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DIREITO PENAL I

Professora Giselle Batista Leite


Professora Giselle Batista Leite

UNIDADES DE ENSINO

Primeira Parte: PROPEUDÊUTICA E TEORIA DA LEI PENAL

Unidade 1. Conceito, Objeto e Método do Direito Penal

Unidade 2. Escorço histórico do Direito Penal

Unidade 3. Direito Penal e Estado

Unidade 4. Princípio da Legalidade Penal

Unidade 5. Lei Penal no Tempo

Unidade 6. Lei Penal no Espaço

Unidade 7. Lei Penal com Relação às Pessoas


Professora Giselle Batista Leite

Segunda Parte: TEORIA DO CRIME

Unidade 1. Conceito de Crime

Unidade 2. A Conduta Humana

Unidade 3. Nexo de Causalidade

Unidade 4. Tipicidade

Unidade 5. Tipo Comissivo Doloso

Unidade 6. Tipo Comissivo Culposo

Unidade 7: Antijuridicidade

Unidade 8: Culpabilidade

Unidade 9: Crime Consumado e Crime Tentado

Unidade 10: Concurso de Pessoas


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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. Curso de Direito Penal - Parte Geral (Cláudio Brandão)


2. Teoria Jurídica do Crime (Cláudio Brandão)
3. Princípios Básico de Direito Penal (Francisco de Assis Toledo)
4. Curso de Direito Penal – Parte Geral (Rogério Greco)
5. Manual de Direito Penal – Parte Geral (Cezar Roberto Bitencourt)
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DISTRIBUIÇÃO DE PONTOS, DATAS DAS PROVAS E CONTEÚDO A SER COBRADO

1. AVI– valor 10 pontos – 15.05 (conteúdo a ser cobrado - definido pela IES)

2. Prova Final (global) – valor 30 pontos – 26.06 (conteúdo cobrado - toda matéria do semestre)

3. Prova Parcial – valor 25 pontos – 08.05 (conteúdo cobrado – toda matéria lecionada até o dia 24.04)

4. Resenha do Livro Dos Delitos e das Penas - Beccaria – Valor 15 pontos - 24.04

5. Trabalho em sala do Livro Dos Delitos e das Penas – Beccaria – Valor 10 pontos – 24.04

6. Debate do filme Minority Report – Valor 10 pontos – 27.03

7. Exame especial – substitui a nota da prova final (global) – 10.07 (conteúdo cobrado – toda matéria do
semestre)

8. Prova de 2ª chamada –???? – conteúdo a ser cobrado – toda matéria lecionada até o dia 24.04)
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PRIMEIRA PARTE
PROPEUDÊUTICA E TEORIA DA LEI
PENAL
Professora Giselle Batista Leite

DIREITO PENAL

DIREITO CRIMINAL
Professora Giselle Batista Leite

“Direito Penal é um conjunto de normas que determinam quais ações são consideradas como
crime e lhes imputa a pena – esta como consequência do crime -, ou a medida de segurança.”
(Brandão)

“O Direito Penal é aquela parte do ordenamento jurídico que estabelece e define o fato-crime,
dispõe sobre quem deva por ele responder e, por fim, fixa as penas e medidas de segurança a
serem aplicadas.” (Toledo)

“Direito Penal é aquela parte do ordenamento jurídico que fixa características da ação criminosa
, vinculando-lhes penas ou medidas de segurança.” (Welzel)

“Conjunto de normas jurídicas que regulam o poder punitivo do Estado, tendo em vista os fatos
da natureza criminal e as medidas aplicáveis a quem os pratica.” (Noronha)

DIREITO PENAL RESIDE NA SÍNTESE ENTRE OS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA


LEGALIDADE, O QUAL NORTEIA SEU LIMITE NEGATIVO. DA DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA, QUE NORTEIA SEU LIMITE POSITIVO.
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FINALIDADE DO DIREITO PENAL

“A finalidade do Direito Penal é proteger os bens mais importantes e necessários para a


própria sobrevivência da sociedade.” (Greco)

“O pensamento jurídico moderno reconhece que o escopo imediato e primordial do Direito


Penal radica na proteção de bens jurídicos – essenciais ao indivíduo e à comunidade.”
(Prado)

“A missão do Direito Penal é a proteção de bens jurídicos, através da comunicação, aplicação


e execução da pena.” (Nilo Batista)

“O que está em jogo não é a proteção de bens jurídicos, mas, sim, a garantia de vigência da
norma, ou seja, o agente que praticou um infração penal deverá ser punido para que se
afirme que a norma penal por ele infringida está em vigor. O essencial para o Direito Penal
não é a proteção de bens jurídicos senão a proteção de normas dado que os bens se
convertem em jurídicos no momento em que são protegidos normativamente (Jakobs)
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BEM JURÍDICO

• SÉCULO XIX – quando os ideais e iluministas: TUTELA DO DIREITO PENAL.

• FEUERBACH (1801) – Direitos Subjetivos

• BIRNBAUM (primeira metade do século XIX) – Tutela Penal investigada no plano


objetivo

• BINDING (fim do século XIX)

“Binding vincula o conceito de bem jurídico ao Estado, mas não o faz a partir da norma, o que dá ao
legislador, dentre outras, a atribuição de escolher quais são os objetos de tutela penal, pois ele
monopoliza a criação do Direito Penal, Não existirá, portanto, objeto de tutela anterior a ele, mas esse
objeto é uma criação legislativa. Neste sentido. Binding afasta-se da ideia de bem garantido pelo direito
através do Estado, que estava no substrato da construção de Birnbaum, pressupondo a anterioridade do
bem, que é reconhecido pelo direito penal, e constrói a nomenclatura bem jurídico (Rechtsgut), que se
identificará como tudo qye for considerado como tal pelo legislador, pois cabe a este último a noção de
bem jurídico.” (Brandão)
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• NEOKANTISMO (atualidade)

- Bem jurídico é o valor objetivo protegido pela lei penal e visa esclarecer a finalidade da
lei penal. (Mezger)

- “Conteúdo material do crime, traduzido no valor tutelado pelo Direito. (Renato Silveira)

- “Limitar o poder de punir, na exata medida em que se afasta do direito penal a forma sem
a matéria.” (Brandão)

LIMITAÇÃO DO PODER PUNITIVO ESTATAL


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BRASIL

• Código Criminal do Império (1830)

• Código Penal dos Estados Unidos dos Brasil (1890)

• Consolidação das Leis Penais (1932)

• Código Penal (Decreto-Lei 2.848 de 07.12.1940)

• Lei de Introdução ao Código Penal e a Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei 3.914 de


09.12.1941)

• Lei 7.209 de 11.07.1984


Professora Giselle Batista Leite

FONTES DO DIRETO PENAL

a) Fonte de produção:

Art. 22, I da Constituição da República

Compete privativamente à União legislar sobre:


I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do
trabalho;

b) Fonte de conhecimento:

1. Imediata = LEI
2. Mediata

“Em matéria penal, em nosso regime institucional, não existe outra fonte do direito a não ser a lei.
Os costumes, a jurisprudência e a doutrina podem ter influência mais ou menos direta na sanção e
modificação das leis, mas não são fontes de Direito Penal.” (Fontán Balestra)
Professora Giselle Batista Leite

FONTES DO DIRETO PENAL

a) Fonte de produção:

Art. 22, I da Constituição da República

Compete privativamente à União legislar sobre:


I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do
trabalho;

b) Fonte de conhecimento:

1. Imediata = LEI
2. Mediata

“Em matéria penal, em nosso regime institucional, não existe outra fonte do direito a não ser a lei.
Os costumes, a jurisprudência e a doutrina podem ter influência mais ou menos direta na sanção e
modificação das leis, mas não são fontes de Direito Penal.” (Fontán Balestra)
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CÓDIGO PENAL

a) PARTE GERAL

Artigos 1º ao 120

Normas que vão orientar o intérprete quando da verificação da ocorrência, em tese, de determinada
infração penal

- Tempo do crime
- Conceitos fundamentais à existência do delito
- Conduta do agente
- Nexo de Causalidade
- Causas que excluem o crime
- Regras da execução da pena

REGRAS QUE SÃO APLICADAS OS CRIMES PREVISTOS NO CÓDIGO PENAL E EM TODA


LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE

b) PARTE ESPECIAL

Artigos 121 ao 361

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