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Apresentação Etica, Direito e Legislação UFC Quixadá 2023 1
Apresentação Etica, Direito e Legislação UFC Quixadá 2023 1
• Ética: é um conjunto de
conhecimentos extraídos da
investigação do comportamento
humano ao tentar explicar as regras
morais de forma racional,
fundamentada, científica e teórica. É
uma reflexão sobre a moral.
Moral
• Moral: é o conjunto de regras aplicadas
no cotidiano e usadas continuamente
por cada cidadão. Essas regras orientam
cada indivíduo, norteando as suas ações
e os seus julgamentos sobre o que é
moral ou imoral, certo ou errado, bom
ou mau.
Valores
• São características, que determinam a forma como a pessoa
ou organização se comportam e interagem com outros
indivíduos e com o meio ambiente.
O conceito teria sido fundado por John Austin (jurista), um dos primeiros a
estabelecer a distinção entre Direito e moral e adquiriu especial importância com o
advento da Teoria Pura do Direito, obra do jurista austríaco Hans Kelsen, que
buscava uma teoria do direito positivo, científica e alheia de todos os elementos
que lhe são estranhos (como a política, a moral, etc.)
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DIREITO COMO CIÊNCIA
Houve, dos séculos XVII e XVIII para o século XIX, uma mudança
do paradigma da ciência que trouxe consequências para o
pensamento jurídico. No primeiro período, em que a geometria e
a física eram as ciências dominantes, os juristas nelas se
inspiravam, buscando aplicar ao direito o modo geométrico de
pensar. Já no século XIX, voltavam-se para a história natural, que
parecia ser o paradigma científico da época. Junto a isso,
verificou-se uma tendência do século XIX de aplicar a ciência às
ações humanas, contexto no qual desenvolvem-se a economia, a
sociologia e a ciência política como ciências autônomas. Ainda
nesse contexto, os juristas passaram a ser chamados a colaborar
na tarefa de administrar cientificamente a sociedade, e o direito
passou a ser visto como um dos seus instrumentos de direção.
O DIREITO COMO CIÊNCIA
O direito como ciência, valoriza, qualifica, atribui consequências
a um comportamento. Não em função de critérios filosóficos,
religiosos ou subjetivos, mas em função da utilidade social. Para
o direito, a conduta é o momento de uma relação entre pessoas,
e não o momento da relação entre pessoas e divindade e entre
pessoa e sua consciência, ou seja, o direito não se limita apenas
na verificação simples dos atos ou dos acontecimentos, muito
pelo contrário, eles são analisados pelas consequências que
produzem. Portanto, o direito como ciência se preocupa antes e
principalmente com a ordem e a segurança da sociedade. São as
necessidades sociais e a vontade do homem que atuam na
interpretação dessas necessidades e transformam as regras que
essas necessidades impõem naquilo que se denomina direito
positivo.
A POLÍTICA NACIONAL DE INFORMÁTICA
(PNI):
Lei 7.232, foi aprovada em 29 de Outubro
de 1984 pelo Congresso Nacional, com
prazo de vigência previamente
estabelecido em 8 anos e visando a
estimular o desenvolvimento da indústria
de informática no Brasil através do
estabelecimento de uma
reserva de mercado para as
empresas de capital nacional.
RESERVA DE MERCADO PARA A INFORMÁTICA
A ideia de instituir uma reserva de mercado para
fabricantes nacionais de produtos de informática
começou a tomar forma na primeira metade da década
de 1970, durante a vigência do Regime Militar, dentro
do espírito vigente de "Brasil Grande Potência". A
justificativa é que, protegidas da concorrência com as
multinacionais do setor (IBM, Burroughs, HP, Olivetti
etc), os fabricantes brasileiros poderiam desenvolver
uma tecnologia genuinamente nacional e estariam
plenamente aptos para competir em pé de igualdade
com suas concorrentes estrangeiras quando a reserva
de mercado terminasse.
RESERVA DE MERCADO PARA A INFORMÁTICA
Os defensores da medida alegavam ainda que o
protecionismo havia surtido efeito em outras
circunstâncias históricas, citando como exemplos o caso
do Japão e dos Estados Unidos da América. Todavia, para
a implementação das medidas de execução da futura Lei
de Informática, o governo federal criou um órgão, a SEI (
Secretaria Especial de Informática), controlado por
coronéis ligados ao Serviço Nacional de Informações,
algo que despertou protestos por parte dos segmentos
mais liberais da classe empresarial.
A LEI DE INFORMÁTICA
A Lei de Informática recebeu o apoio entusiástico de
entidades ligadas ao setor, como a ABICOMP
(associação dos fabricantes nacionais de
computadores), a SBC (entidade representante dos
professores universitários de informática) e a APPD
(associação sindical "oficiosa" dos técnicos de
processamento de dados). Graças a um trabalho de "
lobby" das referidas entidades, muitos setores da
sociedade civil acolheram com simpatia a Reserva de
Mercado, embora críticos do porte de Roberto Campos
tivessem ido várias vezes aos jornais para denunciar os
potenciais efeitos danosos da medida protecionista.
Aspectos positivos da implantação da PNI
• A SBC propõe a constituição de um Conselho Nacional de Auto-Regulação, a ser formado por um conjunto
de entidades representativas da Sociedade Civil com a finalidade de definir, manter um Código de ética e
aplicá-lo no setor de Informática, visando a proteção da Sociedade e defesa da Área do ponto de vista ético
e político.
• O cenário idealizado pela SBC para o exercício das atividades de Informática no País é caracterizado pelos
seguintes elementos conciliadores dos diversos interesses da Sociedade e dos profissionais:
• 1. regime de liberdade ao trabalho na profissão de Informática em todo o País;
• competência profissional e posse do conhecimento como principais diferenciais a serem utilizados pela
Sociedade e pelas empresas na contratação de serviços profissionais;
• 2. valorização do diploma de cursos superior como instrumento diferenciador de capacidade tecno-
científica e indicador de elevado potencial de competência profissional;
• 3. uso do controle de qualidade de produto para garantia da satisfação do consumidor;
• 4. uso da legislação pertinente (Cível, Penal, Comercial, Código do Consumidor, etc) para resolver
divergências, punir irregularidades e promover a defesa de direitos;
• 5. sindicatos atuantes para defender os interesses legítimos direitos da categoria profissional;
• 6. conselho de Auto-Regulação atuante para a defesa da Sociedade por meio da vigilância do cumprimento
da ética e de defesa da área do ponto de vista político.
PROJETO DE LEI PROPOSTO PELA SBC PARA
REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO
A partir dos princípios acima, fruto do entendimento da questão produzido pelo
debate travado no âmbito da Comunidade Científica da Computação Brasileira, em
suas reuniões, Congressos e Simpósios, nos últimos 30 anos, a SBC, através de sua
Diretoria de Regulamentação da Profissão, preparou, em 2002, a
proposta de projeto de lei de regulamentação SBC, a qual foi aprovada por seu
Conselho em dezembro de 2002 e então encaminhada ao deputado Ronaldo
Vasconcellos, que a transformou no PL 1561/2003, com sua apresentação no Plenário
da Câmara Federal dos Deputados em 27 de julho de 2003, quando entrou em
processo regular de TRAMITAÇÃO.
•Ao PL 1561 foram apensados outros projetos de lei sobre o mesmo tema, na forma
determinada pelo Regimento da Câmara dos Deputados, formando um bloco de
projetos, identificado pelo PL mais antigo, PL 815/1995. O bloco recebeu um parecer,
que antes de ser votado, foi arquivado junto com o bloco 815/95 em 31 de janeiro de
2007, em consequência do término da Legislatura 1999-2003.
•O texto do PL 1561/2003 serviu de base para a nova PROPOSTA DA SBC, que
permanece fiel ao princípio de defender a liberdade do exercício profissional na Área.
Códigos de ética profissionais versus código de
moral na área de computação
• Os códigos de ética que vemos nas mais diversas
profissões são mais códigos de moral, porque
relacionam uma gama de normas e condutas a serem
obedecidas pelos profissionais.
• Lembramos que a ÉTICA é uma crítica à MORAL. No
entanto, estes códigos normatizam procedimentos
adequados e inadequados para cada profissional. Ou
como queiram: certos e errados no desempenho de
cada profissão. Só serve para penalizar moralmente os
infratores de cada atitude anti-ética.
Regulamentação da profissão de
informática
• A comunidade científica da computação brasileira vem discutindo a questão da regulamentação
da profissão de Informática desde antes da criação da SBC em 1978.
• Fruto dos debates ocorridos ao longo dos anos, nos diversos encontros de sua comunidade
científica, em relação às vantagens e desvantagens de uma regulamentação da profissão de
informática, a SBC consolidou sua posição institucional em relação a esta questão pela
formulação dos seguintes princípios, que deveriam ser observados em uma eventual
regulamentação da profissão:
• Exercício da profissão de Informática deve ser livre e independer de diploma ou comprovação
de educação formal.
• Nenhum conselho de profissão pode criar qualquer impedimento ou restrição ao princípio
acima.
• A área deve ser Auto-Regulada.
• Os argumentos levantado junto à comunidade da SBC e que nortearam a formulação dos
princípios acima estão detalhados na Justificação que acompanha o PL 1561/2003, o qual é
integralmente apoiado pela Sociedade de Computação.
• Para outras informações acesse: http://homepages.dcc.ufmg.br/~bigonha/Sbc/plsbc.html
Projetos de Lei no Parlamento
• Projeto lei proposto pelo Sílvio de Abreu, possui como principais características, [PL 815/1995]:
• Projeto lei proposto pelo Edison Andrino, possui como principais características, [PL 981/1999]:
• Projeto lei proposto pelo José Carlos Coutinho e possui como principal finalidade a criação de
um Conselho Federal e Regional de Informática e definir suas formas atuação, [PL 6639/2002].
• Projeto lei proposto pelo Eduardo Paes, que assim como a PL Nº 815/1995, propõe as mesmas
regras quanto às exigências para desenvolver cargos de Analista de Sistemas e Técnico em
informática, [1947/2003].
• Segundo [BIGONHA 2010], a SBC [SBC 2010] em dezembro de 2002, aprovou em seu Conselho e
encaminhou ao deputado Ronaldo Vasconcellos uma proposta para regulamentação da
profissão, e este, a transformou no projeto de lei PL 1561/2003.
• Projeto lei proposto pelo Senador Expedito Júnior, tem como principais características, [PLS
607/2007]:
Projeto lei [PL 815/1995]:
• torna livre, em todo o território nacional, o exercício das atividades de análise de
sistemas e demais atividades relacionadas com a Informática;
• para exercer a função de Analista de Sistemas, os profissionais deverão possuir
diploma de nível superior em Análise de Sistemas, Ciência da Computação,
Informática, Processamento de Dados ou, na data em que entrar em vigor esta lei,
tenham exercido, comprovadamente, durante o período de, no mínimo, 5 anos, a
função de Analista de Sistemas;
• para exercer a função de Técnico em informática, os profissionais deverão possuir
diploma de nível técnico em Técnico em informática ou, na data em que entrar em
vigor esta lei, tenham exercido, comprovadamente, durante o período de, no
mínimo, 4 anos, a função de técnico em informática.
• O projeto lei foi arquivado pelo congresso.
DIREITO
4.1. Direito Constitucional;
• Salário
• Hora-Extra
• Salário fixo e variável
Direito do Trabalho
• Dia do pagamento do salário
• Quinzena
• Demissão de funcionário
• Homologação de rescisão
• Sindicato Patronal
• Sindicato Laboral
Direito do trabalho
• Adicional noturno
• Jornada de trabalho
• Férias
• Abono pecuniário
Direito do trabalho
• Prazo para pagamento da rescisão de contrato
de trabalho
• Morte do empregado