-lo, fornecendo,
assim, um produto potencialmente útil.

Princípios do ofício analítico nomeadamente: amplitude, imparcialidade e reflexão crítica.

 Amplitude: Consiste em obter os mais completos resultados nos trabalhos


desenvolvidos, observando os princípios da objectividade e da Oportunidade.
 Imparcialidade: Significa precaver-se contra factores capazes de causar distorções
nos resultados dos trabalhos.
 Reflexão critica: O princípio de reflexão crítica dispõe que o analista mantenha alta
criticidade sobre o seu próprio entendimento da realidade. A fim de mitigar a
incidência de vieses e heurísticas sobre o processo de geração de conhecimento de
inteligência.

Valores

As acções desenvolvidas pela actividade

de inteligência são conduzidas a partir de um conjunto de características, cujo fomento é


considerado imprescindível para uma actuação segura, permanente e eficaz. São elas:

 Formação contínua dos profissionais de inteligência

A natureza do exercício da actividade de inteligência exige que os profissionais que vão


desempenhá-la estejam devidamente preparados por meio de processos contínuos de ensino,
pesquisa e extensão. O emprego de técnicas especializadas, sejam elas analíticas ou
operacionais, requer a formação continuada dos profissionais que trabalham na ABIN.

Profissionais do elemento de análise precisam estar actualizados com os temas que


acompanham e com as ferramentas utilizadas neste acompanhamento.

Profissionais do elemento de operações necessitam estar preparados para aplicar técnicas


especializadas em ambiente hostil, situação que oferece riscos ao órgão de inteligência e às
pessoas encarregadas da execução de suas acções.

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 Confiabilidade da segurança

O sistema de gestão de segurança adoptado pela instituição deve ser efectivo e confiável. A
confiabilidade da segurança é um factor indispensável para a construção da reputação de uma
instituição, favorecendo a interacção com outros órgãos de inteligência e dissuadindo
eventuais acções adversas.

 Pensamento crítico

Ao profissional de inteligência interessa tornar-se consciente do modelo mental que


compromete a imparcialidade de seu julgamento Pensamento crítico é a forma de pensar na
qual o sujeito pensante questiona constantemente o próprio acto de pensar enquanto pensa.

O resultado do trabalho mental deve ainda ser lógico para o interlocutor, significativo para a
actividade e útil para o usuário. Esse circuito avaliativo não é percorrido isoladamente, mas
submetido a outros profissionais capacitados para detectar falhas de raciocínio e
inconsistências lógicas.

Isso significa tomar consciência de como seu trabalho é influenciado por sua história pessoal,
suas peculiaridades e suas tendências políticas e ideológicas; e como sua condição social,
formação educacional e desenvolvimento profissional impactam na construção de sua visão
de mundo e percepção da realidade.

 Orientação a resultados

As acções realizadas pela actividade de inteligência são direccionadas a objectivos claros e


pré-determinados por uma autoridade competente.

A execução de acções analíticas deverá ser sempre norteada pelos objectivos do Estado,
buscando a adequação do objecto acompanhado, seu recorte e sua abordagem aos interesses
nacionais. O que baliza uma acção analítica é a sua potencial utilidade na consecução dos
objectivos do Estado.

A execução de acções operacionais deverá ser norteada pela adequação entre as demandas
recebidas, objectivos, recursos disponíveis, riscos envolvidos, características do alvo,
ambiente operacional e considerações éticas e legais.

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 Transparência activa

Moçambique é um Estado Democrático de Direito e como tal é conduzido a partir do respeito


às leis, às liberdades e direitos individuais e à vontade popular.

A transparência na gestão pública é factor relevante na condução do Estado, pois permite que
a sociedade conheça o que está sendo feito, facilita a avaliação da administração pela
população e assegura a fiscalização de suas actividades pelos órgãos competentes.

A actividade de inteligência lida com questões relacionadas à defesa e à segurança. Ela actua
em ambientes de competição, aberta ou velada, Moçambique e outros atores na arena
internacional. Por esta razão, é importante que o planeamento e a execução de suas acções
sejam revestidos de sigilo.

O carácter sigiloso da actividade de inteligência, porém, não a exime de estabelecer diálogo


franco, aberto e constante com a sociedade a que serve.

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Conclusão

Como grupo concluímos que as acções desenvolvidas pela actividade de inteligência são
conduzidas a partir de um conjunto de características, cujo o fomento é considerado
imprescindível para uma actuação segura , permanente e eficaz. E de se notar que a
actividade de inteligência tem o seu exercício regido por normas básicas de conduta, cujo a
observância é essencial para que possa ser realizada de forma adequada e eficaz, no que
respeitante a ética, antes de mais nada os profissionais da actividade de inteligência são
pessoas, cidadãos e membros do povo a quem servem.

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Referencias Bibliográficas

CEPIK, Marco. Inteligência Governamental: Contextos Nacionais e Desafios


Contemporâneos. Impetus, 2011.

CEPIK, Marco. Espionagem e Democracia: Agilidade e Transparência como Dilemas na


Institucionalização dos Serviços de Inteligência. Editora/Bellume, 2023.

NUNES, Carlos. Inteligência e Subversão Contemporâneas: Subsídios para sua Analise e


Compressão em Moçambique. 2020.

www.htpp/senado.gov.br.

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