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Saneamento Básico

Planejamento e Uso da
Água
➢ Estrutura Organizacional

✓ União

✓ Estados

✓ Municípios

▪ Formular e executar → Saneamento


Básico no Brasil
➢ Estrutura Organizacional

✓ MPO → gerenciamento dos recursos


hídricos e à proteção do meio ambiente

✓ Saneamento Básico → vinculado


diretamente aos problemas de recursos
hídricos e meio ambiente
➢ Formulação de Políticas e Planejamento

✓ Sintonia entre Políticas Nacional de


Saneamento, de Saúde, de Recursos
Hídricos e do Meio Ambiente
Saneamento Básico no
Brasil
➢ Histórico do Saneamento no Brasil

✓ Antes de 1970 - Ausência de uma


Política Nacional de Saneamento
Ambiental

✓ Executados por diversos órgãos, sendo


a responsabilidade do município

✓ Coordenada por Sesp - Fundação


Serviços de Saúde Pública
➢ Histórico do Saneamento no Brasil

✓ De 1970 a 1980 - Criação e extinção do


Planasa → Abastecimento de água e
esgotamento sanitário utilizando FGTS

✓ Gerido pelo BNH – Banco Nacional de


Habitação. Responsável pela criação de
companhias estaduais de saneamento
➢ Histórico do Saneamento no Brasil

✓ Planasa → deveria gerar recursos, via


tarifas, para se autofinanciar e ressarcir
os investimentos realizados

✓ O critério não era o aumento da


qualidade da saúde da população, mas o
retorno financeiro pela prestação do
serviço
➢ Histórico do Saneamento no Brasil

✓ Década de 90 - Privatização avança


sobre o setor de saneamento

✓ Fim do Planasa e criado PMSS


(Programa de Modernização do Setor de
Saneamento)

✓ Diretrizes do FMI e Banco Mundial


➢ Histórico do Saneamento no Brasil

✓ Em 2003 - retomada dos investimentos


públicos no saneamento

✓ Criada a Secretária de Saneamento


Ambiental

✓ Diretrizes e orientações para uma nova


Política Nacional de Saneamento
➢ Histórico do Saneamento no Brasil

✓ 2007 - LEI Nº 11.445/07 – Estabelece


Diretrizes Gerais para a Prestação dos
Serviços

✓ PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO
CRESCIMENTO - PAC
➢ LEI Nº 11.445/07 → Universalizar e
Qualificar

✓ Serviços de abastecimento de água

✓ Serviços de esgotamento sanitário

✓ Serviços de limpeza urbana e manejo


dos resíduos sólidos
➢ LEI Nº 11.445/07 → Universalizar e
Qualificar

✓ Serviços de drenagem das águas


pluviais

✓ Serviços de controle ambiental de


ocupação do solo urbano
➢ Principais Aspectos da LEI Nº 11.445/07

✓ Direito do Consumidor – informação


sobre a qualidade dos serviços, incluindo
informação sobre a qualidade da água;
Análise do Sistema de
Saneamento Básico
➢ Análise Operacional

✓ Dificuldade em função da extensão (país


continental)

✓ Informações possibilitam um panorama


realista (água e esgoto)

✓ São maiores nas regiões urbanas (fator


econômico e maior densidade populacional)
➢ Desafios da Qualidade e Condição do
Serviço

✓ Volume de água tratada elevado (perdas)

✓ Volume de esgoto tratado (baixo)


➢ Carência dos Serviços no Brasil

✓ Grande parte da população sem


esgotamento sanitário

✓ Impactos sobre a saúde e meio


ambiente
Propriedades e
Características da Água
CICLO HIDROLÓGICO

➢ Volume de água na Terra está em constante


movimento

✓ Calor do Sol e Força da Gravidade


COMPOSIÇÃO

➢ H2O → 2 moléculas de hidrogênio e 1


molécula de oxigênio

➢ Estado natural

✓ Líquido transparente

✓ Sem sabor, sem odor

✓ ρ = 1g/cm3 a 4ºC
•COMPOSIÇÃO

➢ H2O → não se decompõe em seus


elementos até 1300 ºC

➢ Reage com metais alcalinos [Li (Lítio),


Na (Sódio), K (Potássio), Rb (Rubídio), Cs (Césio)]

formando base
ÁGUA COMO SOLVENTE

➢ Água dissolve muitos corpos sólidos,


líquidos e gasosos

✓ Álcool

✓ Açúcar

✓ Uréia

✓ Insolúveis (petróleo, borracha)


ÁGUA SALGADA

➢ Mares e Oceanos → grande quantidade de


sais que varia conforme o local

✓ Mar Vermelho → 39 g/l

✓ Mar Báltico → 30 g/l

➢ NaCl → 77% (sabor salgado), cloreto de sódio

➢ MgCl2 → 11% (sabor amargo), cloreto de magnésio


ÁGUA SALGADA

➢ Interior do Planeta → deposito de água


salgada (40g/l)

➢ Mares Polares → blocos de gelo de água


doce com ρ inferior a da água salgada por isso
flutuam
ÁGUA DOCE

➢ Salinidade muito baixa

➢ Sais mais comuns → sulfatos, nitratos,


cloretos, bicabornato de sódio, potássio,
cálcio, ferro e magnésio

➢ Grande quantidade de magnésio e cálcio


(águas duras) → reações com detergentes
CARACTERÍSTICAS
BIOLÓGICAS DA ÁGUA
➢ Determinadas → exames bacteriológicos e
hidrobiológicos

➢ Exame hidrobiológico identifica e quantifica


as espécies de organismos na água (plâncton)

✓ Algas, Bactérias

✓ Protozoários, Vermes, Larvas

✓ Insetos
➢ Exames hidrobiológicos importante para:

✓ Tratamento da água → auxiliam na


análise da poluição das águas

✓ Coliformes → indicadores de poluição →


contaminação
➢ Exemplo de Controle:

✓ Coliformes → quanto maior o número de


coliformes → maior o número de
organismos patogênicos e interferem na
turbidez da água

✓ Algas → obstrução dos filtros nas ETAs


CARACTERÍSTICAS
FÍSICAS DA ÁGUA
➢ Ponto de vista sanitário → menor
importância

➢ Determinantes → escolha da tecnologia de


tratamento

➢ Características físicas são facilmente


determinadas
➢ Características Físicas

✓ Turbidez

✓ Cor

✓ Sabor

✓ Odor

✓ Temperatura

✓ Condutividade elétrica
TURBIDEZ

➢ Devido à presença de partículas em


suspensão → apresentam ampla faixa de
tamanhos

✓ Areia fina

✓ Silte

✓ Argila e Microrganismos
TURBIDEZ

➢ Partículas menores e baixa massa


específica → dificuldade de remoção na ETA

➢ Quanto menor a turbidez na ETA → mais


eficiente será sua desinfecção

➢ Medição da turbidez → turbidímetro


TURBIDEZ

➢ Para mesmos valores de turbidez pode


haver grande diferença no número e tamanho
das partículas

➢ Tamanho e a distribuição de tamanho das


partículas → equipamentos mais sofisticados,
raro nas ETAs do Brasil
COR

➢ Antigamente → razões estéticas

➢ Origem da importância → descoberta dos


compostos orgânicos naturais oriundos da
degradação de plantas e animais

✓ Cor verdadeira (medida) depende do PH


da amostra → dimensões das moléculas
COR

✓ Cor verdadeira → amostra de água


centrifugada por 30 min. ou filtrada em
membrana

✓ Cor aparente → amostra de água em


seu estado natural

➢ ETAs → métodos de comparação visual


SABOR E ODOR

➢ Difícil avaliação → sensação subjetiva

➢ Origem→ matéria excretada por algumas


algas, gases e lançamento de despejos nos
cursos de água

➢ Remoção → aeração, aplicação de oxidante


e carvão ativado para absorção
TEMPERATURA

➢ Influi → eficiência da desinfecção, na


solubilidade dos gases, na sensação de sabor
e odor e nos processos de tratamento da água
para abastecimento
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

➢ Depende → quantidade de sais dissolvidos


na água

➢ Medição → permite estimar rapidamente a


quantidade de sólidos totais dissolvidos(STD)
na água
CARACTERÍSTICAS
QUÍMICAS DA ÁGUA
➢ Grande Importância sanitária → inviabilizar
o uso de certas tecnologias de tratamento e
necessidade de tratamentos especiais

➢ Permitem avaliar o grau de poluição de uma


fonte de água
PH (POTENCIAL HIDROGENIÔNICO)

➢ Expressa a acidez, neutralidade ou


alcalinidade de uma solução

➢ Sistemas de abastecimento, águas com PH


baixo → corrosivas ou agressivas

➢ Sistemas de abastecimento, águas com PH


elevado → tendência a formar incrustações
ALCALINIDADE E ACIDEZ

➢ Alcalinidade → capacidade da água de


neutralizar ácidos

➢ Acidez → capacidade da água de neutralizar


alcalinidade

➢ PH 0 a 7 → ácida; PH 7 → neutra; PH 7 a
14 → alcalina
ALCALINIDADE E ACIDEZ

➢ Em função do PH podem estar presentes na


água os tipos de alcalinidade devido:

✓ PH 12,3 a 9,4 → hidróxidos e carbonatos

✓ PH 9,4 a 8,3 → carbonatos e bicarbonatos

✓ PH 8,3 a 4,4 → somente bicarbonatos

✓ PH 4,4 a 3 → ácidos minerais


DUREZA

➢ Presença íons metálicos que conferem a


dureza à água → cálcio, magnésio, ferro,
manganês

➢ Dureza → impede a formação de espuma e


produz incrustações no sistema de água
quente
DUREZA

➢ Ponto de vista da saúde → sem objeções


para o consumo

➢ Classificação em função (CaCO3)

✓ Moles; Dureza Moderada; Duras; Muito


Duras

➢ Pesquisa → doença cardíaca (águas moles)


FERRO E MANGANÊS

➢ Não costumam causar problemas a saúde

➢ Quando ocorre oxidação → favorecem


crescimento de bactérias, manchas nos
sanitários

➢ Ocasionam gosto amargo → coloração


amarelada e turva
CLORETOS, SULFATOS E SÓLIDOS TOTAIS

➢ Ocasionam sabor salino

➢ Propriedade laxativa

➢ Teor de cloretos indica poluição por esgotos


domésticos (máximo aceitável de 200mg/l)

➢ Excesso tornam inadequadas para o


consumo
OXIGÊNIO DISSOLVIDO

➢ Teor de OD → mais importante no controle


da qualidade da água

➢ Oxigênio → baixa solubilidade (9,1mg/l)

➢ Oxigênio presente é consumido em função


da poluição da água

➢ O2 + CO2 → corrosão de metais ferrosos


DEMANDA BIOQUÍMICA DE OXIGÊNIO

➢ DBO → consiste na quantidade oxigênio


dissolvido necessária para promover a
degradação da matéria orgânica através de
microorganismos
DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

➢ DQO → consiste na quantidade de oxigênio


necessária para oxidação da matéria orgânica
através de um agente químico (oxidante)
CARACTERÍSTICAS
RADIOATIVAS DA
ÁGUA
RADIOATIVIDADE

➢ Radiação → α, β ou γ

➢ Radiação α (água ingerida) → maiores danos


ao ser humano (rádio 226 e 228, urânio 238 e
232, chumbo 210 e polônio 210)

➢ Água superficiais e subterrâneas → pequena


quantidade natural (rochas e minerais)
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
➢ Água Poluída → tem suas características
alteradas em nível que a torna inadequada ao

consumo

➢ Água Contaminada → torna-se nociva à


saúde quando consumida (consequência da
poluição)
➢ Poluição da Água de Abastecimento

✓ No escoamento superficial em contato


com lixo, detritos ou vegetais, fertilizantes,

inseticidas, etc.

✓ Infiltração no solo em contato com


camadas geológicas que transmitem à água
características químicas inadequadas
➢ Poluição da Água de Abastecimento

✓ Represamentos que favorecem o


aparecimento de algas
➢ Teoricamente água de qualquer qualidade
pode ser tratada

➢ Para água com alto teor de contaminação


os custos e riscos são extremamente

elevados

➢ Desconhecimento da qualidade da água

bruta acarreta erros de projeto das ETAs


➢ Escolha do manancial

✓ Levantamento sanitário da bacia


hidrográfica

✓ Estudo da qualidade da água (variações)

➢ Definido o manancial → preservação futura


do mesmo
➢ Determinação do projeto compatível

✓ Estudo crescimento populacional

✓ Estudo concentração demográfica

✓ Estudo expansão industrial

✓ Estudo diferentes usos do solo da bacia


hidrográfica
➢ Durante o período de utilização do
manancial → levantamentos sanitários
frequentes

➢ CONAMA → Classificação das águas do


Brasil, estabelecendo o tipo de tratamento
para abastecimento público

✓ Doces; Salobras; Salinas


➢ Água Doce para Abastecimento
➢ Para cada classe → limites dos parâmetros
físicos, químicos,biológicos e radiológicos

➢ Aproximadamente 70 parâmetros de
qualidade exigidos

✓ Alguns medidos em laboratório


especializado

✓ Difícil cumprimento dessa Resolução


➢ ABNT (1992) → Classificação das Águas
Naturais

➢ Definição da tecnologia de tratamento

✓ Ensaios em laboratório

✓ Instalações piloto
➢ Fatores relevantes além da qualidade da
água bruta:

✓ Condições Sócio econômicas da


comunidade

✓ Posição geográfica

✓ Capacidade ETA

✓ Disponibilidade de recurso próprio


➢ Fatores relevantes além da qualidade da
água bruta:

✓ Capacidade de financiamento

✓ Pessoal qualificado para construção,


operação e manutenção

✓ Disponibilidade de materiais, produtos


químicos.
➢ Fatores relevantes além da qualidade da
água bruta:

✓ Padrão de Potabilidade
➢ Definição → normas de qualidade para as
águas de abastecimento

➢ São Paulo → pioneiro na fixação de normas


de qualidade da água potável
GRADEAMENTO
DEFINIÇÃO
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Calcular as dimensões da caixa de areia com os
seguintes dados:

Vazão de projeto 490 l/s

Característica das partículas a serrem removidas:

Diâmetro Médio > 0,2mm

Velocidade de sedimentação < 0,021 m/s


solução:
solução:
solução:
a)a)Calculalo
Calculalodada
área dada
área caixa de de
caixa areia
areia
solução:
a) Calculalo da área da caixa de areia
a) Calculalo da área da caixa de areia
Q=A*V
Q=A*V A A= Q = Q A=A= 0.49
0.49= =23.33
23.33m² m²
Q=A*VA = Q Av v=A=
Q=A*V Q 0.49 A=
= 0.49
0.021
0.02123.33 =m² 23.33 m²
Obs:
Obs:adotandov a largura
adotando v 0.021da da
a largura caixa de areia
0.021
caixa "b" "b"b= 3b= 3
de areia entãoent
o Obs:
comprimento
Obs: adotando L será
a largura
adotando ? caixa de
da daareia "b"de areia
b= 3 "b" então
o comprimento L aserá
largura
? caixa b= 3
o comprimento L será ?
o comprimento L será ?
A=b*L L=A L =23.33 7.78 m
A=b*L L=A L =23.33 7.78 m
A=b*L L = A b L =23.333 7.78 m
b)A=b*L
Dimensões b Lda=bcaixa
A 3de areiaL 3=23.33 7.78 m
b)
b)Obs:Dimensões
Dimensões dabcaixa
da caixa
para compensar de areia
dea areia 3 na entrada e saída da caixa de areia, a
turbulência
Obs:
Obs:
um para
para compensar
compensar
coeficiênte de a turbulência
a turbulência
segurança dena nacomprimento
entrada
50% no entrada
e saída daecaixa
saída
da daareia,
de caixa
caixa. de a
aplicar
b) Dimensões da caixa de areia
umum
coeficiênte de segurança
coeficiênte de 50%de
de segurança no50%
comprimento da caixa. da caixa.
no comprimento
Obs: para compensar a turbulência na entrada e saída da cai
solução:
a) Calculalo da área da caixa de areia

Q=A*V A =Q A= 0.49 = 23.33 m²


v 0.021
Obs: adotando a largura da caixa de areia "b" b= 3 então
o comprimento L será ?

A=b*L L=A L =23.33 7.78 m


b 3
b) Dimensões da caixa de areia
Obs: para compensar a turbulência na entrada e saída da caixa de areia, aplic
um coeficiênte de segurança de 50% no comprimento da caixa.

L= 1,5* L L= 1,5*7,78 11.66667 adotar L = 12 m


Obs: adotando a largura da caixa de areia "b" b= 3 então
o comprimento L será ?

A=b*L L=A L =23.33 7.78 m


b 3
b) Dimensões da caixa de areia
Obs: para compensar a turbulência na entrada e saída da caixa de areia, aplicar
um coeficiênte de segurança de 50% no comprimento da caixa. 1.5

L= 1,5* L L= 1,5*7,78 11.66667 adotar L = 12 m

então :
b= 3
L= 12
c) Profundidade da caixa de areia (h)
Obs: A velocidade de escoamento longitudinal é V= 0.3 m/s
a área transversal A será:
c) Profundidade da caixa de areia (h)
Q= A*Vc)Obs: A velocidade
=Q
Profundidade Ada=de0.49 = areia
1.63(h)longitudinal
escoamento
caixa de m² é V= 0.3 m/s
a área
Obs: v
transversal
A velocidade A0.30
de será:
escoamento longitudinal é V= 0.3 m/s
Sendo : transversal A será:
a área
A = b*hQ= A*V(seçãoA molhada)
=Q A = 0.49 = 1.63 m²
Q= A*V A = Qv 0.30 = 1.63 m²
A = 0.49
h= ASendo A := 1.63 =v 0.54 0.30m adotar 0.55 m
bSendo
A = b*h: 3(seção molhada)
A = b*h (seção molhada)
Dimensões
h= A : b= 3=m 0.54 m
A = 1.63 adotar 0.55 m
h= Ab 3L= 12
A = 1.63 = m0.54 m adotar 0.55 m
b 3 h= 0.50m
Dimensões : b= 3 m
Dimensões : L=312
b= mm
c) Profundidade da caixa de areia (h)
Obs: A velocidade de escoamento longitudinal é V= 0.3 m/s
a área transversal A será:

Q= A*V A =Q A = 0.49 = 1.63 m²


v 0.30
Sendo :
A = b*h (seção molhada)

h= A A = 1.63 = 0.54 m adotar 0.55 m


b 3

Dimensões : b= 3 m
L= 12 m
h= 0.50m
Exercício :

Calcular as dimensões da caixa de areia com os


seguintes dados:

Vazão de projeto 720 l/s 0.72 m³/s


Característica das partículas a serrem removidas:

Diâmetro Médio > 0.2 mm

Velocidade de sedimentação < 0.021m/s


solução:

a) Calculo da área da caixa de areia

Q=A*V A=Q/V =34.29 m²

Obs: adotando a largura da caixa de areia b= 4 então o


comprimento L será ?

A=b*L L= A/b = 8.57m


b) Dimensões da caixa de areia

Obs: para compensar a turbulência na entrada e saída da


caixa de areia, aplicar um coeficiente de segurança de
50% no comprimento da caixa 1.5

L= 1,5* L = 12.85714286 adotar L=13m

então :
b= 4
L= 13
b) Dimensões da caixa de areia

Obs: para compensar a turbulência na entrada e saída da


caixa de areia, aplicar um coeficiente de segurança de
50% no comprimento da caixa 1.5

L= 1,5* L = 12.85714286 adotar L=13m

então :
b= 4
L= 13

Portanto 13/4 = 3,25m

adotar L= 16
c) Profundidade da caixa de areia (h)

Obs: A velocidade de escoamento longitudinal é V= 0.3m/s


a área transversal A será:

Q= A*V A=Q / V =2.40m²

Sendo:

A = b*h (seção molhada)

h= A/b =0.60m

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