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Trabalho de Direito Penal
Trabalho de Direito Penal
Discentes: Docente:
Machava
2023
Ali Assuate Estante
Machava
2023
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................... 1
1. 2. Metodologia ........................................................................................................................ 2
2. 1. Definição de Conceitos....................................................................................................... 4
4. Conclusão ............................................................................................................................. 12
Importa sublinhar que a nossa lei penal, adoptou um conceito amplo de crimes contra
o Estado, no qual se incluem não só os crimes contra a segurança do Estado, mas também os
crimes contra a realização da justiça, e ainda neste conceito procurou incluir os crimes de
corrupção e os crimes conexos.
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1. 1. Objectivos da Pesquisa
1. 1. 1. Objectivo Geral
1. 1. 2. Objectivos Específicos
Identificar as molduras penas de alguns crimes contra o Estado segundo a lei penal
vigente no Ordenamento Jurídico pátrio.
1. 2. Metodologia
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Defende Gil (2008), que qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa
bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto.
Existem porém pesquisas científicas que se baseiam unicamente na pesquisa bibliográfica,
procurando referências teóricas publicadas com o objectivo de recolher informações ou
conhecimentos prévios sobre o problema a respeito do qual se procura a resposta.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. 1. Definição de Conceitos
2. 1. 1. Estado
Estado é uma organização social e jurídica, formada por instituições que administram o país.
O Estado é formado por três componentes básicos:
2. 1. 2. Crime
TÍTULO VI – aqui o legislador divide em 3 capítulos, por suas vez os capítulos são divididos
em secções e as secções são distribuídas em subsecções, como podemos ver.
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- SECÇÃO I - Crimes contra a soberania nacional (subsecção I - crimes contra a
independência e a integridade nacionais; subsecção II - crimes contra a segurança do estado e
subsecção III - crimes contra estados estrangeiros e organizações internacionais);
CAPÍTULO II - crimes contra a realização da justiça, por sua vez dividido em:
CAPÍTULO II - corrupção e crimes conexos. Este que é o último capítulo, divide-se em:
Parafraseando Costa (2016), o bem jurídico tutelado nos crimes contra o Estado é de
forma geral a soberania do país, sendo necessária tal tipificação da conduta, haja vista que a
própria soberania nacional é um dos valores fundantes da República, tendo deste modo por
óbvio a preservação da segurança e do território nacional.
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3. Descrição de Alguns crimes Contra Estado Segundo o Código penal
Traição à Pátria
Segundo o art. 374 do Código Penal, é aplicado uma pena de prisão que varia de 16 a
20 anos, à quem, por meio de violência, ameaça de violência, usurpação ou abuso de funções
de soberania: a) tentar fraccionar o país, ou entregar a país estrangeiro ou submeter à
soberania estrangeira todo o território nacional ou parte dele; ou b) ofender ou puser em
perigo a independência do País.
Traição à Pátria é um crime que, pela sua natureza, viola os deveres fundamentais do
patriotismo. Ao prever este acto como crime, o legislador procura evitar situações que visam
essencialmente atentar contra a soberania Nacional, integridade territorial e provocar um
estado ou situação de guerra.
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Indivíduo que não é titular de qualquer nacionalidade, ou seja, uma pessoa que não é considerada nacional
por qualquer Estado.
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Violação de Segredo de Estado
Por exemplo, um militar que por virtude das suas funções, tem acesso ao plano de
ataque ou outro documento de natureza confidencial ou secreta e deixa de tomar os cuidados
determinados para que não seja visto por quem os não deva ver, esse militar comete
efectivamente um crime contra a segurança do povo e do Estado moçambicano.
Espionagem
Para este tipo legal de crime, apena do agente é elevada pena de prisão de 12 a 16
anos se o agente praticar o facto violando dever especificamente imposto pelo estatuto da sua
função ou serviço, ou da missão que lhe foi conferida por autoridade competente.
Pirataria
Importa reter, que no âmbito da pirataria são previstos uma série de actos criminosos
contra uma nave ou aeronave ou contra as pessoas que estão dentro dessa nave ou aeronave,
são exemplos dessas, os barcos e os aviões.
No art. 393 do CP, o legislador prevê que quem atentar contra a vida, a integridade
física ou a liberdade do Presidente da República ou de quem constitucionalmente o substituir,
é punido com pena de prisão de 20 a 24 anos.
Para este crime, importa reter que o atentado consiste na execução ou na sua
tentativa. E os actos preparatórios e este tipo legal de crime, são também puníveis com penas
exemplares de variam de 12 a 16 anos de pena de prisão.
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Previsto nos termos art. 401 CP, o legislador antecipa a punição do agente deste
crime à uma pena de prisão até 1 ano e multa até 6 meses. Sendo que se o facto respeitar à
contravenção, o agente é punido com pena de multa até 2 meses.
Na mesma linha espírito legislativo do crime anterior, prevê-se no art. 402 do CP, o
crime de “denúncia caluniosa”, que consiste em denunciar ou lançar sobre determinada pessoa
a suspeita da prática de crime, com intenção de que contra ela se instaure procedimento,
punindo-se o agente com uma pena de com uma pena de prisão de 2 a 8 anos e multa até 1
ano. E se a conduta consistir na falsa imputação de contravenção, o agente é punido com pena
de prisão até 1 ano e multa correspondente.
Com vista a uma sentença justa, e credibilidade das instituições de justiça, nos
termos do art. 411 do CP, o juiz que por favorecimento ou por ódio, proferir sentença
definitiva manifestamente injusta, é punido se a sentença for: a) condenatória em causa
criminal, na pena de prisão de 1 a 8 anos; b) proferida em causa não criminal, na pena de
prisão até 2 anos e se a sentença não for definitiva, o máximo da pena será reduzido a metade
da sua duração.
E pelo princípio da imparcialidade dos juízes, o juiz que aconselhar uma das partes
sobre o litígio que pender perante ele é condenado à pena de prisão até 2 anos.
Impede-se com ameaça da pena de prisão até 2 anos e multa até 1 ano, que o
defensor ou magistrado do Ministério Público revele os segredos do seu cliente ou utente,
tendo tido deles conhecimento no exercício da sua função; que receba dinheiro ou outra
qualquer coisa, por advogar ou procurar seu feito e demanda, ou tendo aceitado a procuração
e sabido os segredos da causa, advogar, procurar ou aconselhar, em público ou secretamente,
pela outra parte, na mesma causa.
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Prisão Ilegal
Com vista a controlar os excessos da autoridade, é punido com pena de prisão até 2
anos, podendo agravar-se com a multa até 1 ano, segundo as circunstâncias: a) qualquer
servidor público que prender ou fizer prender por sua ordem alguma pessoa, sem que seja
competente; b) o que, tendo este poder, o exercer fora dos casos determinados na lei ou contra
alguma pessoa cuja prisão for da exclusiva atribuição de outra autoridade; c) o que retiver
preso o que dever ser posto em liberdade, em virtude da lei ou de sentença passada em
julgado, cujo cumprimento lhe competir, ou por ordem do superior competente; d) o que
ordenar ou prolongar ilegalmente a incomunicabilidade do preso, ou que ocultar um preso que
deva apresentar. 2. Por prisão se entende também qualquer detenção ou custódia.
Qualquer servidor público que, nesta qualidade, e abusando das suas funções, entrar
na casa de habitação de qualquer pessoa sem seu consentimento ou contra a vontade desta,
fora dos casos ou sem as formalidades que a lei prescreve, é punido com pena de prisão até 2
anos e multa correspondente a 1 mês, segundo previsto no art. 418 do CP.
A corrupção passiva (art. 426 do CP) é um dos principais crimes que atinge, de
forma directa, os princípios constitucionais da Administração Pública, principalmente no que
tange à moralidade administrativa. O tipo penal em mote pune aquele que solicita ou recebe,
para si ou para outrem, directa ou indirectamente, ainda que fora da função, mas em razão
dela, vantagem indevida, ou aceita promessa de tal vantagem.
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4. Conclusão
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5. Referências Bibliográficas
Fabbrini, R. N. & Mirabete, J. F. (2011). Manual de Direito Penal. 25ª. ed. São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2008). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (6a ed.). São Paulo: Atlas.
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