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1
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - C (2023.OUT)
1.1 - Introdução à Resistência dos Materiais
1.2 - Tensão: forças
2.1 - Tensão, deformação e módulos de elasticidade
2.2 - Tensão de cisalhamento e esmagamento
3.1 - Torção: tensão de cisalhamento
3.2 - Torção I
4.1 - Flexão I
4.2 - Círculo de Mohr Para o Estado Plano de Tensões
Nesta Unidade de Aprendizagem você será apresentado a uma introdução geral à resistência dos
materiais, a importância da identificação das forças atuantes e solicitações internas, para que o
dimensionamento dos elementos estruturais seja feito de forma segura, analisando o uso de
diferentes materiais.
Bons estudos.
elm = Avaliação da aula. Ruim. Assinalada opções - Erros no conteúdo; - Precisei pesquisar
mais; (qdo assinala <regular, só há opções para assinalar) + Erro nos exercícios.
_1.1_ Desafio
As tensões e deformações calculadas ao longo das estruturas dependem do carregamento, da
geometria, da seção transversal dos elementos estruturais e do material a ser analisado. Você é
comprador de uma empresa de urbanismo e precisa adquirir bancos para uma praça; um fornecedor
enviou-lhe duas opções, dois bancos de preços similares, porém, de materiais totalmente
diferentes: um com estrutura em aço e outro com estrutura em madeira. A sabedoria popular diz
que “ferro é mais resistente que madeira”, mas como você comprovaria isto, tecnicamente falando,
para justificar sua compra?
- Determinar os esforços;
- Determinar as tensões e as deformações a que estão sujeitos os corpos sólidos devido à ação dos
esforços atuantes;
- Verificar o equilíbrio de um corpo deformável;
- Verificar a segurança;
- Realizar o dimensionamento.
Veja neste Infográfico quais são os esforços à que um corpo sólido pode estar submetido e as
etapas macro de projeto e dimensionamento.
ESFORÇOS ATUANTES
FJ
APOIO UMA INCÓGNITA: F RÓTULA EXTERNA TR~S INCÓGNITAS: Fx,FY, M
ETAPASPARA O PROJETO
( ESTRUTURA )
EXTERNAS ATIVAS
------- ~
CALCULAR CARGAS
EXTERNAS REATIVAS
"-....
/ ___
ANÁLISE DAS
SOLICITAÇÕES
INTERNAS
/
~
~ TENSÕES
-----
ESTUDO DAS
DEFORMAÇÕES
------- ~
00 MATERIAL OE SEGURANÇA
VERIFICAÇÃO
LivrPt_Civ_Mecanica_p_Engenharia_Estatica_Plesha_2014_Parts_elm
Plesha, Michael E.
Mecânica para engenharia Lrecurso eleLrônicoJ : estática
/Michael E. Plesha, Gary L. Gray, Francesco Costanzo;
tradução: Eduardo Antonio Wink de Menezes ... let al.J ;
revisão técnica: Walter Jesus Paucar Casas. - Dados
l eletrônicos. - Porto Alegre: Bookman, 2014.
apoio reações
y
~X _//_ =a=
rolete oscilador rolete
~ _jj_ ~
rolete em superfície colar na
curso com sem atrito barra sem
folga atrito
~ ~~
cabo haste ou barra
t~
er , ~
cabo com haste ou barra
peso próprio curvada
_J{gx _jj_
pino superfície á~pera
y M
F-x
1
j ... OU .. . c5
embutido ou engastado R!Ja
y
~-X
colar resistente a momento
Figura 5.3 Apoios comuns para corpos em duas dimensões e suas forças de reação
associadas. Cabos, hastes e barras de apoio são considerados sem peso, exceto onde
indicado em contrário.
apoio reações
X
/
li,
superfície sem atrito
X
/liy X
/
li,
junta esférica superfície áspera
X
J-, X/
~-Y
pino dobradiça
engastado ou embutiido
Figura 5.25 Apoios comuns para corpos em três dimensões com suas reações asso-
ciadas.
_1.1_ Conteúdo do livro
O conhecimento de Resistência dos Materiais é o ponto de patida para se desenvolver qualquer
projeto estrutural, nas mais diversas áreas da Engenharia. Por meio dela é possível entender o
comportamento dos materiais em relação às cargas externas, ou seja, forças aplicadas ao corpo e
suas reações de apoio.
Assim, o conhecimento do assunto leva ao projetista a ter informações certeiras quanto à tensão
adminssível para o projeto com diversos tipos de materiais, bem como conhecer suas deformações
correspondentes, as quais podem ser ou não um limitante de seu projeto.
No capítulo Introdução à Resistência dos Materiais da obra Resistência dos Materiais I, você podera
aprofundar seu conhecimento.
Boa leitura.
Abhilfe pdf
LivrPt_Civ_Resistencia_Materiais_Hibbeler_
LivrPt_Civ_Mecanica_Materiais_Beer_etal_
LivrPt_Civ_Mecanica_p_Engenharia_Estatica_Pl
esha_2014_Parts_elm
(este disp na bib virtual !!)
Introdução à
resistência dos
materiais
Pedro Henrique Pedrosa de Melo
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
A resistência dos materiais apresenta os critérios básicos de entendimento do
comportamento dos materiais utilizados nos mais diversos tipos de estrutura.
O estudo do conteúdo proporciona conhecimento em relação às dimensões ne-
cessárias para cada elemento estrutural, de forma que este consiga receber as
cargas externas e transmiti-las para outros elementos, até mesmo o solo (para o
caso de fundação). Assim, a resistência dos materiais analisa como essas cargas
atuam no interior dos corpos, fazendo com que eles permaneçam íntegros e
funcionais no sistema proposto.
Essa área do conhecimento se baseia principalmente em ensaios comporta-
mentais, os quais caracterizam os materiais e geram as informações sobre tensão
resistente e deformações correntes, bem como a proporcionalidade entre eles,
para todos os materiais utilizados. Essas informações são utilizadas pelos enge-
2 Introdução à resistência dos materiais
∑ =0 (Equação 1)
∑ =0 (Equação 2)
∑ =0 (Equação 3)
Pilar
Viga
Figura 1. Representação do pórtico por meio da associação de vigas e pilares em uma estrutura.
Hibbeler (2019) afirma que a análise das cargas resultantes internas é uma
das mais importantes aplicações da resistência dos materiais, uma vez que
essas cargas determinam a integridade e a funcionalidade do corpo sujeito
às cargas externas. A quantificação é feita por meio do método das seções,
que parte de uma seção ou “corte” imaginário, passando pela região de in-
teresse. Para que esse método seja implementado, são utilizadas as cargas
externas aplicadas ao corpo e as reações de apoio já definidas anteriormente.
Um exemplo da aplicação do método é apresentado na Figura 2, em que são
evidenciados o “corte” imaginário e o surgimento das cargas internas.
A quantificação, ou seja, a obtenção dos valeres das cargas internas são
definidas utilizando as equações de equilíbrio aplicados, por exemplo, na
Figura 2b. É importante destacar que, na situação apresentada na Figura 2b,
o momento de torção não é considerado devido ao fato de a representação
ser feita no plano, fazendo com que as cargas se restrinjam àquelas coplana-
res, ou seja, contidas no plano de representação. O ponto de aplicação das
cargas internas apresentadas é feito no centro de gravidade da seção, então
todas as cargas internas da seção “cortada” são agrupadas nesse ponto e
decompostas segundo as direções normal e cisalhante do corpo.
Introdução à resistência dos materiais 5
= (Equação 4)
= (Equação 5)
σ=E∙ε (Equação 6)
τ=G∙γ (Equação 7)
lat
=− (Equação 8)
long
= (Equação 9)
2(1 + )
π π
( – gxy)
2 2
• Considerando as
Δz π π
(1 + ∈z)Δz ( – gxz) dimensões muito
2 2
π Δx pequenas
2 Δy π (1 + ∈x)Δx
( – gyz)
2 (1 + ∈y)Δy
Elemento sem Elemento
deformação deformado
Segmentos de reta
permanecem retos
após a deformação
• Deformação normal: muda os
comprimentos dos lados
Figura 3. Diagrama de tensão-deformação genérico para materiais dúcteis com seus respectivos
comportamentos para determinadas faixas de cargas atuantes.
Fonte: Hibbeler (2019, p. 58).
σrup
σadm = (Equação 10)
FS
Introdução à resistência dos materiais 11
τrup
τadm = (Equação 11)
FS
Ferro
Madeira*
Semidura 800 80 70 55
Branda 650 60 50 35
Alvenaria
Pedra 2.200 — 17 —
(Continuação)
Concreto
N
A= (Equação 12)
σadm
V
A=
τadm (Equação 13)
A A
adm adm
kg kg
A A kg
kg
cm cm
100 kg
A cm A cm
Área (A)?
Figura 4. Dimensionamento da área necessário para dois tipos de ferro diferentes sujeitos
à mesma solicitação.
14 Introdução à resistência dos materiais
2.500 kg
Madeira dura Concreto estrutural
A A
adm adm
kg kg
A kg A kg
cm cm
A cm A cm
Área (A)?
Figura 5. Dimensionamento da área necessário para madeira dura ou concreto armado para
um pilar.
Referências
BAÊTA, F. C.; SARTOR, V. Resistência dos materiais e dimensionamento de estruturas
para construções rurais. Viçosa, MG: Universidade Federal de Viçosa, 1999. Apostila
da Disciplina ENG 350. Disponível em: http://arquivo.ufv.br/dea/ambiagro/arquivos/
bib virt resistencia.pdf. Acesso em: 20 maio 2021.
BEER, F.; JOHNSTON JUNIOR, E. R. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Pearson,
2015.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2019.
PINHEIRO, A.; CRIVELARO, M. Fundamentos de resistência dos materiais. Rio de Janeiro:
LTC, 2016
Leitura recomendada
BOTELHO, M. Resistência dos materiais: para entender e gostar. 4. ed. Rio de Janeiro:
McGrawhill, 2015.
5 min
Primeiro tópico. Por que devemos estudar mecânica dos sólidos? - Uma das
possíveis respostas: para evitar possíveis tragédias estruturais, por
exemplo, o colapso da ponte de Tacoma que se localizava no estado de
Washington, nos Estados Unidos. Essa ponte entrou em colapso apenas seis
meses após a sua inauguração em 1940; a ruptura foi causada por grandes
oscilações geradas pela incidência do vento na estrutura.
A mecânica do sólidos fornece ferramentas iniciais necessárias para pôr em
prática projetos um pouco mais complexos, como o exemplo da ponte de Tacoma,
que estava submetida a cargas de vento de até 65 km/h.
1) De forma geral, qual deve ser a sequência de cálculo para definir a tensão em um
determinado ponto da estrutura?
A) A torção.
B) O cisalhamento.
C) A flexão.
Exercícios 2: Anular.
- Nenhuma opção correta.
D) A tensão. Nenhuma opção se verifica com base no enunciado.
Uma reposta possível seria "... maior a razão entre a
E) A deformação. tensão e a deformação".
3) No estudo do projeto de um equipamento mecânico são avaliados três materiais diferentes:
o aço, o alumínio e a madeira. Sabendo que o aço apresenta um módulo de elasticidade igual
a 21.000 kN/cm2, o alumínio um módulo de elasticidade igual a 7.000 kN/cm2 e a madeira
um módulo de elasticidade igual a 1.400 kN/cm2, indique em qual material será observada
uma maior deformação, considerando a mesma estrutura e a tensão atuando no
equipamento.
RESISTÊNCIA
A resistência à
tração dos polímeros
é comparável à do
alumínio e, embora o
módulo de
elasticidade (E)
seja menor, a
resistência
específica
(resistência à
tração dividida pela
densidade) é maior.
Os polímeros dilatam
menos.
RESISTÊNCIA AO
IMPACTO
COEFICIENTE DE
DILATAÇÃO E EXPANSÃO
TÉRMICA
DENSIDADE
CONCLUSÃO
A substituição do metal por plástico não apenas é possível, pode ser
extremamente viável e trazer vantagens competitivas para quem adota a
mudança. Entretanto, tudo deve ser feito meticulosamente para que essas
substituições sejam bem-sucedidas. Entre elas estão a correta seleçao do
polímero mais adequado e as mudanças necessárias no desenho das peças para que
elalas tragam todos os benefícios que os plásticos podem oferecer.
_1.1_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
bib virt
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Alexandre Baroni
Professor(a)
Paula Manica Lazzari
Gerente
Rodrigo Severo
Analista de Projetos
Fernanda Osório
Analistas Metodológicas
Daniela Stieh
Fernanda Zimpel
Designers Instrucionais
Ariane Longaray
Bianca Basile Parracho
Daniela Polycarpy
Ezequiel Alves
Franciane de Freitas
Luciana Helmann
Marcelo Steffen
Designers Gráficos
Carol Becker
Kaka Silocchi
Juarez Menegassi
Marcio Castellan
Rafael Zago
Thais Gliosci
Vinicius Rafael Cárcamo
elm = extra sobre ELEMENTO DE DUAS FORÇAS - excerto livro encontrado bib virt
Aula 1.2
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - C (2023.OUT)
1.1 - Introdução à Resistência dos Materiais
1.2 - Tensão: forças
2.1 - Tensão, deformação e módulos de elasticidade
2.2 - Tensão de cisalhamento e esmagamento
3.1 - Torção: tensão de cisalhamento
3.2 - Torção I
4.1 - Flexão I
4.2 - Círculo de Mohr Para o Estado Plano de Tensões
Tensão: forças
_1.2_
Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá alguns conceitos iniciais da resistência dos materiais,
que é um ramo da mecânica que estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo
deformável e a intensidade das cargas internas que agem no interior do corpo.
Neste propósito, você vai revisar, nesta Unidade, os princípios importantes da estática e a sua
aplicação na determinação das cargas resultantes internas nos elementos de uma estrutura simples.
Também estudará o conceito de tensão e como esta tensão pode ser determinada a partir da força
nesse elemento.
Bons estudos.
elm = Avaliação da aula. Ruim. Assinalada opções - Erros no conteúdo; - Precisei pesquisar
mais; - Conteúdo Livro difícil (qdo assinala <regular, só há opções para assinalar)
_1.2_ Desafio
Você é Engenheiro em uma indústria de refrigeração e precisa fazer um suporte semelhante ao da
figura a seguir, para içamento de materiais diversos. O suporte é composto pelas barras AB, BC e
BD, conectadas por um pino em B, sendo todo este conjunto submetido a um carregamento P no
ponto A. Todas as barras da estrutura possuirão seção transversal uniforme, com área de 800 mm2.
Com base nestes dados conhecidos, antes mesmo de definir o material da construção, calcule qual
seria a máxima carga P que você conseguiria aplicar no ponto A da estrutura apresentada, sabendo
que a tensão normal na barra BD não pode ultrapassar 50 MPa.
elm =
Resolução
correta,
mas
resposta
não. Note
que o
limite 50
MPa é só
para BD!
_1.2_ Infográfico
Para determinar as forças que agem em cabos e barras devemos desenhar um diagrama de corpo
livre e aplicar as equações de equilíbrio. Tal diagrama é um desenho que representa todas as forças
externas que agem sobre um ponto material, e auxilia muito a montagem das equações de
equilíbrio usadas para determinação das incógnitas de um problema - geralmente forças e ângulos.
Ao isolarmos um ponto para representamos as forças que agem sobre ele (ativas e reativas) é de
extrema importância identificar se lidamos com forças trativas ou compressivas, para seu preciso
dimensionamento.
Nas seções correspondentes destas duas vigas têm-se esforços solicitantes que, apesar de possuírem
exatamente as mesmas intensidades, têm ações físicas bem distintas: na viga (a) as forças cortantes giram
o trecho de viga em que se aplicam no sentido horário, enquanto que na viga (b) giram o trecho de viga
em que se aplicam no sentido anti-horário; na viga (a) os momentos fletores tracionam as fibras
superiores da barra, ao passo que na viga (b) tracionam as fibras inferiores.
(a) (b)
Figura 5.6
Os diagramas de esforços solicitantes destas duas vigas devem ser diferentes, pois devem retratar as
diferentes ações físicas que se tem nos dois casos.
Esta identificação da ação física dos esforços solicitantes é feita mediante a atribuição de sinais a eles,
conforme se apresenta na Tabela 5.1.
Os sinais dos esforços solicitantes permitem a imediata identificação de sua ação física.
Assim, se se disser que em uma seção transversal de uma barra se tem os esforços solicitantes
Introdução à Mecânica das Estruturas 106
Capítulo 5 - Diagramas de Esforços Solicitantes
Tabela 5.1
N 100 kN
V 200 kN (5.2)
M 150 kNm
está-se dizendo que se tem nesta seção uma força normal de tração de 100 kN, uma força cortante de 200
kN girando o trecho da barra em que se aplica no sentido horário e um momento fletor de 150 kNm
tracionando as fibras superiores da barra.
2
Apesar de nos sistemas planos não haver torção, está-se aproveitando a oportunidade para já apresentar
a convenção de sinais destes esforços.
Introdução à Mecânica das Estruturas 107
Capítulo 5 - Diagramas de Esforços Solicitantes
(a) (b)
Figura 5.7
Se cortar a barra nesta seção transversal se terá dos dois lados do corte os esforços solicitantes mostrados
na Figura 5.7: em (a) os esforços solicitantes à esquerda do corte, em (b), à direita do corte.
Para reforçar melhor a convenção de sinais da Tabela 5.1, apresentam-se na Figura 5.8 os dois trechos de
uma estrutura espacial cortada segundo uma seção transversal em que todos os esforços solicitantes são
positivos. Na Figura 5.9 faz-se o mesmo relativamente a uma barra cortada em uma seção transversal em
que todos os esforços solicitantes são negativos.
(a) (b)
Figura 5.8
(a) (b)
Figura 5.9
Os sinais dos esforços solicitantes devem ser considerados ao se traçar seus diagramas.
Forças normais, forças cortantes e momentos de torção positivos são indicados acima do eixo que
representa a viga; os negativos, abaixo do eixo.
Além disso, nos diagramas destes esforços indica-se explicitamente seu sinal.
Introdução à Mecânica das Estruturas 108
Capítulo 5 - Diagramas de Esforços Solicitantes
No caso dos momentos fletores, o critério para representá-los é outro: os diagramas são sempre
desenhados no lado tracionado da barra.
Como os momentos fletores são positivos quando tracionam as fibras inferiores da barra e negativos
quando tracionam as fibras superiores, os momentos fletores positivos são desenhados abaixo do eixo que
representa a viga e os negativos, acima do eixo. Nos diagramas de momentos fletores não se indica o seu
sinal.
Na Figura 5.10 os diagramas de esforços solicitantes da viga da Figura 5.6(a) estão traçados de acordo
com estas regras, estando indicados explicitamente nesta figura os sistemas de eixos utilizados em seu
traçado.
Figura 5.10
Na prática, omitem-se os eixos de referência, ficando os diagramas com o aspecto final mostrado na
Figura 5.11.
No caso da viga da Figura 5.6(b), os diagramas de esforços solicitantes são os da Figura 5.12.
Os diagramas das Figuras 5.11 e 5.12 informam claramente quais são as intensidades dos esforços
solicitantes e quais são suas ações físicas.
Como já se mencionou, em seções correspondentes destas duas vigas em balanço tem-se esforços
solicitantes de mesma intensidade, mas com ações físicas distintas, o que leva a diagramas distintos para
estas duas vigas.
Introdução à Mecânica das Estruturas 109
Capítulo 5 - Diagramas de Esforços Solicitantes
Observa-se também que a forma utilizada para representar os momentos fletores é muito eficiente: basta
olhar o diagrama de momentos fletores para saber qual é o lado tracionado e qual é o lado comprimido da
viga.
5.2.2 Exemplos
Serão agora apresentados vários exemplos de traçado dos diagramas de esforços solicitantes de estruturas
planas, cada vez mais complexas.
Exemplo 5.1
Estes elementos pode estar sujeitos a força normal, força de cisalhamento, momento de torção e
momento fletor. Para a perfeita compreensão da atuação destas forças, faz-se necessário o
desenvolvimento do diagrama de corpo livre, que corresponde a um esquema, onde são
apresentadas todas as forças externas que agem sobre o corpo, sejam ela, ativas ou reativas.
No capítulo Tensão: forças, da obra Resistência dos Materiais I, você irá identificar as forças atuantes
em estruturas de barras, irá compreender como traçar um diagrama de corpo livre e irá identificar o
conceito de tensão em elementos de uma estrutura.
Boa leitura.
elm = Conteúdo fraco com erros, não
consultar, perda de tempo!
Abhilfe pdf
LivrPt_Civ_Resistencia_Materiais_Hibbeler_
LivrPt_Civ_Mecanica_Materiais_Beer_etal_
LivrPt_Civ_Mecanica_p_Engenharia_Estatica_Pl
esha_2014_Parts_elm
(este disp na bib virtual !!)
Tensão: forças
elm = Conteúdo fraco com
erros, não consultar,
Jaqueline Ramos Grabasck perda de tempo!
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Introdução
Um corpo sofre ação de diversos tipos de forças, superfícies ou outros corpos.
Essas forças geram reações que podem, principalmente, comprimir ou tracionar
os elementos. As cargas resultantes podem ser do tipo força normal, força de
cisalhamento, momento de torçor e momento fletor. A compreensão de cada
uma dessas forças pode ser facilitada com um diagrama de corpo livre, em que
as cargas atuantes e resultantes são indicadas.
Neste capítulo, você vai estudar as diferentes forças atuantes em estruturas
de barras e a tensão em elementos de uma estrutura, além de como desenvolver
um diagrama de corpo livre.
Figura 1. Tipos de acoplamentos e reações ocorridas. elm = Ver Aula 1.1 Infográfico
Fonte: Hibbeler (2010, p. 3). (copiei lá tabela mais completa).
N N N N x
x
Q Q Q Q
M M
x
M M M M
Figura 5. Convenção para momentos fletores positivos e suas resultantes de tensão normais
de tração e compressão.
Fonte: Adaptada de Martha (2010).
Tensão: forças 5
Eixo
longitudinal
Secção
transversal
F
Melconian (2018) indica que esta força axial pode atuar como tração ou
compressão. A tração dá-se pela atuação da força axial no sentido do exterior
da peça, conforme indicado na Figura 7.
6 Tensão: forças
Figura 9. Barra cilíndrica (a) sem a aplicação de força e (b) com aplicação de força uniaxial F.
Fonte: Smith e Hashemi (2012, p. 159).
deformação de engenharia
A Equação 1 é usada para definir alongamento:
Equação 1
− 0 ∆
= =
0 0
De forma que:
Solução
da estrutura
Ao desenvolver o diagrama de corpo livre, as barras do guindaste são
representadas conforme a Figura 13, desenvolvidas com a aplicação das
cargas e das forças de reação. Beer et al. (2021) reforçam que se pode notar
que os trechos AB e BC são considerados barras simples.
Nelson et al. (2013) apresentam os diagramas de corpo livre para uma viga
simples, submetida à força cortante V e ao momento M, conforme apresentado
na Figura 15.
Equação 3
Equação 4
∆
= lim
∆ →0 ∆
Beer et al. (2021) reforçam que, em uma barra que recebe carga axial, haverá
uma distribuição de tensões normais, sendo a sua carga uniforme, mas isso
não ocorre na vizinhança imediata onde é aplicada a carga. Melconian (2018)
indica que, para o sistema internacional, utiliza-se como unidade de tensão
o Pascal (Pa), de forma que a carga de 1 N atua em uma superfície de 1 m².
Sendo a unidade pascal infinitesimal, podemos utilizar o megapascal (MPa)
e o quilopascal (kPa), conforme apresentado a seguir:
1 × 10 –6 MPa
copiou do Hibbeler sem contextualizar, desorganizadamente.
Conforme Hibbeler (2010), ao seccionar um corpo que se encontra sujeito
a uma carga externa, ocorre uma distribuição de forças que irá agir na área
seccionada, mantendo todos os segmentos do corpo em equilíbrio. “A in-
tensidade dessa força interna em um ponto do corpo é denominada tensão”
(HIBBELER, 2010, p. 17). A tensão é considerada o valor limite da força por
unidade de área, quando essa área irá tender a zero; assim, nesse ponto,
o material será considerado contínuo e coeso. O tipo de carga que atua sobre
o corpo e a orientação em que esse elemento se encontra no ponto serão de-
terminantes para o valor das componentes da tensão. No entanto, tratando-se
de um material homogêneo e isotrópico, ao sujeitar uma barra prismática a
um força axial, esta irá agir no centroide da área da seção transversal. Assim,
o material no interior da barra estará sujeito apenas à tensão normal, que
será considerada uniforme ou média (HIBBELER, 2010).
16 Tensão: forças
Exemplo 1
Uma barra de alumínio com 12,7 mm de diâmetro foi submetida a uma força de
11.120 N. Calcule a tensão axial na barra, em Pa (SMITH; HASHEMI, 2012, p. 158).
Solução
Equação 5
força 11.120 N
= = = = 12,700 N/mm2
área da seção inicial 0 ( /4)(12,7 mm)2
Exemplo 2
Determine as cargas internas resultantes que agem na seção transversal em B
do cano mostrado na Figura 18a. A massa do cano é 2 kg/m, e ele está sujeito
a uma força vertical de 50 N e a um momento de 70 Nm em sua extremidade A.
O tubo está preso a uma parede em C.
Solução
O problema pode ser resolvido considerando o segmento AB, que não envolve
as reações do apoio em C. Os eixos x, y, z são definidos em B, e o diagrama
de corpo livre do segmento AB é mostrado na Figura 18b. Consideramos que
as componentes da força resultante e do momento na seção agem nas dire-
ções positivas das coordenadas e passam pelo centroide da área da seção
transversal em B. O peso de cada segmento do tubo é calculado conforme
as Equações 6 e 7.
Equação 6
Equação 7
Equações de equilíbrio
Aplicando as seis equações escalares de equilíbrio, temos:
Equação 8
∑ =0 ( ) =0
Equação 9
∑ =0 ( ) =0
Equação 10
Equação 11
∑( ) =0
0( ) = −30,3 Nm
Equação 12
∑( ) =0
( ) = −77,8 Nm
Equação 13
∑( ) =0 ( ) =0
Referências
BEER, F. P. et al. Mecânica dos materiais. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2021.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
MARTHA, L. F. Análise de estruturas: conceitos e métodos básicos. 2. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
MELCONIAN, S. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 20. ed. São Paulo: Érica, 2018.
NELSON, E. W. et al. Engenharia mecânica: estática. Porto Alegre: Bookman, 2013.
(Coleção Schaum).
SMITH, W. F.; HASHEMI, J. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. 5. ed.
Porto Alegre: AMGH, 2012.
_1.2_ Dica do professor
elm = ver pergunta após slides
Os esforços em um corpo sólido são classificados basicamente de acordo com a sua localização,
podendo ser externos ou internos. Os externos podem ser de dois tipos distintos: ativo (cargas
aplicadas) e reativo (reações nos apoios). Os internos se subdividem em resultantes e tensões. As
tensões são as forças internas no corpo subdivididas por todo o seu volume e existem apenas
quando o corpo está sendo solicitado por algum esforço externo, seja uma carga ou uma reação.
Nesta Dica do Professor você verá, na forma de exemplos práticos, que a tensão é a medida das
forças internas de um corpo deformável, por unidade de área em uma superfície deste corpo onde
existam forças internas.
Confira!
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d741008b5f13365aafc893a4b5d2d7cb
6 min
Até aqui, Ax e Cx
conhecidos, mas
Ay e Cy não.
Então vamos
isolar barra AB
para determiná-
los.
Cy da equação do
slide anterior.
1) Sabe-se que o perfil I, apresentado a seguir, possui uma tensão normal igual a 400 kPa, quando
submetido a duas forças de 1500 N. Determine, portanto, qual deverá ser a altura H da seção
transversal deste perfil para que estas condições sejam atendidas.
A) H = 150 mm
B) H = 155 mm
C) H = 160 mm
D) H = 170 mm
E) H = 175 mm
2) Um medidor de deformação localizado na barra AB indica que a tensão normal nesta barra é de
3,80 MPa, quando a mesma está submetida a duas forças de 1,2 kN, conforme mostra a figura.
Supondo que a seção transversal da barra seja vazada e sabendo que seu diâmetro externo é de 25
mm, determine o diâmetro interno d da seção transversal.
A)
B)
C)
D)
E)
3) Duas barras cilíndricas de seção transversal cheia, AB e BC, são soldadas uma à outra em B e
submetidas a um carregamento conforme mostra a figura. Sabendo que a tensão normal não pode
exceder 200 MPa na barra AB e 150 MPa na barra BC, determine os menores valores admissíveis
de d1 e d2.
A)
B)
C)
D)
E)
4) Duas barras cilíndricas de seção transversal cheia AB e BC são soldadas uma à outra em B e
submetidas a um carregamento conforme mostra a figura. Sabendo que d1 = 50 mm e d2 = 30 mm,
calcule a tensão normal no ponto médio da barra AB e barra BC.
A)
B)
C)
D)
E)
5) Uma barra está carregada e apoiada como mostra a figura. Determine a tensão normal na barra AB:
A)
B)
C)
D)
E)
_1.2_ Na prática
Vamos agora ver um exemplo prático de utilização do conceito de tensão.
O estudo das tensões atuantes sobre as estruturas proporciona ao engenheiro projetista meios
para analisar e dimensionar diversos tipos de máquinas e estruturas portadoras de cargas. Dessa
forma, é possível definir a seção transversal e o tipo de material a ser utilizado nos elementos, de
modo que as condições de resistência às tensões atuantes sejam verificadas.
pdf 34p
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Alexandre Baroni
Professor(a)
Paula Manica Lazzari
Gerente
Rodrigo Severo
Aula 2.1
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - C (2023.OUT)
1.1 - Introdução à Resistência dos Materiais
1.2 - Tensão: forças
2.1 - Tensão, deformação e módulos de elasticidade
2.2 - Tensão de cisalhamento e esmagamento
3.1 - Torção: tensão de cisalhamento
3.2 - Torção I
4.1 - Flexão I
4.2 - Círculo de Mohr Para o Estado Plano de Tensões
Nesta Unidade de Aprendizagem, você aprenderá o conceito de tensão e seus efeitos nos sólidos.
Verá como calcular as deformações em sólidos e, assim, determinar as mudanças de comprimento e
volume em corpos submetidos a forças externas. Por fim, compreenderá que a tensão se apresenta
de duas formas: normal à seção, que tende a alongar ou comprimir o corpo, ou tangente à seção,
que tende a separar o corpo, cortando-o.
Bons estudos.
elm = Avaliação da aula. Ruim. Assinalada opções - Erros no conteúdo; - Precisei pesquisar
mais; (qdo assinala <regular, só há opções para assinalar) + Erro nos exercícios + Vídeo
com conteúdo ruim.
_2.1_ Desafio
Tendo em vista que o cobre tem maior tensão máxima e maior dureza, geralmente, as máquinas
apresentam um eixo de alumínio e de cobre com a intenção de garantir baixo peso e, na área mais
crítica, maior resistência.
O eixo de uma máquina será composto por uma haste CB de cobre-cromo e uma
haste BA de alumínio 2011, cada uma com diâmetro de 25 mm.
No projeto, as cargas P1 e P2 são carregamentos a que a máquina estará
sujeita e, quando forem aplicadas, o ponto A deverá se deslocar no máximo
1 mm para a direita e o ponto B , no máximo 0,5 mm para a esquerda.
Como projetista dessa máquina, determine as máximas forças P1 e P2. Utilize Ecobre = 124GPa e
Eal = 70GPa.
δA = 1,0mm
δB = 0,5mm
As áreas das duas barras são as mesmas. Assim, pode-se calcular uma única área:
π. d² π. (25. 10−3m)2
Área = = = 0,49. 10−3m²
4 4
Agora, as tensões nas barras BC e AB serão equacionadas:
P2 − P1 P1
σBC = σAB =
Área Área
Pelos deslocamentos, podem-se calcular as tensões:
δB 0,5mm
εBC = = = 1. 10−3
LCB 0,5m
δAB 1,5mm
δAB = δA + δB = 1,5mm εAB = = = 1,5. 10−3
LAB 1,0m
P1
σAB = P1 = 105MPa. 0,49. 10−3m2 𝐏𝐏𝐏𝐏𝟏𝟏𝟏𝟏 = 𝟓𝟓𝟓𝟓𝟏𝟏𝟏𝟏, 𝟒𝟒𝟒𝟒𝟓𝟓𝟓𝟓𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒𝟒
0,49. 10−3m²
P2 − 51,45kN = 60,76kN
TENSÕES NORMAIS
Tensões normais podem assumir valores positivos ou negativos. Diz-se que a
tensão é positiva quando as forças aplicadas tendem a alongar o corpo e
negativa quando elas tendem a comprimir o corpo.
COMPRESSÃO
TRAÇÃO
Neste exemplo, os pés da mesa estão
Neste exemplo, o cabo é submetido a uma
submetidos a uma força que tende a
força que tende a alongá-lo. Portanto, a
comprimi-los. Portanto, a tensão é
tensão normal é positiva e o elemento
negativa e o elemento está sob
está sob tração.
compressão.
TENSÕES DE CISALHAMENTO
No capítulo Tensão, deformação e módulos de elasticidade, da obra Cinemática dos corpos rígidos,
base teórica desta Unidade de Aprendizagem, estude o conceito de tensão e entenda como a
tensão normal e a tensão de cisalhamento agem sobre um corpo e como as deformações em
sólidos podem ser calculadas frente à ação de forças externas.
Boa leitura.
SUMÁRIO
Rotação de um corpo rígido em torno de um eixo fixo ·~Q~.: .... 13
Alessandra de Castro Machado
O corpo rígido e seu movimento de rotação ........................................................................... 13
Funções do movimento de rotação............................................................................................... 19
Casos particulares ......................................................................................................................................23
Torque ...........................................................................................................49
Ricardo Noboru lgarashi
Definição de torque .................................................................................................................................. 49
Torque: um tratamento vetorial ........................................................................................................ 53
Torque: uma anál ise trid imensional ................................................................................................ 59
Introdução
No projeto de uma máquina ou estrutura, é necessário utilizar os conceitos
de equilíbrio para determinar as forças que agem sobre o corpo. Mas
conhecer as forças que agem no corpo não é suficiente para garantir
que tudo funcione adequadamente. Afinal, o corpo pode se deformar a
ponto de comprometer o seu equilíbrio.
Todos os corpos se deformam sob a ação de determinada força,
ou seja, não são rígidos. Se uma força é aplicada ao corpo, ele se deforma
proporcionalmente a ela. Além disso, dependendo da intensidade da força
atuante sobre determinado corpo, ele pode se deformar permanente-
mente, o que faz com que a estrutura ou a máquina saia do equilíbrio.
Neste capítulo, você vai estudar a tensão, a deformação e os módulos
de elasticidade. Você vai ler sobre efeitos de tensão nos sólidos e ver
como calcular variações no volume de sólidos e líquidos frente à ação
de forças externas. Além disso, vai verificar como determinar os efeitos
de cisalhamento em sólidos.
2 Tensão, deformação e módulos de elasticidade
1 Definição de tensão
Ao analisar um corpo em equilíbrio, você pode determinar as forças que agem
sobre ele (HALLIDAY; RESNICK; WALKER, 2016). Tais forças podem ser
externas ou de reação. Essa etapa é muito importante, mas ela não é suficiente
para indicar se o corpo suporta determinada força com segurança (BEER, 2011).
De certa forma, é instintivo associar a resistência de um corpo à deforma-
ção de sua área: isso tem a ver com o conceito de tensão. Para compreender
o conceito de tensão, considere o seguinte: a força em uma extremidade de
uma haste de treliça é transmitida por toda a haste; se você faz um corte de
seção na haste (Figura 1), a força se distribui uniformemente.
(1)
Tensão, deformação e módulos de elasticidade 3
dF = σ · dA (2)
Tensão, deformação e módulos de elasticidade 5
∫dF = ∫σ · dA (3)
Portanto, em qualquer ponto da seção, a tensão será a mesma, por isso ela
é chamada de “tensão normal média”.
Como a tensão no cabo é menor do que a tensão máxima suportada, o cabo suporta
a carga aplicada.
6 Tensão, deformação e módulos de elasticidade
3 Tensão de cisalhamento
As cargas nem sempre são aplicadas na direção axial do corpo, normal à área
de seção. Em vários projetos, são utilizados pinos ou parafusos para fixar
elementos de uma estrutura ou máquina. Na Figura 4, veja um exemplo em
que as cargas não são normais à área de seção, e sim paralelas ou tangentes.
(4)
Tensão, deformação e módulos de elasticidade 7
(5)
σ∝ε (6)
Tensão, deformação e módulos de elasticidade 9
σ=E·ε (7)
A diferença de volume é:
BEER, F. P. et al. Mecâni_ca dos materiais. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2011.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física, volume 1: mecânica.
10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2016.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
KNIGHT, R. D. Física: uma abordagem estratégica, volume 1: mecânica newtoniana,
gravitação, oscilações e ondas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
TURSYNBAYEVA, E. Ancient village bridge over the river. The metal frame of the Red Bridge.
Wooden boards of the old bridge. Historical monument. Middle Asia. Kazakhstan. Country
road. Green grass and sky. [20--]. 1 fotografia. Disponível em: https://www.shutterstock.
com/pt/image-photo/ancient-village-bridge-over-river-metal-1774145690. Acesso
em: 27 set. 2020.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física I, Sears e Zemansky: mecânica. 14. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2016.
ZAM, A. Drafting sketch of a screw connection. [20--]. 1 fotografia. Disponível em: https://
www.shutterstock.com/pt/image-vector/drafting-sketch-screw-connection-42635122.
Acesso em: 27 set. 2020.
_2.1_ Dica do professor
Todas as estruturas são compostas por vários corpos e esses corpos, quando solicitados, sofrem a
ação de uma força, deformando-se. Entretanto, como muitas estruturas têm diversos elementos
estruturais, o deslocamento total de uma estrutura será a soma de todos os deslocamentos de cada
elemento. Caso o deslocamento total seja muito grande, isso pode acarretar no colapso da
estrutura.
Nesta Dica do Professor, veja, passo a passo, como determinar a deformação no ponto de uma
estrutura com dois elementos.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
dd96954ad2f279fb46a5ae5a85d88ddf
1) Pontes rolantes são utilizadas na indústria para a movimentação de grandes cargas. Os operadores
desses equipamentos precisam passar por treinamento e devem ter habilidade e capacidade de se
orientar no espaço, pois, por meio de alavancas e botões, fazem a movimentação de cargas de
várias toneladas. A ponte rolante tem um carro que se desloca sobre grandes vigas e, para erguer a
carga, são utilizados cabos de aço adequados a esse fim.
A) d = 25,4mm.
B) d = 12,7mm.
C) d = 19,7mm.
D) d = 22,2mm.
E) d = 15,9mm.
Primeiramente, será determinada a força a que cada cabo está submetido:
m
C = 22.000kg. 9,81 2 = 215,82kN
s
Como cada cabo suportará ¼ da carga total:
C 215,82kN
C4 = = = 53,95kN
4 4
Sabendo qual é a força em cada cabo, pode-se determinar a área de cada
cabo:
F 53,95kN
A= = = 0,30. 10−3 m²
σ 177MPa
Como os cabos têm seção circular:
π. d²
A=
4
Assim, o diâmetro dos cabos será:
4 4
d = �A. = �0,30. 10−3 m2 . = 19,7mm
π π
2) Flanges são utilizados em tubulações, conectando tubos ou ligando tubos a caldeiras ou vasos de
pressão. É muito comum encontrá-los em adutoras de água ou linhas grandes de gás ou vapor. Os
flanges podem ser do tipo soldado ou parafusados. Na união entre dois tubos, é colocada uma
gaxeta – um anel com a mesma furação do flange feito em borracha – para garantir vedação.
Você é engenheiro de manutenção de uma usina elétrica de ciclo Rankine (ciclo vapor) e um trecho
de tubulação precisou ser desconectado para a manutenção. Como não havia nenhuma válvula
para interromper o trecho, você optou por utilizar um disco com a mesma furação do flange do
tubo, no caso 16 parafusos M20 (d = 20mm).
A) σ = 395,16MPa.
B) σ = 424,16MPa.
C) σ = 390,36MPa.
D) σ = 39,64MPa.
E) σ = 68,55MPa.
Para determinar a força que a pressão de vapor no tubo causa sobre a placa
de vedação, em primeiro lugar, calcula-se a área onde essa força atua:
π. D² π. (0,5m)2
Aplaca = = = 0,196m²
4 4
Agora, calcula-se a força sobre a placa:
Fplaca 1960kN
Fparafuso = = = 122,5kN
16 16
A tensão em cada parafuso será a soma das forças sobre cada um por sua
área. Logo:
Determine a força necessária para cortar as chapas de aço e assinale a alternativa correta:
A) F = 720kN.
B) F = 850kN.
C) F = 720N.
D) F = 125N.
E) F = 650kN.
4) Perfis I são muito utilizados na construção civil, em instalações industriais ou portuárias,
plataformas de petróleo, etc., devido a sua boa relação peso x resistência, além de serem
relativamente baratos e fáceis de se instalar.
A) D = 1,99mm.
B) D = 2,1mm.
C) D = 6,00mm.
D) D = 1,26mm.
E) D = 3,00mm.
Para resolver a questão, é preciso determinar a tensão sobre a viga. Nesse caso, será uma carga
de compressão:
F −1000kN
σ= = = −43,67MPa
A 22900. 10−6 m²
Pode-se relacionar a tensão com a deformação por meio do módulo de elasticidade:
σ −43,67MPa
ε= = = 0,21. 10−3
E 210GPa
Sabe-se que a deformação é o deslocamento dividido pelo comprimento inicial. Sendo assim:
F 600N
σ= = = 1,2MPa
A 500. 10−6 m²
Agora, calculam-se as deformações:
σ 1,2MPa
ϵosso = = = 0,127. 10−3
E 9,4GPa
σ 1,2MPa
ϵaço = = = 6. 10−6
E 200GPa
σ 1,2MPa
ϵTi = = = 21,818. 10−6
E 55GPa
Dessa forma, os deslocamentos serão de:
Em Na Prática, veja como determinar a força máxima que deve ser aplicada a um parafuso a
ser utilizado na fixação de um barramento de torno.
Os parafusos têm classes de resistência. Isso quer dizer que, mesmo que
sejam do mesmo material e da mesma medida, podem não suportar as mesmas
cargas. Geralmente, na cabeça do parafuso vem uma marcação que indica a
classe de resistência.
== PROBLEMA ==
Considerando que o parafuso exposto será utilizado na fixação de um
barramento de torno e que não deve escoar quando lhe for aplicada a força de
aperto, é preciso determinar a força máxima que deve ser aplicada nele.
== SOLUÇÃO ==
A tensão no parafuso não deve exceder 400 MPa. Sendo assim, a força dividida
pela área do parafuso deve ser menor que a tensão de escoamento. A área não
varia com a carga, sendo possível calculá-la:
elm = determinar o valor d torque de aperto seria melhor para tema de na prática...
_2.1_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
https://youtu.be/1XODnxJnd_A 22 min
May 2, 2016 Engenharia Univesp - Resistência dos Materiais - 08º Bimestre Professor
responsável: Valério da Silva Almeida
Ensaio de tração
Acompanhe, neste vídeo, um ensaio de tração real e os dados obtidos.
https://content.steeluniversity.org/simulators/tensile-test/index.html
desempenho
Acompanhe este estudo, realizado para levantar o módulo de elasticidade do concreto leve
estrutural de baixa densidade para aplicação em elementos construtivos pré-fabricados.
http://www.fipai.org.br/Minerva%2002(01)%2011.pdf
Avaliação experimental das relações tensão-deformação de um
tecido de fibra de vidro recoberto com PTFE
Nesta Tese, foi feito um levantamento das relações entre tensão e deformação de compósito em
matriz polimérica de PTFE com elemento de reforço fibra de vidro.
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3144/tde-18122009-134136/publico/
dissertacao.pdf
pdf 95p
Bons estudos.
Uma força axial de 1000 N é aplicada ao longo do eixo que passa pelo centroide da área da seção
transversal da barra. Calcule a tensão de cisalhamento média que age no material ao longo do plano
de seção a-a e do plano de seção b-b.
Neste Infográfico você vai aprender como ocorrem e a maneira de calculamos as tensões de
cisalhamento e de esmagamento nas estruturas.
_2.2_ Conteúdo do livro
O livro Mecânica dos materiais traz, nos tópicos 1.6 e 1.7, mais detalhes sobre as tensões de
cisalhamento e esmagamento em conexões. O trecho selecionado está abaixo.
Boa leitura!
___________________________________________________________
M486 Mecânica dos materiais [recurso eletrônico] / Ferdinand P. Beer
... [etal.] ; tradução técnica José Benaque Rubert, Walter
Libardi. – 5. ed. – Dados eletrônicos. – Porto Alegre :
AMGH, 2011.
CDU 621
___________________________________________________________
Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052
P 1.6. Tensão de cisalhamento 29
P d
d
C M
P'
Fig. 1.13
P' P'
P P'
(a)
A B A C P
P'
P' (b)
P
tméd (1.8)
A
P F
tméd (1.9)
A A
C C
C F F
F E E' P
E A
F'
B E'
F'
D
D (a) (b)
H
E H FC
P
K K'
K C K' F F
F' F L L'
B A P
FD
L D L'
J
G J (a) (b)
P F 2 F
tméd (1.10)
A A 2A
P P
se (1.11)
A td Fig. 1.23
32 Introdução – O conceito de tensão 1.8. Aplicação à análise e projeto de estruturas simples
d = 25 mm
C
20 mm
Extremidade
achatada VISTA SUPERIOR
DA BARRA BC
40 mm d = 20 mm
C
d = 20 mm
d = 25 mm
600 mm
VISTA FRONTAL
Extremidade
achatada
50 mm B
A B
800 mm
Q = 30 kN Q = 30 kN
VISTA DA EXTREMIDADE
25 mm
20 mm
30 mm
20 mm
25 mm
A B
VISTA SUPERIOR DA BARRA AB
d = 25 mm
Fig. 1.24
1sBC 2 ext
P 50 103 N
167 MPa
A 300 10 6 m2
Note que esse é um valor médio: próximo ao furo, a tensão realmente terá
um valor muito maior, como veremos na Seção 2.18. Está claro que, sob uma C
carga crescente, a barra falhará próximo de um dos furos e não na sua parte
cilíndrica; seu projeto, portanto, poderia ser melhorado aumentando-se a lar-
gura ou a espessura das extremidades achatadas da barra.
50 kN
Voltando nossa atenção agora para a barra AB, recordaremos da Seção 1.2
que a força na barra é FAB 40 kN (compressão). Como a área da seção trans- (a)
versal retangular da barra é A 30 mm 50 mm 1,5 103 m2, o valor
d = 25 mm
médio da tensão normal na parte principal da barra entre os pinos A e B é
D
P
40 103 N 50 kN 50 kN
6
sAB 26,7 10 Pa 26,7 MPa Fb
1,5 10 3 m2 D'
(b) (c)
Observe que as seções de área mínima em A e B não estão sob tensão, pois a
barra está em compressão e, portanto, empurra os pinos (em vez de puxá-los Fig. 1.25
como faz a barra BC).
b
25 mm 2
A pr 2 pa p112,5 10 3
m2 2 491 10 6
m2
2
d = 25 mm
P 50 103 N
tméd 102 MPa
A 491 10 6 m2
Fb
P
Considerando agora o pino em A (Fig. 1.26), notamos que ele está na D D' 40 kN
40 kN
condição de cisalhamento duplo. Desenhando os diagramas de corpo livre do E E'
Fb P
pino e da parte do pino localizada entre os planos DD e EE em que ocorrem
as tensões de cisalhamento, concluímos que P 20 kN e que
(b) (c)
P 20 kN
tméd 40,7 MPa Fig. 1.26
A 491 10 6 m2
34 Introdução – O conceito de tensão Considerando o pino em B (Fig. 1.27a), verificamos que ele pode ser
dividido em cinco partes que estão sob a ação de forças aplicadas pelas
barras e suporte. Considerando sucessivamente as partes DE (Fig. 1.27b) e
DG (Fig. 1.27c), concluímos que a força cortante na seção E é PE 15 kN,
1
2 FAB = 20 kN enquanto a força cortante na seção G é PG 25 kN. Como a carga do pino
é simétrica, concluímos que o valor máximo da força cortante no pino B
1
2 FAB = 20 kN J é PG 25 kN e que a maior tensão de cisalhamento ocorre nas seções G e
H 1
Pino B G 2Q = 15 kN H, em que
E
D FBC = 50 kN
1
2Q = 15 kN
PG 25 kN
tméd 50,9 MPa
(a) A 491 10 6 m2
PE
A ação de tensões cisalhamento sejam transversais ou longitudinais, fazem parte da natureza das
forças que agem nas estruturas, dos equipamentos, máquinas, ferramentas sendo importante para
determinação do dimensionamento mecânico.
No vídeo da dica do professor, você verá uma breve introdução sobre o conceito de tensão de
cisalhamento.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
c86eb594fd7a01eca037bcf2ad78fbf1
5 min
1) O suporte abaixo resiste a uma força de 10 kN. Se o pino tiver um diâmetro de 8 mm, determine a
tensão média de cisalhamento no pino.
A) τ = 49,74 MPa
B) τ = 24,87 MPa
C) τ = 53,05 MPa
D) τ = 99,47 MPa
E) τ = 198,94 MPa
2) Na figura abaixo, temos uma junta sobreposta em aço. Considerando que os elementos são finos e
que a porca não está muito apertada, podemos desprezar o atrito entre os elementos. Sendo os
elementos finos podemos desprezar também o momento criado pela força F. Neste caso, a qual
tipo de tensão a área da seção transversal do parafuso e a superfície de fixação entre os elementos
estão principalmente sendo solicitadas?
C) Tensão normal.
D) Tensão de compressão.
C) Tensão normal.
D) Tensão de compressão.
A) Τ = 53,05 MPa
B) Τ = 13,26 MPa
C) Τ = 106,10 MPa
D) Τ = 26,53 MPa
E) Τ = 63,70 MPa
5) Considere as duas placas A e B conectadas por um parafuso CD. O parafuso exerce na placa A uma
força P igual e oposta à força F exercida pela placa no parafuso. Qual é a tensão de esmagamento
que ocorre nesta conexão.
A)
B)
C)
D)
E)
_2.2_ Na prática
A determinação das tensões de cisalhamento, nesses casos, é fundamental para o
dimensionamento da conexão e também para a escolha do tipo de junta a ser utilizada.
Tensão de Cisalhamento
Neste vídeo de tensão de cisalhamento, será mostrado como calcular a tensão em um conjunto de
parafusos e placas.
https://youtu.be/rowHl3gSkkk 19 min
Aula 03 - Tensão de Cisalhamento Mar 1, 2016 Resistência dos Materiais conteúdo das
principais disciplinas do curso de Engenharia Civil.
Nesta aula você ficará conhecendo dois modos de calcular a tensão de cisalhamento:
realizando o ensaio de cisalhamento e utilizando o valor de resistência à tração do
material. E ficará sabendo como são feitos os ensaios de cisalhamento de alguns componentes
mais sujeitos aos esforços cortantes.
Acesse meu site bmalbert.yolasite.com e aprenda sobre gestão da Produção Industrial e sobre
o mundo corporativo em geral, o site conta com diversas vídeos aulas, apostilas, vídeos
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conhecimentos, tudo gratuitamente, confira.
http://repositorio.unicamp.br/Acervo/Detalhe/433752
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Alexandre Baroni
Professor(a)
Paula Manica Lazzari
Gerente
Rodrigo Severo
Aula 3.1
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - C (2023.OUT)
1.1 - Introdução à Resistência dos Materiais
1.2 - Tensão: forças
2.1 - Tensão, deformação e módulos de elasticidade
2.2 - Tensão de cisalhamento e esmagamento
3.1 - Torção: tensão de cisalhamento
3.2 - Torção I
4.1 - Flexão I
4.2 - Círculo de Mohr Para o Estado Plano de Tensões
Bons estudos.
elm = τABmax = 75,47 MPa e τACmax = 63,75 MPa (max na superfície externa do eixo)
_3.1_
Infográfico
No esquema a seguir, os diagramas de distribuição de tensão de cisalhamento em uma seção
circular e em uma seção circular vazada podem ser visualizados.
Boa leitura.
E79 Estática e mecânica dos materiais / Ferdinand P. Beer ... [et al.] ;
tradução: Antônio Eustáquio de Melo Pertence; revisão
técnica: Antonio Pertence Júnior. – Porto Alegre : AMGH,
2013.
xviii, 706 p. : il. color. ; 28 cm.
ISBN 978-85-8055-164-8
CDU 621:531.2
dos ângulos formados pelos lados daquele elemento. Como os círculos que
definem dois dos lados do elemento considerado aqui permanecem inalte-
rados, a deformação de cisalhamento deve ser igual ao ângulo entre as
linhas AB e A'B. (Lembre-se de que deve ser expresso em radianos.)
Observamos na Fig. 10.13c que, para pequenos valores de , podemos
expressar o comprimento do arco AA' como AA' = L, no entanto, temos c
O
AA' = . Segue-se que L = , ou
(a) L
= (10.2)
L
B
onde e são ambos expressos em radianos. A equação obtida mostra,
como já podíamos prever, que a deformação de cisalhamento em deter- A O
ρ
minado ponto de um eixo circular em torção é proporcional ao ângulo de
L
torção . Ela mostra também que é proporcional à distância da linha (b)
= máx (10.4)
c
10.4 Tensões
Não foi considerada até aqui nenhuma relação particular tensão-deforma-
ção em nossa discussão de eixos circulares em torção. Vamos agora consi-
derar o caso quando o torque T é tal que todas as tensões de cisalhamento
no eixo permanecem abaixo da tensão de escoamento Y. Sabemos do
Cap. 9 que, para todos os fins práticos, isso significa que as tensões no
eixo circular permanecerão abaixo do limite de proporcionalidade e abai-
xo do limite elástico também. Assim, vale a lei de Hooke e não haverá
deformação permanente.
Recordando a lei de Hooke para tensão e deformação de cisalhamento
da Seção 9.12, escrevemos
= G (10.5)
onde G é o módulo de elasticidade transversal do material. Multiplicando
ambos os membros da Eq. (10.5) por G, escrevemos
G = G máx
c
416 Estática e mecânica dos materiais
= máx (10.6)
c
O
c ρ A equação obtida mostra que, desde que a tensão de escoamento (ou limi-
te de proporcionalidade) não seja excedida em nenhuma parte do eixo cir-
cular, a tensão de cisalhamento no eixo circular variará linearmente com
(a) a distância do eixo do eixo. A Fig. 10.4a mostra a distribuição de tensões
em um eixo circular cheio de raio c, e a Fig. 10.14b, em um eixo circular
vazado com raio interno c1 e raio externo c2. Da Eq. (10.6), verificamos
máx que, nesse último caso,
mín
c1
mín = (10.7)
c2 máx
O
Lembramos agora da Seção 10.2 que a soma dos momentos das forças
c1 c2 ρ elementares aplicadas em qualquer seção transversal do eixo circular deve
ser igual à intensidade T do torque aplicado ao eixo circular:
(b) 兰 ( dA ) = T (10.1)
máx J
T= (10.8)
c
Tc
máx = (10.9)
J
T
= (10.10)
J
J = 12 c42 – 1
2 c41 = 12 (c42 – c41 ) (10.11)
Capítulo 10 䉬 Torção 417
J máx
T= (10.12)
c
Lembrando que o momento polar de inércia J da seção transversal é dado pela Eq.
1 1
(10.11), onde c1 = 2 (40 mm) = 0,02 m e c2 = 2 (60 mm) = 0,03 m, escrevemos
1 1
J= 2 (c42 – c41 ) = 2 (0,034 – 0,024 ) = 1,021 × 10–6 m 4
F máx A 0 √2
T σ = = = máx (10.14)
A A 0 √2
T′
a c Uma análise similar aplicada ao elemento da Fig. 10.18b mostra que a ten-
são na face BE é σ = – máx. Concluímos que as tensões exercidas nas faces
de um elemento c a 45º do eixo do eixo (Fig. 10.19) são tensões normais
máx = Tc σ45º = ± Tc
J J iguais a ± máx. Assim, enquanto o elemento a na Fig. 10.19 está em cisa-
Figura 10.19
lhamento puro, o elemento c na mesma figura está submetido à tensão de
tração em duas de suas faces e à tensão de compressão nas outras duas.
Notamos também que todas as tensões envolvidas têm a mesma intensida-
de, Tc/J.*
Como foi visto na Seção 9.3, os materiais dúcteis geralmente falham
em cisalhamento. Portanto, quando submetido à torção, um corpo de prova
J feito de um material dúctil rompe-se ao longo de um plano perpendicular
ao seu eixo longitudinal (Foto 10.2a). Entretanto, materiais frágeis falham
mais em tração do que em cisalhamento. Assim, quando submetido à tor-
ção, um corpo de prova feito de um material frágil tende a se romper ao
longo das superfícies perpendiculares à direção na qual a tensão de tração
é máxima, isto é, ao longo das superfícies que formam um ângulo de 45º
com o eixo longitudinal do corpo de prova (Foto 10.2b).
T
T
T′
T′
(a) (b)
Foto 10.2
*
Tensões em elementos de orientação arbitrária, como o elemento b da Fig. 10.17, serão dis-
cutidas no Cap. 14.
_3.1_ Dica do professor
No vídeo a seguir, há um exemplo mostrando como é feito o cálculo da tensão de cisalhamento,
provocada por um momento torsor em um eixo de motor elétrico.
Confira.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
f43847b64ff928ca749f2644bf962f3f
A) T=2,35 kN.m
B) T=3,25 kN.m
C) T=4,47 kN.m
D) T=5,34 kN.m
E) T=6,25 kN.m
Um eixo circular vazado de aço cilíndrico tem comprimento L = 2 m e diâmetros interno e
2) externo iguais a 30 e 50 mm, respectivamente. Sabendo que a tensão de cisalhamento não
deve exceder 110 MPa, qual é o valor mínimo correspondente da tensão de cisalhamento no
eixo circular?
A) τmin = 10Mpa
B) τmin = 33Mpa
C) τmin = 55Mpa
D) τmin = 66Mpa
E) τmin = 110Mpa
A) T = 320,7kN.m
B) T = 641,3kN.m
C) T = 641,3 N.m
D) T = 1282,6kN.m
E) T = 1282,6 N.m
Determine a tensão de cisalhamento máxima provocada por um torque de intensidade T =
4) 800 N.m.
A) τmáx = 16,5Mpa
B) τmáx = 87,3Mpa
C) τmáx = 165Mpa
D) τmáx = 174,6Mpa
E) τmáx = 800Mpa
5) Para o eixo vazado e o carregamento mostrado, determine a máxima tensão de
cisalhamento:
A) τmáx = 71,4Mpa
B) τmáx = 88Mpa
C) τmáx = 123,4Mpa
D) τmáx = 144Mpa
E) τmáx = 186,4Mpa
_3.1_ Na prática
Um exemplo de aplicação de estrutura submetida à torção é observada em eixos propulsores de
embarcações de pequeno, médio e grande porte. Pode-se dizer que, durante a navegação, o eixo
propulsor fica sujeito a dois esforços: torção e tração.
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Alexandre Baroni
Professor(a)
Paula Manica Lazzari
Gerente
Rodrigo Severo
Aula 3.2
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - C (2023.OUT)
1.1 - Introdução à Resistência dos Materiais
1.2 - Tensão: forças
2.1 - Tensão, deformação e módulos de elasticidade
2.2 - Tensão de cisalhamento e esmagamento
3.1 - Torção: tensão de cisalhamento
3.2 - Torção I
4.1 - Flexão I
4.2 - Círculo de Mohr Para o Estado Plano de Tensões
Torção I
_3.2_
Apresentação
Bons estudos.
elm = Avaliação da aula. Ruim. Assinalada opções - Erros no conteúdo; - Precisei pesquisar
mais; - Conteúdo Livro difícil (qdo assinala <regular, só há opções para assinalar) + Video
com erro.
_3.2_ Desafio
No projeto ou na verificação de uma peça submetida à torção, deve-se fazer o cálculo da tensão
máxima que ocorre na estrutura e comparar esta tensão com a tensão limite do material. Para o
cálculo desta tensão máxima, será necessário fazer o cálculo do momento polar de inércia da seção
transversal da barra.
Considerando o eixo indicado na figura a seguir, com seção transversal circular vazada, calcule o
momento polar de inércia. Verifique também qual é o aumento da rigidez do eixo se ele fosse com
seção plena. Explique suas respostas
Para um eixo com seção circular vazada, utiliza-se a seguinte equação para
determinar o momento de inércia polar:
Para saber mais a respeito do conteúdo desta unidade de aprendizagem, leia atentamente o
capítulo Torção I que trata do estudo preliminar de tensões e deformações em um eixo circular
submetido à torção da obra Ensaios Mecânicos.
Boa leitura.
isUMÁRIQl
Unidade 1 l
Objetivos, classificação e tipos dos ensaios mecânicos .............. 15
Cláudia Luisa Mendes
Objetivos de realiLar ensaios mecânicos..................................................................................... 15
Classificação dos ensaios mecânicos ............................................................................................. 19
Tipos de ensaios mecânicos realizados pela indústria ......................................................22
Normalização ..............................................................................................29
Cláud ia Luisa Mendes
Normas técnicas para ensaios mecânicos ..................................................................................29
Relação entre qualidade, conformidade e normaliLação ................................................ 37
Efeito da normalização na qualidade de processos produtivos .................................. 39
Unidade 2
Flexão 1.......................................................................................................... 87
Aline Morais da Silveira
Efeito da flexão em elementos estruturais ................................................................................. 87
Centroide, linha neutra e momento de inércia ....................................................................... 91
Estruturas nas quais há efeito de flexão ...................................................................................... 94
Unidade 4
1 Gabarito ......................................................................224 ,
Raios X e 1. d
Normalização 1. b Ensaios
1. b raios Gama
destrutivos e 2. c
2. e não destrutivos 2. c
3. c
3. b 3. e
4. d
4. c 4. d
5. e
5. e 5. a
Ensaios 1. d Ensaio de 1. a
destrutivos 2. a dureza I Tomografia 1. b
2. a computadorizada
3. d 2. d
3. d
4. b 3. c
4. e
5. c 4. e
5. a
5. a
1. a Ensaio de 1. d Partículas 1. c
Ensaio de tração
impacto 2. c magnéticas e
2. a 2. e
líquidos
3. b 3. d penetrantes 3. d
4. c 4. e 4. e
5. c 5. d 5. a
1. a Ensaio de 1. a
Ensaio de
fadiga
compressão 2. e 2. d
3. a 3. a
4. c 4. c
5. e 5. e
Flexão I Ensaio de
1. e 1. d
fluência
2. a 2. e
3. d 3. d
4. b 4. b
5. c 5. b
Torção I
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
A torção é um tipo de esforço a que uma peça é submetida em torno
de seu eixo longitudinal, gerando determinada distribuição de tensões
em seu interior. O esforço de torção é muito comum em nosso cotidiano,
presente em eixos, parafusos e muitos outros objetos e situações, incluindo
postes que suportam outdoors e pontes estaiadas.
Neste capítulo, você vai estudar a torção e seus efeitos em peças e
componentes estruturais, vai expressar a deformação de cisalhamento
gerada pela torção e vai calcular o momento torsor ao longo de ele-
mentos estruturais.
a b
Figura 1. Tipos de fraturas de torção para (a) material dúctil e (b) material frágil.
Fonte: Souza (1995, p. 161).
Eixos feitos de madeira tendem a rachar quando submetidos a uma torção excessiva,
devido à distribuição axial de tensão de cisalhamento. Sua resistência ao cisalhamento
é muito menor no sentido paralelo do que no sentido perpendicular das fibras.
γmáx
T
c
L
É importante ressaltar que deve ser utilizada a regra da mão direita para a convenção
de sinais, conforme a Figura 3, onde o torque e o ângulo serão positivos quando o
polegar apontar no sentindo de afastar-se do eixo quando os dedos são fechados
para indicar a rotação.
4 Torção I
ρ
γ= γ
c máx
Torção I 5
4
J= c
2
6 Torção I
Mt = c P ou Mt = d P
BEER, F.P. et al. Estática e mecânica dos materiais. Porto Alegre: AMGH, 2013.
HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
SOUZA, S. A. Ensaios mecânicos de materiais metálicos: fundamentos teóricos e práticos.
São Paulo: E. Blucher, 1982.
Leitura recomendada
GARCIA, A.; SPIM, J. A.; SANTOS, C. A. Ensaios dos materiais. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
_3.2_ Dica do professor
No vídeo a seguir, há algumas características do efeito da torção em elementos de eixo e um
exemplo de cálculo de deformação máxima de cisalhamento. Confira!
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/80ad31a636d5d1feae3b0ae609136849
1) Considerando o sistema estrutural abaixo, calcule o valor do momento torsor gerado na barra AB.
A) Mt = 140 kN.m
B) Mt = 120 kN.m
C) Mt = 60 kN.m
D) Mt = 50 kN.m
E) Mt = 40 kN.m
A) Mt = 70 kN.m
B) Mt = 60 kN.m
Como a carga está
C) Mt = 30 kN.m aplicada exatamente
na parte central da
placa, ela não gera
D) Mt = 20 kN.m
torção no poste.
E) Mt = 0 kN.m
A) Mt = 90 kN.m
B) Mt = 180 kN.m
C) Mt = 270 kN.m
D) Mt = 450 kN.m
E) Mt = 540 kN.m
A) Diâmetro do eixo = 4 cm
B) Diâmetro do eixo = 3 cm
C) Diâmetro do eixo = 2 cm
D) Diâmetro do eixo = 1 cm
Um exemplo típico de torção pode ser observado em eixos de transmissão usados em veículos e
máquinas. Os eixos com seção transversal circular são empregados para transmitir a potência de
motores para as máquinas.
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Alexandre Baroni
Professor(a)
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Gerente
Rodrigo Severo
Aula 4.1
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - C (2023.OUT)
1.1 - Introdução à Resistência dos Materiais
1.2 - Tensão: forças
2.1 - Tensão, deformação e módulos de elasticidade
2.2 - Tensão de cisalhamento e esmagamento
3.1 - Torção: tensão de cisalhamento
3.2 - Torção I
4.1 - Flexão I
4.2 - Círculo de Mohr Para o Estado Plano de Tensões
Flexão I
_4.1_
Apresentação
A flexão é um conceito importante usado no projeto de muitos componentes de máquinas e
componentes estruturais, como vigas e traves. São geralmente esforços transversais ao objeto que
tendem a fletir o componente, gerando efeitos importantes e precisam ser previstos nos cálculos
para garantir a segurança e vida útil do produto.
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai estudar o efeito da flexão em elementos prismáticos.
Também fará uma revisão do cálculo do momento de inércia e da determinação do centroide,
ponto de equilíbrio da seção transversal, pois serão elementos fundamentais para o cálculo de
tensões e deformações geradas pela flexão.
Bons estudos.
elm = Avaliação da aula. Ruim. Assinalada opções - Erros no conteúdo; - Precisei pesquisar
mais; - Conteúdo Livro difícil (qdo assinala <regular, só há opções para assinalar) +
Exercícios com erro.
_4.1_ Desafio
A empresa em que trabalha venceu uma licitação de construção de paradas de ônibus para a
cidade. Você foi contratado para projetar a cobertura metálica cuja estrutura deve resistir a flexão
suportando seu peso. Conforme a figura abaixo:
O serralheiro comentou ter 3 formatos diferentes de barras para serem aplicados ao projeto e lhe
pediu para escolher a melhor opção, ou seja, qual serial o perfil mais adequado entre o perfil
quadrado /caixão, o perfil tubular redondo e o perfil em “I”.
Tendo a apresentação das geometrias e dimensões dos perfis conforme as figuras abaixo:
Neste contexto: Qual é a mais adequada na construção de uma parada de ônibus?
Para este cálculo, considere que a tensão de flexão, depende da inércia da seção transversal. Ou
seja, quanto maior a inércia, menor será a tensão e, consequentemente, menor será a deformação
por flexão.
Veja neste Infográfico como se comporta um elemento estrutural sujeito a tensões normais num
processo de Flexão Pura Normal.
Seção transversal,
de área A , sendo
conhecido o par de
eixos central de
inércia (y;z) ,
solicitada por um
momento fletor M ,
cujo plano contém o
eixo z .
No capítulo Flexão I, você encontra detalhes sobre flexão tratados nesta Unidade de
Aprendizagem. O livro é Ensaios mecânicos que serve de material base para esta disciplina.
~UMÁRIO
Unidade 1
Normalização .............................................................................................. 29
Cláudia Luísa Mendes
Normas técnicas para ensaios mecânicos .................................................................................. 29
Relação entre qualidade, conformidade e normalização ................................................ 3/
Efeito da normalização na qualidade de processos produtivos .................................. 39
Ensaios destrutivos................................................................................... 43
Cláudia Luisa Mendes
Conceito de ensaios destrutivas e aplicações .........................................................................43
Ensaios destrutivas existentes............................................................................................................ 45
Identificação do tipo de ensaio de acordo com a propriedade
ou falha que precisa ser investigada ........................................................................................ 54
Unidade 2
Flexão 1 . .................. ... ................... ...... . ............... .................... . ....... ...... . .... .... 87
Aline Morais da Silveira
Efeito da flexão em elementos estruturais.................................................................................81
Centroide, linha neutra e momento de inércia ....................................................................... 91
Estruturas nas quais há efeito de flexão ......................................................................................94
Unidade 4
Raios X e 1. d
Normalização 1. b Ensaios
1. b raios Gama
destrutivos e 2. c
2. e não destrutivos 2. c
3. c
3. b 3. e
4. d
4. c 4. d
5. e
5. e 5. a
Ensaios 1. d Ensaio de 1. a
destrutivos 2. a dureza I Tomografia 1. b
2. a computadorizada
3. d 2. d
3. d
4. b 3. c
4. e
5. c 4. e
5. a
5. a
1. a Ensaio de 1. d Partículas 1. c
Ensaio de tração
impacto 2. c magnéticas e
2. a 2. e
líquidos
3. b 3. d penetrantes 3. d
4. c 4. e 4. e
5. c 5. d 5. a
1. a Ensaio de 1. a
Ensaio de
fadiga
compressão 2. e 2. d
3. a 3. a
4. c 4. c
5. e 5. e
Flexão I Ensaio de
1. e 1. d
fluência
2. a 2. e
3. d 3. d
4. b 4. b
5. c 5. b
Flexão I
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
A flexão é um esforço normalmente resultante de carregamentos trans-
versais que curvam o corpo e geram uma distribuição de tensões em
seu interior. O esforço de flexão é muito comum em nosso cotidiano, em
prédios, pontes, escadas, veículos automotores e mais uma infinidade de
produtos e situações.
Neste capítulo, você vai estudar a flexão e seus efeitos em peças e
componentes estruturais; vai revisar o cálculo de algumas propriedades
de suma importância no estudo da flexão, além de identificar estruturas
em que há o efeito da flexão.
(a)
F4
F3
Seção
F1 F2
(b) Momento
de torção
Força
T normal
M F
V Força de
cisalhamento
Momento M
fletor
F1 F2
Figura 3. (a) Corpo mantido em equilíbrio por quatro forças externas e (b)
componentes que atuam no corpo.
Fonte: Adaptada de Hibbeler (2004, p. 5).
Flexão I 5
Quando a carga de flexão é aplicada sobre uma viga, no seu interior são
gerados a força cortante e o momento fletor, que variam ao longo do eixo
longitudinal, dependendo de onde a carga é aplicada.
Quanto maior for o momento de inércia de um corpo, menor será a tensão, e conse-
quentemente, menor será a deformação.
elm = De https://4semestrecivil.files.wordpress.com/2015/02/apostila-flexc3a3o-em-
vigas.pdf
Hipóteses - Os modelos de flexão utilizados em nosso estudo de resistência dos
materiais baseiamse nas seguintes hipóteses:
Sobre o Corpo Sólido
I - O material é considerado homogêneo e isotrópico;
II - A viga admite um plano de simetria;
III - O corpo é formado por um conjunto de fibras unidas entre si e paralelas ao
plano longitudinal.
Sobre as forças
IV - As forças atuam no plano de simetria;
V - As forças atuantes são perpendiculares ao eixo, portanto trata-se de um problema
de flexão simples:
Sobre Deformações
VI. Hipótese de Bernoulli: Os sólidos sob flexão são elásticos longitudinalmente e
rígidos transversalmente.
VII. Hipótese de Navier:
Sob ação de cargas de flexão, algumas fibras longitudinais que compõem o corpo
sólido são submetidas à tração e outras “a compressão, existindo uma Superfície
intermediária onde a deformação (εx) e a tensão (σx) para as fibras nela cintidas
tornam-se nulas, isto é, não se encurtam e nem se alongam. Esta superfície é chamada
de superfície neutra. A superfície neutra intercepta uma dada secção transversal da
barra segundo uma reta chamada linha neutra.
- Os esforços de tração e compressão aumentam à medida que se afastam da superfície
neutra, atingindo sua máxima na fibras mais distantes a ela.
- O material obedece a Lei de Hooke, ou seja, as tensões e deformações produzidas no
sólido estão abaixo do limite de proporcionalidade do material (regime elástico).
Conclusões:
1. Supondo uma viga submetida a esforços de flexão, constituída por uma série de
fibras planas longitudinais, as fibras próximas à superfície convexa estão sob
tração e portanto sofrem um aumento em seu comprimento. Da mesma forma, as fibras
próximas à superfície côncava estão sob compressão e sofrem uma diminuição no seu
comprimento. Como na superfície neutra o esforço é nulo, a deformação resultante
também será nula, sendo assim um plano de transição entre as deformações de tração e
compressão.
2. De acordo com a Lei de Hooke, a tensão varia linearmente com a deformação. Desta
forma temos que a tensão de flexão varia linearmente numa dada seção transversal de
uma viga, passando por zero (tensão nula) na linha neutra.
6 Flexão I
=
=
=
=
π2
=
2
4 = π 4
3π
= π 4
= π 2
1
= π 4
4
1
= π
4 4
2
5
2
=
3
3 declividade nula
8
∑x~A
x– =
∑A
∑y~A
y– =
∑A
–
Onde I x’é o momento de inércia em torno do eixo x’ (sendo x’ o eixo do
centroide), A é a área e dy é a distância entre os eixos paralelos x e x’.
8 pol
3 pol
11,5 pol
10 pol
5 pol
2 pol
8 Flexão I
Centroide:
O eixo y foi posicionado ao longo do eixo de simetria, de modo que x– = 0. Para
obtermos y–, definimos o eixo x ao longo da base da área. A área foi dividia em dois
retângulos. Dessa forma temos:
∑y~A {[5 pol] (10 pol) (2 pol))} + {[11,5 pol] (3 pol)(8 pol)}
y–= = = 8,55 pol
∑A (10 pol) (2 pol) + (3 pol) (8 pol)
Momento de inércia:
8 pol
1,5 pol
1,5 pol 4,45 pol
10 pol
8,55 pol
5 pol
2 pol
I = [∑ ( bh
3
12
+ (bh) (dy)2]
1
= [ 12 (2pol) (10 pol)3 + (2 pol) (10 pol) (8,55 pol – 5 pol)2]
1
+ [ 12 (8 pol) (3 pol)3 + (8 pol) (3 pol) (4,45 pol – 1,5 pol)2] = 646 pol4
Figura 5. Trampolim.
Fonte: Adaptada de Raul Ruano Pavon/Shutterstock.com.
https://goo.gl/r6DaZS
https://youtu.be/So7bmKCRvwg 11 min
a) Linha neutra = 42 mm
(em relação à base) a) Centroide: (1) = (2); Momento
b) Linha neutra = 38 mm de Inércia: (1) = 1,33 ∙ (2)
(em relação à base) b) Centroide: (1) ≠ (2); Momento
c) Linha neutra = 36 mm de Inércia: (1) = 1,77 ∙ (2)
(em relação à base) c) Centroide: (1) = (2); Momento
d) Linha neutra = 32 mm de Inércia: (1) = 1,77 ∙ (2)
(em relação à base) d) Centroide: (1) ≠ (2); Momento
e) Linha neutra = 28 mm de Inércia: (1) = 2,3 ∙ (2)
(em relação à base) e) Centroide: (1) = (2); Momento
5. Calculando as seções (a) e (b), diga de Inércia: (1) = 2,3 ∙ (2)
qual a relação entre os centroides
Leitura recomendada
GARCIA, A. Ensaios dos materiais. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
_4.1_ Dica do professor
Resumidamente o momento de inércia expressa o grau de dificuldade em se alterar o estado de
movimento de um corpo em rotação. Imagine uma régua escolar, quando deitada é possível dobrá-
la facilmente, agora, com régua “em pé”, não é possível sem fazer muita força. O material é o
mesmo, a seção é a mesma, simplesmente alterando-se a posição da seção transversal, a resistência
do elemento aumenta consideravelmente.
Veja na Dica de hoje como o tipo da seção transversal, e sua posição, podem influenciar
diretamente na flexão e quantidade de deformação dos elementos.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
ec6e0c8a944695e394aabcd786b43533
6 min
elm = sem
transcrição,
principais
slides
bastam...
_4.1_ Exercícios
1) A estrutura de barra abaixo está suportando uma carga distribuída de forma uniforme. Indique que
tipo de solicitação principal ela está submetida e o que ocorre nas fibras superiores e inferiores
quando a estrutura encontra-se deformada.
A) Flexão; Fibra inferior: compressão; Fibra superior: tração; Ponto de maior deslocamento
vertical: B.
B) Flexão; Fibra inferior: tração; Fibra superior: compressão; Ponto de maior deslocamento
vertical: B.
C) Flexão; Fibra inferior: tração; Fibra superior: compressão; Ponto de maior deslocamento
vertical: A.
D) Esforço Normal; Fibra inferior: tração; Fibra superior: compressão; Ponto de maior
deslocamento vertical: A.
E) Esforço Normal; Fibra inferior: compressão; Fibra superior: tração; Ponto de maior
deslocamento vertical: A.
3) Calcule o ponto onde passa a linha neutra na seção semicircular indicada abaixo:
Na Prática, pode-se observar este tipo de solicitação em elementos mais simples, como estruturas
de suporte de sofás/bancos, prateleiras e paradas de ônibus, bem como em estruturas que
apresentam um nível de carga bem maior, como vigas de edifícios, vigas de pontes, componentes
mecânicos.
Cabe comentar que quanto maior o vão livre, ou seja, ausência de apoios
intermediários, maior será a flexão na estrutura e menor será sua capacidade
de carga.
pdf 198p
https://youtu.be/DXNpVr1w9Ds 15 min
Resistência dos Materiais Nov 24, 2020 Resistência dos Materiais: Capítulo 5- Flexão Pura
e Simples (Normal e Oblíqua) 1- farei uma breve introdução sobre o significado de cada
assunto: Flexão Pura, Flexão Simples, Flexão Normal (ortogonal) e Flexão Oblíqua; 2- Falarei
sobre as Hipóteses básicas: Seções inicialmente planas permanecem planas após a deformação
por flexão (Bernoulli-Navier), Material elástico, linear, homogêneo e isótropo (Hooke); 3-
Iniciarei o estudo da Flexão Pura Normal.
- Docente: Gilberto Carbonari - Discente: Beatriz Catanelli Freschi
https://paginas.fe.up.pt/~tem2/Proceedings_TEMM2018/data/papers/7374.pdf
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Alexandre Baroni
Professor(a)
Paula Manica Lazzari
Gerente
Rodrigo Severo
Aula 4.2
RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - C (2023.OUT)
1.1 - Introdução à Resistência dos Materiais
1.2 - Tensão: forças
2.1 - Tensão, deformação e módulos de elasticidade
2.2 - Tensão de cisalhamento e esmagamento
3.1 - Torção: tensão de cisalhamento
3.2 - Torção I
4.1 - Flexão I
4.2 - Círculo de Mohr Para o Estado Plano de Tensões
Bons estudos.
elm = Avaliação da aula. Péssima. Assinalada opções - Erros no conteúdo; - Precisei pesquisar
mais; - Conteúdo Livro difícil (qdo assinala <regular, só há opções para assinalar) + Erro
nos exercícios ; Conteudo desatualizado.
_4.2_ Desafio
Em um projeto de estruturas e componentes de máquinas, é de extrema importância conhecer as
tensões normais e as tensões de cisalhamento dos elementos que compõem esses sistemas.
DESENVOLVIMENTO DE UM
PROJETO DE MECANISMO
a) Círculo de Mohr:
elm = item c
não perguntou
isto... (erro
no enunciado,
para
variar...)
Faltou circ
Mohr
mostrando K
L x' y'...
_4.2_ Infográfico
Se a realização de cálculos complexos com o auxílio de calculadoras e softwares de engenharia já
não é algo tão simples nos dias de hoje, imagine como era a vida dos matemáticos, físicos e
engenheiros do início do século passado, sem toda essa tecnologia.
No Infográfico a seguir, você vai acompanhar um exemplo para desenvolver cada etapa dos
cálculos utilizando um software específico para o Círculo de Mohr.
CÍRCULO DE MOHR
Exemplo das etapas de utilização de um software para desenvolvimento dos
cálculos do Círculo de Mohr.
Elemento de
partida em torno
do ponto
solicitado
Elemento de
partida em torno
do ponto solicitado
_4.2_ Conteúdo do livro
Você vai estudar o círculo de Mohr, utilizado para o estado plano de tensões. Desenvolvido pelo
engenheiro alemão Otto Mohr (1835-1918), que seus círculos são utilizados para a transformação
de coordenadas das deformações de forma simples, por meio de representações gráficas em um
plano cartesiano de esforços de tração, compressão e cisalhamento. Dessa forma, determina-se o
componente mais adequado em um projeto, em função de seus esforços e de sua aplicabilidade.
No capítulo Círculo de Mohr para o estado plano de tensões, da obra Resistência dos materiais, você
vai ver o surgimento e a aplicação do Círculo de Mohr.
Boa leitura.
Abhilfe pdf
LivrPt_Civ_Resistencia_Materiais_Hibbeler_
LivrPt_Civ_Mecanica_Materiais_Beer_etal_
LivrPt_Civ_Mecanica_p_Engenharia_Estatica_Pl
esha_2014_Parts_elm
(este disp na bib virtual !!)
Círculo de Mohr para o
estado plano de tensões
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Desenvolvido inicialmente pelo engenheiro alemão Otto Mohr, entre
1860 e 1914, o círculo de Mohr é aplicado na resolução de cálculos de
forma gráfica, em determinadas tensões representadas em um plano
cartesiano bidimensional. Seus círculos possibilitam a transformação de
coordenadas das deformações, das tensões principais, do cisalhamento
e dos produtos de inércia de figuras planas. Além disso, é com o auxílio
da teoria das falhas do círculo de Mohr que descobrimos o limite de um
determinado material na presença de esforços, até o momento de sua
falha.
Neste capítulo, você vai estudar o surgimento e a aplicação do círculo
de Mohr, verificando algumas das fórmulas básicas relacionadas com a
transformação de tensões no estado plano de tensão. Você vai aprender
a utilizar o critério de ruptura de Mohr, que se baseia em três simples
ensaios, como tração, compressão e cisalhamento. Por fim, você vai
relacionar as tensões em um plano genérico para entender a construção
do círculo de Mohr.
O círculo de Mohr
O estado mais geral de tensão em um dado ponto Q pode ser representado por seis
componentes — σx , σy , σz , τxy , τyz e τzx . Para fins de análise das forças e
2 Círculo de Mohr para o estado plano de tensões
y
B
yx C n
A
xy n
x x
P
xy P
yx
y
y
y yx
yz
xy
zy
Q
x
z
xz
zx
O
z
x
y
y' y'x'
y'
y'x'
x'y'
z
x
z'
https://goo.gl/6afyK7
https://mechanicalc.com/calculators/mohrs-circle/
Figura 5. Interface da calculadora para transformações de estresse e círculo de MohrFonte: MechaniCalc (2019).
Envelope de falha
B
A C
Ø D
E
σ
σrc σrt
Compressão Tração
3 = 2 = 0 e 1 = (r)t σ3 = 0 ; σ2 = 0 ; σ1 = +σrt
Círculo de Mohr para o estado plano de tensões 7
incluir
figura!!
O círculo de Mohr foi muito utilizado no século XIX, principalmente para obter gra-
ficamente e em escala as respostas para os problemas de distribuição de tensões,
quando não haviam os modernos software de cálculos e as calculadoras de engenharia.
Apesar de termos atualmente esse software de engenharia (engenharia auxiliada
por computador — EAC — ou, em inglês, computer aided engineering), a importância
do círculo de Mohr permanece quase inalterada. Ele é utilizado como uma verificação
rápida da solução numérica e é também o único método viável na ausência das
tecnologias EAC. Além disso, o método gráfico dos círculos de Mohr possui uma
grande vantagem: ele é capaz de proporcionar uma apresentação visual do estado
de tensões em um determinado ponto.
CF = 50 – 20 = 30 Mpa
FX = 40 MPa
σmáx = OA = OC + CA = 20 + 50 = 70 MPa
σmín = OB = OC – BC = 20 – 50 = – 30 MPa
2θp = 53,1°
θp = 26,6°
Como a rotação que faz CX coincidir com CA na Figura 11 é anti-horária, a
rotação que faz Ox coincidir com o eixo Oa correspondente a σmáx na Figura 11
também será anti-horária.
BEER, F. P. et al. Estática e mecânica dos materiais. Porto Alegre: AMGH, 2013.
BEER, F. P. et al. Mecânica dos materiais. 7. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
BUDYNAS, R.; NISBETT, J. K. Elementos de máquinas de Shigley. 10. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2016.
MECHANICALC. Stress Transformations & Mohr's Circle. [S. l.] 2019.Disponível em: <https://
mechanicalc.com/calculators/mohrs-circle>. Acesso em: 13 fev. 2019.
NORTON, R. L. Projeto de máquinas: uma abordagem integrada. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2013.
SANTOS, A. P. et al. O Círculo de Mohr: transformações de tensão e deformação: capítulo
7. Unicamp, São Paulo, 2010. Disponível em: <http://www.fem.unicamp.br/~assump/
Projetos/2010/g9.pdf>. Acesso em: 13 fev. 2019.
_4.2_ Dica do professor
O Círculo de Mohr é uma forma gráfica, na qual se pode visualizar bidimensionalmente quais são as
tensões principais atuantes em um elemento infinitesimal à medida que ele é rotacionado. Ou
seja, a orientação desse elemento para as novas tensões principais.
No vídeo a seguir, você vai compreender o princípio do Círculo de Mohr e aprender a desenvolver,
passo a passo, seus cálculos e sua representação gráfica.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
cbb0924233c7d54edcab537e9f227924
C) Prever falhas de materiais frágeis que apresentam tensões resistentes últimas diferentes
quando solicitados à tração e à compressão.
E) Seu objetivo é apenas ilustrativo e não pode ser utilizado em cálculos estruturais.
2) A ideia de Mohr, na análise de falhas, baseia-se em três ensaios simples. Quais são eles?
A) σméd = σx + σy * 2
B) σméd = σx – σy / 2
C) σméd = σx – σy * 2
D) σméd = σx + σy / 2
A) σx = –12 / σy = 0 / τxy= –6
B) σx = –12 / σy = –6 / τxy = 0
C) σx = –6 / σy = 12 / τxy = 0
D) σx = 12 / σy = 0 / τxy = –6
A) 4,24 MPa
B) 6 MPa
C) 8,48 MPa
D) 12 MPa
E) 14,49 MPa
_4.2_ Na prática
Na análise estrutural de um projeto de engenharia, é preciso especificar um material para a
composição da estrutura ou sistema estrutural. Também deve ser levada em consideração a
intensidade das tensões atuantes. Como cada material apresenta uma capacidade própria de resistir
a um dado estado de tensão, faz-se necessária a imposição de um limite superior ao estado de
tensão no material, de forma a definir as tensões solicitadas, visando a prevenir eventuais falhas.
Neste tópico, será apresentado um case em que aconteceu uma falha em uma estrutura, devido à
falta de planejamento do setor de projetos em seguir o fluxograma descrito no procedimento da
empresa.
FALHA ESTRUTURAL
CAUSA -
No desenvolvimento de
uma estrutura, os
engenheiros
responsáveis não
seguiram o fluxograma
da análise de falhas,
descrito no
procedimento da
empresa, o que acabou
gerando a falha na
estrutura.
> Calcule as tensões aplicadas que atuam sobre cada faace do elemento e então
calcule as tensões principais e as máximas tensões de cisalhamento delas
resultantes.
MATERIAL FRÁGIL
DICAS DE PROJETOS
> Não podemos saber se nossas hipóteses são válidas até despender tempo e
energia consideráveis necessários para analisar completamente o projeto
proposto.
> Materiais não uniformes e frágeis como ferro fundido, têm tipicamente
suas resistências à tração muito abaixo de suas resistências à compressão e
suas resistências ao cisalhamento estão entre esses dois valores.
> O ferro fundido é considerado um dos materiais mais fracos sob tração e a
teoria de Mohr descreve melhor suas falhas.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
LivrPt_Mec_Elementos_Maquinas_de_Shigley_Budynas_Nisbett_ed10_Amgh_2016_1096p_ocr
https://youtu.be/roGTnHwvBcs 8 min
https://youtu.be/MxOib1DodGU 7 min