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Tecnicas de Construcao Apostila Unibta 2024 456p
Tecnicas de Construcao Apostila Unibta 2024 456p
Tecnicas de Construcao Apostila Unibta 2024 456p
1
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO - C (2024.ABR)
1.1 - Gestão preliminar do canteiro de obras
1.2 - Serviços preliminares e instalações provisórias
2.1 - Terraplenagem: movimentos de terra e equipamentos
2.2 - Locação da obra
3.1 - Alvenaria: Técnicas construtivas
3.2 - Revestimentos: técnicas construtivas
4.1 - Impermeabilização: Técnicas construtivas
4.2 - Telhados e coberturas
Conteúdo Complementar (não conta p/ avaliações, mas conta p/ frequência)
__ C.1 Pinturas
__ C.2 Vidros
__ C.3 Esquadrias
__ C.4 Qualidade e desempenho na construção
Existem três tipos de canteiros de obras: restritos, amplos, e longos e estreitos. Há elementos
essenciais e normatizados para as áreas de vivência, que propiciam condições de trabalho
adequadas e um ambiente de trabalho mais agradável.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá elementos essenciais para organizar um canteiro
de obras e compreender melhor seu funcionamento. Entenda a importância da boa administração
dos materiais e equipamentos presentes na obra, que devem ser estocados em locais adequados
para evitar desperdícios, movimentações desnecessárias e assegurar a segurança dos
trabalhadores.
Para a elaboração e execução de projetos de construção civil, deve-se lidar com diversos projetos
na mesma obra. O gestor da obra deverá conhecer os diferentes tipos de projetos para que ela
tenha um bom andamento e também as etapas e momentos em que cada projeto é utilizado. Para
isso, a Estrutura Analítica do Projeto (EAP) é uma excelente ferramenta de organização. A EAP
possibilita o desmembramento de todas as atividades da obra, permitindo que o gestor tenha uma
visão geral da construção, das partes constituintes do projeto e se todas as exigências do cliente
estão sendo atendidas.
Imagine que você é gestor de obras e seu futuro vizinho contrata seus serviços para construir a
nova casa. A casa terá um andar, vigas e pilares em concreto armado, paredes de alvenaria e
telhado. O cliente quer que o telhado seja impermeabilizado.
Quais projetos você deverá providenciar para a elaboração da obra? Elabore uma EAP com as
etapas essenciais da obra, no formato que desejar.
5. ÁREAS DE ARMAZENAMENTO
AÇOS EARMADURAS
A gestão de canteiros de obras envolve muitos aspectos, como: entender os tipos de canteiros de
obra para poder administrá-los melhor, entender as partes contituintes de um canteiro de obras,
lidar com diversos tipos de projetos, normas, estocar materiais e equipamentos com segurança,
entre muitas outras coisas.
No capítulo Gestão priliminar do canteiro de obras, da obra Gestão de obras, aprenda mais sobre
todos esses aspectos em um canteiro de obras.
~UMÁRIQ]
Introdução à gestão de obras ....................................................................... 11
Conceitos de gestão e plancjamento de o bras...........................- ...................................................... 12
Principais etapas do gercnciamcnto de obras .................................................................................... 14
Papel e responsabilidades dos stakeho/ders ....................... ··-· ...................................................... 19
Orçamento e controle...................................................................................... 77
Quantificação e critérios de medição de recursos............................................................................ 77
Pacotes de contratação ...................................................................................................................................... 84
Planos de contratação de recursos ............................................................................................................. 87
Introdução
Quando você imagina um canteiro de obras, no que você pensa? Um
canteiro de obras é tipicamente imaginado como algo desorganizado
e bagunçado, mas ele deve ser encarado como o cartão de visitas de
uma construção. Imagine a impressão do seu cliente ou do seu chefe
em ver o canteiro de obras, do qual você é responsável, ajeitado e bem
estruturado. Isso trará uma ótima primeira impressão sobre a obra e
melhorará seu relacionamento com eles. Além disso, um canteiro de
obras limpo e organizado facilita muito a execução da obra, deixando-
-a mais dinâmica e em harmonia com o meio ambiente local. Acima
de tudo, sua organização é primordial no aumento da eficiência e da
produtividade da obra, diminuindo, consequentemente, o número de
acidentes de trabalho.
Neste capítulo, você vai aprender pontos essenciais para uma boa
gestão de canteiro de obra. Primeiramente, você vai saber o que é um
canteiro de obras e identificar os tipos de canteiros existentes e suas
características. Em seguida, você vai ver que existem muitos projetos
dentro da mesma obra e que é essencial conhecê-los e compatibilizá-los.
Você conhecerá também uma maneira simples e muito útil de observar
2 Gestão preliminar do canteiro de obras
Veja a seguir duas dicas para o planejamento de canteiros restritos fornecidas por
Illingworth (2000).
Começar pela fronteira mais difícil: executar os serviços das divisas mais problemá-
ticas antes do resto da obra evita que se tenha que acessar essa divisa nas fases
posteriores de execução da obra, em que outros fatores podem dificultar o acesso.
Criar espaços utilizáveis no térreo o quanto antes: em obras com nível subterrâneo
ocupando quase todo terreno da obra, o ideal é concluir o nível térreo o mais cedo
possível para poder montar seu canteiro de obras permanente.
A NBR 12284 ainda define duas áreas principais do canteiro de obras: as áreas
operacionais e as áreas de vivência (ASSOCIAÇÃO..., 1991). Os componentes
das duas áreas e a especificação de cada uma delas serão descritos a seguir.
a) Escritórios:
■■ Gerente do contrato
■■ Administração contractual
■■ Custos e orçamentos (novos serviços)
■■ Planejamento
■■ Produção
■■ Qualidade
■■ Segurança do trabalho
■■ Meio ambiente
b) Áreas de apoio à produção
■■ Mestre de obras
■■ Almoxarifado (obra, escritório, EPI)
■■ Laboratório de qualidade
■■ Central de armação
4 Gestão preliminar do canteiro de obras
a) Áreas comuns:
■■ Instalações sanitárias
■■ Vestiários
■■ Refeitório/cozinha
■■ Alojamento (em alguns casos)
■■ Ambulatório
■■ Lavanderia
■■ Área de treinamento
b) Geral
■■ Guarita
■■ Estacionamento
■■ Vias de acesso
■■ Coleta seletiva (classes A, B, C e D)
Vestiário: todo canteiro de obra deve ter vestiário para a troca de roupa
dos trabalhadores que não residem no local. A localização do vestiário
deve ser próxima aos alojamentos ou à entrada da obra e não ter acesso
direto com o local de refeições.
Alojamento: devem ter camas com lençol, travesseiro, fronha e cobertor
quando necessário. É proibido o uso de três ou mais camas na mesma
vertical. A cama superior do beliche deve ter proteção lateral e escada.
Devem ter armários duplos individuais. É proibido cozinhar ou aquecer
comida dentro dos alojamentos. É obrigatório o fornecimento de água
potável, filtrada e fresca, por meio de bebedouros de jato inclinado ou
similar, na proporção de 1 para 25 trabalhadores.
Local de refeições: é obrigatório nos canteiros de obras, independente-
mente do número de trabalhadores. Deve ter um local exclusivo para o
aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado. É proibido
preparar ou aquecer refeições fora do local de refeições. É obrigatório,
nesse local, o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, por meio
de bebedouros de jato inclinado ou similar, sendo proibida a utilização
de copos coletivos.
Cozinha: é obrigatória quando houver preparo de refeições na obra.
É obrigatório ter pia para lavar alimentos e utensílios, ter ventilação,
dispor de recipiente para coleta de lixo com tampa, ter equipamento
de refrigeração e ficar adjacente ao local de refeições. É obrigatório
o uso de aventais e gorros para as pessoas que trabalham na cozinha.
Lavanderia: deve ter tanques individuais ou coletivos em número
adequado. A empresa pode contratar serviço terceirizado para atender
a este item.
Área de lazer: devem ser previstos lugares para a recreação dos tra-
balhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições para
este fim.
Ambulatório: obrigatório quando houver mais de 50 trabalhadores.
a) b)
Casa
Casa
Fundação
Escavação
Sapatas
Estrutura
Fundação
Estrutura
Acabamento
Alvenaria
Telhado
Instalações
Acabamento
Esquadrias
Revestimento
Revestimento
Escavação
Sapatas
Alvenaria
Telhado
Instalações
Esquadrias
Pintura
Pintura
Alvenaria
c) Estrutura Telhado
Escavação Instalações
Fundação
Sapatas CASA Esquadrias
Acabamento Revestimento
Pintura
Figura 1. Três formatos da EAP: (a) árvore, (b) analítico e (c) mapa mental.
Fonte: Mattos (2010).
Até onde você deve decompor sua EAP? Detalhar demais as atividades pode ser
desperdício de tempo e de dinheiro, além de poder deixar sua EAP confusa. Por
exemplo, não é preciso detalhar o posicionamento de cada tijolo de uma parede.
Para ajudar, Mattos (2010) destaca o tempo mínimo de um dia e o tempo máximo de
10 dias. Ou seja, se a atividade durar menos de um dia, ela é pequena demais para
constar em sua EAP, e se a atividade durar mais de 10 dias, ela deve ser decomposta
em atividades menores.
Uma dica para manter o canteiro de obras limpo e organizado é envolver toda a
equipe por meio de treinamento, recompensas e conscientização. Para a implantação
de um programa de qualidade existe o programa 5S, que incentiva a prática de cinco
sensos nas pessoas.
Descarte (seiri): identificar objetos e materiais desnecessários e descartá-los,
liberando espaços no canteiro.
Ordem (seiton): estabelecer o lugar certo para os objetos ou materiais, por meio
de sinalizações, diminuindo o tempo de busca.
Limpeza (seiso): a limpeza deixa o ambiente mais agradável para se trabalhar e
melhora a imagem da empresa.
Asseio (seiketsu): busca conscientizar a equipe quanto à necessidade de higiene
individual e de condições de trabalho satisfatórias quanto a ruído, temperatura e
iluminação, por exemplo.
Disciplina (shitsuke): incentivar responsabilidade e iniciativa nos trabalhadores,
por exemplo, com o incentivo da utilização dos equipamentos de proteção indi-
vidual (EPI).
Gestão preliminar do canteiro de obras 15
Figura 2. Tubo coletor de entulho e caçamba e conexão para descarte por andares.
Fonte: Rita Romanyshyn/Shutterstock.com.
16 Gestão preliminar do canteiro de obras
Cimento Agregados
Faça um passeio virtual em um canteiro de obra por meio de um vídeo 360o. Aprenda sobre tipos
de canteiros e elaboração de layouts. Use o mouse para navegar pelo vídeo.
https://www.imeplayer.com/embed/363636538
C) Casa construída em um terreno de 10 metros quadrados, com três andares, com acesso por
dois lados, ocupando a totalidade do terreno.
A) Dentro do galpão da obra, que conta com piso e telhado, cobrindo os materiais com lona
impermeável e mantendo-os longe das paredes. Os sacos de cimento em cima de estrados.
B) Nas áreas externas que tiverem piso, cobrindo com lona impermeável, o mais próximo
possível das zonas em que serão utilizadas na obra. Os sacos de cimento em cima de estrados.
C) Abaixo das áreas externas destinadas para a armazenagem de materiais, com piso e telhado.
Os sacos de cimento em cima de pallets.
D) Abaixo das áreas externas destinadas à armazenagem de materiais, com piso, telhado e
cobrindo os materiais com lona impermeável. Os sacos de cimento em cima de pallets.
E) Dentro do galpão da obra, que conta com piso e telhado, mantendo os materiais longe das
paredes, o mais próximo possível da porta, para facilitar sua retirada posteriormente. Os sacos
de cimento em cima de pallets.
elm = acho que as opções foram mal redigidas e, da forma apresentada, A e E são opções
viáveis.
_1.1_ Na prática
Veja a seguir, Na Prática, um pouco mais sobre esses canteiros de obras e seu layout.
ESTUDO DE CASO
DICAS
Evite colocar o estoque muito longe da construção.
Os locais de trânsito não podem possuir materiais e equipamentos.
Lembre-se de qeu o canteiro de obras mudará durante o andamento da obra.
_1.1_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
https://www.youtube.com/embed/yAV73NqZD9w
2min
pdf 112p
https://artia.com/blog/como-criar-uma-estrutura-analitica-de-projeto/
Compatibilização de projetos
A compatibilização de projetos na gestão de um canteiro de obras é essencial. O estudo dos
projetos constituintes da construção antes de executá-la antecipa problemas e faz com que o
gestor ganhe tempo e evite gastos inesperados durante a obra.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
c911a8ef613b6fa4c1bf0fd890c5629a
A logística nos canteiros de obras é um tema relevante para a gestão de qualquer tipo de
construção. Porém, antes mesmo do início da implantação do canteiro, algumas atividades prévias,
comumente necessárias, estarão a cargo do engenheiro de obras.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai conhecer tais atividades, que são usualmente
denominadas "Serviços Preliminares" e envolvem, dentre outros serviços, a verificação da
disponibilidade de instalações provisórias, as demolições (quando existem construções
remanescentes no local em que será construído o edifício), a retirada de entulho e, também, o
movimento de terra necessário para a obtenção do nível de terreno desejado para o edifício.
elm = Avaliação da aula. Regular. Assinalada opções - Precisei pesquisar mais; - Conteúdo
Livro difícil. Vídeo muito curto.
_1.2_ Desafio
Você pretende usar um sistema de roldanas (conforme ilustração) para içar materiais em uma obra
residencial com três pavimentos.
Ficará encarregado desse serviço um servente, um único homem, que pesa aproximadamente 90
kg. Sabendo que o peso seguro e recomendável para uma pessoa levantar equivale a 1/3 de sua
massa corporal, e que um tijolo de 6 furos padrão (9 x 14 x 19 cm) pesa em média 2 kg.
PERGUNTA
Logo após estarem os projetos prontos e a construção licenciada, os serviços preliminares são um
conjunto de atividades e providências tomadas como preparação para o início da obra, tais como:
demolições, sondagens, movimentação de terra, drenagens, contenções, etc.
elm = figura bem poluída, congestionada! O texto acima é melhor que o infográfico!
SERVIÇOS PRELIMINARES
(capinar tapumar demolir terraplanar)
INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
(canteiro de obras)
Antes mesmo da implantação do canteiro de obras, vários serviços são necessários para o início de
uma construção. O "start" da obra compreende a mobilização de pessoas, máquinas, equipamentos
e ferramentas, seguido da construção das instalações provisórias do canteiro de obras, tais como
escritórios, oficinas, dormitórios, refeitórios, banheiros, almoxarifados e locais de estocagem de
materiais em geral.
Leia os tópicos do capítulo Serviços preliminares e instalações provisórias. Inicie seus estudos no
tópico Serviços preliminares e instalações provisórias seguindo até Transporte vertical de materiais.
1SUMÁRIO 1
!unidade 1
l
Obras de infraestrutura e obras civis ................................................. 13
Vinicius Simionato
L Fasesdeumaobra ..................................................................................................................................... ~
Concreto........................................................................................................................................................... 80
Água .................................................................................................................................................................... 86
Aditivos ............................................................................................................................................................. 87
Dosagem de concreto.............................................................................................................................92
Dosagem ou traço do concreto ........................................................................................................ 94
Dosagem..........................................................................................................................................................96
Efeitos .............................................................................................................................................................. 108
1 Concretagem: cura e contro le t ecnológ ico ................................... 117 1
Vinicius Simionato
Cuidados no [processo de cura do concreto ........................................................................... 117
Concreto fresco: controle da trabalhabilidade (teste de slump) ............................... 122
Controle da resistência do concreto: testes de compressão ........................................ 124
Unidade2
Lélis Esparte/
Processos de degradação .................................................................................................................. 273
Tipos de defeitos...................................................................................................................................... 275
Aval iação estrutural................................................................................................................................. 278
Técnicas de restauração ...................................................................................................................... 2 81
Esquadrias ..................................................................................................313
Caroline Schneider Lucio
A importância das esquadrias nas edificações......................................................................313
Introdução
Quando você pensa em uma obra de engenharia civi l, provavelmente a
prim eira coisa que lhe vem à cabeça é uma casa ou um edifício. Apesar de
correta, essa imagem é um tanto quanto simplista e desconsidera todos
os outros demais projetos pelos quais um engenheiro civil é responsável.
Casas, prédios e habitações em geral constituem a área conhecida como
obras civis. Existem, ainda, as construções chamadas de obras ou projetos
de infraestrutura . Elas envolvem elementos como rodovias, barragens,
sistem as de t ransmissão de energia, tratamento de esgoto, enfim, os
serviços necessários para q ue um a cidade ofereça todas as suas funcio-
nalidades e para que seus cidadãos tenham uma boa qualidade de vida.
Neste texto, você será apresentado aos diferentes tipos de obras de
infraestrut ura. Também entenderá algumas das particularidades das
etapas de concepção, projeto, execução e utilização de infraestruturas.
Além disso, conhecerá os equipamentos, máquinas e materiais comu-
mente utilizados nesses t ipos de obras.
•
função, conforme a Figura 1:
l
Obras de infraestrutura de transportes compreendem rodovias, pontes,
viadutos, aeroportos, corredores de ônibus, ferrovias, portos e todas as
instalações necessárias para o transporte de pessoas e cargas.
~
1
....___ -
Edificações habitacionais In fraestrutura de transportes
1
....___ Comercia l - Obras de urbanização
1
....___ Industrial - Sistemas de água e esgoto
1
....___ Cultural e esportiva - Sistemas de energia
- Assistência médica
e social, etc.
- Movimentações de terra
(minas. contenções, etc.)
• liminares
Licença Prévia (LP): é necessário solicitá-la na fase de estudos pre-
do projeto. É ela que atestará a viabilidade ambiental do
empreendimento, sua localização e concepção. Ela ainda definirá as
medidas a serem tomadas para mitigar ou compensar os impactos nega-
ti vos do projeto, assim como as medidas potencializadoras dos impactos
positivos. É também um compromisso assumido pelo empreendedor de
que seguirá o projeto de acordo com os requisitos determinados pelo
órgão ambiental.
Fique atento
A ordem das licenças ambientais e suas funções são conteúdos que caem com fre-
quência cm concursos públicos, por isso merecem atenção!
1 Além dos estudos ambientais, os projetos específicos de cada infraestrutura 1
passam por diversas etapas, se mostrando assim muito mais complexos que
a execução de uma simples residência. Como exemplo, você pode considerar
o guia elaborado pelo DNER, chamado Diretrizes Básicas Para Elaboração
de Projetos Rodoviários (DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS
DE RODAGEM, I 999), cujo objetivo é nortear a elaboração de projetos de
rodovias no Brasil. Segundo ele, compõem as etapas (atividades) de um projeto
viário: (i) estudos de tráfego, (ii) estudos geológicos, (iii) estudos hidrológicos,
(iv) estudos de traçado, (v) projeto geométrico, (vi) projeto de terraplenagem,
(vii) projeto de drenagem, (viii) projeto de pavimentação, (ix) projeto de
interseções, retornos e acessos, (x) projeto de obras de arte especiais, (xi)
projeto de sinalização, (xii) projeto de paisagismo, (xiii) orçamento da obra,
(xiv) plano de execução da obra, (xv) componente ambiental, entre demais
1 estudos e projetos. _J
Saiba mais
Para saber mais sobre o processo, leia o Lexto "Diretrizes Bósicas Poro Elaboração de
ProjetosRodoviórios·(DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM, 1999).
1 A ma ior necessidade de movimentação de terra faz com que sejam utili- '
[ zadas máquinas como: ,
[ • Caçambas
Figural. 1
Fonte: SofiaV/Shunerstock.co~
• Retroescavadeiras
Figura3. 1
Fonte: SofiaV/Shutterstock.corn J
[ • Compactadores de solo
Figura 4.
Fonte: BlueRin~Media/Shutterstock.corn
lfiQura 5. Figura 6.
~te: Susse n/Shutterstock.com 1 Fonte: VECTORWORKS_ENTERPRISE/Shutterstock.corn 1
j outro diferencial das obras de infraestrutura é o tamanho de suas estruturas 1
1Figura1J
Figura 8.
Fonte: Dr Aja Kumar Sin h/Shutterstock.com
d) Licenciar, exclusivamente,
Exercícios
estabelecimentos destinados
1. Estudos moslram que os problemas a produzir materiais nucleares
da infracsLruLUra do Brasil: ou a utiliLar energia nuclear.
a) Dependem de investimcnlos e) Ser uma fase preliminar do
fciLos pela própria população. planejamento da atividade,
b) EsLão relacionados à falla contendo requisitos básicos
de recursos do governo a serem atendidos nas fases
devido ao pequeno valor de localiLação, instalação e
cobrado nos impostos. operação, observando os
e) Encarecem os produtos planos municipais, estaduais
brasileiros cm relação aos e federais de uso do solo.
fabricados em ouLros países e
dificultam a competitividade 3. São características de obras
de produtos para exporlação. de infraestrutura:
d) Estão diminuindo, uma a) Não dependerem da aprovação
vez que o investimenlo de projetos e serem de
em infraestrutura no Brasil curto prazo de execução.
está acima do necessário e b) NecessiLarem de alco
continua aumentando. investimento, sendo
e) Podem enriquecer a economia este exclusivamente de
e melhorar o crescimento partes particulares.
social da população. e) Dependerem apenas de
licença para instalação da
2. A fase denominada Licença Prévia
obra. Uma veL que esta é
(LP) se caracLeriza por:
iniciada, o empreendimento
a) AuLorizar o início da implantação
pode ser operado por
da construção, de acordo com
tempo indeterminado.
as especificações constanLes
no projeto executivo d) Possuírem alto investimento,
aprovado segundo os planos longo prazo de duração
municipais, csLaduais e e envolverem projetos
fedcrais de uso do solo. em diferentes áreas.
e) Serem implemenLadas
b) AuLorizar o início da operação
independentemente dos
da atividade licenciada, de
impactos ambientais.
acordo com o escabclecimento
das diretriLes prévias acerca
do uso do solo nos âmbitos
municipal, estadual e federal.
e) Ser uma fase preliminar de
levantamento de documentação
e cadastro junto aos órgãos
municipais, estaduais e
federais, se preocupando,
principalmente, cm autorizar o
início de operação da atividade
licenciada e, quando necessário,
da quebra do sigilo industrial.
4. Devem constar no
5. É um elemento de infraestrutura
EINRIMA: pública de sistema de água e esgoto:
a) Todos os projetos executivos
a) Uma represa utilizada
do empreendimento. exclusivamente para geração
b) Todas as licenças prévias, de de energia hidrclétrica.
instalação e operação aprovadas. b) Os caminhões de coleta de lixo.
e) Orçamento detalhado e estudo e) Uma rodovia para
de viabilidade cconômica. transporte de dejetos.
d) CaractcriLação da situação d) Uma estação de tratamento
ambiental da área antes da de esgoto sanitário.
implantação da construção, e) As tubulações existentes na
nos meios físico, biológico parte interna de um edifício.
e sociocconômico.
e) Detalhamento preciso
de todos os custos das
medidas mitigadoras dos
impactos negativos.
Referências
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
~
• Relacionar as etapas de projeto e execução de uma obra.
• Construir cronogramas físico-financeiros.
• Expressar itens básicos de orçam entação de obras civis.
----~
Introdução
A indústria da construção civil usa um conjunto de atividades que visa a
realização de obras de acordo com as necessidades de moradia, trabalho
e desenvolvimento do homem moderno, utilizando ou adaptando-se
aos recursos naturais e tecnologias disponíveis.
Nos dias de hoje, para construir (ou reformar) é fundamental que
o profissional responsável pela obra conheça todas as etapas para sua
execução, desde a contratação dos projetos arquitctônicos at é a limpeza
final. Assim, uma construção é comumcnte dividida em três grandes
fases: trabalhos preliminares, execução e acabamento; podendo estas ser
subdivididas cm mais de 27 etapas distintas, dependendo da natureza
dos materiais empregados e a final idade da obra.
Pensando na sustentabilidade, o pós-obra impõe-se, e há profissionais
que dividem as construções em: planejamento (o quê, por quê e como
fazer), produção (quando e com o quê fazer), funcionamento e manu-
tenção (operação e uso do produto final).
A classificação geral das construções pode ser dividida quanto à natureza dos
mate riais e/ou quanto à finalidade da obra.
Saiba mais
Estas 27 etapas (ou mais) faLcm parte do conteúdo programático das disciplinas de
Constru ão Civil na maioria dos cursos de radua ão cm En cnharia Civil e Arquitetura.
Trabalhos preliminares
Fique atento
1 Parte gráfica
Fique atento
1 Parte escrita
Fique atento
1 - SERVIÇOS INICWS:
1.1 - Projeto
13 - Movimento de terra
2 - FUNDAÇÕES:
2.1- Alicerce
2.2-Cinta
23 - Impermeabilizações
3-PAim>ES:
3.1 -Externas
3.2 - Internas
4- ESTRUTURAS:
5-COBERIURA:
5.1 - Estrutura
5.2 - Cobertura
6- INSTALAÇÃO El.áRICA:
7.2-Esgoto
7.4-Gás
8- PAVIMENl'OS:
8.1 - Contrapiso
9- ESQUAORIAS.!
9.1 - Externas
9.2 - Internas
9.3 - Ferragens
10-REVESTIMENTOS:
10.1 - Externos
10.2 - Internos
11-FORROS:
12 - V1DROS:
13 - PINTURA:
13.1 - Paredes
13.2 - l:squadrias
14 - COMPLEMENTAÇÕES EOUTROS:
15 -ADMJNISTRAÇÃO:
1
orçamen t opadrao
-
1
QI
"C jij
..."'
+"
oV-
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u '#.
O. Terreno
1. Serviços iniciais
1.1. Projeto
2. Fundações
2.1. Alicerces
2.2. Cinla
2.3. Impermeabilização
2.4. SUBTOTAL
3. Paredes
3.1. Externas
3.2. Internas
3.3. SUBTOTAL
4. Eslrutura
5. Cobertura
- - -- ------ -
5.1. Estrutura
5.2. Cobertura
5.3. SUBTOTAL
6. Instalação elétrica
7. lnst. H. S. e gás
7.1. Hidráulica
7.2. Esgoto
7.4. Gás
7.5. SUBTOTAL
8. Pavimentações
1
8.1. Contrapiso
8.4. Outros
8.5. SUBTOTAL
9. Esquadrias
9.1. Externas
9.2. Internas
9.3. Ferragens
9.4. SUBTOTAL
1O. Revestimentos
10.2. Azulejos
10.3. Outros
l 10.4. SUBTOTAL
11. Forros
------------------
12. Vidros
1
13. Pinturas
13.1. Paredes
13.2. Esquadrias
13.3. SUBTOTAL
14. Complementações
15. Administração
1
TOTAL GERAL
L TÉCNICO:
Quadro 2. Modelo de cronograma físico-financeiro.
Cronograma padrão
o Terreno RS o
-
%
1 Serviços RS 1
- iniciais
%
2 Fundações RS 2
-
%
3 Paredes RS 3
-
%
4 Estrutura RS 4
~
%
Cobertura RS 5
-
%
6 Instalação RS 6
- elétrica
%
7 Instalações RS 7
- hidrossanitária
%
e gás
8 Pavimentação RS 8
-
%
9 Esquadrias RS 9
-
%
10 Revestimentos RS 10
-
%
,_
11 Forros RS 11
,_
12 Vidros RS 12
13 Pinturas RS 13
,_
%
1'I Compie- RS 1'I
- mentaçõcs
%
15 Administração RS 15
-
%
16 TOTAIS RS 16
-
%
Trabalhos de execução
Trabalhos de acabamento
Finalização da obra propriamente dita:
• Salpique.
• Revest ime nto (reboco e emboço).
• Revestimentos especiais: pastilhas, mármore e azulejos.
• Colocação dos marcos.
• Colocação das esquadrias.
• Colocação dos vidros (quando o piso for de madeira).
• Colocação dos pisos.
• Execução da fiação e colocação de aparelhos.
• Pintura.
• Metais e aparelhos sanitários.
• Arremates.
• Limpeza.
• Habite-se.
Exercícios
3. Ao documento em que se rcgistram,
pela ordem de sucessão cm que são
1. O memorial descritivo de um projeto 1
executados, os serviços necessários
paisagístico, obrigatoriamente,
à realização da construção e os
deverá conter:
respectivos prazos, denomina-se:
a) Relação do número de
a) Diário de obra.
funcionários que irão trabalhar
b) Cronograma físico-financeiro
cm cada etapa da obra, inclusive
e) Gráfico de Gantt.
do setor administrativo.
d) Plancjamcnto.
b) Relatório dos órgãos
e) Cronograma físico.
fiscalizadores, o qual será
anexado ao projeto paisagístico. 4 . A camada de argamassa executada
e) Descrição da farma de
sobre uma base, que pode ser
pagamento de todas as a parte de baixo de uma laje
obras que serão efetuadas.
de piso pré-fabricada ou uma
d) Relação contendo, pelo menos,
parede, é denominada:
três empresas que forneccrão
a) acabamento.
as mudas e sementes.
b) contrapiso.
e) Descrição da forma de
e) fundação.
ocupação do terreno.
d) pavimento.
2. Em relação à parte gráfica e) concreto.
de um projeto, a planta
de locação/ localização
s. Em relação aos conceitos
envolvidos na elaboração de um
serve, comumente:
orçamento de obras, assinale a
a) como ponto de partida
alternativa correta.
para a marcação da
construção no terreno. a) Custos diretos são aqueles cm
Leituras recomendadas
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. 8. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2000. V. 1e li.
CARDÃO, C. Técnica da construção civil. 8. ed. Belo Horizonte: Engenharia e Arquitetura,
1988. V. 1e li.
Introdução
Você já sabe que toda construção tem seu início propriamente dito
com a implantação do canteiro de obras. Essa implantação requer um
projeto específico, que deve ser cuidadosamente elaborado a partir das
necessidades da obra e das condições do local. A logística nos canteiros de
obras é um tema relevante para a gestão de qualquer tipo de construção.
Porém, antes mesmo do início da implantação do canteiro, algumas
atividades prévias, comumente necessárias, estarão a cargo do enge-
nheiro de obras. Neste capítulo, você vai conhecer tais atividades, que
são usualmente denominadas “serviços preliminares” e envolvem, dentre
outros serviços, a verificação da disponibilidade de instalações provisórias,
as demolições (quando existem construções remanescentes no local
em que será construído o edifício), a retirada de entulho e, também,
o movimento de terra necessário para a obtenção do nível de terreno
desejado para o edifício.
Serviços preliminares e instalações provisórias 47
Serviços preliminares
Uma vez escolhido e adquirido o terreno, realizadas as sondagens e o levanta-
mento topográfico (planialtimétrico), aprovados e licenciados junto aos órgãos
públicos os projetos arquitetônicos e concluído o projeto executivo, chega a
hora de iniciar a obra propriamente dita, por meio dos serviços preliminares
(por exemplo: limpeza, topografia, terraplenagem e locação) e da montagem
do canteiro de obras (por exemplo: instalação de gruas, banheiros, depósitos,
refeitórios, escritório, etc.).
Você vai ver agora mais detalhes sobre cada uma dessas etapas.
Limpeza do terreno
Nem sempre é possível adequar o projeto ao que existe de natural e belo no local
da construção (por exemplo, a vegetação). Começamos uma obra comumente
ao definirmos uma das seguintes etapas:
Capina : Quando a vegetação é rasteira e com pequenos arbustos, trata-se
de serviço braçal que usa, no máximo, uma enxada. Pode envolver a remoção
de pequenas rochas e casas de cupim, etc.
Roçamento: Quando, além da vegetação rasteira, houver árvores de pe-
queno porte, que poderão ser cortadas com foice ou facão.
Destocamento: Quando houver árvores de grande porte, necessitando
desgalhar, cortar ou serrar o tronco. Este serviço pode ser feito com máquina
ou manualmente. Os serviços serão executados de modo a não deixar raízes
ou tocos de árvore que possam dificultar os trabalhos. Todo o material vege-
tal, assim como o entulho, terá de ser removido do canteiro de obras. Certos
cortes de árvores obrigam a obtenção de licença ambiental junto aos órgãos
municipais, estaduais, ou ao IBAMA.
à segurança;
à altura mínima: 2,20m (NR 18);
ao alinhamento do terreno.
O tapume deve ainda ser durável e de bom aspecto visual. São muito
utilizadas chapas de madeira compensada (espessura 10 mm) ou telhas tra-
pezoidais. Na maioria das cidades, é possível utilizar até 2/3 da largura do
passeio público para o canteiro de obras.
Demolição
O serviço de demolição pode surgir no caso de antigas construções existentes
no terreno. Inclui a demolição de fundações, muros divisórios, redes de abas-
tecimento de água e energia elétrica, redes de esgoto, telefone, etc., incluindo
a remoção e o transporte e a deposição dos resíduos. Algumas recomendações
gerais (ver ABNT NBR 5682:1977) são listadas a seguir:
Você deve ter percebido que dois serviços preliminares indispensáveis, a terraplenagem
e a locação da obra, não foram demonstrados aqui, no entanto, dada a sua importância,
estes serviços serão abordados em capítulos separadamente.
50 Construção civil
Instalações provisórias
Canteiro de obras
O canteiro de obras é representado pela disposição dos materiais e equipamen-
tos que serão utilizados, de tal maneira que facilitem o transporte (de material)
e o trânsito de veículos, máquinas e funcionários, evitando desperdício de
matéria-prima e de tempo.
Os limites do canteiro são definidos por uma cerca que deve envolver o
local – o tapume, ou mesmo uma cerca de tela, ou ainda muros provisórios – e
isolar toda a área da obra, evitando a presença de pessoas estranhas no seu
interior. A firma construtora é responsável por qualquer pessoa que esteja
dentro do canteiro de obras, portanto, todos, até os visitantes ocasionais,
devem usar EPIs, como capacete.
O dimensionamento do canteiro compreende o estudo geral do volume
da obra, o tempo de obra e a distância de centros urbanos. Este estudo é
dividido como segue: 1) área disponível para as instalações; 2) número de
empresas empreiteiras previstas; 3) máquinas e equipamentos necessários;
4) serviços a serem executados; 5) materiais a serem utilizados; e 6) prazos
a serem atendidos.
Deve-se ainda solicitar a ligação de energia elétrica e água por meio de
projetos elaborados por profissionais especializados, conforme as normas
técnicas e prescrições das concessionárias locais.
Na ligação de água, é construído o abrigo para o cavalete e o respectivo
hidrômetro. A água deve estar disponível em abundância, pois seu uso é in-
tensivo, não somente para a preparação de materiais no canteiro, mas também
para a higiene dos trabalhadores. Não existindo água, devemos providenciar
a abertura de um poço, tomando os seguintes cuidados:
Leituras recomendadas
ALBUQUERQUE, A. Construções civis. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1957.
BAUD, G. Manual de pequenas construções. São Paulo: Hemus, 2002.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. 8. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2000. vol. I e II.
CARICCHIO, L. M. Construção civil, Rio de Janeiro: Gráfica Olímpia, 1955.
PIANCA, J. B. Manual do construtor, 15. ed. Porto Alegre: Globo, 1978.
_1.2_ Dica do professor
Você sabia que a indústria da construção civil é considerada nômade? O conhecimento do novo
local da obra, as dificuldades de acesso e a distância em relação ao escritório da construtora são
fatores que devem ser estudados para o sucesso de um novo empreendimento. A cada obra a
executar, pessoas, equipamentos, máquinas e materiais precisam ser deslocados.
Dependendo da dimensão do projeto, o tempo de construção pode ser longo, medido em anos.
Assista ao vídeo e confira por onde iniciar e como definir o leiaute de um canteiro de obras!
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/5908f47200b3da41c141c36dad9ff3df
5min
_1.2_ Exercícios
1) Em um canteiro de obras:
A) São permitidas a entrada e a permanência de trabalhadores que não sejam compatíveis com a
fase da obra.
E) São proibidas a entrada e a permanência de trabalhadores que não estejam assegurados e que
não sejam compatíveis com a fase da obra.
2) Os canteiros de obras devem dispor obrigatoriamente de:
A) Instalações sanitárias.
B) Sala de jogos.
C) Lavanderia.
D) Ambulatório.
E) Alojamento.
3) A instalação de tapumes é obrigatória em atividades de construção, para impedir o acesso de
pessoas estranhas ao serviço. Sobre a instalação de tapumes e serviços decorrentes:
C) As bordas da galeria para pedestres devem possuir tapumes com altura mínima de 2,0 m e
inclinação de 45°.
E) As galerias para o tráfego de pedestres devem ter altura livre mínima de 2,5 m.
4) Em um canteiro de obras, são elementos ligados à produção e ao apoio administrativo,
respectivamente:
A) 45 m3/h.
B) 30 m3/h.
C) 130 m3/h.
D) 100 m3/h.
E) 80 m3/h.
_1.2_ Na prática
O canteiro de obras tem dimensões variáveis em função do porte da obra e do espaço disponível
para instalação. Nos centros urbanos, os estabelecimentos comerciais próximos geralmente são
utilizados como ponto de apoio, fornecendo alimentação e até sanitários. Mas isso somente
funciona para uma pequena quantidade de funcionários e por um curto período de tempo.
Geralmente, é recomendável que sejam feitas as instalações provisórias.
O canteiro de obras deve ser projetado com a finalidade de atender às necessidades inerentes à
edificação e aos trabalhadores. Ele deve ser dividido em setores. Mas quais são as condições
mínimas necessárias para que uma equipe possa realizar as suas atividades diariamente?
Hoje existem normas e leis que regulamentam as instalações provisórias - da ABNT (NB 1367 e
NBR 12284) e do Ministério do Trabalho (NR 18) -, bem como balizam o projeto e o
dimensionamento dos canteiros de obras.
ATÉ 10 TRABALHADORES
ATÉ 20 TRABALHADORES
ATÉ 50 TRABALHADORES
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
NR 18
https://youtu.be/ATGBGiPYbh0
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Shanna Lucchesi
Professor(a)
André Luís Abitante
Gerente Unidade de Negócios
Rodrigo Severo
Aula 2.1
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO - C (2024.ABR)
1.1 - Gestão preliminar do canteiro de obras
1.2 - Serviços preliminares e instalações provisórias
2.1 - Terraplenagem: movimentos de terra e equipamentos
2.2 - Locação da obra
3.1 - Alvenaria: Técnicas construtivas
3.2 - Revestimentos: técnicas construtivas
4.1 - Impermeabilização: Técnicas construtivas
4.2 - Telhados e coberturas
Conteúdo Complementar (não conta p/ avaliações, mas conta p/ frequência)
__ C.1 Pinturas
__ C.2 Vidros
__ C.3 Esquadrias
__ C.4 Qualidade e desempenho na construção
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender a estimar e compensar os volumes de corte e
aterro, executar o diagrama de massas, calcular as distâncias de transporte e conhecerá os
implementos e as máquinas mais utilizados na execução dos serviços de terraplenagem.
elm = Avaliação da aula. Ruim. Assinalada opções - Precisei pesquisar mais; - Conteúdo
Livro difícil. Vídeo conteúdo ruim. Vídeo muito curto.
_2.1_ Desafio
Você, como Engenheiro Rodoviário, em um projeto com 75 estacas e estaqueamento de 20 m, para
ajustar a compensação de volumes e distâncias de transporte, não abriu mão do Diagrama de
Bruckner — ferramenta que mais facilita esse tipo de análise. Sobre o diagrama elaborado por você,
foram traçadas três linhas de compensação, conforme anexo.
Com base no seu diagrama e nessas linhas de compensação indicadas, estime os seguintes dados
(em m3 ou m):
elm = Pela Padrão de resposta, o gráfico estava defeituso, prov. faltou 1 linha de
compensação e as ordenadas mal posicionadas...
elm = Mentor: Sobre o Desafio da Aula 2.1 (Terraplanagem), favor confirmar que:
A) No diagrama mostrado faltou uma linha de compensação e as ordenadas estão mal
posicionadas (ver figura abaixo).
B) A resposta padrão do item 4 a linha azul claro mostrada no diagrama deveria incluir o
trecho entre -5 e 0 das ordenadas,
Lista de Exercícios Rodov ias 1- Engenharia Civil - Ij u í - Unijuí
Semestre: 112020
Lista 02
25
~ 20
~ 15
.
"e
o
>
10
s
o
-s
·10 ...._
3 . Num co rte executado em material argiloso, foram obti das as três seções transversais, di1stantes 20
metros uma da outra. Calculadas as áreas, respectivamente obteve -se, 51 = 12sm2, S2 = 257m2 e
S3=80m2. Dê posse das áreas destas 3 seções, marque a alternativa com o volum e total d e material
escavado some nte nestas seções:
(A) 7.190m3 (B) 14.380m3 (C) 6.160m3 (D) 9 .240m3 (E) 4 . 799,333m3
4 . Num co rte executado em material argiloso, foram obti das as três seções transversais, dista ntes 20
metros uma da outra. Dê posse das áreas destas 3 seções, calcule o volum e total de ma terial escavado
e ntre a estaca 1 e 3.
ESTACA 1 ESTACA2
ESfACA 3
Solução:
.,, _ 22 ml-46
"1-~ - ")
m:.,o
.- -
- 680 ,.,1
,,
5 . Com base na Tabela de Bruckner, apresentada a seguir, solicita-se que seja informado qual o volume a
_ ==_-- - ---·,
ser at errado de ma t er ial de 1ª catego ria, exat amen te entre as estacas 109 a té a estaca 117, em m3.
Dem onstr e como obteve o va lor.
_._(..,
ar
mim
..
ÃllLU ( • '>
Ar.coa. CGlrft
.. DBTMaA
( 9) COll1W
.._ ,...,
IATaM.
,...
2.00
...,
109 5,26 7,38 3,DO 11,41 10,00 30,00 114,to 30,00 551,22
+9 2.80 1,52 2.,27 4,80 9 ,13 4,50 20,10 43,S4 20,10 534,58
116 5,07 uo 1.158 13,09 2,55 10,00 130,80 25,50 25,50 1.411,61
11 7 2.4 2,42 3.39 1,41 5,'17 10,00 74,10 50,70 50,70 1.442.61
6 . Para a realização do projet o det alhad o de t erraplenagem no i ntervalo entre as est acas O e 30, lançou -
se mão do Diagrama de Br ückner abaixo esquem atiza do, em conjunt o com o pe1f il longitudi nal. Com base
no diagrama e no pe1f il, indique :
TERRDIO
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/ GREIDE
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5 10 15 20
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2 o ~T"ii-tT"ii-tT"i-+rl-+t-t-lrt-t-t-t-++-1-t~l-t-Hri
i~ .11-*\t+t++++++-+fH-HH*H-H-+++-l-+-\-+-+-H
.2 '- - .... --- 1- - . -----~. - 1- ~-Ü:~
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• • 10
b) 800m3
21'""1''"1"'T""il'"'T"T".....................- .....,....,.............l""T................................~
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5 10 15 20 25 30
-D.·tJ- - o.-a.•- f STACAS
7. Num serviço de te rraplenagem em m aterial de 1 a catego ria, entre as estacas 1 e 4, de um certo
proj eto, são apresenta das as seções transve rsais com suas respectivas áreas (Ac = área de co rte;
Aat=área de aterro ) . As estacas estã o afasta das 20m uma da outra. Com base nas áreas das seções
transversais apresent adas, calcule o volume de m aterial a ser escavado (corte) entre as estacas 1 a 4 .
Ac=49m 2
Ac=50m 2
8.80
u.o
ESTACA 1 'ESTACA?
Ac=83m 2
25
11=3.8 2.50
14.0
1
ESTA CA3
ESTACA4
9 . Para a realização do projeto detalhad o de t erraplenagem no intervalo entre as estacas O e 55, lançou -
se mão do Diagr·ama de Brückner abaixo esquematizado. Com base nesse diagra ma, indiqiue :
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40
JS
..
E 30
õ 2S
..
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E
20
1 IS
10
s
o
o s 10 IS 20 lS 30 3S ao 4S so ss 60
fst.lC.lS
- 4 5 BSC CARGA E TRANSP MAT l ' CAT C/ESClWADBIRA 50<DMT< 200mc11 m• 6,35
5 6 IESc CARGA E TRJ\NSP MAT 1 · CAT C/ESCAVADEIRA 200<DMT<•400mcs m• 6,74
6 7 ~ç CARGA l:l Tl\ANS E' MAT 1 - CAT C/~SCAVAOl:llRA 4 00<Di'IT<=600111C5 m• 7 ,6'7
7 8 IRSC CARGA E Tl!ANSP MAT l" C/liSCAVADBIJU. 600cOl'IT.- BOOmes
CAT m• 8,12
8 9 BSC CARGA E TP.Jl.NSP MAT 1 · CAT C/ESCAVADBIRA 800<DMT<=l.OOOmcs m• 8,57
e) Considerando os preços unitários a seguir, informe o valor desta obra de t erraplenagem considerando
apenas os custos de escavação, carga, transporte e compactação.
Obs.: estacas com 20m de distância ent re si.
Onda 1:
DMT = 200 m
Escavação/Carga/Transporte = 15000m 3'" R$6,35/m 3= R$ 9 5.250,00
Compactação {95% PN) = 15000m3* R$2,51/m3=R$ 37.650,00
Onda 2 :
DMT = 200 m
Escavação/Carga/Transporte = 10.000m 3"' R$6,35/m 3= R$ 63.500,00
Compactação {95% PN) = 10.000m3'"' R$2,51/m3=R$ 25.100,00
Bota-Fora:
DMT = 1000 m (considerei qualquer valor de DMT para o bota -fora)
Escavação/ Carga/Transporte =40.000 m3* R$8,57/ m3=R$ 342.800,00
Total:
R$ 564.300,00
11. Um engenheiro fo i contratado para real izar a quantificação de um serviço de aterro entre
apenas as estacas 104+ 17m a 108+ 11 de um determinado trecho de obra. Sabe-se que a obra será
executada em terreno plano que possui cota de 8,00m em relação ao nível do mar em toda a área. A
altura do aterro no eixo da seção transversal é informada na planilha apresentada a seguir. Sabe-se que a
plataforma de terraplenagem na sua parte superior será plana (sem caimentos laterais) com largura de
12m. Os taludes de aterro serão rea lizados com inclinação de 1: 1,5 (V:H) .
Planilha Cálculo Volume Aterro 1 •1
Es taca Otst (m) Cota Vermelha (m) Área da Seção (m') Soma das Áreas (m') SemK\stânaa (m: Volume (m') Volume Acumulado (m'~
104•17 0,00
105 1,50
108 5.00
107 7,00
108 2,00
108•11 0,00
0.000
Calcu le as áreas da seção t ra nsversal de cada estaca em função da alt u ra do ater ro; o volume de aterro a
ser realizad o e a est aca do cent ro de massa dest e volume.
volume
Est aca Dist (m) área de seção soma das áreas semi dist volume
acumulado
104+17 o o o o o o
105 3 21,375 21,375 1,5 32,0625 32,0625
106 20 97,5 118,875 10 1188,75 1220,8125
107 20 157,5 255 10 2550 3770,8125
108 20 30 187,5 10 1875 5645,8125
108+11 11 o 30 5,5 165 5810,8125
12. No dia grama de Bruckner apresent ad o a seguir, considerando a linha de com pensação apresent ada,
calcule:
a) Qual o volume de bot a-fora, em m 3 ? 40000 m3
b) Qual volume de emprést imo, em m 3 ? O m3
c) Em qual segmento ocorre o m aior co rt e ? Maior co rte: entre as est acas O e 15 = 35000m3
E onde ocorre o mai or at erro? Maior at erro: entre as estacas 15 e 26 = 25 000m3
d) Qual a DMT ponderad a do p rojet o ent re as est acas O a 60, desconsiderando bota -fora e empréstimos.
e) Em quais estacas ocorrem pontos de passa gem de corte para aterro? 15, 26, 40 e 45
45
40
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... 30
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o 5 W ~ 20 25 ~ 35 ~ 45 !O 55 ~
CJ'toi;.o.J.
14. No diagrama de Bruckner apresentad o a seguir, considerando a linha de com pensação apresentada,
calcule:
a) Trace uma linha de com pen sação para proporci onar compensação em co rtes e aterros, de
forma a minimizar em préstimos e bota -fora em t oda extensão;
Com base na linha de compe nsação t r açada in forme :
b) Qual o volume de bot a-fora, em m3 ; 15000m3
c) Qual volume de emprésti mo, em m 3 ; 50 00m 3
d) Consi derando os preços unit ários a seguir, informe o valor desta obra de terraplenagem considerando
apenas os custos de escavaçã o, ca rga, transporte e compactação.
Obs.: esta cas com 20m de distância entre si .
DMT para bota -fora e para em préstimo considerar igual a 700 m .
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On cJa 1 :
DMT = 140 m
DMT = 200 m
Onda 3 :
DMT = 100 m
Bota- Fora:
DMT = 700 m
Emprésti mo:
DMT = 700 m
~ai: 1
~40.75~
15. Com suas palavras respon da:
A - Em que situações é utilizada sinalização vertical de cor de fundo marrom? ATRATIVOS TURÍSTICOS
B - Informe a que material é atribuída a refletividade existente em sinalização horizont al de rodovias;
ESFERAS DE VIDRO
C - Cite pelo menos dois tipos de tinta util izados em sinalização horizontal.
TINTA ACRÍLICA À BASE D'ÁGUA; TINTA ACRÍLICA À BASE DE SOLVENTE; TINTA TERMOPLÁSTICA
D -Comente como são definidos os pontos de proibição de ultrapassagem em rodovias, na fase de
projeto.
A proibição de ultrapassagem numa rodovia deve ocorrer a partir do ponto em que se constata
distância de v isibil idade menor ou igual a indicada, em f unção da velocidade
regulamentada.
Entre dois trechos de proibição de ultrapassagem deve haver uma distância mínima igual à distância
de visibilidade. caso contrário as linhas referentes a cada trecho devem ser unidas.
E- Explique ou cit e as diferenças de mat eriais de 1a, 2ª e 3ª categoria quando nos referimos aos serviços
de terraplenagem?
Classificação de solos para terraplenagem:
- Em função da dificuldade de escavação;
- 3 Categorias;
- Custo é função da compacidade do material.
*Materi al 1 ª categoria
Solos, diâmetro máx 15 cm;
Equipamentos simples : trator de esteiras, escavadeiras, scrapers.
*Material 2ª categoria
Resistência ao desmonte inferior a rocha não alterada; rochas em processo
adiantado de cimentação ou de intemperização
Equipamentos combinados de maior porte com utilização de escarificador .
"'Mat eri al 3ª categoria
Rochas, blocos d iâmetro médio superior a l m ou volume super ior a 2m3;
Emprego contínuo de explosivos.
16. Desenho 3 seções tran sversais de t erraplenagem, sendo uma de at erro, outra de co rte e um a
m ista. Nas seções identi fiq ue os elementos de drenagem superficial, os caim entos tra nsversais,
terreno natural, pista e acostamen to, e os taludes. O aluno deve propor valores usuais para as
larguras e caimentos.
ATERRO
-
CSCALA f 100
CORTE
-.
MISTA
C.BCA~ 1'fOO - - - - - - - - - - - - -
~ Num corte execrutado em ma t erial argiloso, foram obtidas as qua tro seções transver sais, distantes 20
m etros uma da ou tra. Dê posse das áreas de corte apresentadas abaixo, nas 4 seções, calcule o vol ume
total de material escavado entre a estaca O e 5, part indo do pressuposta que as estac.as O e 5 poss.uem
área de corte nulas. Informe também a posição da estaca do centro de massa (gravidade) deste corte.
1
• • 4.1
ESTACA 1 ESTACA3
ESTACA :?
ESTACA4
18. Para a rea lização do projeto detalhado de terraplenagem no intervalo entre as estacas O e 40, lançou-
se mão do Diagrama de Brückner abaixo esquematizado. Com base nesse diagrama, indique:
Obs.: estacas com 20m de distância entre si.
35
30
10
:L o s 10
_,
15 20
Estacas
..--
2S 30
_,
35
-i
40
e) Considerando a lista de preços unitários do DAER a seguir, e utilizando DMT d e 1.0 0 0 metros par a
e mpréstim os e bota-for as, APRESENTE o valor da obra de terraplenagem.
4 s BSC CAJ':GA B ~RANSP MA'I' l " CAT C/l!SCAVADEIRA 50<DMT<-200r>es n' 6,3S
BSC CARGA B ".'RAllSP MA'l 1 · CAT C/RSCAVAI>El!IA 200·DMr•· 4 0~me~ n• 6,74
!>
6 ,
6
BSC CARCA B '.:RAJISP l'.AT i • CAT C/CSCAVAOEIRA 400<0f'fi'<-600mcs r.i • 7,(,7
7 e BSC CARCA B 7RAllSP MAT i · CAT C/&SCAVAOEIRA 600<0f'fi'<•800mco m• 8,12
a
75
76
9 BSC CAP.CA E 7RAllSP 1'.AT i • CllT C/aSCAVADSIAA aOO<Df'fi'<•l. OOOr>es
136 COMPACTACÀO ATlt'UtOS 95\ P.N.
150 COMPACTP.ÇAO AT1!1lROS 100" P.I.
......
m• 8,57
2,51
3,67
77 151 COMPACTAÇÃO ATl!RROS 100\ P.N. 111' 2, 89
Onda 1:
DMT = 200 m
Escavação/ Carga/ Transporte = 10.000m3* R$6,35/ m3= R$ 63.500,00
Compactação (95% PN ) = 10.000m3* R$2,51/m 3= R$ 25.100,00
Onda 2 :
DMT = 80 m
Onda 3:
DMT = 120 m
Bota-Fora:
DMT = 1000 m
Total:
R$ 308.650,00
e- Compensação lateral no Diagrama de 6ruckner; Volumes compensados lateralmente (não suj eitos a
transporte longitudinal)
f- Distância Média de Transporte - DMT; Distância de transporte de um corte para a compensação de um
aterro.
7SOO
5000
·2500
·5000
·7SOO
o s 10 1S 20
Para que seja possível o desenvolvimento de boas velocidades, boa visibilidade a distância,
condicionar a drenagem e aumentar a resistência à carga dos veículos, ou melhor, proporcionar
condições geométricas compatíveis com o volume e tipo dos veículos que irão utilizar a rodovia, a
terraplenagem é essencial. Essa etapa, uma das mais representativas na composição de custos da
rodovia, visa conformar o terreno existente aos gabaritos definidos em projeto, englobando
serviços de corte (escavação de materiais) e de aterro (deposição e compactação de materiais
escavados). A conjugação desses dois serviços caracteriza um projeto otimizado, por isso, é preciso
ter o menor movimento de terra possível e, principalmente, utilizar todo material proveniente de
corte em aterros próximos.
→
Movimento Custo de
de terra implantação
MAIOR MAIOR
_2.1_ Conteúdo do livro
Na obra em questão, o autor aborda as técnicas tradicionais para a estimativa dos volumes de corte
e aterro, a compensação do material, as distâncias de transporte e os equipamentos utilizados na
execução, itens que representam uma grande fatia do orçamento de uma estrada de rodagem.
1Unidade1
!unidade 2
Unidade 3
com transição...·-··································-·····-··························································-······························82
Determinação dos elementos para projeto de curvas circulares ................................ 86
L Curvas horizontais de transição ........................................................................................................90
Superelevação e superla rgura ........................................................... 104
A necessidade da superelevação e superlargura em
projetos de estrada. ............................... 104
Superelevação ................................................ 10 5
Superlargura ......................................................................... .................................................121
Unidade4
Introdução
A construção de uma estrada de rodagem se dá em duas fases distin-
tas: implantação da infraestrutura e implantação da superestrutura. Na
primeira, executam-se os serviços de terraplenagem, em estreita obe-
diência ao projeto, ou seja, movimentação de terras visando conformar
a região ao longo da qual se desenvolverá a futura rodovia, construção
dos dispositivos de drenagem (incorporados à infraestrutura e fora dos
limites do corpo estradal), abertura de túneis, construção de pontes e
viadutos, etc. Na segunda fase, procede-se a pavimentação, os elementos
(camadas) componentes da superestrutura da estrada, em cada trecho,
conforme especificado no projeto.
Neste capítulo, você verá como estimar e compensar os volumes de
corte e aterro, executar o diagrama de massas, calcular as distâncias de
transporte e conhecer os implementos e máquinas mais utilizados na
execução dos serviços de terraplenagem.
184 Estradas
Onde:
~
não apresenta dificuldade alguma. Nas curvaturas ocorre uma pequena perda
precisão, já que as distâncias são tomadas ao longo de segmentos retos (de
a estaca à outra) através de recursos comuns da topografia, mas na realidade
tais comprimentos correspondem a arcos de curvas.
Para rcfercnciamcnto dos trechos curvos do eixo, o DNER (BRASIL, 1999)
pede que se marque, além dos pontos correspondentes às estacas inteiras,
pontos para estacas intermediárias, melhorando a precisão da caracteriza-
ção. Conforme Lce (2002), o uso de estacas intermediárias é recomendado
também nos casos de trechos retos cm regiões muito acidentadas, onde haja
necessidade de maior precisão, principalmente cm função dos volumes de
tcrraplcnagem envolvidos.
O projeto e a locação de curvas por estacas inteiras correspondem à matc- 1
rialização de pontos por meio de cordas com 20,0 m. Para evitar erros signifi-
cativos entre os comprimentos dessas cordas e seus arcos, o DNER (BRASIL,
1999) recomenda a caracterização (com cordas de 20,0 m) somente para curvas
com raios s uperiores a 600,0 m. Trechos curvos com raios entre 100,0 me
600,0 m, devem ser marcados com pontos distantes 10,0 m entre si. Nesses
casos, são marcados (nos trechos curvos) os pontos correspondentes às estacas
inteiras mais os pontos correspondentes às estacas fracionárias múltiplas de
10,0 m. Com raios de curva inferiores a 100,0 m, os comprimentos máximos
de corda devem ser de 5,0 m, sendo caracterizados os pontos correspondentes
às estacas inteiras e às estacas fracionárias múltiplas de 5,0 m. _J
Segundo Lec (2002), outra forma de notação para refercnciamcnto de pontos
ao longo do eixo é a denominada notação quilométrica, cuja posição de um
ponto é indicada pela sua distância à origem, número inteiro de quilômctros,
acrescido da fração, cm metros, com a precisão convencional de 0,01 m.
Por exemplo, considerando que uma cabeceira de viaduto estivesse pro-
j etada a 7.362,70 m de distância da origem. Pelo método convencional de
estaqueamcnto, no projeto e locação da rodovia, a cabeceira localizar-se-ia na
estaca "368 + 2,7 m". Utilizando a notação qui lométrica, a cabeceira estaria
localizada no " km7 + 362,70 m".
186 Estradas
Desenvolvendo o apresentado:
Na forma geral:
n
A=
1
2 ∑i=l
yn (xn+1 – xn-1)
Compensação de volumes
O aproveitamento dos cortes para realização de aterros denomina-se com-
pensação de volumes. Na prática, muitas vezes, o volume de corte pode ser
188 Estradas
Diagrama de massas
A análise e definição de toda esta distribuição e compensação dos volumes
escavados é extremamente facilitada pelo diagrama de massas ou Diagrama
de Bruckner.
Esta distribuição, segundo Pontes Filho (1998), corresponde em definir
a origem e o destino dos solos e rochas, objeto das operações de terraplena-
gem, com indicação de seus volumes, classificações e distâncias médias de
transporte. Após calculadas as áreas das seções transversais e os volumes dos
prismoides, pode-se preparar uma planilha de volumes acumulados (apresen-
tada na Tabela 1), que servirá como base para desenho do diagrama.
10
(coord.de
1 2 3 4 5 6 7 8 9 Bruckner)
(-) aterro
(+) corte
Coluna 1: estacas dos pontos onde foram levantadas as seções transversas. Normalmente são as
estacas inteiras do traçado. Estacas fracionárias são utilizadas nos pontos de passagem (PP).
Coluna 2: área de corte, medidas nas seções.
Coluna 3: áreas de aterro, medidas nas seções.
Coluna 4: soma das áreas de corte de duas seções consecutivas na coluna 2.
Coluna 5: soma das áreas de aterro de duas seções consecutivas na coluna 3.
Coluna 6: semidistância entre seções consecutivas (metade do valor da estaca adotada).
Coluna 7: volumes de corte entre seções consecutivas.
Coluna 8: volumes de corte entre seções consecutivas.
Coluna 9: volumes compensados lateralmente (não sujeitos a transporte longitudinal).
Coluna 10: volumes acumulados, obtidos pela soma algébrica acumulada dos volumes obtidos nas
colunas 7 e 8. Os volumes acumulados são colocados como ordenadas ao final da estaca.
Fh = γs comp. / γs corte
Onde:
Momento de transporte
Pontes Filho (1988) define momento de transporte como o produto dos volumes
transportados pelas distâncias médias de transporte, ou seja:
M = V × dm
Onde:
Diagrama unifilar
Para facilitar a construção da rodovia, é recomendável a elaboração de um
diagrama unifilar, um croqui linear (veja exemplo na Figura 11) contendo os
pontos notáveis interferentes e sua posição relativa (estaca), como as áreas
de descarga de materiais de corte, as jazidas, os bota-foras, enfim, todas as
áreas cadastradas, inclusive as áreas legalmente protegidas, transposições de
áreas urbanas, rios, riachos e eventuais mananciais, objeto de captação para
consumo humano e execução dos trabalhos.
Li no 504/08 Li no 348/2005 Li no 617/09
ASV no 233/08 Travessia Contratação de obras
Processo licitatório Construtora 1 Construtora 2 Construtora 3 Construtora 4 Republicação do edital Travessia
(trecho até Marabá) Li no 469/07
ASV no 386/09
RLi no 401/106 Li no 702/10 Li no 702/106
ASV no 427/10 ASV no 433/10 ASV no 433/10
Li no 727/106
ASV no 467/10
Rurópolis
Placas
Uruará
Medicilândia
Altamira
Km 619,5
Km 579,5
Anapú
Pacajá
Novo
repartimento
Itupiranga
Marabá
para obra
Divisa TO/PA
cm 9,00
Trechos liberados
cm 50,50
cm 15,40
cm 11,70
Km 984
Km 894,22
Km 811,10
Km 728,00
Km 688,00
Km 676,00
Km 643,60
Km 633,60
Km 612,00
Km 493,60
Km 408,60
Km 388,60
Km 368,60
Km 283,60
Km 178,60
Km 134,90
Ponte sobre o Rio Araguaia
Lote único
Lote 03 Lote 2 Lote 1 84,4 km Lote 4 Lote 3 Lote 2 Lote 01 43,70 km 114,4 km
89,78 km 83,12 km 83,10 km 150,00 km 105,00 km 105,00 km 105,00 km
Liberado
Pendente licença de instalação
Trecho pavimentado
Equipamentos de terraplenagem
Uma vez elaborados todos os projetos necessários à implantação de uma
estrada de rodagem, passa-se à etapa de construção propriamente dita. Em
obras rodoviárias, máquinas e equipamentos pesados são fundamentais para
execução dos serviços.
A escolha dos equipamentos é influenciada por três tipos de fatores: naturais
(topografia, tipo de solo, etc.), de projeto (volumes de distâncias de transportes),
e econômicos. Esses equipamentos, por sua vez, podem ser subdivididos em
dois grandes grupos: implementos e máquinas.
Os implementos são conjuntos que completam uma máquina para a execu-
ção de um serviço específico: lâmina, escarificador (desagregador de solos e
outros materiais, usado também para remover raízes de árvores), riper, caçamba
especial, guincho, guindaste, destocador (stumper), derrubador de árvores,
destocador de árvores, rolo cortante, corrente de limpeza, ancinho (separador
de terra, raízes e pedras), arado de discos, garfos, grades, etc.
As máquinas representam conjuntos integrados de peças, órgãos, ins-
trumentos e implementos, capazes de executar ou possibilitar a execução
de serviços. Em obras rodoviárias, segundo a Norma Técnica ABNT 1968
/ P-TB-51 (Classificação e terminologia de máquinas rodoviárias) e NBR
6142 / 1980 (Equipamentos e máquinas de terraplenagem) (ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1968, 1980), as principais são:
Motoscraper: scraper rebocado por trator de pneus (de um ou dois eixos); o “autocarregá-
vel”, com tração nas quatro rodas, normalmente não precisa do “pusher” durante a carga.
Distância média de
Jazida Material (m3) transporte (km)
J1 1.500 10
J2 2.500 8
J3 4.500 9
J4 3.500 5
e) Transporte, compactação
e nivelamento.
5. Num trecho de rodovia, entre duas
estacas consecutivas (ilustrado na
figura anexa), foi executado um
corte que apresentou três seções
transversais (duas extremas e a seção Fonte: Carciente (1985).
média) com as seguintes áreas: S1 a) 3.820 m3
= 257 m2, S2 = 80 m2 e S3 = 125 m2. b) 2.500 m3
O volume de material escavado c) 3.500 m3
neste trecho foi equivalente a: d) 2.340 m3
e) 2.000 m3
LivrPt_Civ_Estradas_Projeto_Pontes_Filho_1998_227p_ocr
_2.1_ Dica do professor
Você sabia que o projeto geométrico (horizontal e vertical) da rodovia possui interligação direta
com o projeto de terraplenagem?
Assista ao vídeo e confira os procedimentos para otimização do projeto e execução dos serviços de
terraplenagem para estradas.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
b495e116b30261022ab4ae7bf72f1f87
3min
_2.1_ Exercícios
J1 1.500 10
J2 2.500 8
J3 4.500 9
J4 3.500 5
A) a) Caminhão pipa.
B) b) Clamshell.
C) c) Valetadeira.
D) d) Dragline.
E) e) Retroescavadeira.
Na execução de um aterro de base para rodovia, foram necessários 200 m3 de solo, sendo
3) que na jazida foram escavados 220 m3 de material. Dito isso, podemos concluir que o fator
de homogeneização do solo é de:
A) a) 0,91.
B) b) 1,3.
C) c) 30%.
D) d) 1,2.
E) e) 1,1.
Em terraplenagem, as máquinas denominadas motoscraper, motoniveladora e rolo pé-de-
4) carneiro são utilizadas, respectivamente, nos serviços de:
A) a) 3.820 m3.
B) b) 2.500 m3.
C) c) 3.500 m3.
D) d) 2.340 m3.
E) e) 2.000 m3.
_2.1_ Na prática
Você sabia que o projeto geométrico e o projeto de terraplenagem estão intimamente ligados?
Sobras excessivas de material de corte, a falta de material para execução da diretriz definida ou até
mesmo longas distâncias de transporte são motivações para alterações no traçado da estrada. Na
prática, o custo de terraplenagem é significativo em qualquer obra rodoviária.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
10min
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Shanna Lucchesi
Professor(a)
André Luís Abitante
Gerente de Produção
Daiana Garibaldi da Rocha
Gerente Unidade de Negócios
Rodrigo Severo
Aula 2.2
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO - C (2024.ABR)
1.1 - Gestão preliminar do canteiro de obras
1.2 - Serviços preliminares e instalações provisórias
2.1 - Terraplenagem: movimentos de terra e equipamentos
2.2 - Locação da obra
3.1 - Alvenaria: Técnicas construtivas
3.2 - Revestimentos: técnicas construtivas
4.1 - Impermeabilização: Técnicas construtivas
4.2 - Telhados e coberturas
Conteúdo Complementar (não conta p/ avaliações, mas conta p/ frequência)
__ C.1 Pinturas
__ C.2 Vidros
__ C.3 Esquadrias
__ C.4 Qualidade e desempenho na construção
Locação da obra
_2.2_
Apresentação
Você sabia que o projeto de locação de precisão é essencial para a qualidade do produto final?
Erros naturais, instrumentais e pessoais no processo geram falhas na sua execução, alterando suas
dimensões e fomentando o aumento e o desperdício dos materiais empregados e do tempo
necessário para a resolução, a correção de erros e a reconstrução de alguma etapa.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender que a execução da locação sempre deve ser
realizada na presença do engenheiro, com o maior rigor possível e utilizando equipamentos e
técnicas que garantam o perfeito controle do serviço. Deve-se dar preferência a equipamentos
eletrônicos (teodolitos, níveis a laser) e materiais de boa qualidade (tábuas, pontaletes, marcos,
tintas), já que esse é o ponto de partida da obra e que definirá todo o controle do processo de
edificação.
Você foi encarregado de comprar a madeira necessária para a execução da locação da construção
da obra de um edifício cujo pavimento térreo possui 70m2 (retângulo de 7m x 10m). Sabendo que o
terreno é plano, a estrutura do prédio será em concreto armado e as fundações serão indiretas por
estacas, qual processo de locação você recomenda e quanta madeira considera necessário comprar
- prezando sempre pela economia (sem haver desperdício de material)?
Você sabia que o gabarito (também chamado de tapume ou tabeira) é uma estrutura que deve
acompanhar as futuras paredes? Essa estrutura (provisória) serve como referência às etapas iniciais
da obra, tais como abertura e execução dos alicerces, nivelamento das paredes e definição do piso
da edificação.
Após a execução do respaldo dos alicerces, o gabarito pode até ser desmontado. O gabarito é a
materialização de um sistema de coordenadas - duas planas e uma altimétrica - em relação a um
ponto de referência, tomado sobre o alinhamento mestre. Confira no Infográfico!
_2.2_ Conteúdo do livro
No trecho do capítulo a seguir, o autor aborda a locação da obra como um todo, incluindo a planta
de locação, os materiais e equipamentos, o alinhamento mestre, os métodos de alinhamento e os
processos de locação. Leia os tópicos do capítulo Construção Civil: Locação de Obras. Inicie seus
estudos no tópico Locação de obras seguindo até Locação de fundações e pilares.
l suMÁRIO 1
!unidade 1
l
Obras de infraestrutura e obras civis ................................................. 13
Vinicius Simionato
Diferenças entre projetos de obras de infraestrutura e obras civis ............................ 14
Indicar as principais etapas de elaboração de um projeto de infraestrutura ...... 16
Diferenças nas especificações de maquiná rio e materiais para diferentes
tipos de obras .......................................................................................................................................... 19
Concretagem: materiais..........................................................................80
Alessandra Martins Cunha
Concreto....-..................................................................................................................................................... 80
Água .................................................................................................................................................................... 86
Aditivos ............................................................................................................................................................. 87
Unidade 2
L
1
Técnicas executivas de revestimentos....................................................................................... 260
Maqu inári o ...................................................................................................................................................265
Lélis Esparte/
Processos de degradação ................................................................................................................... 273
Tipos de defeitos...................................................................................................................................... 275
Aval iação estrutural................................................................................................................................ 278
Técnicas de restauração ...................................................................................................................... 2 81
Introdução
Um projeto de locação de precisão é essencial para a qualidade do pro-
duto final. Erros naturais, instrumentais e pessoais no processo geram
falhas na execução do projeto, alterando suas dimensões, fomentando
o aumento e desperdício não somente dos materiais empregados, mas
também de tempo para a resolução, correção de erros e reconstrução
de alguma etapa. A execução da locação, sempre realizada na presença
do engenheiro, deve ser feita com o maior rigor possível, utilizando
equipamentos e técnicas que garantam o perfeito controle do serviço.
Dê preferência a equipamentos eletrônicos (teodolitos, níveis a laser) e
materiais de boa qualidade (tábuas, pontaletes, marcos, tintas...), já que
este é o ponto de partida da obra e que definirá todo o controle do
processo de edificação.
Locação da obra
Definimos locação da obra o serviço que consiste na primeira etapa de
transposição do projeto para o terreno, marcando a exata posição do prédio
(paredes, fundações e pilares), transportando as dimensões desenhadas no
projeto arquitetônico em escala reduzida para a escala natural (1:1).
58 Construção civil
Planta de localização/locação
Projeto de fundações
Projeto de fôrmas
Plantas baixas
Equipamentos e ferramentas
Os equipamentos que você vai precisar para a execução do trabalho, além da
disponibilidade de um carpinteiro, são:
Trena
Teodolito
Nível de mão
Prumo
Esquadro
Fio de náilon
Guias (15 x 2,5 x 5,10 – tábua)
Mangueira d’água (nível de mangueira)
Pontaletes (eucalipto)
Pregos
Martelo e serrote
Pincel (e tinta) ou caneta
Alinhamento-mestre
Definimos como alinhamento-mestre um alinhamento de preferência pree-
xistente e de conhecimento público, muitas vezes cotado pelas companhias
de saneamento e energia e/ou prefeituras locais, para que um de seus pontos
sirva também como nível de referência (RN).
Locação da obra 59
Métodos de alinhamento
A partir do alinhamento-mestre, é indispensável saber traçar perpendiculares
sobre o terreno, pois é por meio delas que marcamos os alinhamentos das
paredes externas da construção, determinando, assim, o esquadro. Isso serve
de referência para locar todas as demais estruturas, bem como confirmar a
perfeita locação da obra no que se refere aos eixos das paredes (internas),
pilares, sapatas, blocos e estacas.
Há três métodos de alinhamento: o método do esquadro, o método do
triângulo retângulo e o método do teodolito. Vamos ver mais detalhes sobre
cada um deles agora:
Processos de locação
Nos casos de obras de pequeno porte, podemos efetuar a locação da obra com
métodos simples, sem o auxílio de aparelhos que nos garantam certa precisão.
No entanto, em caso de obras de grande área (m 2), os métodos descritos a
seguir poderão acumular erros de alinhamento. Assim, torna-se conveniente
o auxílio da topografia, conforme visto anteriormente.
Devemos locar a obra utilizando os eixos, para evitar o acúmulo de erros
provenientes das variações de espessuras das paredes. Em obras de pequeno
porte, ainda é usual o pedreiro marcar a construção utilizando as espessuras
das paredes. No projeto de arquitetura, consideramos as paredes externas com
25 cm e as internas com 15 cm. Na verdade, as paredes externas possuem
medidas em torno de 26 a 27 cm, e as internas de 14 a 14,5 cm. De fato, é
difícil desenhá-las a pena nas escalas usuais de desenho 1:100 ou 1:50, daí
a adoção de medidas arredondadas que acumulam erros. Hoje, os softwares
específicos facilitaram muito essa tarefa.
Os pontaletes do gabarito podem ser mais altos, sendo aproveitados para futuros
andaimes.
Referência
Leituras recomendadas
ALBUQUERQUE, A. Construções civis. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1957.
BAUD, G. Manual de pequenas construções. São Paulo: Hemus, 2002.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. 8. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2000. vol. I e II.
CARICCHIO, L. M. Construção civil. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpia, 1955.
MILITO, J. A. Técnicas de construção civil. Campinas: PUC Campinas, 2009. Apostila.
PIANCA, J. B. Manual do construtor. 15. ed. Porto Alegre: Globo, 1978.
_2.2_ Dica do professor
Você sabia que a fase de locação da obra é tão importante que requer também um projeto? Esse
projeto tem por objetivo definir as escavações e a posição das fundações. A planta de locação faz
parte do conjunto de informações que compõe o projeto arquitetônico, além das plantas estrutural,
hidráulica, elétrica, etc.
Para evitar erros é necessário identificar adequadamente cada gabarito e fazer sempre a
conferência de distâncias entre eixos de paredes e/ou de pilares. Assista ao vídeo e confira como
executar esse serviço com precisão!
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
dc1f316de3424430d9c151cd32b53098
4min
_2.2_ Exercícios
No caso de obras de grande área (m2), erros acumulados de alinhamento podem acarretar
1) perda de tempo e dinheiro, sendo conveniente, portanto, o auxílio da topografia. Para esse
tipo de obra, que tem muitos elementos (fundações, paredes, etc.), qual é o processo ideal de
locação?
A) a) Medição de obra.
B) b) Locação de obras.
C) c) Locação de estacas.
D) d) Levantamento altimétrico.
E) e) Levantamento planimétrico.
Para a fase de locação da obra, é indispensável o emprego da(o) __________________.
3)
Assinale a alternativa que completa a frase.
A) a) Concreto.
C) c) Topografia.
D) d) Canteiro mobilizado.
C) c) A locação da obra deve ser realizada somente após a movimentação de terra e a execução
das fundações.
D) d) As tábuas que compõem os quadros de madeira (gabaritos) só precisam ser niveladas nos
casos em que o terreno possui desnível superior a um metro.
Tratam-se de linhas imaginárias, existentes em todas as paredes, quaisquer que sejam suas
dimensões. Essas linhas de traçado serão substituídas pelas do pedreiro, fixadas no gabarito - uma
estrutura de madeira montada em volta da futura obra.
Na primeira etapa, o cruzamento dessas linhas definirá o posicionamento das fundações e, a partir
delas, a largura das valas. Considerando que qualquer projeto tem várias paredes paralelas,
qualquer dimensão que não seja acumulativa, demarcada erradamente, propagará esse erro para as
paredes subsequentes.
Essas falhas aparecem somente após a execução dos alicerces, quando é possível detectar
visualmente essas irregularidades. Na prática, uma atitude importante consiste em não cotar entre
os eixos, mas sempre de forma acumulada.
Para marcar as cotas (acumuladas) no gabarito é aconselhável fazer uso de tinta ou caneta hidrocor
(essas de ponta porosa), para que fiquem bem visíveis e fáceis de se conferir ao término do trabalho
ou quando necessário.
_2.2_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
17min
https://www.escolaengenharia.com.br/orcamento-de-obras/
https://www.youtube.com/watch?v=TxCGVYmuTNM
1h23min
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Shanna Lucchesi
Professor(a)
André Luís Abitante
Gerente Unidade de Negócios
Rodrigo Severo
https://www.escolaengenharia.com.br/orcamento-de-obras/
Quando um orçamento é mal feito, pode causar problemas futuros como a falta de
Uma das principais razoes de sucesso de uma obra é a finalização de suas atividades
dentro do prazo e com o custo dentro do planejado.
Porém, é muito comum de se encontrar obras não finalizadas ou mal acabadas devido a
No decorrer deste artigo, iremos descrever o que cada um desses termos significam.
Classificações do orçamento
De acordo com as fases do projeto, pode-se alterar o orçamento conforme a definição
de seu escopo e detalhamento.
detalhado.
Estimativa de Custos
Este tipo de orçamento serve apenas como base para ter uma ideia de quanto será
gasto. O grau de certeza é muito baixo nesse caso.
Para obras de edificações, o indicador mais utilizado é o CUB (Custo Unitário Básico)
resultante de uma pesquisa mensal pelo SINDUSCON de cada estado. Ele representa o
valor médio por metro quadrado de cada estado obtido por meio de coleta dos valores
É importante ressaltar que o CUB não é uma ferramenta precisa para a realização de
um orçamento. Ele não contempla custos com projetos, fundações, valor do terreno,
se ter uma noção aproximada de quantidades de concreto, madeira, tijolos, blocos, etc,
que serão utilizados na construção e assim estimar os custos para a compra de material
e mão de obra que serão precisas para a execução dos serviços.
Orçamento analítico
Neste tipo de orçamento, faz-se o uso de composições de custos de cada serviço que
obra.
Os custos diretos de uma obra se referem aos custos que estão diretamente
relacionados com o serviço a ser executado. São custos diretos os gastos com os
Custos Indiretos
Os custos indiretos são aqueles que não estão necessariamente relacionados com os
Por exemplo, o presidente da empresa não está diretamente ligado aos serviços de
obra. Porém, ele recebe o seu salário e este deve ser previsto em orçamento.
Composição de custos
Como dito anteriormente, a composição de custos é uma ferramenta que contém
todos os levantamentos de insumos e mão de obra que será gasto para um determinado
serviço na obra.
Devem ser abordados os insumos que incidem sobre algum serviço com suas
quantidades, índices, custos unitários e custos totais.
Dessa forma, fica mais fácil a obtenção de um valor mais exato para a realização de
alguma etapa da obra.
Exemplo de composição de custos
Para isso, devemos considerar a área de cada bloco e a espessura das juntas de
argamassa.
Pode-se utilizar a equação abaixo para determinar esse número de blocos por m2:
Passo 2: Calcular o volume de argamassa por metro quadrado que será utilizada
Agora, deve-se calcular o volume de argamassa por meio da espessura que será
realizada. Neste caso, de 10mm.
Como a argamassa do exemplo será de cimento, cal hidratada e areia média, deve-se
obter a quantidade de cada um desses insumos.
Cimento: 130 kg
Servente: 10 horas
Para este passo, o ideal é você ter um índice real coletado junto à sua própria equipe.
profissional.
No caso desse exemplo, iremos utilizar uma equipe de 1 pedreiro e 1 servente que
consome 0,80 h cada um para a execução de 1 m2 de alvenaria.
Portanto:
Pedreiro: 0,80 h
Servente: 0,80 h
Para isso, irei utilizar valores de custo que servirão para ilustrar o exemplo.
Bloco
unid 13 2,80 36,40
cerâmico
levantamento.
aptos a saber quanto iremos gastar para executar qualquer quantidade dessa mesma
atividade.
cal hidratada e areia, traço 1:2:9, basta multiplicar a quantidade de metros quadrados
pelo custo total por metro quadrado.
50 m2 x R$ 58,85 = R$ 2.942,50
Aula 3.1
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO - C (2024.ABR)
1.1 - Gestão preliminar do canteiro de obras
1.2 - Serviços preliminares e instalações provisórias
2.1 - Terraplenagem: movimentos de terra e equipamentos
2.2 - Locação da obra
3.1 - Alvenaria: Técnicas construtivas
3.2 - Revestimentos: técnicas construtivas
4.1 - Impermeabilização: Técnicas construtivas
4.2 - Telhados e coberturas
Conteúdo Complementar (não conta p/ avaliações, mas conta p/ frequência)
__ C.1 Pinturas
__ C.2 Vidros
__ C.3 Esquadrias
__ C.4 Qualidade e desempenho na construção
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender que uma técnica construtiva racionalizada
baseia-se em uma família de diferentes tipologias, procedimentos e dimensões de blocos, que no
seu todo se tornam essenciais para o adequado desempenho em utilização de paredes e de prazos
de execução, representando o caminho para a obtenção da qualidade.
elm = Avaliação da aula. Regular. Assinalada opções - Precisei pesquisar mais; - Conteúdo
Livro difícil. Vídeo muito curto.
_3.1_ Desafio
Você vai construir uma viga para o apoio de uma tesoura de cobertura (conforme esquema
anexado), que irá descarregar em duas paredes de tijolos 06 furos. A tesoura de cobertura pesará
em torno de 3,0 toneladas, e o tijolo que compõe a parede tem resistência equivalente a 2,0
kgf/cm2.
elm = parede resiste, mas com baixo coef de segurança (só 1,07).
elm = Mentor: No Desafio da Aula 3.1 (Alvenaria): O peso próprio da parede deveria entrar
de alguma forma na verificação da resistência da parede? Como seria?
_3.1_ Infográfico
Você sabia que é importante o pedreiro manter prumo e nível perfeitos na disposição das diversas
fiadas?
Calcular as fiadas e montar uma régua fazem com que o prumo se torne quase "automático", mas
A
ainda é recomendado conferi-lo a cada duas ou três fiadas, no caso de tijolo comum, ou a cada
fiada, no caso de peças maiores, como tijolo baiano ou bloco de concreto.
B Deve-se iniciar com a marcação da parede no plano horizontal - a primeira fiada -, seguida da
marcação no plano vertical, com o levantamento dos cantos.
C As juntas devem ser desencontradas e no formato de amarração escolhido para cada parede.
D A espessura ideal da junta é de 1 cm, mas é aceitável que ela fique com até 1,5 cm. Variações
devem ocorrer única e exclusivamente para ajustar a quantidade de fiadas à cota de respaldo da
parede, ou para compensar eventuais diferenças nas medidas dos tijolos, mas sempre mantendo o
nível e o prumo.
D
A
C
B
_3.1_ Conteúdo do livro
Você já sabe que as paredes são constituídas por tijolos, blocos de concreto ou até mesmo pedras
naturais unidas com argamassa. As alvenarias com pedra natural são um caso à parte, pois têm
técnicas executivas próprias e que variam dependendo da finalidade da parede ou do muro e do
tipo de pedra. No trecho do capítulo a seguir, o autor aborda dicas que servem para as alvenarias
feitas com tijolo comum, laminado, blocos de concreto e de solo-cimento, ou seja, elementos
construtivos com dimensões predeterminadas e constantes.
Aprofunde seu conhecimento com o capítulo Alvenaria: técnicas construtivas, da obra Construção
Civil.
l suMÁRIO 1
!unidade 1
l
Obras de infraestrutura e obras civis ................................................. 113
Vinicius Simionato
Co ncreto ........................................................................................................................................................... 80
Água .................................................................................................................................................................... 86
Aditivos ............................................................................................................................................................. 87
Unidade 2
Alvenaria........................................................................................................................................................ 162
Dimensionamento de um prédio não estruturado .......................................................... 165
Alvenaria......................................................................................................................................................... 173
Alvenarias de blocos naturais ........................................................................................................... 174
Alvenarias de blocos artificiais......................................................................................................... 176
Comparação entre tijolo maciço e bloco vazado ............................................................... 179
Lélis Esparte/
Processos de degradação .................................................................................................................. 273
Tipos de defeitos...................................................................................................................................... 275
Ava ~iação estrutural................................................................................................................................ 278
Técnicas de restauração ...................................................................................................................... 2 81
Esquad rias..................................................................................................313
Caroline Schneider Lucio
A importância das esquadrias nas edificações......................................................................313
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução - - - - - - - - - - - - -
A alvenaria é um elemento construtivo fundamental no projeto estrutural
de uma edificação. Uma boa alvenaria complementa o bom desen-
volvimento das demais etapas construtivas, além de contribuir com a
segurança da obra.
Neste texto, você vai aprender sobre os tipos de alvenaria: estrutural e
vedação. Você vai ver que a principal diferença entre elas é que a alvena-
ria estrutural (que utiliza bloco estrutural adequado, tijolo estrutural, tijolo
de concreto, bloco de concreto e etc.) serve como a própria estrutura da
obra, podendo dispensar totalmente o uso de concreto armado (pilares
e vigas); e, já a alvenaria de vedação (técnica tradicional) suporta apenas
o seu próprio peso, por isso necessita de vigas e pilares (em concreto
armado ou estrutura metálica) para dar sustentação.
Além disso, você vai compreender que um tipo de alvenaria não
substitui o outro, pois cada um exerce uma função diferente.
r Alvenaria
Fique atento
W venaria estrutural
l
Alguns elementos estruturais de concreto armado são indispensáveis, como
llajes, escadas e fundações. _J
1 As paredes são os principais elementos estruturais responsáveis por trans- 1
ferir as cargas verticais e as ações horizontais para as fundações, por isto não
podem ser cortadas para passagem de tubulações - são admitidos apenas
pequenos cortes com muita restrição. Os eletrodutos são encaixados dentro
dos furos dos blocos e, as tubulações hidráulicas, são colocadas em blocos
!especiais ou shajts. _J
Fique atento
Pavimentos diferentes podem ser feitos com tijolos diferentes, mas nunca se deve
m isturar t ijolos em um único pavimento (ex. paredes internas com um tipo de tijolo
e paredes externas com outro).
., ,, ,
.· '
' ..
,,
J
• A sorna das reações de todos os pavi mentos
• A reação da viga de cintamento inferior
L • O peso próprio da fundação.
~e atento
O peso próprio da fu ndação pode ser considerado, para efeitos do seu dimensiona-
mento, como 15% de todo o peso que age sobre ela. Deve-se adotar uma alt ura para
a fundação de acordo com sondagem e calcular a largura (1), que é dada pela fórmula:
1 = Reação tota l /Tensão admissível do solo
~ Saibamais
Em algumas situações, quando o reservatório superior for projetado sobre estas paredes,
é recomendável que a torre da escadaria, seja estruturada com maior espessura das
paredes.
Exercícios
1. Analise as seguintes informações
sobre duas construções, 1 e li: a) li é uma obra em
1. Tem estrutura formada alvenaria de vedação.
por um pórt ico espacial b) 1 é uma obra em
em perfis metálicos. alvenaria estrutural.
li. Tem paredes concretadas e) 1 e li são obras de
internamente, no alinhamento alvenaria de vedação.
de fu ros verticais, em d) 1 é uma obra para alvenaria de
pontos estratégicos, com vedação e li, alvenaria estrut ural.
instalação de armadura. e) 1e li são obras em
Pode-se concluir que: alvenaria estrutural.
2 . Um projeto de alvenaria 4 . O uso do sistema construtivo em 1
estrutural deve contemplar a alvenaria estrutural se mostra
modulação das paredes. Sobre bastante adequado para a produção
isto é correto afirmar: de conjuntos habitacionais no Brasil,
a) Um projeto de modulação, país com alto déficit de moradias,
basicamente, deve incluir principalmente devido:
uma planta das fiadas e as a) À rapidez na execução
J
ser removidas sem necessidade
e) Não é necessário planta das de cu idados especiais.
fiadas, elevações das paredes, b) Uma das funções do
nem a locação das esquadrias. grauteamento é proporcionar a
separação "armadura x alvenaria".
~Em relação à resistência d~s e) Em projetos de alvenaria
blocos cerâmicos para alvenaria estrutural não existem vigas
em geral, qual opção abaixo e pilares de concreto armado
apresenta os blocos em ordem ou perfis metálicos.
crescente de resistência: d) Uma das principais vantagens
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASI LEI RA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 7784:7992. Blocos vazados
de concreto simples para alvenaria - Determinação da resistência à compressão. Rio
de Janeiro: ABNT, 1992.
AZEREDO, H. A. O edifício até sua cobertura. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1997.
CARDÃO, C. Técnica da construção civil- Vol. I e li. 8. ed. Belo Horizonte: Edições Enge-
nharia e Arquitetura, 1988. v. 1 e li.
Alvenaria: materiais
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
A qualidade de uma obra é totalmente dependente da qualidade dos
materiais empregados. Os principais insumos constituintes das alvenarias
são: os tijolos ou blocos, a argamassa e o graute (no caso de alvenaria
estrutural). São muitos os materiais existentes para a produção de tijolos
e blocos, comumente denominados componentes da alvenaria. Os mais
comuns e utilizados são as cerâmicas e os concretos, cada um deles com
suas características e finalidades próprias.
Neste capítulo você vai entender que um elemento tão versátil como
a alvenaria precisa atender a várias situações, sem descuidar dos itens
básicos: resistência mecânica, peso, absorção de umidade, características
de isolamento e condução térmica, tipo de superfície e sua compatibi-
lidade com o acabamento previsto, seja este pintura, revestimento com
argamassa ou placas de algum material.
Alvenaria
L Você vai ver agora mais detalhes sobre cada uma dessas classificações.
J
Consumo de argamassa: 50 l/m 2 •
Consumo de blocos: 14 a 16 blocos/m2 •
Peso dos blocos: 700 kg/m2 •
• Juntas: as juntas de argamassa entre os blocos deverão ter uma es-
pessura de aproximadamente 2,5 cm. Quanto menor a junta, melhor.
• Amarração entre as fiadas: fiadas são camadas de tijolos ou pedras.
As fiadas sucessivas deverão ter as juntas desencontradas. A primeira
fiada deve ser bem nivelada.
• Transporte de blocos: é feito com carrinho de mão, padiola ou planos
inclinados.
• Emprego das alvenarias de blocos naturais: paredes em subsolos,
muro de divisa, muro de arrimo, fundações isoladas e continuas, paredes
à v ista (os blocos devem ser todos do mesmo tamanho, e emparelhados
com talhadeira nas 6 faces). _J
• Vantagens: possuem grande resistência, maior durabilidade e grande
impermeabilidade e, especificamente no caso de muro de arrimo, têm
como grande vantagem o elevado peso próprio.
• Desvantagem: possui excesso de peso, tornando a mão de obra muito
onerosa. _J
~Saibamais
Além dos itens q ue você leu acima, existe a chamada experiência. Você deve-se
ter conhecimento de qual é a dimensão, posição que melhor se encaixa o bloco na
camada, em função de seu peso.
Quanto aos blocos cerâmicos, a altura é sempre padrão, 11 cm. Mais recentemente vêm
se po pu larizando os b locos cerâm icos com f uros vertica is para alvenaria d e vedação
e estrut u ral nas espessuras de 11,5 cm, 14 cm e 19 cm, com com primentos variados e
altura padrão de 19 cm. Neste caso, mesmo normatizados, é recomendável conferir
1 os pesos e as resistências dos blocos com o fabricante.
O tijolo de solo cimento tem na sua composição cimento e argila mais silte,
ou cimento e argila mais arenito, com traço de 1:15, sendo prensado e curado
por 3 dias. O seu custo é menor do que o do tijolo de barro comum, visto que
não necessita da queima e da secagem, e o material utilizado normalmente é
do próprio solo que existe no local da obra (portanto, não há custos). Como
argamassa de assentamento usa-se também de solo-cimento. Suas dimensões
são de 5,5 x 11 x 23 cm. _J
~ Fique atento
Fique atento
Na última fiada, podem ser colocados blocos especiais que já servem de forma para a
viga de cintamento (seção U, veja a Hgura 1). Pesos de blocos e resistência, principal-
mente para alvenaria estrutural, devem ser confirmados junto aos fabricantes. Existem
também blocos especiais que já servem de apoio para lajes e como painel lateral, de
modo que a laje não fique em contato com o ambiente (seção "J", veja a Figura 1).
Para verificar se um tijolo cerâmico está bem queimado, o som produzido pela
batida de um martelo deve ser cheio, metálico. Visualmente falando, devemos
atentar, conforme recomenda a ABNT NBR 15270:2005:
Fique atento
Na obra, os tijolos preferencialmente devem ser cortados com disco de corte. Reco-
menda-se que para uma mesma obra, os tijolos e blocos sejam adquiridos de uma
mesma fábrica (para a alvenaria de tijolos à vista, eles devem ser de uma mesma
"queimada").
O tijolo maciço apresenta maior resistência, mas maior peso. Ele proporciona
menor rendimento e necessita de mais argamassa.
O bloco vazado possui menor peso e resistência inferior ao tijolo maciço.
Seu manuseio é mais fácil. Este tipo de bloco possui secagem e queima mais
rápidas, deixando sua superfície mais regular. As camadas internas de ar
ainda proporcionam melhor isolamento térmico e acústico, além de dificultar
a entrada de umidade. Veja na Figura 1 as dimensões, os tipos de blocos e
alguns detalhes construtivos de alvenaria.
Blo u · ca ~ rú o~ Vazad
..~ 00
n
lo01 o
" l2..2.I u a º
li li
ºI
.. 1º º
ººº n
loco
p Referências
1 Leituras recomendadas
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. 8. ed. São Pau lo: Edgard Blücher,
2000. V. 1 e li.
Introdução
Tendo em conta a necessidade de minimizar o efeito de trocas térmicas,
de garantir a massa suficiente para isolamento acústico e simultaneamente
permitir a execução de pormenores construtivos que permitam a correta
adequação ao sistema estrutural escolhido para um edifício, inicialmente
devemos definir a técnica construtiva e não apenas a escolha do tipo de
bloco que será usado na fase de construção das alvenarias.
Uma técnica construtiva racionalizada baseia-se em uma família de
diferentes tipologias, procedimentos e dimensões de blocos, que, no
seu todo, se tornam essenciais para o adequado desempenho em utili-
zação de paredes e de prazos de execução, literalmente representando
o caminho para obtenção da qualidade.
Largura nominal 10 cm
da parede
Parede de 20 cm
Para obter paredes com maior largura, fazemos uma composição de duas ou
mais paredes (veja a Figura 5).
Paredes especiais
Como o próprio nome indica, nas paredes de tijolos à vista o tipo de tijolo
utilizado é o maciço, desde que seja selecionado, ou prensado, ou de 21 furos
(tijolos mais caros). A disposição dos tijolos deve ser feita em placas, com
dois tijolos colocados paralelos. Para a amarração destes tijolos, a cada duas
fiadas coloca-se um ferro na argamassa de assentamento. Quando utilizar ferro
argamassado, tome cuidado de não colocar cal na argamassa.
Para paredes de tijolos à vista, não devem ser usados andaimes que “furem” a parede,
pois não é possível retocar após a retirada do andaime. Utilize andaimes metálicos ou
andaimes com duas fileiras de pontaletes.
Alvenaria: técnicas construtivas 195
Paredes divisórias
são leves;
podem ser facilmente montadas e desmontadas;
possuem pequena espessura;
não são inflamáveis;
são decorativas.
Estuque: malhas de aço de 4,2 mm, com 40,0 cm de lado, recobertas com tela deployé.
Depois de feito isso, lança-se argamassa e desempena-se. Esta parede fica com 3,5 a
4 cm de espessura.
Salpique ou chapisco
A argamassa fluida de cimento e areia (1:5 ou 1:6) será lançada no pilar onde
a alvenaria deve encostar.
Esperas
Em prédios estruturados, para a amarração das paredes, devem ser deixadas
esperas de ferro nos pilares a cada 3 ou 4 fiadas de tijolos da alvenaria. A bitola
das esperas pode ser de 4,2 ou 5,0 mm, e a distância entre elas de 35 a 40 cm.
A parede deve ser levantada até uns 20,0 cm antes da viga (em prédios
estruturados). Deixamos, então, curar por 7 dias, para depois fazer o encunha-
mento. O encunhamento serve para evitar o surgimento de fissuras na ligação
da alvenaria com a estrutura, e é executado com tijolos maciços inclinados,
assentados com argamassa de cimento e areia (1:5). A argamassa é colocada
apenas entre os tijolos encunhados, e não entre os tijolos e a alvenaria, nem
entre os tijolos encunhados e a viga.
No caso de paredes de maior largura, colocamos duas camadas de tijolos
encunhados, paralelas entre si. Caso não queiramos fazer o encunhamento,
deixamos 2,0 ou 3,0 cm entre a alvenaria e a viga e preenchemos este espaço
com argamassa com expansor.
Coxim
Também chamado travesseiro, o coxim é uma pequena viga colocada na
alvenaria de prédios não estruturados para diminuir as tensões que atuam
nesta alvenaria, causadas, por exemplo, por uma tesoura de telhado. Os coxins
podem ser de madeira ou de concreto.
Por exemplo: carga de uma viga descarregando sobre uma parede de um
prédio não estruturado (veja Figuras 8 e 9):
σ=R/A
Onde:
R = reação de apoio da viga sobre a parede;
A = área de contato da viga apoiada sobre a parede;
σ = tensão provocada pela viga sobre a parede.
Se a tensão “T” calculada for maior que a tensão admissível da alvenaria,
poderá ocorrer o esmagamento da parede. A solução para que não ocorra o
esmagamento é colocar um pilar para apoiar a viga ou aumentar a área de
contato da viga com a alvenaria por meio de um coxim (viga curta).
Alvenaria: técnicas construtivas 199
Vergas
São elementos estruturais utilizados para resistir às cargas provenientes das
laterais de portas e janelas. Existem vergas superiores e inferiores. Conforme
o tipo de material, temos (veja a Figura 10):
Particularidades em muros
Em muros de arrimo, caso o empuxo que atua na alvenaria (de pedra, geral-
mente) seja maior que a resistência desta alvenaria, devemos ter reforços ao
(veja a Figura 11):
Leituras recomendadas
ALBUQUERQUE, A. Construções civis. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1957.
BAUD, G. Manual de pequenas construções. São Paulo: Hemus, 2002.
BORGES, A. C. Prática das pequenas construções. 8. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2000. v. I e II.
CARDÃO, C. Técnica da construção civil. 8. ed. Belo Horizonte: Edições Engenharia e
Arquitetura, 1988. v. I e II.
CARICCHIO, L. M. Construção civil. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpia, 1955.
PIANCA, J. B. Manual do construtor. 15. ed. Porto Alegre: Globo, 1978.
_3.1_ Dica do professor
Qualquer pessoa, por mais leiga que seja, quando pensa em construir logo imagina as paredes.
Nada mais natural, pois as paredes estão entre os itens mais visíveis e tratam-se verdadeiramente
de um dos símbolos de uma casa, pela sua solidez e sensação de proteção. Contudo, está cada vez
mais difícil, tanto nos grandes centros quanto no interior, encontrar mão de obra com
conhecimento e paciência para executar uma alvenaria como ela deve ser.
Cabe aos arquitetos e engenheiros zelar para que não se perca essa arte tão importante à qualidade
e à estética das obras, treinando seus trabalhadores e exigindo que se utilize as boas práticas.
Assista ao vídeo e confira como deve ser levantada uma parede em alvenaria!
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
a433641d9ecb9c7ade89ed9665536674
A construção de parede em
alvenaria é basicamente feita
em três etapas: a marcação, a
elevação e o encunhamento.
Paredes são classificadas de
acordo com a forma de colocação
dos tijolos e sua espessura
final.
A) Meio tijolo.
B) Um tijolo.
C) Cutelo.
D) Um tijolo e meio.
E) Oca.
2) Durante o levantamento, devemos aferir o nivelamento e o prumo de uma parede em blocos
cerâmicos:
A) Emboço.
B) Encunhamento.
C) Cisalhamento.
D) Escantilhão.
E) Chapisco.
4) Durante o levantamento de alvenaria, para atenuar as tensões que ficarão concentradas nos
contornos dos vãos de portas e janelas devido à descontinuidade da parede, é necessária a
execução de elementos estruturais específicos. O elemento localizado acima dos vãos é
denominado de:
A) Marco.
B) Caixilho.
C) Esquadria.
D) Verga.
E) Contramarco.
5) A elevação de paredes em alvenaria deve:
E) Iniciar pelos cantos, em toda a altura do pé-direito, e depois seguir em direção ao centro.
_3.1_ Na prática
Além de tudo que foi visto, as boas práticas da engenharia recomendam mais algumas regras
importantes, mas que, infelizmente, nem sempre são seguidas:
MOLHE OS TIJOLOS
PREENCHA OS VAZIOS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
página internet
12 min
pdf 120p
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Shanna Lucchesi
Professor(a)
André Luís Abitante
Gerente Unidade de Negócios
Rodrigo Severo
Aula 3.2
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO - C (2024.ABR)
1.1 - Gestão preliminar do canteiro de obras
1.2 - Serviços preliminares e instalações provisórias
2.1 - Terraplenagem: movimentos de terra e equipamentos
2.2 - Locação da obra
3.1 - Alvenaria: Técnicas construtivas
3.2 - Revestimentos: técnicas construtivas
4.1 - Impermeabilização: Técnicas construtivas
4.2 - Telhados e coberturas
Conteúdo Complementar (não conta p/ avaliações, mas conta p/ frequência)
__ C.1 Pinturas
__ C.2 Vidros
__ C.3 Esquadrias
__ C.4 Qualidade e desempenho na construção
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar algumas técnicas de aplicação dos
revestimentos cerâmicos que auxiliam o correto assentamento das peças, a fim de evitar gastos
desnecessários e incômodos futuros.
elm = Avaliação da aula. Regular. Assinalada opções - Precisei pesquisar mais; - Conteúdo
Livro difícil. Vídeo muito curto.
_3.2_ Desafio
A etapa de revestimento é fundamental em uma obra, pois além de prevenir infiltrações, favorece o
embelezamento da edificação. Em se tratando de revestimentos cerâmicos, existe uma vasta gama
de materiais, com diferentes texturas, formatos e cores.
Você, como engenheiro/arquiteto responsável por uma obra, terá que mediar as exigências do
cliente com as propriedades corretas das cerâmicas para cada ambiente da obra, a fim de evitar
equívocos que possam trazer transtornos futuros.
1. Apresentar fotografias (ao menos duas) do local antes e depois da colocação do revestimento
cerâmico no piso. Não necessariamente a colocação das peças cerâmicas precisa estar concluída.
O objetivo final é a elaboração de um relatório básico, relatando como ocorreu o assentamento das
peças cerâmicas.
Nesse caso, optou-se por um piso na cor branco fosco e que apresentasse
certa rugosidade, a fim de se evitar escorregões nas áreas úmidas, mas que
ao mesmo tempo não apresentasse tanta rugosidade a ponto de dificultar a
limpeza.
COMPRA DE MATERIAIS
Cuidados:
> Armazenagem em local seco e limpo.
> Capacidade de empilhamento de caixas / sacos de cimento de acordo
com o fabricante.
REVESTIMENTO
VERTICAL:
> Chapisco
> Emboço
> Reboco
HORIZONTAL:
> Contrapiso
> Camada de regularização
Cuidados:
> Paginação
> Colagem simples ou dupla
> Tipo de argamassa
> Tamanho das juntas
_3.2_ Conteúdo do livro
Neste capítulo, você vai estudar as diferentes técnicas construtivas referentes aos revestimentos
cerâmicos. Existe uma variedade imensa de fabricantes e produtos cerâmicos, e nem sempre o
preço baixo é sinônimo de economia. A uniformidade das placas cerâmicas deve ser um fator
relevante na escolha.
Para evitar perdas, adotar a forma adequada de armazenar esses materiais antes do início do
assentamento também é fundamental. Tanto em revestimentos verticais quanto horizontais, a
colocação das peças exige alguns cuidados, que vão desde a preparação da base até o
assentamento propriamente dito. Leia do tópico Argamassas para revestimento até o tópico
Revestimento na horizontal.
lsuMÁRIO 1
!unidade 1
L Fasesdeumaobra ..................................................................................................................................... ~
Locação da obra..........................................................................................................................................57
Equipamentos e ferramentas ............................................................................................................58
Processos de locação ...............................................................................................................................60
Concreto........................................................................................................................................................... 80
Água .................................................................................................................................................................... 86
Aditivos .............................................................................................................................................................87
Dosagem de concreto............................................................................................................................. 92
Unidade 2
Alvenaria.........................................................................................................................................................173
Alvenarias de blocos naturais ........................................................................................................... 174
Alvenarias de blocos arti ficiais.........................................................................................................17 6
Comparação entre tijolo maciço e bloco vazado ............................................................... 179
!Revestimentos
• Regularizar a superfície;
• Proteger contra intempéries;
• Aumentar a resistência;
• Atender a propósitos estéticos e de acabamento.
• Revestimento cerâmico;
• Revestimento de pastilhas de porcelana;
• Revestimento de pedras naturais;
• Revestimento de mármores e granitos polidos;
• Revestimento de madeira.
Argamassa j
Colante
Revestimento
ceramico
Fique atento
~Fique atento
~ique atento
!Revestimentos cerâmicos
Agora você irá conhecer com maior ênfase os revestimentos cerâmicos. Eles
são o tipo de revestimento mais utilizado, sendo seu uso bastante difundido.
Isso ocorre principalmente pelas seguintes características:
- -
Fique atento
• Classe A- alta
• Classe B - média
• Classe C - baixa
Fique atento
Você deve analisar cada uma das propriedades dos revestimentos cerâmicos de acordo
com a realidade do local onde serão instaladas. Para não haver problemas futuros,
também é imprescindível consultar as marcas disponíveis no mercado (verificar se
possuem credibilidade) e analisar as classes, no rótulo do produto.
Exemplo
Exercícios
l 3. Lembre-se das normas para a
1. Entre as alternat ivas abaixo, qual é
classificação da resist ência à
considerada material argamassado?
abrasão da superfície e responda:
a) Madeira.
para que os revestimentos
b) Azulejos.
de PEI 3 são indicados?
e) Porcclanato esmaltado.
a) Uso em paredes.
d) Chapisco.
b) Pod em ser ut ilizados em
e) Papel de pa rede.
banhei ros residenciais que
2 . Qual das alternativas a seguir não tenham porta externa
est á corret a a respeito do nem sujeira abrasiva e onde há
revestimento cerâm ico? movimento baixo de pessoas.
a) Os azu lej os são indicados e) Podem ser utilizados em todas
t anto para uso no p iso as dependências residenciais,
como nas paredes. comerciais e em algumas
b) Os porcelanatos, por serem dependências industriais.
um material novo no mercado, d) Podem ser ut ilizados em todas
devem ser evitados. as dependências residenciais
e) A resistência à abrasão dos sem portas externas.
revestimentos usados em p isos e) Podem ser utilizados cm todas
é de fundamenta l import ância. as dependências residenciais e
d) Revestimentos de classe pequenos ambientes comerciais
e são os mais indicados que não tenham portas
para evitar problemas de externas, como: salas comerciais
manchas no revestimento. de shoppings ou galerias.
1 Referências 1
1 Leituras recomendadas 1
BAUER, L. A. Materiais de construção. 5. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Introdução
Você já deve saber que os revestimentos são utilizados visando basica-
mente à proteção e ao acabamento de superfícies. Mas existem alguns
cuidados necessários para o assentamento dos revestimentos cerâmicos.
É comum ocorrerem perdas, seja pela estocagem e pelo armazenamento
incorreto dos materiais, seja pela falta de paginação. Assim, podem haver
perdas excessivas devido ao corte de peças, ou até mesmo pelo assen-
tamento incorreto, sendo necessário refazer o serviço.
Caso seja necessário fazer o empilhamento de caixas, se deve ler no rótulo de cada
cerâmica a capacidade máxima, para evitar quebras. As argamassas, por sua vez, devem
ficar armazenadas em local seco.
Dimensão indicada
Material cerâmico Dimensão para juntas (mm)
15x20 2,0
15x15 2,0
15x20 2,0
20x20 2,0
Porcelanato
Junta mínima (mm)
À base de resina 4 2
Revestimentos na vertical
Os revestimentos na vertical, como paredes, envolvem algumas etapas bási-
cas. Após o término da base, a primeira etapa de revestimento é o chapisco,
entendido como uma fase de preparação da base a fim de torná-la mais rugosa
e homogênea à absorção de água. Observe os tipos de chapiscos mais comuns
a seguir. Na Figura 3, você pode ver estas técnicas ilustradas.
Figura 3. Tipos de chapiscos mais utilizados: tradicional (A), industrializado (B) e rolado (C).
Fonte: Adaptada de Comunidade da Construção (2017).
O reboco pode ser a camada final ou, se necessário, algum outro revestimento cerâmico
poderá ser aplicado. Porém, se deve esperar sete dias após a execução do reboco/
emboço para o assentamento dos azulejos na parede, pois esse é o tempo de cura
da massa.
Revestimento na horizontal
A seguir você irá conhecer algumas técnicas construtivas para revestimentos na
horizontal, como nos pisos. Esses são compostos basicamente por contrapiso,
camada de regularização e piso cerâmico, conforme você pode ver na Figura 4.
Realizar o correto assentamento dos revestimentos cerâmicos e adquirir produtos de qualidade são
fundamentais para se evitar patologias. Vejamos as principais patologias associadas aos
revestimentos cerâmicos.
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cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/69e5907fc69dffaf684f5716b4f030de
4min
[VIDEO TRANSCRIPT] 3.2 PATOLOGIAS NOS REVESTIMENTOS
CERÂMICOS
1) Dentre as alternativas a seguir, qual está correta em se tratando de juntas e suas diferentes
tipologias?
A) A junta estrutural possui a função de aliviar as cargas provocadas pela movimentação das
peças cerâmicas.
C) A junta de dessolidarização não deve ser utilizada em mudanças de planos (quinas de paredes
tanto internas quanto externas) e perímetro das áreas revestidas.
D) Em se tratando de piso e parede internos, a junta de movimentação deve ser usada a cada 32
m2 ou quando uma das dimensões for maior que 8 m. Já para pisos externos, a junta deve ser
utilizada a cada 20 m2 ou quando uma das dimensões for maior que 4 m.
A) Deve-se prever a compra de duas peças a mais dos revestimentos cerâmicos, pensando-se
nos acidentes que possam ocorrer, como trocas e reparos das peças.
C) É fundamental ler as recomendações dos fabricantes dos materiais a serem usados, pois
existe uma vasta gama de produtos no mercado e é necessário saber para quais ambientes o
produto é indicado.
D) É imprescindível que o local onde os materiais ficam estocados até o início das obras seja
limpo e seco. A fim de facilitar a retirada desses materias e organizar melhor os espaços,
deve-se sempre empilhar as caixas com cerâmicas.
E) Em obras de grande porte, após a compra dos revestimentos cerâmicos, a construtora deve
exigir a entrega em um único frete à empresa fornecedora.
3) Referente à paginação dos revestimentos cerâmicos, indique a alternativa correta.
A) A NBR 8214 (ABNT, 1983) comenta sobre os tipos de pisos e a disposição do assentamento.
E) Caso não haja um projeto de paginação, deve-se sempre verificar o rótulo do revestimento
cerâmico escolhido, pois ele apresenta detalhadamente como ficará o piso após concluído.
4) Deve ser aplicada sobre a base e feita com uma argamassa industrializada específica para
esse fim, sendo necessário acrescentar somente água.
Essa afirmação se refere:
A) Ao chapisco tradicional.
B) Ao chapisco industrializado.
C) Ao chapisco rolado.
D) Ao emboço.
E) Ao reboco.
5) Marque a alternativa correta em se tratando das técnicas de aplicação dos revestimentos
cerâmicos.
A) A argamassa deve ser preparada com o auxílio de misturador mecânico limpo, adicionando
água na quantidade recomendada na embalagem do produto.
B) Existem duas técnicas de aplicação da cerâmica, a simples colagem e a dupla colagem. Mas,
de acordo com a NBR 13753 (ABNT, 1996), deve-se sempre optar pela dupla colagem, pois
garante mais segurança à obra.
C) As placas cerâmicas com argamassa colante devem ser assentadas no máximo a cada 3 m2.
D) É indicado aplicar o rejunte, mesmo que as juntas estejam sujas com argamassa de
assentamento, pois dessa forma irá ocorrer economia da argamassa de rejunte.
E) Caso se verifique a ocorrência de placas cerâmicas mal assentadas, não há problemas, pois a
argamassa de rejunte irá resolver o problema.
_3.2_ Na prática
Em se tratando do assentamento de revestimentos cerâmicos, deve-se tomar algumas precauções.
A seguir, são apresentados alguns cuidados necessários nas diferentes etapas de assentamento.
1 ANTES DE COMEÇAR
3 O ASSENTAMENTO
8min
10 years ago Aprenda com a Cerbras Cerâmicas do Brasil como assentar corretamente pisos e
revestimentos cerâmicos em seu ambiente. Siga corretamente os passos e obtenha excelentes
resultados!
artigo pdf 3p
Análise Crítica das Novas Normas Técnicas de Revestimentos Cerâmicos Capítulo Terceiro: O
Fundamental das Normas NBR sobre Argamassa Colante.
Corpo Técnico da Cerâmica Porto Ferreira.
Cerâmica Industrial, 5 (3) Maio/Junho, 2000.
Neste trabalho faz-se uma breve resenha da matéria toda mas pondo em relevo e discutindo
as controvérsias remanescentes e dando grande ênfase à conceituação.
Aula 4.1
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO - C (2024.ABR)
1.1 - Gestão preliminar do canteiro de obras
1.2 - Serviços preliminares e instalações provisórias
2.1 - Terraplenagem: movimentos de terra e equipamentos
2.2 - Locação da obra
3.1 - Alvenaria: Técnicas construtivas
3.2 - Revestimentos: técnicas construtivas
4.1 - Impermeabilização: Técnicas construtivas
4.2 - Telhados e coberturas
Conteúdo Complementar (não conta p/ avaliações, mas conta p/ frequência)
__ C.1 Pinturas
__ C.2 Vidros
__ C.3 Esquadrias
__ C.4 Qualidade e desempenho na construção
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar os tipos de umidade e de infiltração presentes
em uma construção e como a elaboração de um projeto adequado de impermeabilização, pode
apresentar vantagens na prevenção de patologias causadas pela infiltração de água.
Selecione uma edificação real, mas que necessariamente deverá apresentar problemas na laje ou na
marquise, devido algum problema de infiltração de água, seja pelo projeto de impermeabilização
falho, erro na aplicação do produto de impermeabilização ou a inexistência/manutenção de
impermeabilização.
elm = https://dfo.ufsc.br/files/2011/12/RELATORIO_NDI_V03.pdf
Levantamento técnico para mapear e estabelecer um plano de reforma para estas patologias
encontradas, garantindo a segurança, o uso e a qualidade das atividades desenvolvidas nos
limites da edificação.
O relatório destina-se ao esclarecimento através da definição exata das patologias e os
locais exatos a serem considerados e corrigidos garantindo a integridade da edificação.
Atentados a estes pré-requisitos básicos, segue o levantamento detalhado das patologias.
Métodos utilizados para levantamento técnico/norteador;
• Vistoria “in loco” das patologias;
• Conhecimento das necessidades físicas dos servidores/usuários;
• Medição dos problemas encontrados;
• Imagens das patologias e suas localizações em planta baixa;
• Sugestões para soluções imediatas aos problemas;
• Quantitativo patológico;
• Planilha base para orçamento.
O Infográfico a seguir apresenta um esquema de como a umidade pode estar presente em uma
construção e as consequências dela. Tem como resolver este problema? Confira!
Consequências
Manchas
Mofo
Oxidação
Corrosão
Para isto, o projeto de impermeabilização contribui para o entendimento de pontos que podem vir
a sofrer infiltrações, e como estes podem ser remediados, através de produtos específicos para
cada local.
lsuMÁRIO 1
!unidade 1
Locação da ob ra ........................................................................................57
André Luís Abitante
Concreto........................................................................................................................................................... 80
Água .................................................................................................................................................................... 86
Aditivos ............................................................................................................................................................. 87
Dosagem d e concreto.............................................................................................................................92
L
1
Técnicas executivas de revestimentos .......................................................................................260
Maqu inári o ...................................................................................................................................................265
Lélis Espartel
Processos de degradação .................................................................................................................. 273
Tipos de defeitos...................................................................................................................................... 275
Aval iação estrutural................................................................................................................................ 278
Técnicas de restauração ...................................................................................................................... 2 81
Esquad rias..................................................................................................313
Caro/;ne Schneider Lucio
A importância das esquadrias nas edificações..................................................... 313
Tipos de esquadrias ................................................................................................................................315
L Materiais mais util izados para esquadrias................................................................................ 3~
1 Unidade4
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ ___,
A vida útil de uma construção está relacionada diretamente com a imper-
meabilização, que visa a criar uma barrei ra física para impedir a ação das
intempéries (chuva, sol, vento, etc) e evitar infiltrações, que podem causar
desde danos mais leves, como manchas de bolor e soltura de azulejos,
até danos mais graves, como a corrosão das armaduras. A escolha correta
do impermeabilizante depende do local em que ele será ut ilizado e das
necessidades da construção (local), a fim de garantir a maior salubridade
dos ambientes e melhorar a qualidade de vida dos usuários.
_J
!Impermeabilização: conceitos e importância l
As fissuras e trincas são os principais problemas causados nas edificações,
dev ido ao efeito térmico (no verão, ocorre a expansão da estrutura, e, no
inverno, a sua retração). A aplicação de impermeabilizantes para proteger as
ed ificações não é algo novo, pois, segundo registros históricos, j á era uti lizada
nas civilizações egípcia, grega e romana.
Os primeiros materiais impermeabilizantes adotados pelo homem foram os
betuminosos, ou seja, associados aos hidrocarbonetos solúveis em bissulfeto
de carbono, são divididos em duas categorias: asfaltos ou alcatrões. Estes
produtos fora m mu ito util izados nos banhos romanos e na proteção de estacas
de madeira, devido às seguintes características:
•
•
são aglomerantes;
são hidrófugos (evitam a passagem da água);
1
• são quimicamente inertes;
• possuem sensibilidade à temperatura (facilitando a aplicação);
• mel horam a estanqueidade da construção (trincas, fissuras).
• durabilidade da edificação;
• conforto e saúd e do usuário;
• proteção contra o meio ambiente.
De início o problema da infiltração pode parecer algo irrelevante, que não afetará a
edificação. No entanto, isso não é tão simples, e fica ainda mais grave se não for tratado.
Diagnosticamos o problema no momento de aplicação das instalações, quando encon-
tramos alguma falha na instalação, ou então no processo de impermeabilização, que
é de extrema importância para evitar infiltrações no local. Inicialmente, as infiltrações
provocam danos na pintura, no reboco ou no gesso. Mas, se não forem tratadas, com
o passar do tempo ocasionam danos ainda maiores, como a corrosão na estrutura
metálica, conforme a figura a seguir:
• subsolos;
• playground;
• lajes internas de cozinha, área de serviço, banheiros... ;
• lajes superiores e perma nentes;
• caixa de água/cisterna, piscina, calhas, banheiras;
• terraços e marquises;
• áreas frias, como p iso de banheiro, cozinha, área de serviço;
• cobert uras, terraços de lajes planas, rampas.
J Epóxi
Impermeabilizantes flexíveis
Memb1·anas sintttlcas
flexíveis, destacam-se:
j Impermeabilizantes semiflexíveis
l
Algumas referências bibliográficas, e mesmo a indústria, costumam apresentar
uma terceira classificação dos impermeabilizantes: os semiflexíveis. Embora
esta classificação não esteja contemplada em normas brasileiras, são produ-
tos com características intermediárias. Em outras palavras, eles irão variar
conforme sua composição, estando mais próximos dos impermeabilizantes
mais rígidos ou flexíveis.
Salgado (2014) ressalta que estes revestimentos impermeabilizantes são
constituídos por materiais que possuem dilatação e flexibilidade e trabalham
com a estrutura, podendo absorver pequenas movimentações ou acomodações
dela e suportar pressões negativas e positivas. Na categoria, entram as arga-
massas poliméricas formuladas com resinas termoplásticas, que conferem mais
elasticidade ao cimento. Elas se apresentam prontas para uso e devem ser bem
misturadas antes da aplicação. Em se tratando da aplicabilidade, destacam-se
a impermeabi lização de superfícies de concreto, argamassa, alvenaria e aço
~e pequenas lajes e terraços. _J
Quando o aço de elementos estruturais sofre corrosão, devido a vários fatores, entre
estes a impermeabilização falha, ocorre um aumento no volume de até 8 vezes na
parte afetada da armadura. As consequências deste aumento de volume são tensões,
fazendo com que o concreto não resista, provocando fissuras, trincas e até o despla-
queamento do concreto. (MARCELLI, 2007). Veja na figura a seguir um exemplo de
como o aço é afetado quando exposto diretamente às intempéries ambientais (chuva/
umidade, sol, vento).
4 . Adquirem propriedades
1. Dos impermeabilizantes citados a
impermeáveis com a mistura de
seguir, qual é considerado do tipo
aditivos que repelem a água. Não
flex1vel?
é recomendável a aplicação em
a) Cristalizante.
locais com trincas ou fissurações.
b) Manta asfáltica.
Essas afirmações referem se a
e) Epóxi.
qual tipo de produto?
d ) Argamassa impermeável.
a) Epóxi.
e) Cimento polimérico. elm = acho
b ) Cimento polimérico. que a b c d
e) Argamassa impermeável. e corretas,
2. Assinale a alternativa correta sobre todos imperm
os impermeabilizantes. d) Argamassa polimérica rígidos.
a) O custo dos impermeabilizantes e) Cristalizantes.
costumam consumir
5. Os impermeabiliLantes
uma enorme parcela do
rígidos devem ser utilizados
orçamento da obra.
principalmente?
b) Devem ser aplicados
a) Em superfícies onde há
periodicamente em todos
grande movimentação
os tipos de edificações.
de veiculas pesados.
e) O óleo de baleia ainda é
b ) Para vedar fissuras e trincas.
utilizado na impermeabilização
e) Em locais onde não há
de edificações.
d ) Deixam o interior da edificação incidência da luz solar.
d ) Principalmente em piscinas, pois
mais fria, provocando um
desconforto térmico. somente com epóxi é possível
prevenir contra infiltrações.
e) Previnem contra patologias
que possam ocorrer. e) Em locais onde há grandes
variações térmicas.
3. Quais cuidados deve-se levar
em consideração ao utilizar um
impermeabilizante?
a) Sempre escolha os produtos
mais baratos, afinal, todos
possuem a mesma finalidade.
b) Limpe sempre toda a superfície,
verificando se ela está seca.
e) Em caso de dúvidas na
aplicabilidade do produto,
deve-se entrar em contato
com o mestre de obras
responsável pela construção.
d ) As dosagens são iguais,
independentemente das marcas
que se encontram no mercado.
e) Os procedimentos de
aplicabilidade não são
importantes, o que importa
e a correta dosa em.
1 Referências
SALGADO, J. Técnicos epráticos construtivas para edificações. 3. ed. São Paulo: t rica, 201 4.
Impermeabilização:
técnicas construtivas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Quando o assunto é impermeabilização de ambientes, não se deve medir
esforços. Na maior parte das situações, os investimentos em imperme-
abilizantes são bem menores comparados a outras etapas da constru-
ção. Mas, se a impermeabilização não for bem executada, incômodos
(principalmente financeiros) serão gerados ao proprietário. Para isso, o
projeto de impermeabilização contribui para o entendimento de pontos
que podem vir a sofrer infiltrações, e como eles podem ser remediados
utilizando produtos específicos para cada local.
Figura 1. Efeito da água sob pressão hidrostática em uma piscina, por exemplo.
Fonte: Casa d’água (2017).
Percolação: água que atua sobre superfícies, não exercendo pressão hi-
drostática superior a 1 kPa. Ou seja, obedece a lei da gravidade, escorrendo
sobre as superfícies em direção determinada (Figura 2). É muito comum o
aparecimento em paredes e beldrames (caso não ocorra impermeabilização).
Capilaridade: ocorre através dos poros dos materiais, pela ação da cha-
mada tensão superficial, em que a situação mais característica é a presença de
umidade do solo que se eleva no material, em geral de 70 a 80 cm, conforme
mostrado na Figura 2.
Projeto de impermeabilização
Atualmente, com a expansão da concorrência, exigência e fiscalização das
obras, visando a melhorar a sua qualidade, há uma maior preocupação das
construtoras quanto à qualidade dos serviços executados. Investir em um
sistema de impermeabilização já no início da obra é primordial, pois seu custo
é estimado entre 1 e 3% do valor total da obra.
No entanto, a não execução ou a execução falha do sistema de impermeabi-
lização após a obra estar concluída pode gerar grandes prejuízos financeiros,
dependendo do tipo de dano causado na obra e das patologias resultantes. Estes
valores estão relacionados à manutenção necessária na edificação (compra de
materiais, mão de obra, insumos, maquinários) a fim de sanar os problemas
de infiltração, e isso sem garantia alguma, pois, em muitas situações, essa
manutenção não conseguirá resolvê-los. Os problemas secundários causados
pela impermeabilização também precisam ser levados em conta, como a de-
preciação do imóvel e os transtornos ocasionados por patologias na edificação
(mudança do imóvel, enfermidades, tempo gasto para resolver o problema,
brigas na justiça, entre outros).
A ABNT NBR 16636-2:2017 fixa as condições exigíveis para a elaboração de
projetos de arquitetura para a construção de edificações. Esta mesma norma
ressalta que todo profissional responsável técnico de uma obra deverá fazer
um projeto específico de impermeabilização, detalhando e especificando
produtos e serviços.
O projeto de impermeabilização apresenta, além dos ganhos econômicos,
outras vantagens, entre elas a unificação dos demais orçamentos (hidráulico,
elétrico, etc.); a compatibilidade entre todos os projetos de uma obra (arquite-
tônico, estrutural, elétrico, hidráulico, etc.); a facilidade na fiscalização antes,
durante e depois da obra; a oportunidade de prever ou antecipar problemas que
possam vir a ocorrer ao longo da obra; a possibilidade de prevenir patologias
ou a escolha de um sistema de impermeabilização falho.
A unificação e a compatibilidade dos orçamentos e projetos deve ocorrer
para permitir que erros sejam verificados nesses projetos. Como cada uma des-
tas etapas é realizada por diferentes profissionais é necessária uma integração,
para que todos os profissionais envolvidos consigam entender o que se passa
em cada uma delas. Por exemplo, ao elaborar o projeto de impermeabilização,
é possível, sem ser esta a intenção, perceber que a tubulação de esgoto não
terá caimento suficiente, o que poderia gerar incômodos ao futuro morador/
proprietário. É fundamental analisar cada projeto da obra, verificando os
pontos necessários para a implantação de impermeabilizantes.
Impermeabilização: técnicas construtivas 303
Camada impermeável
Segundo a ABNT NBR 9575:2010, a camada impermeável é descrita como
o estrato que promove uma barreira à passagem de fluidos. Essa barreira irá
apresentar diferentes classificações, de acordo com o material e o sistema
impermeabilizante escolhido.
Proteção mecânica
A função da camada de proteção mecânica é absorver e dissipar os esforços
tanto estáticos como dinâmicos atuantes sobre a camada impermeável, a fim
de protegê-la, conforme a ABNT NBR 9575:2010. Segundo Cruz (2003), a
proteção mecânica pode ser encontrada em três segmentos: a proteção mecâ-
nica intermediária, que deve ser de, no mínimo, 1,0 cm, visando a auxiliar na
camada de distribuição de esforços e no amortecimento das cargas na imper-
meabilização; a proteção mecânica final para solicitações leves e normais,
com espessura de, no mínimo, 3,0 cm, que é utilizada para distribuir sobre a
impermeabilização dos carregamentos normais; e a proteção em superfície
vertical, que protege a impermeabilização do impacto, do intemperismo e da
abrasão, atuando como camada intermediária quando forem previstos, sobre
ela, revestimentos de acabamento.
Quadro 3. Principais impermeabilizantes que devem ser utilizados de acordo com os lo-
cais de infiltração (patologias).
Local do
problema Tipo de solução Materiais
Caso a construtora em que você trabalhe opte por terceirizar a etapa de impermeabili-
zação da obra, é necessário fixar alguns critérios para a contratação do serviço. Procure
o maior número de referências de obras anteriores. Certifique-se de que a empresa
possua um responsável técnico, e, de preferência, esteja associada ao IBI (Instituto
Brasileiro de Impermeabilização). Além disso, exija produtos de qualidade e que sejam
indicados ou avalizados pelo fabricante. Quanto aos fornecedores, veja algumas dicas:
Peça aos fabricantes catálogos técnicos e indicação de instaladores.
Consulte fabricantes que oferecem suporte técnico sem custo extra.
Cheque se a empresa possui mão de obra qualificada e se tem experiência.
Tenha em mãos uma proposta técnico-comercial clara, que discrimine a metodo-
logia executiva e a tecnologia a ser empregada.
Sobre o contrato de prestação de serviço, o cliente deve exigir a fiscalização da exe-
cução de todas as etapas dos serviços (preparação, regularização, ensaios de produtos,
a impermeabilização em si, ensaios hidráulicos, proteções mecânicas e revestimentos).
312 Construção civil
CASA D’ÁGUA. Impermeabilização. São Paulo: Casa d’água, SP. 2017. Disponível em:
<http://www.casadagua.com/wp-content/uploads/2014/02/PALESTRA-SISTEMAS--
DE-IMPERMEABILIZAcaO.pdf>. Acesso em: 11 fev. 2017.
CRUZ, J. H. P. Manifestações patológicas de impermeabilização com uso de sistema não
aderido com mantas asfálticas: avaliação com auxílio de sistema multimídia. 2003.
168f. Monografia (Pós-Graduação Especialização em Engenharia Civil) – Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.
PORTAL METÁLICA CONSTRUÇÃO CIVIL. Sistema de impermeabilização na construção
civil. [S.l.]: Portal Metálica Construção Civil, 2017. Disponível em: <http://wwwo.metalica.
com.br/ sistemas-de-impermeabilizacao-na-construcao-civil>. Acesso em: 16 fev. 2017.
Leitura recomendada
SALGADO, J. Técnicas e práticas construtivas para edificações. 3. ed. São Paulo: Érica, 2014.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/4a1149091f49862326124e8bb0aab17a
4min
_4.1_ Exercícios
Entre os principais problemas na elaboração do projeto de impermeabilização, tem-se:
1)
A) a) Custo elevado.
a) Custo elevado.
Mesmo que os custos fossem elevados,
essa não seria uma problemática em se
tratando de problemas de infiltração.
c) Disponibilidade de produtos no
mercado.
O problema é quanto à qualidade de
alguns produtos, e não com a
disponibilidade.
C) c) Não poderá haver tubulações embutidas na alvenaria, pois estas interferem na eficiência
dos impermeabilizantes.
B) b) Capilaridade e percolação.
C) c) Condensação e atmosférica.
D) d) Percolação e capilaridade.
b) Capilaridade e percolação.
Ambas são formas de infiltração na
construção.
c) Condensação e atmosférica.
A ordem esta trocada, pois condensação
é uma forma de infiltração e
atmosférico é uma forma de umidade.
d) Percolação e capilaridade.
Ambas são formas de infiltração na
construção.
A) a) Camada impermeável.
B) b) Detalhes construtivos.
E) e) Manta asfáltica.
a) Camada impermeável.
Segundo a NBR 9575/2010, a camada
impermeável é descrita como o
estrato que promove uma barreira à
passagem de fluidos.
b) Detalhes construtivos.
A não preocupação com os detalhes
construtivos são os maiores
causadores de patologias e problemas
relacionados com a impermeabilização
nas edificações.
e) Manta asfáltica.
É considerada um exemplo de
impermeabilizante flexível.
Pode-se dizer que o principal objetivo do projeto de impermeabilização consiste?
5)
A) a) Aumentar os custos da obra.
B) b) Se preocupar para que a infiltração não provoque patogenias nas armaduras ou que ele
seja falho.
GAB b) Se preocupar para que a infiltração não provoque patogenias nas armaduras ou que ele
seja falho.
Pois a falha na impermeabilização prova sérios danos a construção, como compra de novos
materiais, contratação de mão de obra, ocasionando em gastos financeiros elevados.
QUALIDADE NA EXECUÇÃO
FALHAS BÁSICAS
▪ Ausência de projeto;
▪ Detalhes;
▪ Dimensionamento;
▪ Escolha de materiais ou sistema
FALHAS DE DETALHES
▪ Juntas;
▪ Não execução de rodapé de impermeabilização 20cm acima do piso acabado;
▪ Não consideração da argamassa de regularização para a previsão da cota de passagem de água
por vigas invertidas;
▪ Falta de proteção da base de platibandas;
▪ Falta de proteção mecânica;
▪ Erros de projeção em outras partes do edifício:
- Rede pluvial mal projetada ou executada;
- Falta de desnível na soleira.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
10min
8min
9min
pdf 17p
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E CRÉDITOS DE IMAGENS
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 9575. Impermeabilização – seleção
e projeto. Rio de Janeiro: ABNT, 2010.
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 13532. Elaboração de projetos de
edificações Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
AEI. Impermeabilização na construção civil, Rio de Janeiro, 17 jul. 2015. Disponível em:
http://aei.org.br/impermeabilizacao-na-construcao-civil/. Acesso em: 13 fev. 2017.
APOLINÁRIO, M. S. Danos causados por falhas na impermeabilização da infraestrutura de
edificações térreas residenciais privativas unifamiliares com área até oitenta metros
quadrados. Revista Especialize, revista on-line, IPOG. Jan. de 2013.
CUNHA, A. M. et al. Construção civil. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
CRUZ, J. H. P. Manifestações patológicas de impermeabilização com uso de sistema não
aderido com mantas asfálticas: avaliação com auxílio de sistema multimídia. 2003. 168f.
Monografia (Pós-graduação em Engenharia Civil); Universidade Federal do Rio Grande do
Sul, Rio Grande do Sul, 2003).
RIGHI, Geovane. V. Estudo dos Sistemas de Impermeabilização: Patologias, Prevenções e
Correções; Análise de Casos. 2009. 94 f.
SALGADO, J. Técnicas e Práticas Construtivas para Edificações, 3. ed. São Paulo:
Érica,2014.
STORTE, Marcos. Manifestações Patológicas na Impermeabilização de Estruturas de
Concreto em Saneamento. Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Arquitetura, São
Paulo, 18 nov. 2011. Disponível em:
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=20&Cod=703. Acesso em: 13 fev. 2017.
VALLE, Juliana B S. Patologia das alvenarias. 2008. 72f. Monografia. Disponível em:
http://pos.demc.ufmg.br/novocecc/trabalhos/pg1/Patologia%20das%20alvenarias.pdf.
Acesso em: 13 fev. 2017.
Banco de imagens Shutterstock.
SAGAH, 2017.
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Shanna Lucchesi
Professor(a)
Ronei Stein
Gerente Unidade de Negócios
Rodrigo Severo
Núcleo de Projetos
Fernanda Osório
Luciana Bolzan
Aula 4.2
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO - C (2024.ABR)
1.1 - Gestão preliminar do canteiro de obras
1.2 - Serviços preliminares e instalações provisórias
2.1 - Terraplenagem: movimentos de terra e equipamentos
2.2 - Locação da obra
3.1 - Alvenaria: Técnicas construtivas
3.2 - Revestimentos: técnicas construtivas
4.1 - Impermeabilização: Técnicas construtivas
4.2 - Telhados e coberturas
Conteúdo Complementar (não conta p/ avaliações, mas conta p/ frequência)
__ C.1 Pinturas
__ C.2 Vidros
__ C.3 Esquadrias
__ C.4 Qualidade e desempenho na construção
Telhados e coberturas
_4.2_
Apresentação
Todos os elementos de uma construção são indispensáveis. Se um deles falta/falha, a edificação
fica comprometida. O que dizer então de sua cobertura? A edificação estaria sujeita a chuvas e a
invasões, sem falar de luz, calor, insetos. Chamamos a parte superior de uma edificação de
cobertura. Esta parte pode ser plana, curva/esférica ou inclinada. Como exemplos, temos a laje
(para coberturas planas), as abóbadas (para coberturas esféricas) e o telhado (para cobertura
inclinada).
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender que, em engenharia civil, telhado e cobertura
são coisas diferentes, embora, muitas vezes, sejam tratadas como sinônimos, ou seja: telhado é uma
categoria de cobertura.
elm = Avaliação da aula. Ruim. Assinalada opções - Precisei pesquisar mais; - Conteúdo Livro
difícil. Vídeo muito curto. Vídeo conteúdo ruim. Erros no conteúdo. Links saiba mais não
abrem.
_4.2_
Desafio
Um engenheiro trabalhar em outro país é algo muito comum hoje em dia. Especialmente na área de
engenharia e tecnologia, são muitos os países que, inclusive, incentivam a entrada de estrangeiros.
Aproveitando essa oportunidade, suponha que, após a conclusão do curso de engenharia, você se
aventura a trabalhar no Canadá.
O Canadá é um país bem receptivo aos brasileiros. Mas, embora os profissionais sejam bem aceitos,
devemos estar atentos às peculiaridades de cada cultura. Outro aspecto, na área construtiva, é
conhecer o tipo de terreno local, bem como os fatores climáticos. Como sabemos, o clima
canadense é extremamente diferente do clima do Brasil, a começar pela neve e pelas temperaturas
negativas.
Então, seu projeto de uma residência, por exemplo, teria que ter algumas características diferentes
do que se fosse ser executado aqui no Brasil. Desconsiderando o padrão arquitetônico dos países,
descreva as características construtivas de coberturas que se diferem entre as construções do
Canadá em relação às utilizadas no Brasil.
> Possuir uma inclinação mais acentuada, de modo a não acumular neve. O
acúmulo de neve resulta em peso extra no telhado, podendo danificar sua
estrutura.
> A cobertura do telhado deve formar uma superfície mais lisa, assim não
acumula neve em possíveis frestas, resultando em infiltração.
> Uma laje não seria adequada, pois esse tipo de cobertura não apresenta boa
isolação e, obviamente, o fato de ser plana resultaria em um acúmulo de neve
e em posterior infiltração.
_4.2_ Infográfico
No infográfico a seguir, clique nos componentes do telhado para entender as funções exercidas por
cada um deles. Lembre-se que um telhado é um tipo de cobertura.
5 ESPIGÃO =
Aresta
inclinada
delimitada
pelo encontro
de duas
águas, que
formam ângulo
saliente, sendo um divisor
de águas; aresta inclinada
da intersecção de duas águas
adjacentes.
7 CALHA ou
ALGEROZ =
3 RINCÃO / ÁGUA FURTADA
Composto por
= Aresta inclinada
um cano
delimitada pelo encontro
entrecortado
entre duas águas, um
ao longo do
captador de águas
beiral.
(também conhecido como
água furtada).
4 VÉRTICE = Ponto de
encontro da linha de
cumeeira com uma linha de
espigão.
1 CUMEEIRA = Aresta horizontal
delimitada pelo encontro entre
duas águas geralmente localizada
na parte mais alta do telhado.
Coberturas e telhados não são coisas diferentes, entretanto não são sinônimos. Telhados são um
tipo de cobertura, ao passo que esta se define por ser a parte superior de uma construção. A
cobertura é feita de materiais e métodos diversos, cada um com seus prós e contras. A escolha de
um ou de outro varia de acordo com a aplicação, com o gosto do cliente e com as condições locais
– clima, cultura e condição socioeconômica. Os telhados, como o tipo mais comum de cobertura,
merecem um olhar especial.
Acompanhe a leitura do capítulo que faz parte do livro "Construção civil" e conheça seus elemento
e tipos e suas características.
elm = é cap do livro Sagah usado em aulas
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! anteriores (nada de interativo...)
l sUMÁRIO 1
!unidade 1
l
Obras de infraestrutura e obras civis ................................................. 13
Vinicius Simionato
Diferenças entre projetos de obras de infraestrutura e obras civis............................ 14
Locação da ob ra ........................................................................................ 57
André Luís Abitante
Concreto ........................................................................................................................................................... 80
Água .................................................................................................................................................................... 86
Aditivos ............................................................................................................................................................. 87
Unidade 2
L
1
Técnicas executivas de revestimentos....................................................................................... 260
Maqu inári o ...................................................................................................................................................265
Lélis Esparte/
Processos de degradação ................................................................................................................... 273
Tipos de defeitos....................................................................................................................................... 275
Aval iação estrutural................................................................................................................................. 278
Técnicas de restauraçáo ....................................................................................................................... 2 81
Objetivos de aprendizagem
Ao fi nal d este texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Coberturas
• Coberturas minerai s
• Coberturas vegetais rústicas (sapé)
• Coberturas vegetais beneficiadas
• Coberturas com membranas
• Coberturas em malhas metálicas
• Coberturas t ipo cascas
• Terraços e telhados
• Lajes de cobertura (que devem ser impermeabilizadas com declividade
menor ou igual a 5%). _J
A cobertura, o telhado e a telha são termos com origens e usos milena-
res. Os termos cobertura e telhado são empregados tanto na linguagem de
leigos quanto na literatura técnica brasi leira, o que ocasiona a existência de
diversos significados, que representam uma tipologia ou técnica construtiva
(MENEGUETTI, 200 1).
Meneguetti (2001) afirma que as características estruturais e geométricas
das telhas permitem um menor comprimento dos apoios, a diminuição do
comprimento das juntas entre as telhas e a redução do número de componentes
para manuseio. Os materiais mais empregados na composição da trama são
(por ordem de utilização): a madeira, o aço e o concreto.
Elementos de cobertura
Figura 1. Ilustração das telhas: (1) telha de policarbonato; (2) telha cerâmica; (3) telha Shingle;
(4) telha de concreto.
Fonte: Rubens (1994).
~ueatento
Elementos de um telhado
vértice
osp l gOo
be 1 ra I
ioctin o
Estruturas de um telhado
.. ..·
. ..
..
.. .'·
7
1Fl9ura 3. Elemento de sustentação (neste caso, tesoura) e da trama (terças, caibros e ripas).
~nte: Assede Assed (1988).
deve ser igual à das tesouras); a distância entre as terças deve ser igu al à dis-
tância delas qua ndo apoiadas nas tesou ras; e o acrésci mo, aos pontaletes, de
berços de, no mínimo, 40 cm (p ara distribuir melhor os esforços) e de mãos
fra ncesas (nas duas direções do pontalete) ou tirantes chumbados nas lajes
(para dar estabilidade ao conjunto). _J
Uma alternativa ao usual processo construtivo empregando madeira na
estrutura são as estruturas metálicas ou de concreto. A utilização de estru-
tura metálica em edificações industriais e galpões tornou-se muito comum.
São usadas treliças planas (feitas em aço) ou treliças espaciais, compostas
de elementos tubulares, em aço ou alumínio, sendo que já são adotadas em
construções residenciais, e, dessa forma, faci litam o processo de produção,
reduzem o tempo de execução, melhoram o aspecto do canteiro e evitam
desperdícios.
Exemplo
Para mais um exemplo de estruturas de telhado, veja o artigo Estrutura para telhados:
1 análise técnica de soluções (FLACH, 2012).
Exercícios
3. Podemos dizer que uma
1. Qual dos elementos de telhado vantagem da laje em re lação ao
a seguir imp ermeabiliza telhado é:
o vértice: a) Oferece mais segurança
RUBENS, P. Cada telhado tem a telha que merece. Arquitetura e Construção, ano 10,
n. 7, p. 42-49, 1994.
Leituras recomendadas
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/9942561bd745c688b9acd3ef4380695b
3min
_4.2_ Exercícios
A) Rincão.
B) Água.
C) Cumeeira.
D) Beiral.
E) Rufo.
A. Rincão.
União de duas águas, faz escoamento da
água da chuva.
B. Água.
Denomina cada plano do telhado.
GAB C. Cumeeira.
Telha que faz a impermeabilização no
encontro superior das águas do telhado
- vértice.
D. Beiral.
Projeção do telhado para além da linha
da parede.
E. Rufo.
Elemento de vedação entre a água do
telhado e a parede.
2) Na composição do telhado, qual é a função dos condutores?
A) Conduzir uma possível descarga atmosférica, isto é, eles agem como para-raios.
A. Conduzir uma possível descarga atmosférica, isto é, eles agem como para-
raios.
Essa função é desempenhada pelo Sistema de Proteção de Descargas
Atmosféricas (SPDA).
B) Elemento que faz a intersecção das águas de um telhado fora do vértice, isto é, na parte
inferior.
A) Pedras.
B) Palha.
C) Telhas de fibrocimento.
D) Madeira.
https://suadecoracao.com/como-fazer-telhado-de-palha/
1. Por que construir um telhado de palha? Conheça as vantagens desse estilo de cobertura
Antes de começar a falar sobre o processo de construção, é importante entendermos por que
escolher um telhado de palha. A primeira vantagem é a estética: o telhado de palha traz um
charme rústico e natural para qualquer construção. Além disso, a palha é um material
renovável e biodegradável, o que significa que sua produção não agride o meio ambiente.
Outra vantagem é o isolamento térmico e acústico proporcionado pela palha. Ela é capaz de
manter a temperatura interna da construção mais estável, além de reduzir os ruídos
externos. E por fim, a palha é resistente e durável, desde que seja bem instalada e receba
os cuidados necessários.
A. Pedras.
Uma cobertura mineral pode ser composta por pedras. Pedras são difíceis de
aquecer e de resfriar. Assim, em um dia quente, a casa ficaria quente à
noite, e vice-versa.
B. Palha.
Geralmente podemos observar este tipo de cobertura em construções nas matas.
Como o ar circula entre as palhas, elas não conservam bem a temperatura
interna.
C. Telhas de fibrocimento.
Essas telhas são, com certeza, as mais práticas. E ainda apresentam boa
resistência. Porém deixam muito a desejar em relação ao conforto térmico.
GAB D. Madeira.
Telhados de madeira são bastante usuais em locais onde se deseja maior
isolação térmica.
Por isso, vale a pena pesquisar e se apropriar das técnicas de execução na construção de telhados,
que são as coberturas mais largamente utilizadas. O engenheiro, como responsável técnico de
construções, deve conhecer os elementos de estrutura o telhado, bem como a preparação das
demais partes da construções responsável por sustentá-lo.
Os telhados, como dissemos, são estruturas relativamente leves, então, como eles não “saem
voando” com as ventanias comuns no Brasil?
As mudanças climáticas
devem estar inclusas na
elaboração do projeto,
em alguns lugares, por
exemplo, tem chovido
mais, há mais vento,
etc. Veja o que pode
acontecer:
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
SESI Jun 21, 2013 O trabalho em alturas é sempre perigoso, por isso vale a pena ver mais
algumas recomendações fundamentais para trabalhar nos telhados.
Use o equipamento de proteção individual e não faça o que não sabe, pois cada atividade
exige um treinamento específico.
O cansaço no final do expediente é o motivo de muitos acidentes de trabalho, daí a
importância da supervisão. Quanto menos horas-extras, maior a segurança. Os mestres e
encarregados devem verificar as condições da equipe no início e no fim da jornada e redobrar
a atenção e o controle em dias específicos.
Mesmo que você esteja acostumado com o perigo nas alturas, não se descuide. Trabalhe
concentrado, com responsabilidade, disciplina, prudência e foco. Não brinque com os colegas
e esteja sempre disposto a aprender. Compreenda bem as instruções antes de começar o
serviço. Faça movimentos rápidos e precisos.
NBR 15575
http://site.abece.com.br/index.php/guia-orientativo-de-atendimento-a-abnt-nbr-155752013
https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_da_Norma_de_Desempenho_2013.pdf
pdf 311p
A norma NBR 15575 foi redigida segundo modelos internacionais de normalização de desempenho.
Ou seja, para cada necessidade do usuário e condição de exposição, aparece a sequência de
Requisitos de Desempenho, Critérios
de Desempenho e respectivos Métodos de Avaliação. O conjunto normativo compreende seis
partes:
Parte 1: Requisitos gerais;
Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais;
Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos;
Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e externas;
Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas; e
Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários.
Cada parte da norma foi organizada por elementos da construção, percorrendo uma sequência de
exigências relativas à segurança (desempenho mecânico, segurança contra incêndio, segurança
no uso e operação), habitabilidade (estanqueidade, desempenho térmico e acústico, desempenho
lumínico, saúde, higiene e qualidade do ar, funcionalidade e acessibilidade, conforto tátil)
e sustentabilidade (durabilidade, manutenibilidade e adequação ambiental).
O presente guia foi organizado por disciplinas. O documento tem como foco subsidiar o
entendimento e decisões de fornecedores, projetistas, construtoras e usuários. Via de regra
não são detalhados os respectivos métodos de avaliação, envolvendo às vezes modelos
numéricos relativamente complexos, detalhados métodos de ensaios laboratoriais etc. Todavia,
para os leitores que julgarem necessário conhecer detalhes dos métodos de avaliação, ou
mesmo confrontar-se com o texto completo da ABNT, após o título de cada exigência de
desempenho, reportam-se os itens correspondentes das diferentes partes da norma NBR 15575.
https://fernandadecarvalho.com/tipos-de-telhas/
1. Cerâmica:
2. Esmaltada:
3. Concreto:
4. Vidro:
6. Fibrocimento:
8. Fotovoltaica:
9. PET:
Vantagens: suportam altas temperaturas e não são porosas, diminuindo a propagação de mofo ou
fungo.
10. PVC:
Vantagem: ao final de sua vida útil é possível reciclar e transformar em uma nova telha.
11. Policarbonato:
12. Metálica:
15. Termoacústica:
16. Gravilhada:
_C.1_ Pinturas
Apresentação
A princípio, esse tema - a pintura - pode parecer puramente estético. Mas a pintura possui,
principalmente, o caráter de proteção do substrato, ou seja, a camada exposta da construção.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender que sem a tinta, a alvenaria, o metal e/ou a
madeira estariam muito mais expostos às intempéries, à umidade e a tantos outros agressores. A
qualidade da pintura aplicada reflete o cuidado e o capricho que o profissional teve na obra como
um todo.
elm = Avaliação da aula. Ruim. Assinalada opções - Precisei pesquisar mais; - Conteúdo
Livro difícil. Vídeo muito curto. Erros no exercícios.
_C.1_ Desafio
Você é o engenheiro responsável pela obra e chegou a hora de definir quais tintas, acabamentos e
sistemas de pintura serão escolhidos. Nesse momento, o proprietário da obra chega, questiona
você sobre os acabamentos que devem ser feitos, pois está com problemas de orçamento, e você
deve explicar a importância da pintura.
No Infográfico estão resumidos os tipos de tinta e suas aplicações e o esquema básico de pintura:
primer, 1ª demão e 2ª demão. Cabe salientar que o emprego do primer varia de acordo com a
superfície e o acabamento desejado, e que o primer pode ser uma massa niveladora, um selador,
entre outros.
!unidade 1
Aditivos ·················································································-··········································································87
Unidade 2
L
1
Técnicas executivas de revestimentos ....................................................................................... 260
Maqu inári o ...................................................................................................................................................265
Lélis Esparte/
Processos de degradação .................................................................................................................. 273
Tipos de defeitos...................................................................................................................................... 275
Aval iação estrutural................................................................................................................................ 278
Técnicas de restauração ...................................................................................................................... 2 81
Esquadrias ..................................................................................................313
Caroline Schneider Lucio
A importância das esquadrias nas edificações ...................................................................... 313
Introdução
Neste capítulo será abordado um tema que, a princípio, parece puramente
estético: a pintura. Além da estética, a pintura possui, principalmente, o
caráter de proteção do substrato, ou seja, a camada exposta da construção.
Sem a tinta, a alvenaria, o metal e/ou a madeira estariam muito mais
expostos às intempéries, umidade e tantos outros agressores. A qualidade
da pintura aplicada reflete o cuidado e capricho que o profissional teve
na obra como um todo.
Pintura
Para conhecer o sistema de pintura, primeiramente deve-se saber que pintura é
uma camada de recobrimento de uma superfície (veja a Figura 1), com funções
protetora e decorativa, obtida pela aplicação de tintas e vernizes, através de
técnicas específicas. Deste modo, a pintura faz a edificação adquirir maior
durabilidade (BRITZ, 2007).
338 Construção civil
Para saber mais sobre os materiais constituintes, leia o texto Materiais constituintes em
vernizes e esmaltes (AZEREDO JR., 2004).
Sistemas de pintura
A degradação dos revestimentos de parede, mesmo quando superficial, afeta a
aparência dos edifícios (VEIGA, 2002), contudo, é importante considerar sua
função tanto no aspecto decorativo como no aspecto de proteção e observando
Pinturas 339
A madeira deve ser limpa, aparelhada, seca e isenta de óleos, graxas, sujeiras ou
outros contaminantes e também receber tratamento bactericida e fungicida (fundo
preservativo).
Madeiras resinosas ou áreas que contenham “nós” devem ser seladas com verniz. É
importante selar a parte traseira e os cantos da madeira antes de instalá-la, para evitar
a penetração de umidade por esse lado. O cuidado com a vedação de furos, frestas,
junções é necessária para prevenir infiltrações de água da chuva.
Para você ver mais um sobre Pinturas em alvenaria leia Patologia em paredes de alvenaria
e entenda como trabalhar em paredes com defeitos. (SILVA; ABRANTES, 2007).
AZEREDO JR., H. A. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
BRITZ, A. A. Diretrizes para especificação de pinturas externas texturizadas acrílicas em
substrato de argamassa. 2007. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
CORAL. Manual de Orientação para pintura imobiliária e especificação técnica de produtos.
São Paulo: Tintas Coral S/A, [2010?].
FREIRE, A. A. O uso das tintas na construção civil. 2006. Monografia (Especialização em
Construção Civil) – Escola de engenharia da UFMG, Belo Horizonte, 2006.
VEIGA, Maria do Rosário. Intervenções em revestimentos antigos: conservar, substituir
ou...destruir. [S.l.: s.n.], 2002. Disponível em: <http://conservarcal.lnec.pt/pdfs/RV-
-Patorreb_2006.pdf>. Acesso em: 16 fev. 2017.
SILVA, J. M.; ABRANTES, V. Patologia em paredes de alvenaria: causas e soluções. In:
LOURENÇO, P. B. et al. (Org.). Seminário sobre paredes de alvenaria. [S.l.: s.n.], 2007. p. 65-84.
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 11702:2010. Tintas para
edificações não industriais. Rio de Janeiro: ABNT, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 13245:2011. Execução de
pinturas em edificações não industriais. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.
_C.1_ Dica do professor
A seguir, uma breve apresentação sobre alguns tipos de tinta e sistemas de pintura. Vale lembrar
que o conhecimento se aprimora e modifica constantemente, e um bom profissional está sempre de
olho nas novidades de sua área.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
c22eaba9ed77effb694c0f78aa3c2cd5
4min
_C.1_ Exercícios
A) Estética.
E) Estética e higiene.
A. Estética.
A estética é uma das funções da pintura, mas existem outras funções.
E. Estética e higiene.
Tem por funções embelezar e permitir uma melhor higienização do local, mas
possui outras funções.
2) Qual dessas é uma característica da tinta à base de água:
A) Solúvel em tíner.
B) Secagem lenta.
D) Baixa durabilidade.
A. Solúvel em tíner.
A tinta a óleo é solúvel em tíner.
B. Secagem lenta.
A tinta a óleo possui secagem lenta, por ser mais densa.
D. Baixa durabilidade.
A tinta à base de água possui boa durabilidade e resistência a rachaduras.
2. Tinta acrílica
Com características semelhantes ao látex, a tinta acrílica também é solúvel em água e seca
rapidamente. A diferença, no entanto, está em sua composição: suas resinas acrílicas
conferem alta impermeabilidade ao produto, tornando-o mais resistente e especialmente
indicado para ambientes externos e áreas molhadas, como a cozinha e o banheiro.
Diferente do látex, ela pode ser lavada até mesmo com água em abundância.
É possível encontrar tintas acrílicas com três tipos de acabamentos: fosco, acetinado e
semibrilho. O primeiro não é tão resistente à lavagens, mas, em compensação, destaca menos
as imperfeições da parede. As outras duas, porém, são mais resistentes e oferecem um
resultado mais fino; no entanto, destacam bastante as irregularidades da superfície.
3. Tinta epóxi
Versátil, a tinta epóxi pode ser encontrada tanto em versões solúveis em água quanto em
solventes. Possui um acabamento brilhante e oferece uma grande resistência, não somente à
umidade, mas também às intempéries e à abrasão de produtos químicos.
Por ser muito resistente, esse é o tipo de tinta ideal para aplicações em áreas molhadas e
até inundadas, como piscinas e caixas d’água, podendo ser uma excelente possibilidade para
banheiros, boxes, cozinhas e lavanderias.
4. Tinta esmalte
Ao contrário das opções anteriores, a tinta esmalte é feita à base de óleo e não é solúvel
em água, portanto, é preciso ter mais cuidado com a sua aplicação.
Por ser muito resistente, ela é uma ótima opção para pintar superfícies de ferro ou
madeira.
Possui um acabamento brilhante e acetinado, embora também seja possível encontrá-la na
versão fosca. Não é indicada para o uso direto na parede, porque, dependendo da aplicação,
podem surgir bolhas ou descascar facilmente.
Por ser uma tinta à base de óleo, ela apresenta uma secagem mais demorada e pode exalar um
odor mais forte.
5. Tinta superlavável
As tintas superlávaveis possuem acabamento fosco e, como o próprio nome sugere, oferecem
grande resistência à limpezas.
Podem ser aplicadas tanto em ambientes internos como externos – incluindo áreas molhadas.
São muito indicadas para locais com alto tráfego de pessoas e quartos de crianças.
6. Verniz
O verniz nada mais é do que uma película protetora que serve para proteger as superfícies
de madeira da absorção de água, criando uma camada hidrorepelente e tornando-a muito mais
resistente e durável.
É indicada para móveis, janelas, portas, pisos e qualquer superfície de madeira que esteja
em áreas externas ou ambientes úmidos e molhados.
Pode ser à base de solvente ou de água, além de contar com acabamentos incolores ou
pigmentados.
3) Qual das alternativas apresenta uma característica da tinta à base de óleo:
A) Cobertura deficiente.
B) Solúvel em tíner.
https://www.montana.com.br/thinner-ou-aguarras-qual-a-diferenca/
>>> O que é e para que serve o thinner?
Basicamente, o thinner é um diluente com alto poder de absorção, indicado no momento da
limpeza. Sendo assim, ele realiza a diluição e a remoção de substâncias nas superfícies nas
quais for aplicado.
Além do Thinner de Limpeza, que pode ser indicado para limpar máquinas, pistolas e
ferramentas utilizadas na pintura, existe também o Thinner de Diluição, para diluição de
seladoras para madeira, primer universal, esmaltes sintéticos e laca a base de
nitrocelulose.
Fique atento pois o thinner é um produto que pode apresentar diferentes composições. Por
essa razão, na hora de adquirir o produto é importante avaliar bem suas indicações de uso e
definir se realmente é indicado para a sua necessidade (limpeza ou diluição).
>>> Quando e por que utilizar aguarrás?
Assim como o thinner, a aguarrás é um tipo de solvente amplamente utilizado na pintura
porque facilita a diluição, a formulação e a fabricação de tintas, solventes, vernizes e
esmaltes.
A Aguarrás Especial evita que a tinta, o esmalte e demais substâncias percam o brilho e a
qualidade. Além disso, é indicada no tratamento da madeira e na limpeza das peças, uma vez
que facilita a remoção do pós após o lixamento/corte, pintura ou aplicação de verniz.
Em resumo, é possível dizer que a aguarrás dilui as substâncias, mas evita que elas percam a
qualidade e o brilho, ao contrário do que acontece com a utilização do thinner.
>>> E qual a diferença entre eles?
O thinner tem alto poder de absorção e possibilita a alteração das substâncias,
especialmente produtos de limpeza.
A aguarrás é um tipo de solvente que tem a finalidade de diluir tintas e esmaltes sem deixar
que esses produtos percam sua qualidade e brilho. Assim como o thinner, pode ser utilizada
na limpeza de maquinários e também ferramentas.
A. Cobertura deficiente.
A cobertura dessa tinta é muito boa desde a primeira demão.
E) A tinta possui pigmento, cobrindo o substrato, já o verniz não possui pigmento (podendo ser
transparente), deixando o substrato aparente.
C) Facilitar a higienização.
E) Embelezar a esquadria.
elm = acho todas corretas... Abaixo argumento para Alumínio, para ferro, madeira e outros
deve ser mais importante ainda...
https://afeal.com.br/rev/imprensa/noticias/anodizados-ou-pintados-qual-a-importancia-do-
tratamento-de-superficie-da-sua-esquadria
Anodizados ou pintados? Qual a importância do tratamento de superfície da sua esquadria?
O tratamento de superfície, tanto a anodização como a pintura, é essencial para proteger as
esquadrias de alumínio, aumentando sua vida útil e garantindo maior durabilidade,
especialmente considerando-se intempéries climáticas – chuvas, incidência de raios solares,
calor, frio e umidade. As camadas protetoras, medidas em mícron (unidade que representa a
milionésima parte do metro), podem variar de acordo com às situações às quais o produto
estará exposto. As intempéries de cada região e a espessura da camada anódica são temas
contemplados pela Tabela 1 da Norma ABNT NBR 12609.
C. Facilitar a higienização.
Embora a pintura facilite a lavagem das esquadrias, essa não é sua principal
função.
E. Embelezar a esquadria.
O embelezamento é um item importante, mas é secundário se comparado à
proteção da esquadria aos agressores (umidade, calor, etc.).
_C.1_ Na prática
Há um ditado que diz: "não se começa uma casa pelo telhado". Por isso, também a pintura necessita
de cuidados anteriores. A superfície a ser pintada deve ter o acabamento condizente com a técnica
de pintura a ser aplicada, bem como não deve apresentar umidade, infiltrações, corrosão (em caso
de metais) ou apodrecimento (em caso de madeiras).
O engenheiro, muitas vezes, atua supervisionando os estágios da construção. Cabe a ele saber
identificar e, se necessário, indicar a correção das superfícies.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
10min
elm = Passar espátula ,Lixa grossa 36 , Passar vassoura de pelo (tirar pó) , Massa corrida
(2 ou + demãos - até ficar bem liso ; 3 a 4 horas entre demãos) , Lixa vermelha 120 , Lixa
220 p/ ficar bem lisa, = pronto para aplicar tinta!
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Shanna Lucchesi
Professor(a)
Caroline Schneider
Gerente Unidade de Negócios
Rodrigo Severo
Patologias da pintura: saiba evitá-las
aecweb.com.br/revista/materias/patologias-da-pintura-saiba-evita-las/6272
Patologias
Causas
Além desses cuidados, também é necessária atenção com as tintas. “Ao abrir a lata, é
indicado homogeneizar a tinta com uma espátula retangular – objetos cilíndricos não
têm a mesma eficácia. Atentar também para o uso de material limpo, pois há risco de
contaminação com a utilização de equipamentos sujos”, disserta a arquiteta, que alerta:
“a tinta deve ser diluída de acordo com o indicado na embalagem do produto”. Diluição
em excesso pode fazer com que cores intensas criem manchas esbranquiçadas e
escorrimento da tinta, entre outros problemas. Por outro lado, se a diluição for
insuficiente, além de tornar a aplicação pesada, haverá a perda no alastramento da
tinta, deixando-a com aspecto de casca de laranja.
O excedente de tinta deve ser mantido dentro da lata, que precisa ser bem fechada
para evitar contaminação. Merece atenção especial a pintura de superfície horizontal ou
um pouco inclinada, pois nelas é comum o depósito de partículas em suspensão, o que
prejudica o resultado final.
Quando a tinta for aplicada em paredes já pintadas anteriormente, e que estão em boas
condições, é necessário limpar bem a superfície, lixar e só depois passar a nova demão
de tinta. Caso a parede apresente más condições, a tinta antiga deve ser
completamente removida e, a seguir, proceder como se fosse uma superfície nova.
Vidros
_C.2_
Apresentação
Esta unidade de ensino irá trabalhar sobre o vidro. Produto praticamente insubstituível pode ser
considerado um dos materiais de construção mais importantes. A propriedade de proteger e ao
mesmo tempo permitir a passagem da luz, faz com que poucos materiais possam competir com ele.
Dominado pelo homem há milhares de anos, o vidro já pode ser considerado um produto
relativamente barato de acordo com seu benefício. Dificilmente conheceremos material a substitui-
lo tão cedo.
Se você fosse o engenheiro responsável pelo fechamento de uma cobertura de uma praça de
alimentação e existissem exigências para não utilizar-se o vidro, quais os outros materiais
poderiam ser cogitados?
Acrílico e policarbonato.
_C.2_ Infográfico
VIDROS - Histórico
Fenícios? Egípcios? 3000 a.C. (antes de Cristo ou antes da Era Comum AEC)
Conhecido desde 1500 a.C. (antes de Cristo ou antes da Era Comum AEC)
Contribuição Romana 100 a.C.
Século VI vidro colorido
500 e 600 d.C (depois de Cristo ou Era Comum EC)- fabricação do vidro plano
Séculos XIII e XVI - Vidro cristal
Século XVII - Vidros escoados
Século XVIII - Vidros planos transparentes
1827 - Produção em escala
1917 - Cominação contínua
1952 - Processo float
Desde o século XIX - insubstituíveis
elm = https://www.blindex.com.br/sobre-a-blindex/historia-do-vidro/o-que-e-vidro-float
O sistema float surgiu por volta dos anos 1950, na Grã-Bretanha. O processo inovador, criado
por sir Alastair Pilkington, tinha por base fazer o vidro (ou sua massa), ainda não
derretido, flutuar em estanho derretido. Depois, o vidro ganha a espessura desejada, é
recozido, resfriado e recortado.
soprojetos.com.br/blog/tipos-de-vidros
Vidro Comum
Vidro temperado
Por causa do seu processo de fabricação, ele é mais resistente que os vidros
comuns, e quando se estilhaça, ele cai em pequenos cacos sem pontas para
não machucar tanto.
Ele não se quebra facilmente e suporta uma carga regular de peso, mas se for
exigido demais, se fragmenta por completo.
Vidro laminado
É um vidro, que por ser unido a uma cola, quando se estilhaça não se
espalha. São duas placas de vidro unidas por essa cola, que evitam que eles
se espalhem. Muito utilizado em para-brisas do carro.
É ótimo para ser usado em escadas ou passarelas de vidro, também sendo útil
para uma piscina de vidro!
Vidro Blindado
Ele já é uma opção muito aceita pelos construtores pelo seu material que
consegue suportar até um projétil, pelo fato de ter uma composição feita para
suportar grandes impactos.
Vidro colorido
Esses tipos de vidro tem suas próprias funções, portanto, recomendamos que você
compre o vidro de uso específico para o que desejar.
_C.2_ Conteúdo do livro
Para aprofundar ainda mais seu conhecimento, acompanhe o capítulo Vidros do livro Materiais de
Construção que norteia as discussões presentes nesta Unidade.
SUMÁRIO
Unidade 1
Vidros ................................................................................................. 43
André Luís Abitante
r Unidade 2
Gesso.................................................................................................. 69
André Luís Abitante
Polímeros........................................................................................... 81
André Luís Abitante
Tintas .................................................................................................. 93
André Luís Abitante
Unidade 4
Introdução
Neste capítulo você vai conhecer mais sobre o vidro. Produto pratica-
mente insubstituível e considerado um dos materiais de construção mais
importantes. A propriedade de proteger, e ao mesmo tempo permitir a
passagem da luz, faz com que poucos materiais possam competir com
ele. Utilizado pelo homem há milhares de anos, o vidro já pode ser con-
siderado um produto relativamente barato de acordo com seu benefício.
Dificilmente conheceremos algum outro material que possa substituí-lo.
O vidro diferencia-se de outros materiais por várias características, como por exemplo:
não é poroso nem absorvente (impermeabilizante), é ótimo isolante (elétrico e térmico),
já que possui baixo índice de dilatação e condutividade, alta durabilidade, transparência,
rigidez (duro) e 100% reciclável. À primeira vista, o vidro parece ser sólido, mas sua
estrutura interna (observada através do raio x), apresenta um arranjo de um líquido;
no entanto, um líquido abaixo de seu ponto de congelamento.
Vidros 45
Produção e utilização
Inicialmente, na indústria primária, a base tratava-se de uma massa sílica
(SiO2) cuja composição era 72% de areia com função vitrificante. Hoje a
matéria-prima para produção do vidro pode ser preparada a partir da fusão
de diversos insumos básicos, como por exemplo: barrilha (óxido de sódio
- Na2CO3 - 60%), areia (quartzo quase puro - 5 a 12%), calcário (CaO - 5 a
15%) e feldspato (R 2O·Al2O3·6SiO2 - 7 a 18%). As matérias-primas do vidro
são fontes não renováveis, porém, são materiais abundantes, cujo processo de
fabricação é altamente consumidor de energia e emissor de CO2. A reciclagem
é um fator importante a considerar, pois a fusão de cacos é feita a temperaturas
mais baixas, o que gera economia de combustível e vantagens ambientais,
além do reaproveitamento, pois parte da barrilha é importada devido à sua
escassez no Brasil.
As etapas do processo produtivo resumem-se, em geral, a quatro operações
básicas: fusão (de 1600º a 1800ºC), conformação ou moldagem, recozimento
e resfriamento (têmpera) ou acabamento. Do resfriamento da matéria-prima
fundida até o produto final, diferentes tecnologias são envolvidas.
No caso do vidro plano, a tecnologia float é a mais fabricada atualmente.
Essa tecnologia consiste basicamente no escoamento da mistura vitrificável
derretida sobre uma base de estanho líquido, em atmosfera controlada. O vidro
forma uma camada contínua que flutua sobre o banho, à temperatura aproxi-
mada de 1100oC e tempo suficiente para que as irregularidades desapareçam
e as superfícies fiquem planas e paralelas, esfriando ao longo deste processo.
Este vidro é ideal para aplicações que exijam perfeita visibilidade, pois não
apresenta distorção óptica, e possui alta transmissão de luz.
Os vidros impressos são os lisos, com o trabalho final antes do resfriamento
total. Outros trabalhos e tratamentos são utilizados para resultar em maior
resistência, curvatura, refletividade, etc. A etapa do recozimento, por exemplo,
tem finalidade de reduzir a tensão interna, recozendo todos os objetos de vidro,
seja os que foram fabricados mecanicamente, seja os fabricados manualmente.
O recozimento envolve, resumidamente, duas operações:
Características do material
Veja nos tópicos a seguir como os vidros são divididos para a construção civil.
Os vidros impressos são indicados para locais onde se deseja obter luminosidade sem
comprometer a privacidade. Facilidade de manutenção e limpeza também deve ser
observado na escolha do acabamento.
Vidros de segurança
O vidro é chamado de segurança quando sua tecnologia de fabricação ou sua
montagem permite reduzir a probabilidade dos acidentes por choques, por
deformação ou por incêndio.
Os vidros de segurança são os de resistência mecânica e características
de segurança superiores aos vidros convencionais. Este tipo de vidro é
indicado para áreas de maior risco de acidentes (portas de vidro, laterais
de vidro que possam ser confundidas com portas, janelas baixas, sacadas,
envidraçamento nos banheiros e piscinas, claraboias e envidraçamento em
grandes alturas).
A diferença fundamental entre o vidro de segurança e o vidro comum é que,
ao ser fraturado, o vidro de segurança produz fragmentos menos suscetíveis
de causar ferimentos graves do que o vidro comum.
Os tipos básicos de vidros de segurança são o temperado, o laminado e
o aramado.
Novas tecnologias
A partir dos vidros citados, novas tecnologias surgiram nos últimos anos,
principalmente:
Manutenção
A manutenção dos vidros é simples, bastando sua limpeza com água e produtos
apropriados (não alcalinos) disponíveis no mercado. Deve-se ter um cuidado
especial em relação às vedações, sejam de massa ou de elastômeros, pois seu
não funcionamento comprometerá a esquadria, causando a perda da imper-
meabilidade, vibrações e até mesmo a quebra do vidro. As massas devem ser
repintadas regularmente e os elastômeros substituídos quando apresentarem
problemas, sendo a inspeção somente visual.
Os vidros mais utilizados na construção civil são os lisos, de diversas espessuras (2,
3, 4, 5, 6, 8 e 10 mm), os impressos ou fantasia (canelado, pontilhado, etc.) além dos
temperados.
Estocagem
A estocagem no canteiro de obras, ainda que por pouco tempo, deve obedecer
a condições pouco severas, evitando-se poeira, umidade, sol e projeções de
cimento ou outros materiais que possam manchar, incrustar ou riscar. A
umidade pode causar a irisação das chapas (manchas). Devem ser empilhados
inclinados a 6% em relação à horizontal e com espessura máxima de 5,0 cm.
Leituras recomendadas
ARQUITETURA E CONSTRUÇÃO. São Paulo: Abril, 1985-
ASSOCIAÇÃO TÉCNICA BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS AUTOMÁTICAS DE VIDRO. Site.
São Paulo: ABIVIDRO, c2016. Disponível em: <www.abividro.org.br>. Acesso em: 27
nov. 2016.
BAUER, L. A. F. Materiais de construção. São Paulo: Pini, 1995.
FINESTRA/BRASIL. São Paulo: Arco Editorial, 1995-
ISAIA, G. C. Materiais de construção civil e princípios de ciências e engenharia de materiais.
São Paulo: IBRACON, 2007.
PETRUCCI, E. G. R. Materiais de construção. Porto Alegre: Globo, 1975.
56 Materiais de construção
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
eabc26e0ada3bcc459b386f59689c910
_C.2_ Exercícios
1) O vidro:
A) É um material homogêneo.
B) Orgânico.
E) É um material cristalino.
B. Orgânico.
É inorgânico.
E. É um material cristalino.
Apresenta aumento contínuo da viscosidade sem cristalizar.
2) O recozimento do vidro:
A) Soda-cálcico.
B) Boro-silicato.
C) Ao chumbo.
D) Quartzitos.
E) Alumínio borosilicato.
https://
www.marmorariadalsasso.com.br/afinal-
o-que-e-quartzito/
>> O Que é Quartzito?
Muito abundante no Brasil, o
Quartzito é uma Rocha Natural
Metamórfica composta por mais de 75%
de quartzo e outros elementos como:
moscovita, biotita, sericita,
turmalina e dumortierita. Sua
composição o torna uma material muito
duro, atingindo 7 pontos na Escala
Mohs; onde 10 está o Diamante, 6 à 7
estão os Granitos e 3 à 4 os
Mármores. Devido a isso, é uma rocha
de alto custo produtivo e
consequentemente seu valor comercial
é mais expressivo que os valores
médios de materiais convencionais,
como os Mármores e os Granitos.
>> Qual a diferença de Quartzito,
Quartzo e Superfície de Quartzo?
Quartzo: é um dos Minerais mais
abundante da Terra. Geralmente
associado aos feldspatos e micas. É
constituinte essencial de Granito,
Arenito, Quartzitos e Superfícies de
Quartzo;
Quartzito: Rocha Natural Metamórfica
composta por mais de 75% de quartzo e
outros elementos como moscovita,
biotita, sericita, turmalina e
dumortierita;
Superfície de Quartzo: popularmente
conhecida apenas por “Quartzo”, é uma
Rocha Industrializada composta por
mais de 90% de Quartzo Natural, além
de Resina e Pigmento.
A. Soda-cálcico.
Vidro de carros.
A) Esmerilhagem.
B) Gravação.
C) Queima.
D) Furação.
E) Têmpera.
A. Esmerilhagem.
Uso de esmeril.
B. Gravação.
Usando-se ferramentas abrasivas pode-se desenhar sobre o vidro.
GAB C. Queima.
Processo utilizado para materiais cerâmicos.
D. Furação.
Executada antes da têmpera.
E. Têmpera.
Tratamento térmico que aumenta a resistência do vidro.
5) Qual dos tipos abaixo não é um modelo de vidro:
A) Float.
B) Acrílico.
C) Laminado.
D) Aramado.
E) Cromogênico.
A. Float.
Vidro comum.
GAB B. Acrílico.
Polímero.
C. Laminado.
Películas de PVB entre vidros comuns.
D. Aramado.
Telas de aço no interior do vidro.
E. Cromogênico.
Modifica sua aparência.
_C.2_ Na prática
O vidro é e será por muitos anos insubstituível. A modificação de algumas de suas propriedades
que tem ocorrido em uma velocidade significativa. Atualmente os vidros laminados têm sido
vastamente utilizados. Alguns deles tem películas que podem refletir a quase totalidade da energia
térmica que passa pelas janelas advinda do sol. O vidro, por alguns anos, foi considerado um vilão
da eficiência energética, pois exigia edifício quase que totalmente climatizados. Hoje consegue-se
construir grandes panos de vidro em edifícios com ótima eficiência energética, fruto da evolução da
indústria.
Catálogo ABNT
https://www.abntcatalogo.com.br/
elm = normas pagas e caras! Indicação genérica, sequer especifica norma de vidros...
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Alexandre Baroni
Professor(a)
Alessandro Graeff Goldoni
Gerente
Rodrigo Severo
Aula C.3
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO - C (2024.ABR)
1.1 - Gestão preliminar do canteiro de obras
1.2 - Serviços preliminares e instalações provisórias
2.1 - Terraplenagem: movimentos de terra e equipamentos
2.2 - Locação da obra
3.1 - Alvenaria: Técnicas construtivas
3.2 - Revestimentos: técnicas construtivas
4.1 - Impermeabilização: Técnicas construtivas
4.2 - Telhados e coberturas
Conteúdo Complementar (não conta p/ avaliações, mas conta p/ frequência)
__ C.1 Pinturas
__ C.2 Vidros
__ C.3 Esquadrias
__ C.4 Qualidade e desempenho na construção
Esquadrias
_C.3_
Apresentação
Esquadrias são elementos utilizados para preencher uma abertura de uma parede. Por meio delas, é
possível controlar a passagem de agentes, ou seja: luz, calor, insetos, etc. Esquadrias possuem uma
importância tão grande para a construção que são consideradas um subsistema seu. E o custo delas
frente ao total da construção pode chegar a valores bem altos. Por isso, cabe ao profissional valer-
se dos conhecimentos sobre as técnicas de implementação de esquadrias, os materiais de
confecção e suas várias formas.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender a importância de conhecer o local onde está
sendo construído o prédio, o estilo, o espaço disponível e, claro, o gosto do cliente, fatores
essenciais para um projeto adequado.
Você está elaborando um projeto para um cliente e se depara com o dilema da escolha do material
das esquadrias. Fazendo uma análise detalhada do local onde se encontra a construção, você
percebe que o ambiente não oferece fatores que possam prejudicar o bom funcionamento de
qualquer material que componha as esquadrias.
Dessa forma, sempre é bom consultar o gosto/a preferência do cliente. Você deverá elaborar um
material resumo para apresentar ao cliente, mostrando a ele as vantagens e as desvantagens de
alguns tipos de esquadrias. Assim, você poderá prestar um atendimento mais eficaz, produzindo um
orçamento inteligente.
• Sensível ao clima
• Versatilidade, por ser de fácil
manuseio; • Pintura periódica
Madeira • Montagem personalizada • Propaga chamas
em caso de incêndio
• Resistente a arrombamentos
• Difícil instalação
• Resistente a arrombamentos
• Custo mais elevado
• Não propaga chamas
Alumínio • Exige manutenção periódica
• Dispensa pintura
nos acabamentos
• Não enferruja
• Durabilidade
• Design atual • Custo mais elevado
PVC
• Ótima vedação térmica • Mais frágil a arrombamentos
• Não propaga chamas
_C.3_ Infográfico
Materiais, formas e modelos são basicamente o que diferencia as esquadrias, mas alguns critérios
são primordiais na utilização em uma construção.
CONSTRUÇÃO
Planejamento Construtivo
Elementos Construtivos
Esquadrias:
> Portões
> Janelas
> Portas
Escolha do material:
> Resistência
> Investimento
> Manutenção
_C.3_ Conteúdo do livro
O engenheiro é um profissional que deve estar em constante aprimoramento, visto que as normas
e tecnologias estão em constante adaptação às novas realidades. Na proposta de leitura do capítulo
a seguir, você vai saber um pouco sobre esquadrias, sua definição aplicação e tipos.
Um engenheiro deve conhecer que tipos de esquadrias tem à sua disposição para o projeto. Elas
variam de acordo com vários fatores, padrão estético, robustez, resistência a agressores climáticos,
modos de abertura, entre outros. Tomando posse do conhecimento das esquadrias existentes, fica
mais fácil adaptar os projetos às situações específicas de condições locais, sejam climáticas,
culturais ou econômicas.
l suMÁRIO 1
!unidade 1
Unidade 2
Esquad rias..................................................................................................313
Caroline Schneider Lucio
A importância das esquadrias nas edificações ...................................................................... 313
1 Tipos de esquadrias ............................................................................................................................... .315
L Materiais mais util izados para esquadrias................................................................................ 3~
IUnidade4
Pinturas...................................................................................................... 337
Caroline Schneider Lucio
Pintura ............................................................................................................................................................. 337
Sistemas de pintura ................................................................................................................................ 338
Tipos de t intas e acabamento .......................................................................................................... 340
Apl icação da t inta e de materiais utilizados
na construção ........................................................................................................................................ 341
Introdução
Neste capítulo, você vai estudar as esquadrias, que são elementos utiliza-
dos para preencher uma abertura de uma parede. Através delas é possível
controlar a passagem de agentes, ou seja, a luz, o calor, insetos, etc.
As esquadrias possuem uma importância tão grande para a cons-
trução que são consideradas um subsistema dela, com seu custo em
comparação ao total da obra, podendo chegar a valores bem altos.
Por isso, cabe ao profissional valer-se dos conhecimentos sobre as
técnicas de implementação de esquadrias e sobre os materiais de con-
fecção e suas várias formas. Conhecer o local onde está sendo construído
o prédio, o estilo, o espaço disponível e, claro, o gosto do cliente, são
essenciais para um projeto adequado.
as janelas,
as portas,
outros (telas, brises, portões, gradis, etc.).
Desempenho acústico
Penetração de ar
Estanqueidade à água
Resistência a cargas uniformemente distribuídas
Resistência às operações de manuseio
Tipos de esquadrias
A seguir você vai ver os principais tipos de esquadrias:
Portas
As portas guarnecem os vãos destinados à passagem de indivíduos e objetos.
São muitos os tipos de portas existentes no mercado. Veja na Figura 2 alguns
exemplos de portas vistas em planta baixa.
316 Construção civil
Figura 2. Representação das portas em planta baixa: (1) de abrir/pivotante; (2) de correr
(externa/interna); (3) pivotante (eixo central); (4) sanfonada; e (5) pantográfica/camarão.
As portas possuem medidas padrão. Sua altura deve ser a partir de 210
cm, e as larguras variam em função do local de posicionamento da porta nas
edificações.
Nas edificações comerciais, por exemplo, deve ser levado em consideração
o número de saídas (portas) e o dimensionamento delas para fins de evacuação
da edificação. É importante consultar a Resolução Técnica CBMRS n° 11 do
Corpo de Bombeiros – Saídas de emergência (RIO GRANDE DO SUL, 2015),
bem como as demais NBRs citadas nessa resolução.
As portas também devem atender a ABNT NBR 9077:2011 para a sua
distribuição, buscando atender a distância a percorrer até a saída de emergência.
As portas são compostas dos seguintes elementos (ver Figura 3):
Janelas
As janelas possuem funções estéticas, de luminosidade, ventilação, segurança,
isolamento térmico e isolamento acústico. Seus principais elementos são o
batente, a guarnição, o caixilho (vidro) e o contramarco. Veja na Figura 4
representações de diferentes tipos de janelas em planta baixa.
318 Construção civil
Figura 4. Representação das janelas: (1) janela de correr; (2) janela guilhotina; (3) janela de folha fixa;
(4) janela de abrir de eixo vertical, com folha dupla ou simples; (5) janela projetante e de tombar; (6)
janela projetante deslizante; (7) janela projetante pivotante; e (8) janela basculante.
Janelas de correr
Formadas por uma ou várias folhas que podem ser movimentadas por desli-
zamento horizontal no plano da janela. As principais vantagens das janelas de
correr são: permitem a ventilação de fácil regulagem; as folhas não se mexem
sob a ação do vento; elas não ocupam áreas externas ou internas, favorecendo
o uso de telas, grades ou persianas; são simples de manobrar; possuem baixa
manutenção; e é possível realizar folhas de grandes dimensões.
Janelas guilhotina
São formadas por uma ou várias folhas, que podem ser movimentadas por
deslizamento vertical, no plano da janela. Suas principais vantagens são a
ventilação razoavelmente regulável e a posição não incômoda na área interna
ou externa, mesmo sob a ação do vento.
Esquadrias 319
Janelas basculantes
Possuem eixo de rotação horizontal, centrado ou excêntrico que não coincide
com as extremidades superior ou inferior da janela. É muito empregada em
cozinhas, banheiros, áreas de serviço, armazéns e escolas. Possuem regulagem
da ventilação e podem ser abertas sem entrada de água em chuvas fracas. São
de fácil limpeza e recomendadas para paredes internas. Podem ser instaladas
em divisórias ou corredores porque têm pequena projeção para ambos os lados,
sem prejuízo das áreas próximas.
Madeira
As esquadrias de madeira destacam-se pelo requinte e pela nobreza, pois nelas
são utilizadas madeiras nobres com alto valor agregado. A madeira escolhida
deve possuir uma maior resistência a intempéries, ou seja, suportar sol, chuva
e umidade (SANTOS; DUARTE, 2013). As esquadrias de madeira também
proporcionam um excelente isolamento acústico.
Para manter a qualidade, deve-se utilizar madeira devidamente seca. Se a
madeira não se encontrar nessa condição, podem ocorrer deformidades e alte-
rações de dimensionamento. A utilização da madeira seca elimina problemas
durante a instalação e principalmente durante a utilização.
A madeira entregue na obra não possui qualquer proteção superficial, por
isso, após sua instalação, deve ser feita uma pintura ou envernizamento. Além
disso, as esquadrias de madeira exigem manutenção periódica para manter a
qualidade das esquadrias.
Alumínio
As esquadrias de alumínio possuem maior valor agregado, e são empregadas
quando há a necessidade de grande resistência. Possuem grandes vantagens
em relação aos demais tipos de esquadrias, pois não oxidam, não necessitam
de pintura, não perdem o brilho e não alteram sua estrutura com variações
dimensionais (SANTOS, 2004).
De acordo com a ABNT NBR 12609:2012, ABNT NBR 12613:2006 e
ABNT NBR 14125:2016, os perfis de alumínio devem ser protegidos por
anodização ou pintura. A anodização é a formação de camada uniforme
de óxido de alumínio na superfície do alumínio, visando a proteger contra
corrosão, ar salino, fumaça industrial, etc. A pintura eletrostática refere-se à
aplicação de uma tinta em pó, utilizada para uma pintura resistente utilizando
princípios eletrostáticos. Sua utilização, além da proteção, visa a uma cobertura
uniforme e de qualidade.
Aço
As esquadrias de aço, popularmente conhecidas como “esquadrias de ferro”,
são muito comuns nas construções em bairros de baixa renda, pois possuem
menor valor agregado. De acordo com a ABNT NBR 10821:2011, com relação
às esquadrias de aço carbono ou liga aço-cobre, se não forem galvanizados, os
perfis devem receber pintura ou tratamento que assegure a proteção contra a
322 Construção civil
corrosão durante sua vida útil, prevendo-se manutenção. A mesma norma cita
que, para esquadrias de aço inoxidável, não é necessária proteção adicional
na superfície.
PVC
As esquadrias de PVC são feitas de material plástico e aditivos que garantem
uma maior estabilidade térmica e resistência ao intemperismo. O tipo de
PVC é diferente do usado em tubos e forros, pois os perfis são obtidos pelo
processo de extrusão, e a mistura de materiais é o que vai garantir a qualidade
da esquadria.
Atualmente, estão disponíveis no mercado em poucas cores. Porém, as
esquadrias em PVC vêm ganhando bastante espaço nas edificações devido
às suas características de boa resistência à oscilação de temperatura, a in-
tempéries, à UR. Apresentam bom desempenho em regiões litorâneas, não
necessitam pinturas, não mancham ou perdem o brilho e são de fácil limpeza.
Elas são fornecidas prontas para colocação em obra e são autoextinguíveis
(não propagam chamas). Possuem ainda baixo coeficiente de transmissão de
calor e permitem a utilização de vidros duplos (HUTH, 2007).
Para exemplos de como é feita a instalação das esquadrias com detalhes, leia o trabalho
Instalação de esquadrias de alumínio: prática e inovação (LIZUCA, 2001).
324 Construção civil
Leitura recomendada
DECORFACIL. Modelos e tipos de janela. [S.l.]: Decorfácil, 2015. Disponível em <http://
www.decorfacil.com/ modelos-e-tipos-de-janelas/>. Acesso em: 05 jan. 2017.
_C.3_ Dica do professor
Na Dica do professor a seguir, é dado um resumo sobre as esquadrias mais comuns, seus materiais
de fabricação e alguns de seus diversos formatos, bem como sobre os elementos que as compõem.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/91864f79638e7e28484705d5fca8b49d
4min
_C.3_ Exercícios
1) Selecione a alternativa que mais se encaixa com relação aos padrões necessários para uma
esquadria ideal em uma construção.
A) Estética.
B) Material utilizado.
E) Isolação acústica.
A. Estética.
Embora pareça menos relevante, a estética é caráter fundamental na
elaboração de um projeto.
B. Material utilizado.
Dependendo do local a ser construído o prédio, a posição, entre outros
aspectos, as esquadrias tendem a sofrer um desgaste mais rápido. Isso
resultaria em uma substituição precoce.
E. Isolação acústica.
É fundamental que o interior de um edifício seja minimamente influenciado
por sons externos, especialmente quando o imóvel for em um grande centro
urbano.
2) Qual desses elementos é relativo ao suporte dos vidros de uma esquadria?
A) Contramarco.
B) Batente.
C) Caixilho.
D) Guarnição.
E) Componente de fixação.
A. Contramarco.
Esse elemento dá a forma geométrica da esquadria, onde os demais elementos
dela são fixados.
B. Batente.
Esse elemento delimita o movimento/a posição dos caixilhos.
GAB C. Caixilho.
O caixilho é um elemento que compõe a esquadria, onde ficam dispostos os
seus vidros.
D. Guarnição.
A guarnição é o acabamento da esquadria. Esconde imperfeições do contramarco
com a abertura.
E. Componente de fixação.
Esse elemento fixa o contramarco à parede.
3) Qual é a função da guarnição?
B) Madeira.
C) Ferro.
D) Vidro.
E) Vidro blindado.
B. Madeira.
Com a incidência de chuva e umidade, a madeira torna-se um material muito
vulnerável. A repintura da esquadria seria constante.
C. Ferro.
A incidência de chuvas e umidade provocaria rápida corrosão no ferro,
exigindo repintura constante.
D. Vidro.
O vidro não ofereceria uma boa isolação acústica para abafar os sons da rua
movimentada. E, além disso, estaria sujeito a arremesso de pedras e outros
objetos que podem danificar a esquadria.
E. Vidro blindado.
O vidro forneceria uma ótima luminosidade e seria seguro por ser blindado.
Porém, os custos de fabricação e instalação iriam reduzir consideravelmente
o custo-benefício dessa opção.
5) Quais são materiais de fabricação de esquadrias?
A) OSB.
B) Somente PVC.
D) MDF.
E) Somente vidro.
A. OSB.
O OSB é um painel de madeira reconstituída, que é muito utilizado em
móveis, isolamento acústico, porém não é utilizado para esquadrias.
B. Somente PVC.
Em situações nas quais a resistência mecânica possa ser menor, as
esquadrias podem ser confeccionadas em PVC.
D. MDF.
O MDF é muito sensível à umidade, por isso não é aconselhável seu uso em
esquadrias.
E. Somente vidro.
O vidro é um elemento da esquadrias, porém não é o único. Para sua
utilização, é necessária a utilização de uma estrutura metálica, por
exemplo.
_C.3_ Na prática
Escolher as esquadrias erradas para um projeto, além de diminuir a atratividade estética do edifício,
pode acarretar custos extras com manutenção e substituição. Você, engenheiro, deve analisar bem
o local onde será feita a construção e/ou a reforma.
Devem ser observados itens como: a precipitação (chuva) local, se fica próximo de mar, de rio ou de
lagoa, a umidade média e, claro, o que será feito dentro da construção, visto que os agressores das
esquadrias podem vir de dentro. Vale a pena conferir as indicações de esquadrias para aplicações
específicas, isso irá garantir um projeto satisfatório.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
pág internet
NBR 10821
https://www.anavidro.com.br/abnt-nbr-10821-esquadrias-externas-para-edificacoes/
pág internet
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Shanna Lucchesi Professor(a)
Caroline Schneider Gerente
Unidade de Negócios Rodrigo
Severo
Aula C.3
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO - C (2024.ABR)
1.1 - Gestão preliminar do canteiro de obras
1.2 - Serviços preliminares e instalações provisórias
2.1 - Terraplenagem: movimentos de terra e equipamentos
2.2 - Locação da obra
3.1 - Alvenaria: Técnicas construtivas
3.2 - Revestimentos: técnicas construtivas
4.1 - Impermeabilização: Técnicas construtivas
4.2 - Telhados e coberturas
Conteúdo Complementar (não conta p/ avaliações, mas conta p/ frequência)
__ C.1 Pinturas
__ C.2 Vidros
__ C.3 Esquadrias
__ C.4 Qualidade e desempenho na construção
Nesse cenário, a qualidade do produto final e a sua durabilidade irão depender muito da etapa de
planejamento realizada no decorrer de todo o empreendimento, o que torna essa etapa
fundamental para o sucesso da construção.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender a importância da qualidade de uma construção
e a sua relação com o planejamento estratégico do empreendimento. Você vai ver também
questões sobre gerenciamento dos processos, estudando a construção e instalação de um canteiro
de obras, e a qualidade relacionada ao produto final.
elm = Avaliação da aula. Ruim. Assinalada opções - Precisei pesquisar mais; - Conteúdo
Livro difícil. Vídeo muito curto. Erros no conteúdo.
_C.4_ Desafio
A qualidade de uma construção está diretamente relacionada à qualidade dos materiais e serviços
empregados nela. Para garantir a qualidade dos materiais, a sua especificação deve ser bem
detalhada na fase de projetos (detalhamento do projeto).
É na etapa de projetos que os engenheiros irão definir os materiais e métodos construtivos que
devem ser empregados em cada situação, de acordo com a utilização de cada estrutura.
Nesse contexto, imagine que você irá participar de uma reunião com a equipe
responsável por elaborar o manual de qualidade de uma obra de um estádio de
futebol.
elm = Excerto do infográfico: "A partir das informações elaboradas na fase de projetos
(engenharia), é realizado o planejamento da construção. O planejamento deve englobar todo o
ciclo de vida do empreendimento, desde o projeto, a fabricação, a produção até as etapas de
uso e manutenção."
Neste Infográfico, observe as etapas que podem ser associadas a uma construção, do projeto até o
uso e manutenção.
Os projetos da construção civil são caracterizados pela unicidade dos seus produtos. E, para
produtos únicos, a tarefa de gerenciar o projeto deve ser ainda mais assertiva. Nesse contexto, as
ferramentas de controle da qualidade na construção civil devem focar os principais processos
relacionados ao planejamento, desenvolvimento, verificações e ajustes das atividades de forma a
garantir o desempenho da edificação conforme o projeto.
Agregados........................................................................................................... 45
Edir dos Santos Alves
LII;~~~f~~:;;,~Lad~s ~ ~
!Adit ivos e adições ............................................................................................ 54
;
Edir dos Santos Alves
Contextualização................................................................................................................................................... 54
Aditivos e adições ..................................................................................................................................................55
Tipos de aditivos.................................................................................................................................................... 57
Aplicações dos aditivos ......................................................................................................................................61
Unidade 2
r Unidade 3
Introdução
Neste texto, você vai aprender conceitos de qualidade e desempe-
nho na construção. Qualquer atividade da Engenharia estará sujeita
à interferência de problemas e defeitos relacionados com a quali-
dade dos materiais de construção. Cabe a você buscar informação
sobre os principais aspectos que influenciam no desempenho dos
materiais.
Qualidade
A qualidade de uma construção deve-se a um bom planejamento estratégico.
Este é um processo gerencial que permite estabelecer um direcionamento a
ser seguido durante a obra, com o objetivo de aprimorar a relação entre a
construção e seu ambiente.
O planejamento consiste em uma estrutura lógica de tarefas a serem exe-
cutadas (interdependências, durações mínimas e máximas da execução total
planejada):
Previsão: relação das tarefas.
Programa: interdependências das tarefas e dos prazos.
Execução: verificação dos prazos e atenção para não haver atrasos.
Coordenação: recebimento de informações e ordenação das tarefas.
Controle: conferência da execução das tarefas; introduz ou retira serviços.
24 Materiais de construção: concreto e argamassa
Figura 1.
Fonte: Laufer e Tucker (1987).
Gerenciamento de processos
O gerenciamento de processos é primordial para a qualidade na construção
civil. Para que as construtoras obtenham o máximo desempenho da gestão da
qualidade, o primeiro passo é fazer um mapeamento metódico dos principais
processos que serão necessários em determinada construção.
Figura 2.
Betoneira
Tapume
Local
ocal daa construção
Lo co
onsttruçção
Elevador
Portaria
Encar. Engo Depósito Almoxa- Vest.
de cimento rifado
Portão de acesso
26 Materiais de construção: concreto e argamassa
Fluxo progressivo
Flexibilidade
Integração
Satisfação e segurança
1. Qual dos itens abaixo NÃO faz parte d) NBR ISO 9000.
das boas práticas durante o planeja- e) CONAMA 307.
mento de um projeto? 4. Em que momento NÃO se deve
a) Despreocupação com custo. decidir sobre a qualidade das cons-
b) Agregar “valor”. truções?
c) Verificar compatibilidade. a) Na redação de documentos
d) Simular opções. técnicos.
e) Testar alternativas. b) No campo.
2. Qual dos itens abaixo NÃO é definido c) Após a entrega da obra.
pelas normas? d) No treinamento de qualificação
a) Padrões a serem utilizados. de mão de obra.
b) Requisitos. e) Na exigência de certificados.
c) Ensaios. 5. Qual dos itens abaixo NÃO deve ser
d) Qualidade. usado para medir o nível de satis-
e) Custo. fação dos usuários?
3. Qual dos itens abaixo NÃO trata de a) Ensaios.
assuntos relacionados com gestão da b) Intuição.
construção e gestão ambiental? c) Modelos matemáticos.
a) PBPQ-H. d) Julgamento teórico.
b) NR -18. e) Inspeções posteriores à cons-
c) NBR ISO 1400. trução.
Qualidade e desempenho na construção 29
Referência
LAUFER, A.; TUCKER, R. L. Is construction planning really doing its job ? A critical exami-
nation of focus, role and process. Construction Management and Economics, London, n.
5, p. 243-266, 1987.
Leituras recomendadas
ADESSE, E.; MELHADO, S. B. A coordenação de projetos externa em empresas cons-
trutoras e incorporadoras de pequeno e médio portes. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
GESTÃO E ECONOMIA DA CONSTRUÇÃO, 3., 2003. Anais... São Carlos: SIBRAGEC, 2003.
A qualidade dos projetos é determinante para o sucesso dos empreendimentos. A utilidade dos
projetos e serviços será norteada por normas que irão definir os requisitos a serem seguidos, tanto
para os materiais quanto para os serviços.
Nesse contexto, um sistema de gestão deve estar relacionado à construção, de forma a associar as
normas relativas à construção com as normas que tratam de fatores externos, tais como
responsabilidade social e ambiental, e conforto e segurança de todos os envolvidos no
empreendimento.
Veja, nesta Dica do Professor, a exposição de alguns pontos relacionados ao desempenho das
construções, associados a materiais e serviços, em situações diversas de projetos.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
b45664c8225e50bf603150552d18b6c5
6min
_C.4_ Exercícios
I. Custo
II. Valor
III. Compatibilidade
IV. Alternativas
I. Requisitos
II. Ensaios
III. Custo
Assinale a alternativa que contém os itens que são definidos por normas.
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) I e III.
E) I e II.
GAB E. I e II.
As normas definem os requisitos que devem ser seguidos no momento da
elaboração do projeto, além de definir os ensaios que devem ser realizados
para testar o desempenho do que foi executado.
O custo da edificação depende do mercado e não é definido por normas.
3) Normas e regulamentos são criados para garantir o cumprimento de requisitos de projetos
relacionados à qualidade dos materiais e serviços e, ainda, regular condições de operação
que garantam a manutenção de premissas de áreas envolvidas ou afetadas pelas
construções.
I. NR-18
II. NBR ISO 1400
III. Conama 307
IV. PBPQ-H
A) F, V, V, F.
B) F, F, V, F.
C) V, F, V, F.
D) V, V, F, F.
E) V, F, F, V.
GAB C. V, F, V, F.
Os documentos técnicos devem ser utilizados para definir as diretrizes a
serem seguidas.
Os requisitos devem ser definidos na etapa de projeto e, em situações de
execução, no momento da definição do sistema construtivo.
Durante toda a execução, devem ser verificadas as condições de qualidade,
tanto de materiais como de serviços, a partir de inspeções ao longo da
etapa.
A mão de obra de execução deve ser treinada antes do início da obra, com
reciclagens durante a execução se necessário.
5) A construção civil é caracterizada pela unicidade dos seus produtos. Em um cenário com
diversidade de materiais e serviços, a qualidade final está diretamente relacionada com o
grau de satisfação dos usuários.
Com base nesse contexto, classifique as assertivas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas
(F).
( ) O resultado dos ensaios pode servir como parâmetro para estimativa de satisfação.
( ) A intuição do engenheiro é uma ferramenta que irá validar a satisfação dos usuários finais.
( ) Inspeções sobre o produto final são incomuns para verificar a satisfação dos usuários.
( ) Modelos matemáticos podem prever a satisfação a partir da definição de cenários.
A) F, F, F, V
B) V, F, F, V
C) F, V, V, F
D) V, V, F, V
E) V, V, F, F
GAB B. V, F, F, V
O resultado dos ensaios pode servir como parâmetro para estimativa de
satisfação.
A intuição do engenheiro, ou de qualquer outro envolvido, não serve como
validação da satisfação dos usuários finais.
A realização de inspeções sobre o produto final é comum para verificar a
satisfação dos usuários.
Modelos matemáticos podem prever a satisfação a partir da definição de
cenários.
_C.4_ Na prática
A qualidade e o desempenho dos mais diversos serviços relacionados à engenharia dependem,
geralmente, de análises e avaliações de caráter relativo. Nesse sentido, o profissional de engenharia
é indispensável, pois ele é o responsável por tomar as decisões mais acertadas de acordo com
critérios pré-estabelecidos, considerando a relação de custo-benefício inerente a esses serviços.
Para maior precisão na tomada de decisão, no caso das obras relacionadas com empreendimentos
residenciais, uma prática bem comum é a avaliação de pós-ocupação (APO). Nesse processo, os
usuários dos empreendimentos são entrevistados e tecem seus comentários sobre o
empreendimento em que estão morando. Essa ferramenta serve para alimentar o banco de dados
das empresas e direcionar novas tomadas de decisões.
Os empreendedores visam
utilizar os dados obtidos
na elaboração de projetos
futuros.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
O que é PBQP-H?
Neste vídeo, aprenda sobre o PBPQ-H, o programa brasileiro da qualidade e produtividade do
habitat. Esta ferramenta, do governo federal, tem como meta a melhoria da qualidade e da
produtividade em construção.
https://youtu.be/twkvrHY3LAQ
2min
https://eventos.antac.org.br/index.php/sbqp/article/view/2283
pdf 10p
https://eventos.antac.org.br/index.php/sbtic/article/view/171
pdf 8p
Projeto e planejamento da construção de canteiro de obras no
Brasil: uma revisão sobre as boas práticas e ferramentas
utilizadas
No planejamento de uma obra deve-se considerar também o planejamento funcional do canteiro de
obras. Veja, neste artigo, as boas práticas e ferramentas utilizadas em canteiros de obras no Brasil, a
partir da visão de vários especialistas.
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/18407
pdf 19p
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Alexandre Baroni
Professor(a)
Alessandro Graeff Goldoni
Gerente
Rodrigo Severo