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3 ANO REVISÃO ATV FILOSOFIA
3 ANO REVISÃO ATV FILOSOFIA
REVISÃO FILOSOFIA
01. (UNESP)
A divisão capitalista do trabalho – caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de alfinetes,
analisada por Adam Smith – foi adotada não pela sua superioridade tecnológica, mas porque
garantia ao empresário um papel essencial no processo de produção: o de coordenador que,
combinando os esforços separados dos seus operários, obtém um produto mercante. (Stephen
Marglin. In: André Gorz (org.). Crítica da divisão do trabalho, 1980.) Ao analisar o surgimento do
sistema de fábrica, o texto destaca
a) povo.
b) Estado.
c) governo.
d) indivíduo.
e) magistrado.
03.(UNISC)
A revista “Carta Capital” estampou, na capa, na edição de fevereiro de 2009, a seguinte manchete:
Estado - a mão visível que segura a crise. A matéria a respeito analisa a crise econômica do
capitalismo e a resposta do Estado, em especial, de países ricos como os EUA, de intervir na
economia para salvar grandes empresas como, por exemplo, a General Motors - GM - e uma série
de bancos em processo de falência. A manchete faz referência indireta a um dos pilares da matriz
liberal do século XVIII – a mão invisível do mercado. A expressão mão invisível, introduzida por
Adam Smith em A Riqueza das Nações, significa que
04. (PUCCAMP)
Quando a circulação do dinheiro se faz no Reino, serve de alimentar o Reino; mas, quando sai do
Reino, faz nele a mesma falta que o sangue quando sai do corpo humano. MACEDO, Duarte
Ribeiro. O conhecimento histórico permite afirmar que o comentário de Duarte Ribeiro Macedo
05. (PUCCAMP)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Um pensamento liberal moderno, em tudo oposto ao pesado escravismo dos anos 1840, pode
formular-se tanto entre políticos e intelectuais das cidades mais importantes quanto junto a
bacharéis egressos das famílias nordestinas que pouco ou nada poderiam esperar do cativeiro em
declínio. (BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 224.
Faz parte das características do pensamento liberal europeu, no século XIX, a defesa
06. (UNESP)
Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número de
pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da
destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era perdido ao passar de
uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número de máquinas que facilitam o
trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar, permitindo a um só homem fazer o
trabalho de muitos. (Adam Smith. “Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das
Nações (1776)”. In: Adam Smith/Ricardo. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.) O texto,
publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do trabalho no
contexto da Revolução Industrial:
a) Conjunto de ideias que apresenta a sociedade dividida em duas classes, dominantes e dominados,
visando à conscientização dos indivíduos.
b) Conjunto de ideias que mostra a totalidade da realidade, levando os indivíduos a compreenderem-na
em si mesma.
c) Conjunto de ideias que dissimula e oculta a realidade, mostrando-a de maneira parcial e distorcida em
relação ao que de fato é.
d) Conjunto de ideias que esclarece de forma contundente a realidade, mostrando que apenas pessoas da
classe dominante podem governar.
e) Conjunto de ideias que estimula a classe dominada a alcançar o poder.
08. (UFU) Em Marx, o conceito de ideologia designa uma forma de consciência invertida, que
distorce e encobre as formas de dominação existentes nas relações sociais. Tomando isso em
consideração, marque a alternativa que apresenta corretamente a relação entre os conceitos de
estrutura e superestrutura no pensamento de Marx.
a) Marx afirma que a superestrutura projeta falsamente as relações sociais de produção como justas, e
que uma sociedade igualitária somente poderá surgir com a revolução da estrutura econômica da
sociedade.
b) Marx afirma que a superestrutura jurídica é o fundamento da divisão social do trabalho, e que toda
revolução deve principiar com a alteração da legislação que regulamenta a atividade econômica.
c) Marx afirma que os homens retêm em sua consciência uma imagem transparente das relações sociais
de produção, e que somente a alteração da consciência de cada indivíduo pode conduzir à revolução
dessas relações sociais de produção.
d) Marx afirma que a democracia burguesa e os partidos políticos são o motor da história. Logo, toda
revolução social principia no domínio político, que é a esfera em que podem se manifestar legitimamente
os conflitos de interesses.
09. (UFU) Qual é a diferença entre o conceito de movimento histórico, em Hegel, e o de processo
histórico, em Marx?
a) Para Hegel, através do trabalho, os homens vão construindo o movimento da produção da vida material
e, assim, o movimento histórico. Para Marx, a consciência determina cada época histórica, desenvolvendo
o processo histórico.
b) Para Hegel, a História pode sofrer rupturas e ter retrocessos, por isso utiliza-se do conceito de
movimento da base econômica da sociedade. Marx acredita que o modo de produção encaminhe para um
objetivo final, que é a concretização da Razão.
c) Para Hegel, a História tem uma circularidade que não permite a continuidade. Para Marx, a História é
construída pelo progresso da consciência dos homens que formam o processo histórico.
d) Para Hegel, a História é teleológica, a Razão caminha para o conceito de si mesma, em si mesma. Marx
não tem uma visão linear e progressiva da História, sendo que, para ele, ela é processo, depende da
organização dos homens para a superação das contradições geradas na produção da vida material, para
transformar ou retroceder historicamente.
10. (UFU) Marx, no Prefácio de 1859 de Para a crítica da economia política, afirma que “(...) na
produção social da própria vida, os homens contraem relações determinadas necessárias e
independentes de sua vontade, relações de produção estas que correspondem a uma etapa
determinada de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais”.
Nesse sentido, desenvolve também seu conceito de consciência, que define como sendo
determinada
a) pela Filosofia. Assim, é o pensamento filosófico que forma as consciências dos homens.
b) pela produção espiritual dos homens. Assim, é a consciência que determina a produção social da vida e
não a produção social da vida que determina a consciência.
c) pela religião. Assim, é toda a ética religiosa que determina a consciência humana.
d) pelo ser social dos homens. Assim, é a produção social da vida que determina a consciência e não a
consciência que determina a produção social da vida.
11. (ENEM 2ª APLICAÇÃO) A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a
maioria dos homens parece concordar. Constitui um princípio julgado estender-se até os
esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se afastaram a tal
ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça. LOCKE, J. Ensaio
acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado). De acordo com Locke,
até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção
12. (ENEM) A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que,
embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais
vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um
e outro homem não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela
reclamar algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo
Martins Fontes, 2003. Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens
desejavam o mesmo objeto, eles
a) entravam em conflito.
b) recorriam aos clérigos.
c) consultavam os anciãos.
d) apelavam aos governantes.
e) exerciam a solidariedade.
WATTERSON, B. Calvin e Haroldo: O Progresso Científico deu "Tilt". São Paulo: Best News, 1991.
De acordo com algumas teorias políticas, a formação do Estado é explicada pela renúncia que os
indivíduos fazem de sua liberdade natural quando, em troca da garantia de direitos individuais,
transferem a um terceiro o monopólio do exercício da força. O conjunto dessas teorias é
denominado de
a) liberalismo.
b) despotismo.
c) socialismo.
d) anarquismo.
e) contratualismo.
14. (ENEM PPL) O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto,
que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade
fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo
social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar lhe sua
existência absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que
cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido
no todo. ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999. A visão de
Rousseau em relação à natureza humana, conforme expressa o texto, diz que
15. (ENEM)
TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem,
é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que
lhes pode ser oferecida por sua própria força e invenção. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural,
1983.
TEXTO II
Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja
naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o
cuidado de nossa conservação é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por conseguinte,
o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano. ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e
o fundamento da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado). Os trechos
apresentam divergências conceituais entre autores que sustentam um entendimento segundo o
qual a igualdade entre os homens se dá em razão de uma
a) predisposição ao conhecimento.
b) submissão ao transcendente.
c) tradição epistemológica.
d) condição original.
e) vocação política.
GABARITO: 01. E 02. D 03. A 04. C 05. C 06. E 07. C 08. A 09. D 10. D 11. B 12. A 13. E 14. A 15. D