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FILOSOFIA

Prof.ª Esp. Flávia Paulina


Estudante:
3º ano _____ nº ____ Ano 2024 Data ___/04/2024
Período: ( ) matutino ( ) vespertino

REVISÃO FILOSOFIA
01. (UNESP)
A divisão capitalista do trabalho – caracterizada pelo célebre exemplo da manufatura de alfinetes,
analisada por Adam Smith – foi adotada não pela sua superioridade tecnológica, mas porque
garantia ao empresário um papel essencial no processo de produção: o de coordenador que,
combinando os esforços separados dos seus operários, obtém um produto mercante. (Stephen
Marglin. In: André Gorz (org.). Crítica da divisão do trabalho, 1980.) Ao analisar o surgimento do
sistema de fábrica, o texto destaca

a) o maior equilíbrio social provocado pelas melhorias nos


salários e nas condições de trabalho.
b) o melhor aproveitamento do tempo de trabalho e a autogestão da empresa pelos trabalhadores.
c) o desenvolvimento tecnológico como fator determinante para o aumento da capacidade produtiva.
d) a ampliação da capacidade produtiva como justificativa para a supressão de cargos diretivos na
organização do trabalho.
e) a importância do parcelamento de tarefas e o estabelecimento de uma hierarquia no processo
produtivo.

02. (ENEM PPL)


A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é dos sistemas de
pensamento. Cada pessoa possui uma inviolabilidade fundada na justiça que nem mesmo o
bem‑estar da sociedade como um todo pode ignorar. Por essa razão, a justiça nega que a perda de
liberdade de alguns se justifique por um bem maior partilhado por todos. HAWLS, J. Uma teoria da
justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000 (adaptado). O filósofo afirma que a ideia de justiça atua
como um importante fundamento da organização social e aponta como seu elemento de ação e
funcionamento

a) povo.
b) Estado.
c) governo.
d) indivíduo.
e) magistrado.

03.(UNISC)

A revista “Carta Capital” estampou, na capa, na edição de fevereiro de 2009, a seguinte manchete:
Estado - a mão visível que segura a crise. A matéria a respeito analisa a crise econômica do
capitalismo e a resposta do Estado, em especial, de países ricos como os EUA, de intervir na
economia para salvar grandes empresas como, por exemplo, a General Motors - GM - e uma série
de bancos em processo de falência. A manchete faz referência indireta a um dos pilares da matriz
liberal do século XVIII – a mão invisível do mercado. A expressão mão invisível, introduzida por
Adam Smith em A Riqueza das Nações, significa que

a) a economia se regularia naturalmente, sem a necessidade da intervenção do Estado.


b) era função do Estado criar mecanismo para salvar empresas com problemas financeiros.
c) o Estado deveria ter medidas planificadoras para ordenar os investimentos produtivos.
d) o Estado deveria agir controlando a economia de forma invisível.
e) os liberais eram defensores de medidas de profundo controle do Estado para segurar a crise.

04. (PUCCAMP)
Quando a circulação do dinheiro se faz no Reino, serve de alimentar o Reino; mas, quando sai do
Reino, faz nele a mesma falta que o sangue quando sai do corpo humano. MACEDO, Duarte
Ribeiro. O conhecimento histórico permite afirmar que o comentário de Duarte Ribeiro Macedo

a) refere-se a um dos fatores da decadência do comércio na Europa ocidental no século IV.


b) revela uma das mais puras formas de pensar da sociedade feudal europeia no século IX.
c) identifica uma das mais puras expressões da mentalidade mercantilista do século XVII.
d) opunha-se a uma das práticas mercantilistas que alimentavam o Estado no século XV.
e) expressa uma das mais fortes crenças do pensamento liberal europeu, do século XIX.

05. (PUCCAMP)
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Um pensamento liberal moderno, em tudo oposto ao pesado escravismo dos anos 1840, pode
formular-se tanto entre políticos e intelectuais das cidades mais importantes quanto junto a
bacharéis egressos das famílias nordestinas que pouco ou nada poderiam esperar do cativeiro em
declínio. (BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, p. 224.
Faz parte das características do pensamento liberal europeu, no século XIX, a defesa

a) da liberdade de imprensa e de ações afirmativas visando à reparação estatal a grupos discriminados.


b) da distribuição equitativa de riquezas e do estado de bem-estar social.
c) do livre cambismo e do direito à propriedade privada.
d) da liberdade de culto e do mutualismo.
e) da nacionalização dos meios de produção e da doutrina do destino manifesto

06. (UNESP)
Este considerável aumento de produção que, devido à divisão do trabalho, o mesmo número de
pessoas é capaz de realizar, é resultante de três circunstâncias diferentes: primeiro, ao aumento da
destreza de cada trabalhador; segundo, à economia de tempo, que antes era perdido ao passar de
uma operação para outra; terceiro, à invenção de um grande número de máquinas que facilitam o
trabalho e reduzem o tempo indispensável para o realizar, permitindo a um só homem fazer o
trabalho de muitos. (Adam Smith. “Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das
Nações (1776)”. In: Adam Smith/Ricardo. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1984.) O texto,
publicado originalmente em 1776, destaca três características da organização do trabalho no
contexto da Revolução Industrial:

a) a introdução de máquinas, a valorização do artesanato e o aparecimento da figura do patrão.


b) o aumento do mercado consumidor, a liberdade no emprego do tempo e a diminuição na exigência de
mão de obra.
c) a escassez de mão de obra qualificada, o esforço de importação e a disciplinarização do trabalhador.
d) o controle rigoroso de qualidade, a introdução do relógio de ponto e a melhoria do sistema de
distribuição de mercadorias.
e) a especialização do trabalhador, o parcelamento de tarefas e a maquinização da produção.
07. (UEMA) A palavra ideologia, criada por Destutt de Tracy (1754-1836), significa estudo da gênese
e do desenvolvimento das ideias. Com Karl Marx, o termo ideologia adquiriu um significado crítico
e negativo. Identifique, nas opções abaixo, a única que contém informação correta sobre a
concepção de Marx sobre ideologia.

a) Conjunto de ideias que apresenta a sociedade dividida em duas classes, dominantes e dominados,
visando à conscientização dos indivíduos.
b) Conjunto de ideias que mostra a totalidade da realidade, levando os indivíduos a compreenderem-na
em si mesma.
c) Conjunto de ideias que dissimula e oculta a realidade, mostrando-a de maneira parcial e distorcida em
relação ao que de fato é.
d) Conjunto de ideias que esclarece de forma contundente a realidade, mostrando que apenas pessoas da
classe dominante podem governar.
e) Conjunto de ideias que estimula a classe dominada a alcançar o poder.

08. (UFU) Em Marx, o conceito de ideologia designa uma forma de consciência invertida, que
distorce e encobre as formas de dominação existentes nas relações sociais. Tomando isso em
consideração, marque a alternativa que apresenta corretamente a relação entre os conceitos de
estrutura e superestrutura no pensamento de Marx.

a) Marx afirma que a superestrutura projeta falsamente as relações sociais de produção como justas, e
que uma sociedade igualitária somente poderá surgir com a revolução da estrutura econômica da
sociedade.
b) Marx afirma que a superestrutura jurídica é o fundamento da divisão social do trabalho, e que toda
revolução deve principiar com a alteração da legislação que regulamenta a atividade econômica.
c) Marx afirma que os homens retêm em sua consciência uma imagem transparente das relações sociais
de produção, e que somente a alteração da consciência de cada indivíduo pode conduzir à revolução
dessas relações sociais de produção.
d) Marx afirma que a democracia burguesa e os partidos políticos são o motor da história. Logo, toda
revolução social principia no domínio político, que é a esfera em que podem se manifestar legitimamente
os conflitos de interesses.

09. (UFU) Qual é a diferença entre o conceito de movimento histórico, em Hegel, e o de processo
histórico, em Marx?

a) Para Hegel, através do trabalho, os homens vão construindo o movimento da produção da vida material
e, assim, o movimento histórico. Para Marx, a consciência determina cada época histórica, desenvolvendo
o processo histórico.
b) Para Hegel, a História pode sofrer rupturas e ter retrocessos, por isso utiliza-se do conceito de
movimento da base econômica da sociedade. Marx acredita que o modo de produção encaminhe para um
objetivo final, que é a concretização da Razão.
c) Para Hegel, a História tem uma circularidade que não permite a continuidade. Para Marx, a História é
construída pelo progresso da consciência dos homens que formam o processo histórico.
d) Para Hegel, a História é teleológica, a Razão caminha para o conceito de si mesma, em si mesma. Marx
não tem uma visão linear e progressiva da História, sendo que, para ele, ela é processo, depende da
organização dos homens para a superação das contradições geradas na produção da vida material, para
transformar ou retroceder historicamente.

10. (UFU) Marx, no Prefácio de 1859 de Para a crítica da economia política, afirma que “(...) na
produção social da própria vida, os homens contraem relações determinadas necessárias e
independentes de sua vontade, relações de produção estas que correspondem a uma etapa
determinada de desenvolvimento de suas forças produtivas materiais”.
Nesse sentido, desenvolve também seu conceito de consciência, que define como sendo
determinada

a) pela Filosofia. Assim, é o pensamento filosófico que forma as consciências dos homens.
b) pela produção espiritual dos homens. Assim, é a consciência que determina a produção social da vida e
não a produção social da vida que determina a consciência.
c) pela religião. Assim, é toda a ética religiosa que determina a consciência humana.
d) pelo ser social dos homens. Assim, é a produção social da vida que determina a consciência e não a
consciência que determina a produção social da vida.

11. (ENEM 2ª APLICAÇÃO) A justiça e a conformidade ao contrato consistem em algo com que a
maioria dos homens parece concordar. Constitui um princípio julgado estender-se até os
esconderijos dos ladrões e às confederações dos maiores vilões; até os que se afastaram a tal
ponto da própria humanidade conservam entre si a fé e as regras da justiça. LOCKE, J. Ensaio
acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 2000 (adaptado). De acordo com Locke,
até a mais precária coletividade depende de uma noção de justiça, pois tal noção

a) identifica indivíduos despreparados para a vida em comum.


b) contribui com a manutenção da ordem e do equilíbrio social.
c) estabelece um conjunto de regras para a formação da sociedade.
d) determina o que é certo ou errado num contexto de interesses conflitantes.
e) representa os interesses da coletividade, expressos pela vontade da maioria.

12. (ENEM) A natureza fez os homens tão iguais, quanto às faculdades do corpo e do espírito, que,
embora por vezes se encontre um homem manifestamente mais forte de corpo, ou de espírito mais
vivo do que outro, mesmo assim, quando se considera tudo isto em conjunto, a diferença entre um
e outro homem não é suficientemente considerável para que um deles possa com base nela
reclamar algum benefício a que outro não possa igualmente aspirar. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo
Martins Fontes, 2003. Para Hobbes, antes da constituição da sociedade civil, quando dois homens
desejavam o mesmo objeto, eles

a) entravam em conflito.
b) recorriam aos clérigos.
c) consultavam os anciãos.
d) apelavam aos governantes.
e) exerciam a solidariedade.

13. (ENEM PPL)

WATTERSON, B. Calvin e Haroldo: O Progresso Científico deu "Tilt". São Paulo: Best News, 1991.
De acordo com algumas teorias políticas, a formação do Estado é explicada pela renúncia que os
indivíduos fazem de sua liberdade natural quando, em troca da garantia de direitos individuais,
transferem a um terceiro o monopólio do exercício da força. O conjunto dessas teorias é
denominado de

a) liberalismo.
b) despotismo.
c) socialismo.
d) anarquismo.
e) contratualismo.

14. (ENEM PPL) O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade numérica, o inteiro absoluto,
que só se relaciona consigo mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade
fracionária que se liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo
social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem desnaturar o homem, retirar lhe sua
existência absoluta para dar-lhe uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que
cada particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade, e só seja percebido
no todo. ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999. A visão de
Rousseau em relação à natureza humana, conforme expressa o texto, diz que

a) o homem civil é formado a partir do desvio de sua própria natureza.


b) as instituições sociais formam o homem de acordo com a sua essência natural.
c) o homem civil é um todo no corpo social, pois as instituições sociais dependem dele.
d) o homem é forçado a sair da natureza para se tornar absoluto.
e) as instituições sociais expressam a natureza humana, pois o homem é um ser político.

15. (ENEM)
TEXTO I
Tudo aquilo que é válido para um tempo de guerra, em que todo homem é inimigo de todo homem,
é válido também para o tempo durante o qual os homens vivem sem outra segurança senão a que
lhes pode ser oferecida por sua própria força e invenção. HOBBES, T. Leviatã. São Paulo: Abril Cultural,
1983.
TEXTO II
Não vamos concluir, com Hobbes que, por não ter nenhuma ideia de bondade, o homem seja
naturalmente mau. Esse autor deveria dizer que, sendo o estado de natureza aquele em que o
cuidado de nossa conservação é menos prejudicial à dos outros, esse estado era, por conseguinte,
o mais próprio à paz e o mais conveniente ao gênero humano. ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a origem e
o fundamento da desigualdade entre os homens. São Paulo: Martins Fontes, 1993 (adaptado). Os trechos
apresentam divergências conceituais entre autores que sustentam um entendimento segundo o
qual a igualdade entre os homens se dá em razão de uma

a) predisposição ao conhecimento.
b) submissão ao transcendente.
c) tradição epistemológica.
d) condição original.
e) vocação política.

GABARITO: 01. E 02. D 03. A 04. C 05. C 06. E 07. C 08. A 09. D 10. D 11. B 12. A 13. E 14. A 15. D

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