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MÉTODO DE ANÁLISE MA 420


Título
Revisão:
DETERMINAÇÃO DE ALCALINIDADE TOTAL
000
E MINERAL EM ÁGUAS E EFLUENTES
SISTEMADE GESTÃO DA QUALIDADE

1. OBJETIVO
1.1. Descrever o procedimento para determinação de Alcalinidade em águas e efluentes pelo
método titrimétrico.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
2.1. PG 4.3 - 001 Padronização de documentos
2.2. GARCEZ, Lucas Nogueira. Manual de procedimentos e técnicas laboratoriais voltado para
análises de águas e esgotos sanitário e industrial. São Paulo: Escola politécnica da
universidade de São Paulo, 2004.
2.3. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater 2320 B – 24th ed., 2023.

3. ABRANGÊNCIA
3.1. Este procedimento aplica-se ao laboratório da SOBRINE.

4. CONCEITOS E DEFINIÇÕES

4.1. Alcalinidade mineral (de hidróxidos): É a medida do teor de hidróxidos e de carbonatos


alcalinos cáusticos presentes em uma água, expressa como CaCO3;
4.2. Alcalinidade Total: É a capacidade de neutralização ácida de uma água. É a medida do
teor de hidróxidos, carbonatos, e bicarbonatos presentes na amostra, expressa como
CaCO3;
4.3. pH: potencial hidrogeniônico. Índice que indica o grau de acidez, neutralidade ou
alcalinidade de um meio qualquer.

5. DIRETRIZES
5.1. Sumário/ Princípio do método

O método se baseia na determinação da concentração de íons hidroxila (alcalinidade


mineral) e de íons carbonato, bicarbonato e hidroxila (alcalinidade total) por meio da
titulação contra um ácido padronizado.

5.2. Validação
Consultar o LABWIN-MV

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5.3. Segurança
5.3.1. Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) de rotina em laboratórios químicos
tais como: jaleco, óculos de segurança e luvas.

5.4. Preparação da vidraria


5.4.1. Conforme IT 007 – Preparo da vidraria e materiais diversos

5.5. Condições ambientais


5.5.1. Consultar PO 003 – Condições Ambientais

5.6. Interferentes
Agitação violenta da amostra pode causar mudança no teor de gás carbônico dissolvido, e, assim,
na alcalinidade da amostra.
Os sabões, materiais graxos, sólidos em suspensão e precipitados interferem porque causam
resposta lenta do eletrodo de vidro.

5.7. Equipamentos e instrumentos


 Béqueres
 Pissetes
 Bureta volumétrica
 Provetas
 Pipetas volumétricas
 Barras magnéticas
 Agitador magnético

5.8. Reagentes e padrões


 Água tipo I;
 Solução de H2SO4 0,02 N;
 Solução de NaOH 1000 ppm CaCO3;
 Solução de CaCO3 5000 ppm CaCO3;

5.9. Controle de qualidade/critérios de aceitação

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5.9.1. Itens de controle de qualidade - O desempenho do procedimento analítico será


verificado através da execução dos seguintes itens, inseridos na sequência de
amostras:
5.9.1.1. Duplicata: Efetuar análise em duplicata das amostras com o objetivo de
avaliar o desempenho do ensaio em termos de repetitividade, com base na
precisão determinada pelo Standard Methods, observando a sequência de leitura
para selecionar o número de duplicatas a serem realizadas por número de
amostras (frequência: 01 duplicata a cada dia de realização do ensaio).
5.9.1.2. Padrão de verificação: Usado para verificar a exatidão do método.
Preferencialmente fazer o padrão de verificação no meio da curva analítica
(frequência: 01 a cada dia de realização do ensaio)
5.9.1.3. Spiking: Efetuar fortificação de uma amostra, na mesma concentração do
padrão de verificação, para avaliar a capacidade do método de recuperar a
concentração verdadeira de dureza presente na amostra, e para avaliar a
quantidade de interferência que a matriz em questão. (Frequência: 01 por matriz
por dia de execução do ensaio).

5.9.2. Critérios de aceitação


5.9.2.1. Duplicata:
± 1,0% mg/L CaCO3
Para valores de DPR fora dos limites estabelecidos, investigar a causa e
repetir as amostras da batelada cujos resultados estão acima do LDM.
5.9.2.2. Padrão de verificação:
Concentração: 100 mg/L CaCO3
Recuperação: 104±1% ppm CaCO3
Para valores de DPR fora dos limites estabelecidos, investigar a causa e
repetir as amostras da batelada cujos resultados estão acima do LDM.
5.9.2.3. Spiking em Água Tratada:
Concentração: 100 mg/LCaCO3
Recuperação: 106,6 ± 4% mg/LCaCO3
Para valores de DPR fora dos limites estabelecidos, investigar a causa e
repetir as amostras da batelada cujos resultados estão acima do LDM.

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5.9.2.4. Spiking em Efluente:


Concentração: 100 mg/LCaCO3
Recuperação: 96,9 ± 4,6% mg/LCaCO3
Valor de recuperação obtido por verificação do método em laboratório e limite de
aceitação utilizado obtido através do DRP do Standard Methods.
Para valores de DPR fora dos limites estabelecidos, investigar a causa e repetir
as amostras da batelada cujos resultados estão acima do LDM.

6. RESPONSABILIDADES
 Consultar o PG 061 – Pessoal – atividades e competências

7. PROCEDIMENTOS
7.1. Amostragem, preservação e armazenamento de amostras
7.1.1. Consultar o PO 013 – Amostragem e IT 002 – Preservação e armazenamento de
amostras.

7.2. Preparo de soluções


7.2.1. Solução de ácido sulfúrico 0,02N
Coletar 3,3 mL de solução de ácido sulfúrico 6N e avolumar, com água tipo I, para 1
litro em recipiente contendo por volta de 200 mL de água ultrapura.

7.2.2. Solução de hidróxido de sódio 1000 ppm CaCO3 (0,02N)


Pesar 0,16g de hidróxido de sódio P.A. em um recipiente e avolumar lentamente
(dissociação exotérmica) para 200 mL.

7.2.3. Solução de verde de bromocresol


Pesar 100 mg de verde de bromocresol e dissolver em 100 mL de água tipo I ou
deionizada;

7.2.4. Solução padrão de carbonato de sódio 0,05 N para titulação


Secar por volta de 5 gramas de carbonato de sódio à 250° C durante por volta de 4
horas. Pesar por volta de 0,25 gramas deste sólido, dissolver em água destilada,
tendo cuidado para evitar a formação de bolhas, e avolumar em balão volumétrico de

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100 mL. Calcular a concentração real da solução a partir da pureza do sólido e da


massa pesada.

7.3. Preparo das amostras


Retirar a amostra da geladeira até a temperatura ambiente.

7.4. Padronização do ácido sulfúrico 0,02 N


Em um recipiente inerte, pipetar 1,00 mL da solução de carbonato de sódio 0,05 N;
Adicionar 10,00 mL de água ultrapura;
Encher uma bureta com a solução de ácido sulfúrico;
Adicionar duas gotas do indicador de verde de bromocresol;
Titular até a aparição da cor verde. A aparição de cor amarela é indicativo de que o ponto
de viragem foi ultrapassado;
Repetir a titulação duas vezes;
Calcular a concentração média através da planilha de soluções do LABWIN;

7.5. Preparo para medida do analito


o Homogeneizar a amostra;
o Para amostras com mais de 13 mg/L de dureza, pipetar 10 mL da mesma para um
recipiente inerte e prosseguir.
o Para amostras com mais de 2 mg/L de dureza, pipetar 100 mL da mesma para um
recipiente inerte e prosseguir.
o Para amostras com mais de 0,2 mg/L de dureza, pipetar 1000 mL da mesma para
um recipiente inerte e prosseguir.
o Encher uma bureta com a solução de ácido sulfúrico;
o Adicionar duas gotas do indicador de verde de bromocresol;
o Titular até a aparição da cor verde. A aparição de cor amarela é indicativo de que o
ponto de viragem foi ultrapassado;
o Lavar o recipiente no mínimo três vezes com água tipo I e prosseguir para a próxima
amostra. Caso seja necessário, pode-se usar outro recipiente.

7.6. Operação do equipamento


Não se aplica

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7.6.1. Condições operacionais


Não se aplica;

7.7. Cálculos e expressão dos resultados

7.7.1. Normalidade da solução de ácido sulfúrico


AxB
N=
53 xC
7.7.1.1. Onde:
N = Normalidade da solução de ácido sulfúrico;
A = Concentração de NaCO3 na solução padrão em g/L;
B = Volume de ácido sulfúrico usado na titulação;
C = Volume de solução de NaCO3 0,05 N utilizado na titulação;

7.7.2. Alcalinidade de hidróxidos


V F ×N real×50×1000
ppmCaCO3=
V amostra

Onde:

Vamostra= Volume de amostra utilizado.


VF = volume de ácido sulfúrico gasto até o 1º ponto de equilíbrio, pH 8,3
(mL);
VT = volume total de ácido sulfúrico gasto até o 2º ponto de equilíbrio, pH 4,5
(mL);
N real
= concentração do ácido sulfúrico (normalidade);
50 = equivalente grama do CaCO3;
1000 = fator de conversão de litro para mililitro;

7.7.3. Alcalinidade total


V T ×N real ×50×1000
ppmCaCO3=
V amostra

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7.7.3.1. Onde:

Vamostra= Volume de amostra utilizado.


VF = volume de ácido sulfúrico gasto até o 1º ponto de equilíbrio (mL);
VT = volume total de ácido sulfúrico gasto até o 2º ponto de equilíbrio (mL);
N real
= concentração do ácido sulfúrico (normalidade);
50 = equivalente grama do CaCO3;
1000 = fator de conversão de litro para mililitro;

8. REGISTROS
8.1. RC-LBW-73 –Alcalinidade de hidróxidos;
8.2. RC-LBW-72 – Alcalinidade Total;

9. ANEXOS
9.1. Não se aplica;

10. HISTÓRICO DE ALTERAÇÃO


Item Descrição da Revisão
Documento novo

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