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11c HDS1007 Macrodrenagem Propagação Rios e Reservatórios V12ago2020
11c HDS1007 Macrodrenagem Propagação Rios e Reservatórios V12ago2020
Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental
Macrodrenagem
Modelo Chuva-vazão
Propagação do escoamento em rios e reservatórios
evap
chuva
Interceptação
Depressões
Infiltração
Escoamento
superficial
Armazenamento Escoamento
no solo Sub-superficial
Percolação
Vazão no rio
Armazenamento
no subsolo
Escoamento
3
Escoamento permanente
O escoamento permanente pode ser uniforme ou não uniforme.
Uniforme: todos os pontos da mesma trajetória que seguem as partículas apresentam a
mesma velocidade.
Existe a variação da velocidade entre as trajetórias, mas na mesma trajetória, todos os
pontos têm a mesma velocidade.
Neste escoamento, a seção transversal da corrente de fluido é invariável. Exemplo:
tubulações longas com diâmetro constante.
h
uniforme =0 Velocidade constante
x
h
não-uniforme Gradualmente variado 0
x
h
Variado 0
x 4
Escoamento não-permanente
Não-Permanente ("variável" ou "transitório“): considera a variação no tempo e no espaço das variáveis que
retratam o mesmo.
A velocidade e a pressão, em determinado ponto, são variantes com o tempo, variando também de um ponto a
outro.
Corrente é dita "instável".
A pressão e a velocidade em um ponto são dependentes tanto das coordenadas como também do tempo. Um
exemplo de um escoamento não permanente é o esvaziamento de um recipiente qualquer através de um
orifício, à medida que a superfície livre vai baixando, pela redução do volume de fluido, a pressão da coluna de
fluido diminui, assim como a velocidade do fluido passando pelo orifício.
É a situação que ocorre na maioria dos problemas hidrológicos.
Gradualmente variado
Escoamento em rios, reservatórios durante inundações e outros
períodos Q h
= 0
t t
Variado
Transiente hidráulico em canalizações, rompimento de barragem,
etc
Q h
= 0
t t
Equações de Saint Venant
6
O escoamento é regido por leis físicas
e representado quantitativamente por
variáveis como vazão, profundidade e
velocidade.
8
• Simplificações
• Escoamento unidimensional
Simplificações • Baixa declividade
e problemas • Etc.
Saint-Venant • Não existem soluções analíticas para as equações de
Saint-Venant na maior parte das aplicações úteis
• Soluções numéricas
• Simplificações para diferentes aplicações
9
Processos envolvidos no escoamento
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Relacionado com o
percurso de uma partícula de
Translação água paralelamente ao fundo dos
rios e das superfícies da bacia
Hidrograma em A
Hidrograma em B
t
Relacionado ao armazenamento
temporário da água nos canais e
Amortecimento superfícies da bacia (movimento
perpendicular ao fundo do canal)
Hidrograma em A
Hidrograma em B
t
Efeitos de jusante
A h em B (maré)
Hidrograma em A
Hidrograma em B
t
Modelos de propagação do escoamento
14
Modelos de Armazenamento
16
•
ou
Acel
inércia pressão gravidade atrito
Difusão local
Despreza os efeitos de inércia do escoamento dinâmio
Considera os efeitos de jusante no escoamento de montante, como
próximo ao mar ou confluências dos rios
Relação entre nível, vazão e declividade da linha d’água para uma seção
de um rio.
A
Afluente
B
B
Afluente A
ao mar ou
lago
Exemplo que deve ser tratado no mínimo com modelo de difusão
Canal de
ligação
Reservatório 1
Reservatório 2
21
Q (Q2 / A) y
+ + g.A. = g.A.So − g.A.Sf
Modelo hidrodinâmico t x x
Acel
inércia pressão gravidade atrito
local
22
23
Aplicabilidade dos modelos Fo: Froude number,
K: kinematic wave number
For small 0, k is similar to the kinematic flow
number, k' defined by Woolhiser and Liggett
(1967).
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Escoamento em reservatórios
26
Escoamento em reservatórios
Puls (Level Pool Routing)
The storage-indication method has the characteristic that
the outflow begins at the same time as inflow begins so
that the inflow at the upstream end of the reservoir or
channel passes instantaneously through the reservoir or
channel regardless of its size or length
dS St +1 − St It + It +1 Qt + Qt +1
= I−Q = −
dt t 2 2
2St +1 2S
Q t +1 + = I t + I t +1 − Q t + t
t t
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Normalmente
Relação volume x vazão S =k.zm
Sendo k e m parametros
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vertedor descarregador de fundo
Relação
z z
z1
z1
S1 S Q1 Q
S1
Q1 Q
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Aprendendo através de um exemplo (apostila Profa. Rutinéia).
Deseja-se propagar em um reservatório o hidrograma da figura.
A curva cota-armazenamento do reservatório é apresentados na tabela.
O reservatório estudado possuirá:
• um descarregador de fundo circular (=1,40m)
• um vertedor de emergência com 10 m de comprimento, cuja cota é 55,2 m.
A cota de fundo do reservatório é 53,2 m (ou seja, o mesmo tem 2m de altura) e está
inicialmente vazio.
O intervalo de tempo do hidrograma de entrada é de 120 s.
O coeficiente:
• de descarga do
vertedor 0,86
• do descarregador de
fundo 0,50.
https://slideplayer.com.br/slide/3508116/
Tabela 1 – Curva Cota x Armazenamento
Z = zo
Prof S
+prof
22 (m) (m) (m3)
(2.S/t) =2.1(2.Col.2)/t.
11760.0 55.30 0.80 5.40 196.00 201.80 5.80
Col. 7: Col.
2.5 4 + Col. 5 + Col.55.70
14000.0 6 8.98 5.46 233.33 247.77 14.43 33
Col. 8: Col. 4 + Col. 5 (vazão de saída)
14000
12000
10000
Armazenamento (m3)
8000
6000
4000
2000
0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
Altura (m) 6.00
5.00 Q descarregador
4.00
Vazão (m3/s)
3.00
2.00
1.00
0.00
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5
Altura (m)
34
Col. 1 Col. 2 Col. 3 Col. 4 Col. 5 Col. 6
Onde:
t I It + It+1 - Ot + 2S/dt h (2S/t ) Q
entrada saída Col. 1: intervalo de tempo de propagação
(s) (m3/s) (m3/s) (m) (m3/s) (m3/s (segundos). Informação depende do dado de
) entrada.
0 0.00 - 0.00 0.00 0.00 Col. 2: hidrograma de a ser propagado no
120 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 reservatório. O hidrograma de entrada foi
240 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
fornecido.
Col. 3: Esta coluna representa o termo da direita da
360 0.03 0.03 0.00 0.03 0.00
equação 2 (Qt+1 + 2.St+1/t = It + It+1 - Qt +
480 2.14 2.20 0.02 1.97 0.23
2.St/t).
600 7.04 10.92 0.11 9.81 1.11 Para o primeiro intervalo de tempo, o
720 14.16 29.90 0.30 28.01 1.89 armazenamento inicial é conhecido (So=0), o
840 19.44 59.72 0.61 57.03 2.70 armazenamento é nulo e a Q saída é nula.
960 21.27 95.04 0.98 91.62 3.42 Conhecido o valor do termo da direita da equação
1080 19.07 128.54 1.33 124.56 3.99
2 (1,78), calcula-se a cota atingida no reservatório
(h) , consultando as colunas 7 e 3 da Planilha P1.
1200 13.83 153.47 1.60 149.11 4.36
Determina-se (2.St/t) consultando as colunas 6 e
1320 7.59 166.16 1.73 161.62 4.54
7 da Planilha P1, na mesma planilha, determina-se
1440 3.45 168.12 1.75 163.55 4.57 Qt consultando as colunas 7 e 8. O mesmo
1560 1.04 163.48 1.70 158.97 4.50 procedimento é feito para todos os intervalos de
1680 0.00 155.51 1.62 151.12 4.39 tempo seguinte, até haver a completa propagação
1800 146.73 1.53 142.46 4.26 no reservatório.
Col. 4: cota atingida no interior do reservatório.
Calculada conforme apresentado acima.
1920 138.20 1.44 134.07 4.13
Col. 5: armazenamento/t no interior do
reservatório. Calculada conforme apresentado
2040 129.93 1.35 125.93 4.01 acima.
Col. 6: vazão de saída do reservatório. Calculada
conforme apresentado acima. 35
2160 121.92 1.26 118.04 3.88
25.00
Q entrada
Q saída
20.00
15.00
Vazão (m3/s)
10.00
5.00
0.00
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000
Tempo (minutos)
36
37
Escoamento
em rios
t
t K (1 − X) −
− KX + 2 0 e 2K(1 - X) t
2 0 e 2KX t C3 =
C1 = t
t K (1 − X) +
K (1 − X) + 2
2
t
2X 2(1 − X)
2KX t 2K(1 − X) K
2
t / K
0 X 0,5
1
Região válida
0
0 0,5
X
40
Modelo de
falsa difusão
Modelo
Muskingum-
Cunge
41
Modelo de falsa difusão
Modelo Muskingum-Cunge
• Cunge mostrou como igualar a difusão numérica à difusão real no
modelo Muskingum
dQ dI
K (1 − X) + Q = I − KX Muskingum original
dt dt
S = K [xI +(1-x) Q]
t t t
− KX + KX + K (1 − X) −
C1 = 2 ; C = 2 ; C = 2
t 2
t 3
t
K (1 − X) + K (1 − X) + K (1 − X) +
2 2 2
Modelo Muskingum-Cunge
No método Msukingum-Cunge as equações de mcCarty continuam valendo,
porém ovalor de K pode ser obtido dividindo o comprimento do trecho pela
celeridade da onda de cheia:
1
Região válida
0
0 0,5
X
x ideal Muskingum Cunge
𝑄0 0,8 0,2
Δ𝑥 = + 0,8 ⋅ 𝑐0 ⋅ Δ𝑡 ⋅ Δ𝑥 Jones
𝐵 ⋅ 𝑆0 ⋅ 𝑐0
2
𝑄0
Δ𝑥 ≅ 0,5 ⋅ 𝑐0 ⋅ Δ𝑡 1 + 1 + 1,5 ⋅
𝐵 ⋅ Δ𝑡 ⋅ 𝑆0 ⋅ 𝑐0 2 Fread
Regime permanente: E1 = E 2
Equação de Bernoulli
1 .V12 2 .V2 2
Z1 + = Z2 + + hf
2.g 2.g
Onde:
Z1 e Z2 = níveis das seções 1 e 2;
1e 2 = coeficientes de Coriolis das seções;
V1 e V2 = velocidades nas seções;
hf = perda de carga entre as seções.
Esta é a equação de energia devida a Bernoulli.
O termo de perda de carga pode ser separado em perda de carga singular (alargamento ou estreitamento) e perda
de carga linear, expressos por
hf = hs + hl
Cálculos de propagação
Análise de Remanso
Regime permanente:
x2
V12 V2 2 hl = Sf .x hl =
(Sf1 + Sf2)
.x
hs = C . 1 . − 2 . e 2
2.g 2.g x1
Onde:
C = coeficiente de contração ou expansão;
dx = distância entre as seções;
= corrige o termo de velocidade devido à não uniformidade do canal
Sf = declividade da linha de perda de carga linear, expressa por uma equação de movimento
uniforme como a equação de Manning ou Chezy.
A.R 2 / 3 .S 1 / 2 Q2 n2
Q= Sf = 4/3 2
n R A
Cálculos de propagação
Análise de Remanso
Regime permanente:
Q 2 1 2 1 1 2 1
1
Z1 = Z 2 +
. . − + C . − + x . +
2 g A2 A1 A1 A2 Kc 2 Kc 2
1
2
A.R 2 / 3
Kc =
n
Nesta equação as incógnitas são Z1, A1 e R1.
Pode-se estabelecer a relação entre Z1=f(A1) e Z1=f(R1) com base na seção transversal, a única
incógnita passa a ser Z1.
A equação acima é uma equação não-linear que pode ser resolvida por tentativas.
Cálculos de propagação
Análise de Remanso
Regime permanente:
Roteiro de aplicação:
c) quando entre duas iterações |Z1(k-1) -Z1(k)| < , onde é a precisão desejada, Z1(k)
é aceito como a cota de Z1. Em caso contrário, deve-se retornar ao ítem b para uma
nova tentativa.
Figura 2
Softwares comercias e livres
• Software livre
• SWMM
• HEC-RAS
• HEC-HMS
• Software Comercial
• Variações do SWMM
• Mike SWMM
• PCSWMM
• Mike Urban
• StormCad
• UFC9
• Civil 3D
The end....
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