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ABR)
1.1 - Funções de duas ou mais variáveis
1.2 - Limites e continuidade em várias variáveis Conteúdo Complementar (não conta p/
2.1 - Limites trigonométricos avaliações, mas conta p/ frequência)
2.2 - Derivação e integração complexa __ C.1 Teorema de Fubini
3.1 - Integração em várias variáveis __ C.2 Formula integral de cauchy
3.2 - Integração em várias variáveis II __ C.3 Diferenciabilidade, aproximação
4.1 - Cálculo das integrais múltiplas linear e planos tangentes
4.2 - Integrais duplas em regiões mais gerais __ C.4 Substituição trigonométrica
Bons estudos.
Nos oceanos, grandes volumes de água são movimentados em função das correntes. Muitos
fatores são responsáveis pelas correntes, como os ventos e a força das marés.
A densidade de sal na água e a temperatura também são fatores que influenciam o volume, o
sentido e a direção das correntes marítimas. Podemos usar funções de duas variáveis para
compreender como elas contribuem para determinar mudanças nos mares.
Suponha que f (S, T) denota a densidade da água do oceano com nível de salinidade S (partes por
milhar) e temperatura T (em graus Celsius). Utilize o mapa de contorno de f (S, T) para resolver o
desafio.
elm = Taxa de Variação Média TDV da densidade em relação à Salinidade entre C e D = (Variação da Densidade da
Água) / (Variação da Salinidade) = (rho_D - rho_C) / (S_D - S_C) = (1,0270 - 1,0265) / (33,8 - 33,0) = 0,000625 =
6,3e-4 (kg/m^3) / °C)
_1.1_ Infográfico
Funções são essenciais na descrição de um fenômeno.
_1.1_ Conteúdo do livro
As leituras indicadas fornecerão as ferramentas para realizar operações com funções com múltiplas
variáveis.
Bons estudos!
Rogawaski, Jon.
Cálculo [recurso eletrônico] / Jon Rogawski, Colin
Adams ; tradução: Claus Ivo Doering. - 3. ed. -
Porto Alegre : Bookman, 2018.
COLIN ADAMS
Colin Adams ocupa a cadeira Thomas T. Read de professor de Matemática no Williams College, onde leciona desde 1985. Ele obteve seu
diploma de Graduação do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e seu diploma de Doutorado da University of Wisconsin. Sua
pesquisa é desenvolvida na área de Teoria de Nós e em Topologia de dimensões baixas. Ele obteve vários financiamentos para apoiar sua
pesquisa, publicou inúmeros artigos de pesquisa e vários livros como autor e coautor.
Em 1998 recebeu o prêmio nacional Haimo de excelência em ensino da MAA (Associação Americana de Matemática), de 1998 a 2000 foi o
palestrante Polya da MAA, de 2000 a 2002 foi o palestrante distinguido Sigma Xi e, em 2003, recebeu o prêmio Robert Foster Cherry de
ensino.Colin tem dois filhos e um cachorro levemente maluco, que se supera no oferecimento de entretenimento.
JON ROGAWSKI
Professor por mais de 30 anos, Jon Rogawski prestou atenção e aprendeu muito com seus próprios alunos. Essas lições valiosas
influenciaram seu modo de pensar e escrever e a elaboração de um livro de Cálculo.
Obteve simultaneamente o diploma de Mestrado em Matemática da Yale University e de Doutorado em Matemática da Princeton
University, onde foi orientado por Robert Langlands. Antes de entrar para o Departamento de Matemática da UCLA (University of California,
Los Angeles) em 1986 como Professor Titular, foi professor e pesquisador visitante no Institute for Advanced Studies e nas universidades de
Bonn e de Paris, em Jussieu e em Orsay.
Suas áreas de interesse em pesquisa foram Teoria de Números, Formas Automorfas e Análise Harmônica em grupos semissimples. Publicou
inúmeros artigos de pesquisa em publicações matemáticas de alto nível, inclusive sua monografia de pesquisa intitulada Automorphic
Representations of Unitary Groups in Three Variables (Princeton University Press). Ele recebeu uma bolsa da Fundação Sloan e foi editor das
publicações Pacific Mathematical Journal e Transactions of the American Mathematical Society.
Infelizmente, Jon Rogawski faleceu em setembro de 2011. Seu compromisso com a apresentação da beleza do Cálculo e com o papel
importante que essa disciplina desempenha no entendimento do mundo como um todo por parte dos estudantes constitui o legado que
continua vivo em cada nova edição de Cálculo.
SUMÁRIO
VOLUME 1
1 Revisão de pré-cálculo = 1
2 Limites -= 55
3 Derivada = 113
4 Aplicações da derivada = 193
5 Integral = 259
6 Aplicações da integral 333
7 Técnicas de integração = .373
8 Mais aplicações da integral e polinômios de Taylor = 443
A (x, y) = xy
ou A = ft.x , y), sendo ft.x, y) = xy. Um exemplo de três variáveis é a distância de um ponto
P = (x, y, z) à origem:
8 (x' Y, z) = j x2 + y2 + z2
Um exemplo importante, mas me nos conhecido, é o da densidade da água dos oceanos,
denotada por p, que é uma função da salinidade Se da temperatura T (Figura 1). Embora não
exista uma fórm ula simples para p(S, T), os cientistas determinam valores dessa função ex-
perimentalmente (Figura 2). De acordo com a Tabe la 1, se S = 32 (cm partes por milhar, o u
ppm) e T = 1OºC, então
Uma fu nção a n variáveis é uma função f (x 1, ... , xn) que associa um número real a
cada ênupla (x 1 , . . . , x 11 ) de um domínio em R11 • Às vezes, escrevemos.f{P) para o valor de/
num ponto P = (x 1, . . . , Xn). Se/estiver definida por uma fórmula, costumamos considerar
seu domínio como sendo o conjunto de todas as ênuplas com as q uais f (x 1, • . . , x 11 ) estiver
definido. A imagem de/é o conjunto de todos os valores .f(x 1 , ..• , x 11 ) , com (x 1 , • • • , xn) no
domínio. Como enfocamos funções de d uas ou três variáveis, geralmente utilizamos x, y e z
(em vez dex1, xz, x3).
• EXEMPLO 1 Esboce o dorrúnio de :
(a) f(x,y) = .J9 - x 2 - y (b) g(x , y, z) = x.Jy + ln(z - 1)
Qual é a imagem de cada uma dessas funções?
Solução
(a) f (x , y) = J9 -
x2 - y eslá definida se 9 - x 2 - y ::: O, ou y s 9 - x 2. Assim, o dorrú-
nio consiste em todos os pontos (x, y) acima da ou na parábola y = 9 - x 2 [Figura 3(A)]:
?
V = {(x, y) : y S 9 - x-}
Para determinar a image m, observe que f é uma função não negativa e que
f(O , y) = .J9 y. Como 9 - y pode ser qualquer número positiivo,f(O, y) atinge todos
os valores não negativos. L ogo, a imagem def é o intervalo infinito [O, oo).
(b) g(x, y , z) = x.JY + ln(z - 1) só está definida se ambos, .JY e ln(z - l), estiverem de-
finidos. Assim, exigimos gue y ::: Oe z > 1, portanto o domínio da função é dado por
{ (x, y, z) : y ::: O, z > 1} [Fig ura 3(B)]. A imagem de g é toda a reta real R. De fato,
com as escolhas particulares y = 1 e z = 2, lemos g(x, 1, 2) = x..JT +ln 1 = x e, como
x é arbitrário, vemos que g atinge todos os valores. •
(
\
O domínio de f(x, y) = ...J9 - x2 - y ( O domínio deg(x, y, z) = x./Y + ln (z - 1) é o
é o conj unto de l(xlos os pontos acima conjunto de todos os pontos com y ~O e z > 1.
=
da ou na parábola y 9 - x2. O domínio continua até o infinito nos sentidos
indicados pelas setas.
FIGURA3
Esboçar a mão gráficos mais complicados pode ser bem difíc il. Felizmente, os sistemas
algébricos computacionais eliminam esse trabalho e aume ntam, c m muito, nossa habilidade
de explorar graficam e nte as funções. Os gráficos pode m ser girados e vis tos de diferentes
pcrspcctivas (Figura 6).
X
a
rl~b
Traço vertical
em x= a
\
/j~
~~~y
X
~
a
x =a X
y= b
(A) Traços verticais paralelos ao plano yz. (B) Traços verticais paralelos ao plano xz.
FIGURA 7
/
Dccre. cente no . entido Cre. ccntc no . cntido
' positi vo x positi vo
) (8
AGURA9
Curvas de nível e mapas de contornos
Além dos traços verticais, o gráfico de f(x, y) tem traços horizontais. Esses traços e suas cur-
vas de nível associadas são especialmente importantes na análise do comportamento de uma
função (Figura 10):
Tra~o horizontal
Assim, a curva de nível correspondente a e consiste cm todos os pontos (x, y) do plano cm que
a função toma o valor e. Cada curva de nível é a projeção sobre o plano xy do traço horizontal
do gráfico que fica acima dela.
Um mapa de contornos é um esboço no plano xy que mostra as curvas de nívelj(x, y) = e
com valores igualmente espaçados de e. O intervalo m entre os espaçamentos é denominado
intervalo de contornos. Quando passamos de uma curva de nível para a seguinte, o valor de
j(x, y) (e, portanto, a altura no gráfi co) varia por±m.
A Figura 11 compara os gráficos de uma funçãoj(x, y) em (A) e seus traços horizontais
em (B) com o mapa de contornos em (C). O mapa de contornos em (C) tem intervalo de con-
tornos m = 100.
É importante entender como a inclinação do gráfico é dctectada pelo mapa de con-
tornos. Se as curvas de nível estiverem próximas, então um pequeno movimento desde uma
curva de nível para a seguinte no pl ano xy produz uma grande mudança na altura. Em outras
palavras, as curvas de nível estarão próximas nas partes íngremes do gráfico (Figura 11 ).
Analogamente, as curvas de nível estarão mais afastadas nas partes mais planas do gráfico.
z = f(x,y)
FIGURA 11
X
y
cresceme
decrescente
------
z e = 20
c =l 6
------
-------
e = 12
e =8
----
---
c=4
e= O
-- - 4
.::::: - - y
(Intervalo m= 4)
X
- -
/\ Figura 16(A) mostra dois pontos, P e Q, do plano xy, junto aos pontos P eQ do grá-
lico que ficam acima deles. Definimos a taxa de variação média:
D. altitude
Taxa de variação média de P a Q = - - - - -
D. horizontal
em que
--
D. altitude = variação na altura entre P e Q
D. horizontal = distância de P a Q
V:
1
~ horizontal
,_,_11
1
1 ___
Função não varia ao longo A '----' B
da curva de nível 200
A '------' C
400
Intervalo de contornos: 0,8 km Intervalo de contornos: 100 m
Escala horizontal: 2 km '----' Escala horizontal: 200 m '----'
~)
AGURA [6J
• EXEMPLO 8 A taxa de variação média depende da direção Calcu lc a taxa de variação
média de A aos pontos B, C e D da Fig ura 16(B).
Quando subimos uma montanha, a inclinação cm cada momento depende do caminho es-
colhido. Se caminharmos "cm volta" da montanha, no. sa altitude não varia. Por outro lado, cm
cada ponto há uma direção e sentido mais íngremes, nos quais a altitude cresce mais rapidamente.
Num mapa de contornos, a direção de maior s ubida é, aproximadamente, a direção que nos leva
ao ponto mais próximo da curva de nível imediatamente maior fFi gura 17(A)l Dizemos "aproxi-
madamente" porque o terreno pode vari ar entre curvas de nível. U m caminho de maior subida é
um caminho que começa num ponto P e, cm cada ponto ao longo do trajeto, sempre aponta na di-
reção de maior subida. Podemos aproximar o caminho de maior subida esboçando uma sequência
de segmentos que liguem o mais diretamente possível uma curva de ní vel à seguinte. Na Figura
17(B), temos dois caminhos de P a Q. O caminho sóHdo é um de mai or subida, mas o tracejado
não, pois não passa de uma curva de nível à seguinte pelo menor segmento possível.
'º
Aproximadamente,
um aminflo âe Não g UIT),J:amin o
maior sulrida iniciando de maior subida.
emP.
( ) Vetores apontando, aproximadamente, BJ
na direção de maior subida.
AGURA 17
x 2 + y2 + z2 = 9
y y y y
14.1 Exercícios
Exercícios preliminares
1. Qual é a diferença entre um traço horizontal e uma curva de nível?
Como estão relacionados?
2. Descreva o traço de/(x, y) = x 2 - sen(x 3y) no planoxz.
3. É possível duas curvas de nível djferentes de uma mesma função
se intersect~uem? Explique.
18. Combine cada um dos gráficos (A) e (B) da r igurn 21 com uma y
das funções seguintes:
(i) f(x , y) =
(cosx)(co y) X
z z FIGURA20
(A) (B)
RGURA21
19. Combine as funções (a)-(1) com seus gráficos (A)-(F) na Figura 22.
(a) f (x, y) = lxl + lyl
(b) f (x, y) = cos(x - y)
1
(e) f (x' y) = 1 + 9x2 + y2
(d) f(x, y) = cos(y2)e -O, l (x2+y2)
- 1
(e) .f(x, y) = 1 +9x2 + 9y2
(1) f(x, y) = cos(x2 + y2)e- O, l(x2+y2)
z z
(A) (B)
z
(C)
z z
(E) (F)
F1GURA22
20. Combine as funções (a)-(d) com seus mapas de contornos (A)-(D)
na Figura 23.
(a) f(x,y)=3x+4y (b) g(x, y) = x 3 - y
(e) h(x , y) = 4x - 3y (d) k(x,y)=x 2 - y
o o
-5 -5
- 10 - 10
- 10 - 5 o 5 10 - 10 - 5 o 5 10
(A) (B)
10 10
5 5
o o
-5 -5
- 10 - 10
- 10 - 5 o 5 10 - 10 - 5 o 5 10
(C) (D)
FIGURA23
Nos Exercícios 29-36, esboce um mapa de contornos def(x, y) com um
intervalo de contornos adequado, mostrando pelo menos seis curvas de
nível.
y
29. f(x, y) = x 2 - y 30. j(x, y) = 2
X
e= 6
e= º
AGURA 24 Mapa de contornos com intervalo de contornos m = 6.
38. Use o mapa de contornos da Figura 25 para calcular a taxa deva-
riação média:
(a) de A até B. (b) de A até C.
-6 -4 -2 2 4 6
FIGURA25
20
,......
u
o
'-'
E-
15
,_
"'
2C<S
,_
G)
o.. 1()
E
G)
r--.
5
() +-~~+-~~+-~~+-~~~~~+-~~ .....
FIGURA28
52. Suponha que a temperatura no espaço seja dada por
T(x, y, z) = x 2 + y 2 - z. Esboce as isotermas correspondentes às
temperaturas T = - 2, - 1, O, 1 e 2.
53. Suponha que a temperatura no espaço seja dada por
x 2 + ,i + z2 . Esboce a~ isoterma~ correspondentes
T (x, y, z) = 4 9
às temperaturas T = O, l e 4.
54. Suponha que a temperatura no espaço seja dada por
T(x , y, z) = x 2 - y 2 - z. Esboce as isotermas correspondentes às
temperaturas T - - 1, O e 1.
55. Suponha que a temperatura no espaço seja dada por
T(x, y, z) = x 2 - y 2 - z 2 . Esboce as isotermas correspondentes
às temperaturas T = - 2, - 1, O, l e 2.
TempoL
2
FIGURA29 O gráfico de f(x, t) = 1- l/ 2e-x / t
começando logo depois de t = O.
DEFINIÇÃO Limite Suponha quef(x. y) esteja definida perto de P = (a, b). Então
lim .f (x, y) = L
(x,y)-+P
se, qualquer que seja€ > O, existir 8 > Otal que, se (x, y) satisfaz
D*(P, r) exclui P
/ \/\
~
\ •
p
I
1
z z
y L+ E
f(x,y)- ,
L ,,
...... ::.._.....
L -E
.
----·
,,-j-- •
y Disco aberto ((a, b) ;
/ 1
i}
""',
y
X
P=(a:!.) X
deraio ô - - ' , ____ ,. (x,y)
(A) Em uma variável, só podemos tender (B) Em duas variáveis, (x, y) pode tender a (C) IJ(x, y) - LI< E com qualquer
a a por dois lados. P = (a, b) ao longo de qualquer caminho. (x, y) dentro do disco perfurado.
FIGURA2
Solução Seja P =(a, b). Para verificar (a), sejamj(x, y) = x e L =a. Devemos mostrar que,
qu alquer que seja E > O, podemos encontrar ô > O tal que
Se O < d((x , y), (a, b)) < 8, então lf(x, y) - LI= lx - ai <E
Em outras palavras, dado qualquer E > O, se O < d((x, y), (a, b)) <E, então lx - ai <E . Isso
prova (a)./\ prova de (b) é análoga (ver Figura 3). •
O teorema seguinte enumera as leis básicas de limites. As demonstrações são análogas
às provas das leis básicas dos limites de uma variável e são omitidas.
z
f (x, y) = Y.
b+ e --
---.................. ...
.••
b 1---~Y
,. _ ~ -,.<p = (a, b)
RGURA3 Se ly - bl < 8 com8=E ,
I
\. ...... __v ,.,,_
·1
/
TEOREMA 1 Leis de limites Suponha que existam lim f (x, y)e lim g(x , y). Então:
(x ,)') --" P (x ,y)"' P
Como no caso de uma variável, dizemos que/é contínua em P = (a, h) se.f{x, y) tender
ao valor f{a, h) da função com (x, y) -7 (a , b) .
Dizemos que/ é contínua se for contínua em cada ponto (a, h) de seu domínio.
As leis de limites nos dizem que somas, múltiplos e produtos de funções contínuas são con-
tínuas. Aplicando esses leis aj{x, y) = x e g(x, y) = y, que são contínuas pelo Exemplo 1, vemos
que as funções potência f (x, y) = x'" y 11 são contínuas, quaisquer que sejam os números inteiros
me n, e que todos os polinômios são contínuos. Além disso, uma função racional h (x, y)/ g(x , y ) ,
em que h e g são polinõmios, é contínua em todos os pontos (a, h) tais que g(a , b) =/= O. Como
ocorre em uma variável, podemos calcular limites de funções contínuas usando substituição.
RGURA 4 O gráfico, visto de c ima, de
3x + y
f(x, y) = 2 2 .
X +y +1
. 3x + y
j(x,y) = x1+y1+ 1
+y 3( 1) + 2 5
lim 3x
(x.y)->(l,2) x 2 + y2 + 1 12 + 22 +1
= -6 •
Sefforum produto /(x, y) = h(x)g(y),em que h(x) eg(y) são contínuas, então o limi-
te é um produto de limites pela lei do produto:
O vídeo desta unidade apresenta informações sobre como desenhar funções de duas variáveis com
o auxílio do Microsoft Mathematics. Confira!
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embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/677b3bb71
e87e0c6459b948274f40b54
8 min
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A) f(2, 2) = 18
f(- 1 , 4) = 3
f( 6, ½) = 114
B) f(2, 2) = 18
f(- 1 , 4) = -5
f( 6, ½) = 114
C) f(2, 2) = 18
f(- 1 , 4) = 5
f( 6, ½) = 114
D) f(2, 2) = 18
f(- 1 , 4) = - 65
f( 6, ½) = 6,75
E) f(x, y) = 127
1 Gab B =
2) Esboce o domínio da função f(x, y) = 4x – 7y.
A) x≠4
B) {x≠4,y≠7}
C) {x≥4,y≥7}
D) y>7
2 Gab E = A função não tem nenhum termo que determine restrições, como radicais, frações ou logaritmos.
Logo f(x, y) admite qualquer valor real como solução. Portanto, o domínio é todo o plano xy.
3) A interseção de um plano P com um plano coordenado, ou um plano paralelo a um plano
coordenado, é denominada traço. Para encontra-lo, basta substituir a variável em questão
por 0, no caso de considerar os planos coordenados, ou por uma constante no caso de um
plano paralelo aos planos coordenados. Assim, encontre os traços horizontal e vertical do
plano de equação 12 – 3x – 4y = z, considerando planos paralelos aos eixos coordenados.
C) Traço vertical: z = 12 – 3a – 4y
Traço horizontal: z = - 3x + 12 – 4a
E) Traço horizontal: z = 12 – 3a – 4y
Traço vertical: z = - 3x + 12 – 4a
A) {(x,y,z) / x2 + y2+z2≤9}
C) {(x, y, z)}
4 Gab A =
5) Determine o valor da função f(x, y, z) = xyz-2 em cada um dos pontos: (3, 8, 2) e (3, -2, -6).
A) f(3, 8, 2) = 6
f(3, -2, - 6) = 1/6
B) f(3, 8, 2) = 6
f(3, -2, - 6) = 6
C) f(3, 8, 2) = 6
f(3, -2, - 6) = - 216
D) f(3, 8, 2) = 6
f(3, -2, -6) = -1/6
5 Gab D =
As correntes marítimas são importantes não somente para povos navegadores, pois afetam todo
habitante do mundo, exercendo influência sobre as variações de temperatura nos mares e na terra,
contribuindo para elevar ou diminuir o calor e o frio no planeta. A corrente do Golfo, por exemplo,
torna o clima mais ameno nas ilhas britânicas do que em outros pontos localizados na mesma
longitude.
_1.1_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
https://youtu.be/GRNU2Y7sDhs
43 min omatematico.com
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Cálculo - Volume 2
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
_1.1_ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E CRÉDITOS DE IMAGENS
SAGAH, 2015.
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Edilson Vargas
Designers Instrucionais
Professor(a) Bianca Basile Parracho
Celso Pessanha Machado Daniela Polycarpy
Franciane de Freitas
Gerente Unidade de Negócios Ezequiel Alves
Rodrigo Severo Luciana Helmann
Analista de Projetos
Fernanda Osório Líder da Equipe de Design Gráfico
Thais Gliosci
Líder da Equipe Metodológica
Daniela da Graça Stieh Designers Gráficos
Carol Becker
Analista Metodológica Eduardo Reis
Fernanda Crixel Zimpel Kaka Silocchi
Jader Rotta
Líder da Equipe de Design Instrucional Juarez Menegassi
Marcelo Steffen Renata Eusebio
Vinicius Rafael Cárcamo
CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
1.1 - Funções de duas ou mais variáveis
1.2 - Limites e continuidade em várias variáveis Conteúdo Complementar (não conta p/
2.1 - Limites trigonométricos avaliações, mas conta p/ frequência)
2.2 - Derivação e integração complexa __ C.1 Teorema de Fubini
3.1 - Integração em várias variáveis __ C.2 Formula integral de cauchy
3.2 - Integração em várias variáveis II __ C.3 Diferenciabilidade, aproximação
4.1 - Cálculo das integrais múltiplas linear e planos tangentes
4.2 - Integrais duplas em regiões mais gerais __ C.4 Substituição trigonométrica
Bons estudos.
Se o ponto pertence ao domínio da função existe uma reta tangente nesse ponto, sendo derivável.
Vamos supor que você esteja diante de um problema complexo de sua área de atividade e que um
caminho de solução passe pela função:
f(x,y)=xyx2+y2
Seus colegas de grupo de estudos dizem que a função tem limite 0 quando x → 0.
Proveparaelesquelimx→0xyx2+y2nãoexiste.
Boa leitura.
______________________________________________________________
elm - pdf com excerto da ed acima. Adicionado excertos da ed abaixo (disp na bib virtual).
Rogawaski, Jon.
Cálculo [recurso eletrônico] / Jon Rogawski, Colin Adams ;
tradução: Claus Ivo Doering. - 3. ed. - Porto Alegre :
Bookman, 2018.
SUMÁRIO
VOLUME 1
1 Revisão de pré-cálculo = 1
2 Limites -= 55
3 Derivada = 113
4 Aplicações da derivada = 193
5 Integral = 259
6 Aplicações da integral 333
7 Técnicas de integração = .373
8 Mais aplicações da integral e polinômios de Taylor = 443
53. Esboce os caminhos de maior subida começando em D e E. Temperatura da superfície (°F) Domingo, 18 de setembro de 2005
FIGURA 27
56. Use um sistema algébrico computacional para esboçar o (b) Mostre que a curva de nível é vazia se e é uma hipérbole
gráfico de e seu mapa de contornos. se . Qual é a curva de nível para ?
FIGURA 1 O disco aberto D(P, r) não Observe que D*(P, r) consiste em todos os pontos de D(P, r), exceto o próprio P.
inclui o círculo da fronteira. Lembre que, em uma variável, se for tão pequeno quanto
quisermos para x suficientemente próximo de a (mas não igual a a). Em duas variáveis,
dizemos que uma função f (x, y) com domínio tende ao limite L quando (x, y) tende a
P = (a, b) se |f (x, y) − L| for tão pequeno quanto quisermos para qualquer (x, y) de
que esteja num disco perfurado centrado em P de raio suficientemente pequeno [Figura
2(C)]. Escrevemos
Disco aberto
de raio
Em uma variável, podemos tender a Em duas variáveis, (x, y) pode tender a para todo
só por dois lados. ao longo de qualquer direção. ( ) dentro do disco perfurado.
FIGURA 2
Solução Para verificar (a), sejam f (x, y) = x e L = a. Devemos mostrar que, para qualquer
, podemos encontrar tal que
para qualquer
Mas, se , então
para qualquer
DEFINIÇÃO Continuidade Uma função f (x, y) é contínua num ponto P = (a, b) de seu
domínio se
Dizemos que f é contínua num conjunto se f for contínua em cada ponto de (ou,
simplesmente, contínua, se for o domínio de f).
Segue pela lei de limites que somas, múltiplos e produtos quaisquer de funções contí-
nuas são contínuos. Por exemplo, f (x, y) = x e g(x, y) = y são contínuas pelo Exemplo 1,
portanto podemos concluir que as funções potência são contínuas, com
quaisquer números inteiros m e n. Também podemos concluir que polinômios e funções
racionais [ou seja, quocientes P(x, y)/Q(x, y), onde P e Q são polinômios] são contínuos
em todos os pontos (a, b) em que . Como ocorre a uma variável, podemos
calcular limites de funções contínuas usando substituição.
FIGURA 3 O gráfico de Solução A função f (x, y) é contínua em toda parte porque é uma função racional cujo
denominador nunca se anula (Figura 3). Podemos calcular o limite
.
usando substituição:
CAPÍTULO 15 Derivação em Várias Variáveis 787
Consideremos o caso especial em que f (x, y) é um produto f (x, y) = h(x) g(y), onde
h(x) e g(y) são contínuas. Pela lei do produto, o limite é igual a um produto:
A composição é uma outra maneira de construir funções. Se f (x, y) for uma função
de duas variáveis e G(u) for uma função de uma variável, então a composta éa
função G(f (x, y)). De acordo com o teorema seguinte, a composta de funções contínuas é,
também, contínua (omitimos a prova).
x
y
Enfatizamos que se , então f (x, y) deve tender a L quando (x, y)
se aproxima de (a, b) ao longo de qualquer caminho. No exemplo seguinte, provamos que
um limite não existe mostrando que f (x, y) tende a limites diferentes ao longo de retas pela
origem (Figura 5).
FIGURA 5 O gráfico de
Solução Inicialmente, examinemos uma tabela de valores de . A Ta-
. bela 1 sugere que f (x, y) atinge todos valores entre 0 e 1, por mais próximo que (x, y)
esteja de (0, 0).
788 CÁLCULO
TABELA 1 Valores de
x −0,5 −0,4 −0,3 −0,2 −0,1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
y
0,5 0,5 0,39 0,265 0,138 0,038 0 0,038 0,138 0,265 0,39 0,5
0,4 0,61 0,5 0,36 0,2 0,059 0 0,059 0,2 0,36 0,5 0,61
0,3 0,735 0,64 0,5 0,308 0,1 0 0,1 0,308 0,5 0,64 0,735
0,2 0,862 0,8 0,692 0,5 0,2 0 0,2 0,5 0,692 0,8 0,862
0,1 0,962 0,941 0,9 0,8 0,5 0 0,5 0,8 0,9 0,941 0,962
0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
−0,1 0,962 0,941 0,9 0,8 0,5 0 0,5 0,8 0,9 0,941 0,962
−0,2 0,862 0,8 0,692 0,5 0,2 0 0,2 0,5 0,692 0,8 0,862
−0,3 0,735 0,640 0,5 0,308 0,1 0 0,1 0,308 0,5 0,640 0,735
−0,4 0,610 0,5 0,360 0,2 0,059 0 0,059 0,2 0,36 0,5 0,61
0,5 0,5 0,39 0,265 0,138 0,038 0 0,038 0,138 0,265 0,390 0,5
Por exemplo,
elm: uso de ponte e vírgula para
separar x e y qundo temos decimais
em x ou y... É o jeito... OK!
Assim, parece que f (x, y) não tende a valor fixado L algum, quando .
Agora, provemos que o limite não existe, mostrando que f (x, y) tende a limites di-
ferentes ao longo dos eixos x e y (Figura 5). Como para e
para ,
y
0,3 0,1 0,1 0,3
ENTENDIMENTO CONCEITUAL Para entender melhor o comportamento de
0,5 0,4 0,2 c = 0 0,2 0,4 0,5
0,6 0,6 perto de (0, 0), observe que f é constante em cada reta y = mx:
0,7 0,7
0,8 0,8
0,9 0,9
c=1 x
FIGURA 6 O mapa de contornos de Como sabemos do Cálculo a uma variável, não existe um método geral para calcular
. limites. O próximo exemplo mostra que as coordenadas polares podem ser úteis em
certos casos.
CAPÍTULO 15 Derivação em Várias Variáveis 789
z ■ EXEMPLO 6 Dois métodos para verificar um limite Prove que a função seguinte é contínua:
y
x
FIGURA 7 O gráfico de
Agora usamos o Teorema do Confronto (que é válido para limites em várias variáveis):
Quando (x, y) tende a (0, 0), a variável r também tende a 0, portanto, novamente pelo
Teorema do Confronto, temos
15.2 RESUMO
• O disco aberto de raio r centrado em P = (a, b) é definido por
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da
Instituição, você encontra a obra na íntegra. Aula 1.2
14.2 Resumo
• Suponha que.f(x, y) esteja definida perto de P = (a, b). Então
lim
(x,y) ..... (a,b)
f(x, y) =L
se, qualquer que seja E > O, existir 8 > Otal que se (x, y) satisfizer
lim
(x,y) --+ (a,b)
f(x, y) = (1im h(x) ) (limb g(y))
x .....a y .....
• Para provar que um Limite não existe, é suficiente mostrar que não coincidem os limites
obtidos ao longo de dois caminhos distintos.
14.2 Exercícios
Exercícios preliminares
1. Qual é a diferençaentreD(P , r) e D*(P, r )?
2. Suponha quej{x, y) seja contínua e m (2, 3) e que/(2, y) = y3
com y -:/; 3. Qual é o valor dej{2, 3)?
3. Suponha que Q(x, y) seja uma função tal quel/ Q (x. y)é contínua
e m qualquer (x, y). Quais das afirmações seguintes são verda-
deiras?
Exercícios
Nos E.xercícios J-8, use continuidade para calcular o limite.
X
1. lim (x 2 + y) 2. lim
(x ,y)-+(1,2) (x,y) -+ ( ~.~ ) y
2x2
3. lirn (xy - 3x 2 y 3 ) 4. lim
(x , y)-+(2,-1) (x,y)-+(-2, 1) 4x +y
5. lim tg X COS y 6. lim are tg (x 2 - y)
(x ,y)--7(~ ,O) (x,y)--7(2,3)
ex2. - e -y•Z
7. lim 8. lim ln(x - y)
(x ,y) --7 (1,1) x+y {x,y)--7 (1,0)
Nos Exercícios 23 e 24, mostre que o limite não existe usando tendência
à origem ao longo de um ou mais eixos coordenados.
23 r x+y + z . + z2
x2 y2
24. hm
• (x,y,z)~(0,0,0) x2 + y2 + z2 (x,y)-+(0,0) x2 + y2 + z2
Nos F.xercícios 27-40, calcule o limite ou determine que ele não existe.
z4 COS(Jrw)
27. lim 28. lim (z 2 w - 9z)
(z, w)-+ ( 2 , 1) ez+w (z,w)-+( 1,2)
y- 2 x2 + y2
29. li m 30. lim
(x,y)-+ (4,2) Jx2 - 4 (x ,y)-+ (0,0) 1 + y2
1 xy
31. lim 32. lim
(x ,y)--+(3,4) Jx2 + y2 (x,y)--+(0,0) Jx2 + y2
lxl
33. lim ex Y ln(x - y) 34. lim
(x,y) --+ ( 1,-3) (x,y)--+(0 ,0) lx l + IYI
. x2 - y2
35. lim (x 2 y 3 + 4xy) 36. 11m e
(x ,y)--+ ( - 3 , - 2) (x ,y)--+ (2, 1)
1
37. lim tg(x 2 + y 2 ) are tg ( )
(x,y) --+ (0,0) X2 + y2
38. lim (x + y + 2)e- l/(x2+Y2)
(x,y)--+(0,0)
. + y2 x2
39. hm
(x ,y)--+(0,0) Jx2 + y2 + 1 - 1
x2 + y2 - 2
40. lim
(x ,y)--+(1, 1) lx - l i + IY - 11
Sugestão: reescreva o limite em termos deu = x - 1e v = y - 1.
. x3 + y3
41. SeJa/(x,y)= .
X
2 + y2
(a) Mostre que
lx 3 1 < lxl(x 2 + y 2 ), ly 3 1 < ly l(x 2 + y 2 )
(b) Mostre que l/(x , y) I < lx l + IYI·
(e) Use o teorema do confronto para provar que
lim f (x , y) =O.
(x ,y)--+ (0,0)
xªyb
42. Sejama,b>O.Mostreque lim = 0 sea+ b >2
(x,y)--+ (0,0) X 2 + )'2
e que não existe o limite se a + b < 2.
43. ~ A Figura 7 mostra o mapa de contornos de duas funções.
Explique por que não existe o limite lim f (x, y ). O 1.imite
. (x,y)--+ P
lim g (x , y) em (B) parece existir? Caso afirmativo, qual será
(x,y)--+Q .
esse limite?
J
Ql
J Mapa de contornos def(x, y). @) Mapa de contornos de g(x, y).
FIGURA 7
A corrente J é crescente como uma função de V (mantendo R fixado), mas é decrescente como
uma função de R (mantendo V fixado)
As derivadas parciais são as taxas de variação em relação a cada variável separada-
mente. Uma função flx, y) de duas variáveis tem duas derivadas parciais, denotadas porfx e/)•
definidas pelos limites seguintes (se existirem):
2 1
25. lim (x -16)cos ( ) = O
(x, y) -+(4, O) (x - 4 )2 + y2
z c~~:w>
4
27. lim = - l 6e
(z, w) -+ (- 2, 1)e
29. lim y-
2
= O 31. lim 1 = ~
2
(x, y)-+(4, 2) .Jx - 4 (x , y)-+(3, 4) .Jx +y2
2
39. . xl +/l
lim = 2
(x , y)-+(0, 0) J x2 +y2 + l-1
43. lim g(x, y) = 4 45. Sim
(x ,y)-+ Q
_1.2_ Dica do professor
O vídeo apresenta dicas de como utilizar a álgebra para encontrar os limites de uma função em
várias variáveis.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/64a849ad1163c
56c3d3f6d2d960ea65d
4 min
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_1.2_ Exercícios
1) Calcule o limite:
A) (1, 2)
B) 3
C) 5
D) 2,64
E) 4
2) Calcule o limite ou determine que não existe
A) 0
C) 1
D) (0, 1)
E) 0/1
2 Gab B =
A) e ln 3
B) e ln 2
C) e2 ln 2
E) e2 ln 3
4) Calcule:
Supondo que
A) 280
B) 35
C) (70, 146)
D) 31
E) (3, 28)
5) Calcule
A) 7
B) -7
C) - 11
D) 13
E) 11
_1.2_ Na prática
A matemática é uma ciência familiar a todos os povos, em maior ou menor grau de complexidade. A
partir de conceitos geométricos e princípios de contagem, a matemática evoluiu para patamares
mais sofisticados, devido às necessidades práticas, como contabilizar negociações comerciais ou
determinar um calendário preciso que servisse a agricultura.
Em algumas culturas, o estudo matemático ganhou importância, como na China, na Índia, no Império Maia, na
Babilônia e no Antigo Egito. Por nossa herança cultural europeia, conhecemos bem a contribuição grega, cujas
referências surgem para nós já no ensino fundamental. Dentre as realizações dos povos citados está o cálculo do
número π. O grego Arquimedes de Siracusa calculou o valor de Pi através do método da exaustão, inscrevendo e
circunscrevendo n polígonos em um círculo, fazendo o valor de n tender ao infinito, numa linguagem matemática
atual. O método permitiu o cálculo de π com uma precisão de seis casas decimais; o que foi um grande feito, se
pensarmos que não existiam calculadoras eletrônicas no Mediterrâneo antigo. Aqui vemos que os gregos do
século III estavam manipulando limites como ferramenta matemática, sem estudar a sua estrutura.
_1.2_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
pdf 9 pág.
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Cálculo - Volume 2
mathematicsonline
5 min
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_1.2_
SAGAH, 2015.
EQUIPE SAGAH
Coordenador(a) de Curso
Edilson Vargas
Designers Instrucionais
Professor(a) Bianca Basile Parracho
Celso Pessanha Machado Daniela Polycarpy
Franciane de Freitas
Gerente Unidade de Negócios Ezequiel Alves
Rodrigo Severo Luciana Helmann
Limites trigonométricos
_2.1_ Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, iniciaremos uma análise minuciosa em uma classe de função que
descreve eventos que se repetem periodicamente.
Bons estudos.
elm = ver
Pergunta
enviada
no NA
PRATICA
_2.1_ Infográfico
Essenciais para descrever situações periódicas, as funções trigonométricas apresentam limitações
no estudo da sua imagem.
Para sabermos mais sobre o conteúdo desta Unidade, estudaremos a seção de Limites
trigonométricos na seguinte obra: ROGAWSKI, J. Cálculo (Vol. 1). Porto Alegre: Bookman, 2009.
Boa leitura.
___________________________________________________________
CDU 51-3
___________________________________________________________
Catalogação na publicação: Renata de Souza Borges CRB-10/Prov-021/08
elm - pdf com excerto da ed acima. Adicionado excertos da ed abaixo (disp na bib virtual) - defeito faltam pag.
APENDICES
4.1 Aproximação linear e aplicações 193
A A linguagem da matemática 1
4.2 Valores extremos 200
B Propriedades de números reais 7
4.3 Teorem a do valor médio e monotonicidade 210 e Indução e o teorema binomial 12
4.4 O formato de um gráfico 217 o Demonstrações adicionais 16
4.5 A regra de L'Hôpital 224
4.6 Esboçando gráficos e assíntotas 231 RESPOSTAS DOS EXERCICIOS IMPARES 1
4.7 Otimização aplicada 239
4.8 Método de Newton 251 REFERENCIAS 1
Exercícios de revisão do capítulo 256
VOLUME2
9 Introdução a equações diferenciais ...•............ 479
10 Séries infinitas ................. . ............... 513 14 Derivação em várias variáveis ..................... 739
12 Geometria vetorial ......•...............•..... • . 625 16 Integrais de linha e de superfície .......... .. ...... 895
13 Cálculo de funções vetoriais .•..•..•..•.....•..... 689 17 Teoremas fundamentais da análise vetorial .......... 957
2.5 Cálculo algébrico de limites
A substitu ição pode ser usada para calcular limites quando soubermos que a função em ques-
tão é contínua. Por exemplo, f (x) = x- 2 é contínua em x = 3 e, portanto,
2 2 1
lim X =3 =-
x-3 9
Quando estudarmos derivadas no Capítulo 3, encontraremos limites lim .f (x ), em que .ftc)
X-+C
não estará definida. Nesses casos, não podemos usar a substituição. Contudo, muitos desses
limites podem ser calculados se reescrevermos a fórmu la para.ftx) com métodos algébricos.
Para ilustrar, considere o limite (Figura 1):
2
lim x - 16 ·
x -~ 4 X - 4
x2 16
A função /(x) = não está definida em x = 4 porque a fórmula para j(4) produz a
x-4
expressão indefinida 0/ 0. Contudo, o numerador de.ftx) pode ser fatorado:
x 2 - 16 (x + 4)(x - 4)
--- = =x+4 (váJido se x =P 4)
x- 4 x- 4
Isso mostra que f coincide co m a função contínua y = x + 4 em qualquer x ::f. 4. Como o
limite somente depende dos valores dej(x) com x :;!:. 4 , temos
x2 16
-
lim = lim (x + 4) = 8
x-+4 x - 4 x-+4
12
x 2 - 16 8
RGURA 1 O gráfico de /(x) = - - -
x- 4 4
Essa função não está definida cm x = 4,
mas o limite existe se x -+ 4.
8
As formas indeterminadas são um sinal de alerta de que é necessário mais trabalho para cal-
cular o limite. Nossa estratégia, quando isso ocorrer, é transformar j{x) algehricamenie, se
possível, numa nova expressão que esteja definida e seja contínua em x = c e, enião, calcular
o Limite por substituição. À medida que for estudando os exemplos seguintes, observe que,
em cada caso, o passo crítico é cancelar um fator comum do numerador e do denominador no
momento certo, removendo, assim, a indeterminação.
x 2 - 4x + 3
• EXEMPLO 1 Calcule lim .
x --> 3 X 2 +x - 12
Solução A função tem a forma indeterminada O/O em x = 3 por que
Numerador em x = 3: x2 - 4x +3 = 32 - 4(3) +3 = O
Denominador em x = 3: x 2 +X - 12 = 32 +3 - 12 = ()
Passo 1. Transformação algébrica e cancelamento.
x 2 -4x +3 (x - 3) (x - 1) 1
X -
(sex =!= 3)
x2 +X - 12 (x - 3) (x + 4) x+4
'-v--'
Cancelando fator comum Continuidade em x = 3
00
• EXEMPLO 2 A fonna - Calcule lim tg x
00 x-->"2 secx
Solução Como vemos na Figura 2,j(x) = tg x e j(x) = sec x têm descontinuidades infinitas
em x = ~,de modo que esse limite tem a forma indeterminada oo/oo em x = ~.
y = secx
~1~2\~~~--=:;;;~~x
=! E1
y = tgx 21
1
1
1
1
1
1
RGURA2
O próximo exemplo ilustra a técnica algébrica de " multiplicar pelo conjugado'', que
pode ser utilizada para tratar algumas formas indeterminadas que envolvam raízes quadradas.
2
• EXEMPLO 3 Multiplicar pelo conjugado Calcule lim .JX - .
X-+4 X - 4
Solução Verificamos que .f(x) = Jx - 2 tem a forma indeterminada O/O em x = 4:
x- 4
Numerador em x = 4: ..JX - 2 = -v'4 - 2 = O
Denomj nador em x = 4: x - 4 =4 - 4 =O
Passo 1. M ultiplicação pelo conjugado e cancelamento.
h- 5
.Jh+4 - 3 -
( h- 5
.Jh + 4- 3
) (.Jh+4 + 3)
.Jh + 4+3
(h - 5)(-Jm + 3)
- (.Jh+4 - 3)(.Jh+4 + 3)
O denominador é igual a
2
(.Jh + 4 - 3) (.Jh + 4 + 3) = (.Jh + 4) - 9= h- 5
Obtemos
lim
h-+5 .
.Jh+4
h- 5
+
~
= lim (.Jh + 4 + 3) = v 9 + 3 = 6
h 4 - 3 h-+ 5 •
1 2
• EXEMPLO 5 A fonna oo - oo CaJcule lim ( --. - ) .
x --+ 1 X - l X2 - 1
1 2
Solução Corno pode ser visto na F igura 3, y =- - e y = x-? -
X - 1 }
têm descontinuidades
infinitas em x = 1, de modo que esse limite tem a forma indeterrninadaoo - oo.
1~~1 (x 1 - ~ 1) = ~~l ~ 1 = 1 ~ 1 = ~ •
1
x2 x
)'
6
4
2
X
-2
-4
RGURA3 -6
No próximo exemplo, a fu nção tem a forma indefinida a/O com a não nulo. Isso não é
uma forma indeterminada (não é do tipo 0/0, oo/oo , etc.).
ADVERTiNCIA A forma ij com a não nulo
NÃO é uma forma indeterminada. Nesse
caso, o limite não existe, e temos uma
assíntota vertical.
. x2 - x +5
• EXEMPLO 6 Infinita, mas não indetenninada Calcule lim
x -r 2 X - 2
2
Solução A fu nção f(x ) = x - x + 5 não está definida em x = 2 porque a fórmula de.ft2)
fornece 7 / O:
x-1
Numerador em x = 2: x2 X + 5 = 22 2 +5 =7
Denominadoremx = 2: x - 2 = 2- 2 =O
No entanto,.ftx) não é uma forma indeterminada em x = 2 porque 7 / Onão é uma indetermi-
nação. Como na Figura 4, os limites laterais são infinitos:
lim
x2 - X+ 5
- - - - =-00, lim
x2 - x +5 = oc
x --+ 2 - X - 2 x --+ 2- X - 2
O limite (bilateral) não existe porque o numerador tende a um valor não nulo fixado e o deno-
minador tende a O. •
y
- - - - - - ---+-+-----x
20
!L
1
1
1
12
1
1
x 2 - X+ 5
1
,
FIGURA 4 O gráfico de f (x) = - - - - 1
x- 2
- 20 li
Como uma preparação para a derivada do Capítulo 3, calculamos um limite que envolve
uma constante simbólica.
2 2
• EXEMPLO 7 Constante simbólica Calcu le lim (h +ª) - ª , em que a é uma constante.
h h-+O
Solução Temos a forma indeterminada O/Oem h = O por que
Numerador em h = O: (h + a )2 - a 2 = (O + a) 2 - a2 = O
Denominador em h = O: h =O
Expandimos o numerador e simplificamos (com h =!= O):
2.5 Resumo
• Quando/é sabidamente contínua em x = e, o limite pode ser calculado por substituição:
lim f (x) = f (e).
X -> C
• Dizemos que j(x) está indeterminado (ou é uma forma indeterminada) em x = e se a
fórmula para j{c) fornecer uma expressão não defüúda do tipo
o 00
00· 0, 00-0C
Õ' 00 '
2. Dê contraexemplos para mostrar que cada uma das afirmações 3. O método de calcular limites discutido nesta seção também é co-
nhecido por "simplificar e substituir" . Explique como, na verdade,
seguintes é falsa:
ele depende da propriedade de continuidade.
(a) Se j(c) esti ver indeterminado, então os limites laterais com
x -+ e não são iguais.
Exercícios
Nos Exercícios 1-4, mostre que o limite leva a uma forma indetermina- . .JZ + h- 2 22. lim J:X=4 - 2
21. 1lffi ----
da. Entã.o execute o procedimento de dois passos: transforme a função h--+0 h X--+8 X - 8
algebricamente e calcule usando continuidade. x- 4 ~-1
23. lim - - - - - 24. lim r.:
x2 - 36 9-h 2 x -+4 .JX - J8 - x X-+4 2- yX
1. lim - - - 2. lim - -
x -+6 X - 6 h- 3
it--+3 1 4 1 1
25. lim ( - -- - - - ) 26. lim ( - - - )
. x 2 +2x + 1 . 2t - 18 x -+ 4 ..,/X - 2 X - 4 x --+ O+ .JX Jx2 +x
3. hm 4 . 11 m - - -
X-> - 1 X+} 1-+9 5t - 45 cotgx cotg O
27. lim - - - 28. lim
x -> 0 cossecx &--> ~ cossec@
Nos Exercícios 5-34, calcule o limite, se e.xistir. Se não existir, determi-
ne se existem os limites laterais (finitos ou infinitos). 1 2 sen x - cosx
29. lim ( - - - - - ) 30. lim
X -+ J l - X } - X2 x --+ i tgx - l
x- 7 x 2 - 64
5. lim - - - 6. lim - - - 221 + 21 - 20
x -+7 X 2 -49 x --+8 X - 9 31. lim - -1- - - 32. lim ( sec@ - tg @)
2 1.->2 2 - 4 8--+ ~
. x + 3x + 2 x 3 - 64x
7. 1Jffi 8. lim 1
X->-2 X + 2 x--+8 X - 8 33. lim (
2x 2 - 9x - 5 3 8--+ f tg B - 1
9. lim 10. lim (1 + h) - 1
x -+5 x2 - 25 h-+0 h 2 cos2 x + 3 cos x - 2
34. lim
2x + l x2 - x x -+ -J 2cosx - l
11. lim - ---- 12. lim - - -
x- 4
x--+ - ~ 2x
2
+ 3x + l x --+ 3 X2 - 9
35. jcG1 Use um g ráfico de f (x) = .JX ,.J8=X para obter uma
~ ., ,~ .. '~
X - 8- X
.y.1t - ...;o - ..t
3x 2 -4x - 4 (3 + h )3 - 27 estimativa do valor de lim .f(x)até a segunda ca~a decimal. Com-
13. lim -~-- 14. lim
x -> 2 zx2 - 8 h- >0 h x->4
pare com a resposta obtida algebricamente no Exercício 23.
15. lim -1- -
t--+0 4 - 1
421 - 1
16. lim (h
h--+4
+ 2)2 -
h- 4
9h
36. jcoJUse um gráfico de f(x ) =
4
-rJ-- --
- para obter uma
.yX - 2 x-4
.JX -4 . 2t + 4 estimativa do valor de lim f (x) numericamente. Compare com a
x ~4
17. lim - - - 18. 11m
x->16 X -16 1--+-2 12 - 3t 2 resposta obtida algebricamente no Exercício 25.
1
Nos Exercícios 37-42, calcule usando a identidade
19. lim
(h + 2)2 4
--'-----'---
y2 +y - 12
20. lim ~---
h--+ O h y --+3 y3 - IOy 3 + a 3 - b3 = (a - b)(a 2 + ab + b2 )
x3 - 8 38. lim x3 - 27 Nos Exercícios 45-54, calcule em termos da constante a.
37. lim
X--+ 2 X - 2 x --+ 3 x 2 - 9
45. lim (2a + x) 46. lim (4ah +?a)
x--+0 h--+ - 2
x 2 - 5x + 4
39. lim - - - - - 4 0. lim
x3 +8
x--+ 1 x3 - l x--+ 2 x2 + 6x + 8 47. lim (4t - 2at + 3a) 48. lim (3a + h )2 9a2
f--+ -1 h-+0 h
x4 - l x-27
41. lim - - - 42. lim
x--+ 1 X 3 } x --+27 X 113 3 2(a + h)2 - 2a 2 (x + a) 2 - 4x 2
49. lim h 50. lim - - - - -
x -+ a x - a
~l+h-1 4 h -+ 0
43. Calcule lim h . Sugestão: escreva x = ~, expres-
h --+ 0
se h como uma função de x e reescreva o limite sex -+ 1.
-1
~.
,.1m .JX - Ja 52. li m ..;;;+2ii - Ja
X-+ <I X - O
44. Calcule lim
1 -Yi+h - 6r.--7'L
. Sugestão: escrevax = v 1 + h, ex pres-
Zr;-"7""7
h-+0 "
1+h - 1
h --+ 0 .y
1
- 3 1· (x+a)3-a3
se h como uma função de x e reescreva o limite sex -+ 1. ~ . 1m - - - - -
x--+0 X
54. lim h
h-+a h - a
ª
Compreensão adicional e desafios
Nos Exercícios 55-58. encontre todos os valores de c tais que exista o 59. C:om C]lllll sinal, + 011 - , existe o limite seguinte?
limite.
lim
x-+0
(.!. ±
x
1
x(x - 1)
)
x 2 - 5x -
55. lim - - - -
6
56. lim
x+ 3x + c
----
2
x -> c X - C x ..... t X - )
. l +cx 2 -Jl + x 2
57. lim ( -1- - -c- ) 58. hm
x -+ l x - I x3 - J X_,.0 4 X
u(x)
Teorema do confronto
f(x)
Considere uma função f (x) que esteja cercada entre duas funções l(x) e u(x) num intervalo
l(x) I. Em outras palavras,
x
c
FIGURA 1 f (x) está cercada por l(x) e Nesse caso, o gráfico de f (x) fica entre os gráficos de l(x) e u(x) (Figura 1), sendo l(x) a
u(x) (mas não apertada em x = c). função inferior e u(x) a superior.
CAPÍTULO 2 Limites 79
y O teorema do confronto é aplicável quando f (x) não só está cercada como também
apertada num ponto x = c por l(x) e u(x) (Figura 2). Por isso queremos dizer que, para
u(x) todo em algum intervalo aberto contendo c, temos
L
f(x)
l(x)
Não exigimos que f (x) esteja definida em x = c, mas fica graficamente evidente que f (x)
x deve tender ao limite L (Figura 2). No teorema seguinte isso está enunciado formalmente.
c
Uma prova desse teorema está dada no Apêndice D.
FIGURA 2 f (x) está sendo apertada por
l(x) e u(x) em x = c.
TEOREMA 1 Teorema do confronto Suponha que, para (em algum intervalo aber-
to contendo c),
Então existe e
y
Solução Embora seja um produto de duas funções, não podemos usar a
0,4 y = |x|
lei do produto porque não existe . Em vez disso, aplicamos o teorema do con-
− 0,4 y = −|x|
Como
FIGURA 3
O próximo teorema enuncia dois limites importantes que serão utilizados para desen-
volver o cálculo de funções trigonométricas na Seção 3.6.
y
1
y =1
θ
−π −π π π y = sen θ
2 2 θ
–1 y = cos θ
FIGURA 4 O gráfico que ilustra as
desigualdades do Teorema 3.
TEOREMA 3
y y y C
B = (cos θ , sen θ ) B B
tg θ
θ θ θ
x x x
O 1 A O 1 A O 1 A
1 1 1
Área do triângulo = sen θ Área do setor = θ Área do triângulo = tg θ
2 2 2
FIGURA 5
Calculemos essas três áreas. Inicialmente, vemos que OAB tem base 1 e altura sen ,
LEMBRETE Vejamos por que o portanto sua área é sen . Em seguida, lembre que um setor de ângulo tem área . Fi-
setor de ângulo de um círculo de nalmente, para calcular a área do OAC, observe que
raio r tem área . Como o círculo
todo é um setor de ângulo , o setor
de ângulo representa uma fração
de do círculo todo. O círculo tem
área , portanto o setor tem área
. No círculo unitário Assim, OAC tem base 1 e altura tg e sua área é tg . Desse modo mostramos que
(r = 1), o setor tem área .
A combinação de (4) e (5) nos dá (1) quando . Contudo, as funções em (1) não
mudam quando for trocado por − porque ambas cos e são funções pares. De
fato, cos(− ) = cos e
Além disso,
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da
Instituição, você encontra a obra na íntegra. Aula 2.1
ver pdf LivrPt_Math_Calculo_1_Rogawski_2008_624p_ocr_elm
_2.1_ Dica do professor
Vamos agora assistir uma aula sobre limites.
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pApiv2/embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/29c
fe7d9450faf63141f035edbf17cbf
3 min
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
_2.1_ Exercícios
1)
Verifique se o limite existe. Caso exista, qual o seu valor?
A) 3/4
B) 4/3
C) 5/3
D) 1/3
E) 0
2) Analise o comportamento da função .
A) 0
B) 1/2
C) 1/3
D) 1/4
E) 1/5
2 Gab E =
3)
Determine o valor do .
A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5
3 Gab A =
4)
Verifique o limite .
A) 0
B) 3
C) 2
D) 1
E) 4
5)
Verifique a existência e o valor, caso exista, do limite .
A) 0
B) 1
C) 2
D) 3
E) 4
5 Gab A =
_2.1_ Na prática
A partir dessa análise constatamos que para analisar o comportamento das funções periódicas é
preciso utilizar o teorema do limite fundamental, manipulações algébricas e a partir daí descrever
fenômenos.
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Cálculo - Volume I
Bons estudos.
Você, um responsável por uma pesquisa que avalia os riscos de contaminação com um agente biológico, tem as
seguintes informações sobre uma função ao longo de um tempo t (horas):
Sua variação nas funções complexas define o contorno de uma função, dentro e sobre a curva.
As derivadas e integrais de funções complexas tem diversas aplicações industriais, além de servirem
de base para diversos teoremas. Da mesma forma que se tem nas integrais definidas uma forma de
calcular a área sob o gráfico, as integrais complexas fornecem o comprimento de uma curva ou
caminho. Assim, é possível imaginar as infinitas aplicações dessa poderosa ferramenta.
Para aprofundar seus conhecimentos, você vai conhecer os conceitos de derivadas e integrais de
funções variáveis complexas acompanhando o capítulo Derivação e Integração Complexa, do livro
Variáveis complexas. Boa leitura.
SUMÁRIO
Unidade 1
Unidade 2
Unidade 3
Unidade 4
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução - - - - - - - - - - - - -
Ao lançarmos nosso olhar para a história da matemática, podemos perce
ber o quanto os números complexos e as funções de variáveis complexas
contribuíram com outras áreas da matemática. Quando os pitagóricos se
depararam com os números irracionais (na ocasião, a raiz de um número
primo), o impacto nos seus conceitos matemáticos foi tão grande que, na
época, Hipaso de Metaponto foi condenado a uma morte, metafórica ou
não, mas que levou consigo um possível bug da matemática.
O impacto não foi tão poético, mas a mística impenetrável por traz
das raízes quadradas de números negativos também pairou sobre ma
temáticos por séculos. A solução para equações que recaíam em raízes
quadradas negativas foi, então, considerada ausente do conjunto dos
números reais, até então o maior conjunto conhecido.
A criação de estruturais algébricas que permitissem a formalização
dos conceitos dos números complexos teve a participação, ao longo de
séculos, de diversos matemáticos. No entanto, foi somente no século
XVIII que Euler definiu a unidade imaginária i como a raiz quadrada de
1. Abriu se, assim, um novo universo para a álgebra moderna.
Neste capítulo, você vai ler a respeito das características básicas dos
números complexos e da teoria das funções de variáveis complexas, bem
como entenderá a importância dessas funções.
o Abcissa x
Figura 1. Plano cartesiano. -1 o 2 3 4 5
Fonte: Silva (2018}.
-1
Essas definições não deixam clara a necessidade que deu origem aos
números complexos. Vejamos o desenvolvimento da equação x 2 + 1 = O:
x 2 =-l~x=~
(0,1). (0,1) ;;;;;; (0,1) 2 ;;;;;; ( O.O - 1.1, 0.1 + 1.0) ;;;;;; (-1.0)
O par ordenado (0,1) não pertence à reta real, mas, elevado ao quadrado,
resulta (-1,0), que é um número real. Portanto, como (0,1) 2 = (-1,0) = -1 ,
então temos que a~= (0,1).
O número (0,1) foi definido, por Euler, como unidade imaginária, e repre-
sentado com a letra i. Dessa forma, se i = .../-f., temos que i 2 =
- 1. Essa
nova representação abriu as possibilidades para a representação de qualquer
raiz quadrada negativa, seguindo o raciocínio:
Fa = R..{a = i.ya
Dessa forma, temos: R = 2i; -J- 25 =Si; R = i.'15, etc.
Se um par ordenado (a,b) que atenda às propriedades enunciadas pertence aos
números complexos, vamos desenvolver a igualdade da soma da seg1Uinte forma:
• z é o número complexo;
• a é a parte real de z, que pode ser representado pela coordenada de x
no par ordenado;
• b é a parte imaginária dez, que pode ser representado pela coordenada
de y no par ordenado;
• i é a unidade imaginária, sempre associada ao coeficiente b.
:.1 Exemplo
a) 1 1 3i, onde a = 1 e b = 3
b) -2 - i,ondea =-2eb=-1
c) 3i, onde a= Oe b = 3
d) 7, onde a - 7 e b - O
Dos exemplos acima, dizemos que c) 3i é imaginário puro, pois tem parte real a=
Oe parte imaginária b "#O. Dizemos que d) 7 é simplesmente um número real, pois
tem parte imaginária b = O. Observe que, no caso dos números reais, se ocorre a - O
e b = O, temos o real O.
Figura 2.
o
Fonte: JESUS (2007).
:J Exemplo
f (z) = z 2 = + yi) ~ como nas funções reais, a função f(z) está definida para todos
(x
os valores dez, então o domínio da função será todo o plano complexo Iffi. x R..
f(z) =z 2
,observequeagoraodomíniotem uma exceção, que escreveremos ([ - {2}:-
;i:- 2
Uma função complexa no plano IR{. X IR{. utiliza coordenadas (x,y) da mesma
forma como uma função real. Podemos, então, decompor uma função de
variável complexa em duas funções reais de variáveis reais da seguinte forma:
z -x + yi
Temos Re(z) - x e lm(z) - y, onde Re(z) é a parte real, e Im(z), a sua parte
imaginária.
Segundo exemplo
Na função f (z) = z 2 - Sz + 3, z = x + yi , identifique a parte real e a parte
imaginária da função f
Solução:
z2 - Sz + 3 = (x + yi) 2 - S(x + yi) + 3
= x 2 + (2xy)i - y 2 - Sx - (Sy)i + 3
= (x 2 - Sx - y 2 + 3) + (2xy - Sy)i
Dessa forma, 1L(x,y) = x 2 - Sx - y 2 + 3, e v(x, y) = 2xy - Sy_
Importância das variáveis complexas,
limites e continuidade
Os nú meros complexos abriram enormes possibilidades algébricas. Não só por
terem possibilitado a resolução de equações simples, como x 2 + 1 = O, mas
porque permitiram a representação de soluções que são pontos no plano IR X Ill
Limites
lim f (z) = w 0 ,
Z~Zo
Saiba mais
z
Um ponto 0 é chamado de ponto de acumulação se toda vizinhança de z0 contém
z
pontos do conjunto, diferente de 0
Uma vi zinhança de um ponto z 0 é o conjunto de todos os pontos para os quais
lz - zol <o,onde oé uma constante positiva.
Exemplo Sejam b, e e z0 constantes complexas. Mostre que:
lim (bz
Z~Zo
+ e) = bz0 + e
Solução:
Dado E > O. Devemos encontrar o > Otal que:
O < lz - z0 1 <o~ l(bz + e) - (bz0 + c)I <E
Desenvolvendo a desigualdade, temos:
l(bz +e) - (bz0 + c)I <e lbz +e - bz0 - cl <e
Ç=>
lim
Z-+Zo
f (z) = f (zo) ,
Dizemos que/é contínua, se/é contínua em todos os pontos do domínio.
Se/ e g são funções contínuas no ponto z0 . Então, temos que:
• f ± g é contínua em z 0 ;
• fg é contínua em Z 0;
• fé contínua em z 0 , desde que g(z 0 ) =/=- O.
B
https://goo.gl/9ceUzk
Exercícios
1. Qual(ais) o(s) valor(es) de x para v(x,y) = x3 - 3xy 2 .
a)
que z = 6 t- (2x - 4)i seja real? b) v(x, y) = 3x 2 + y 3 .
e) v(x,y) = x - y + 2xyi.
a) 6. 2 2
b) 2 e 6. d) v(x,y) 2xy . =
e) 2. e) v(x,y) = 3x 2 y - y 3 .
d) -2 c-6. 4. Qual é o valor de x para
e) -6. que o número complexo
2. Qua l(ais) o(s) valor(cs) de x para z = (x 2 - Sx + 6) + (1 + x)i
que z = (x - x) 2
+ xi não seja um número real?
seja imag inário puro? a) x = {2,3} e x = -1.
a) X = 1. b) X:;t; -1.
b) X = Ü. e) x = {2,3} e x :;t; -1.
e) x = -1 . d) X = {2,3}.
d) X = Ü C X = -1. e) X= -1.
e) X :;t: 0. 5. Determine o lim ir~-~,
Z->L Z-3
3. Dada a função de variável a) z- 3.
complexa f(z) = z 3 e z = (x ... yi), b) 3i + 9
decompondo cm funções reais e) z + 3.
de variáveis reais, qual função d) 3i ... 8.
representa a sua parte imaginá ria? e) 3i- 8.
Referências
SILVA, L. P. M. O que é plano cartesiano? Brasil Escola, Goiânia, 2018. Disponível em:
<http://brasi lcscola .uol .com. br/o-q uc-c/matcmatica/o-q u e-e-plano-cartesiano.
htm>. Acesso cm: 20 fcv. 2018.
Leituras recomendadas
IEZZI, G. et ai. Matemática: volume único. 6. ed. São Paulo: Atual, 2015.
Introdução
O advento da unidade imaginária i possibilitou não apenas a representação
algébrica de um número complexo, mas também a representação de
raízes negativas de uma forma geométrica. Com isso, mais aplicações
para os números complexos surgiram. Foi possível, por exemplo, que
polinômios de raízes não reais fossem representados no plano cartesiano.
A álgebra moderna também incorporou os números complexos para
representar vetores.
Neste capítulo, você verá mais sobre as características algébricas e
geométricas de um número complexo. Avançaremos em nossos estudos
pelas operações com os números complexos e as suas representações
geométricas.
Álgebra dos números complexos
Ig ualdade:
(m, O) - (n, O) se, e somente se, m - n
Adição:
(m, O) + (n, O) + (m + n, O+ O) = (m + n, O)
Multiplicação:
(m, O).(n, O) = (m.n - O.O, m.O + O.n) = (m.n, O)
Í4n =1
i 4n+1 = i
i4n +2 = -1
i4n+3 = -i
Ou seja, as potências ik, sendo k E Z:'., são obtidas por meio dos restos da
divisão por 4, sendo possível apenas os resultados 1, i, -1, -i. Veja o exemplo
abaixo.
Divisão
ª2 + bz·
Sejam dois números complexos z1 e zô sendo z 2 *
O. Obter o quociente
da divisão de z 1 por z 2 significa encontrar um número complexo z3 , tal que
=
z3 . z2 z1 . Dessa forma, escrevendo z3 na sua forma algébrica, temos:
Uma outra maneira de realizar a divisão de comp lexos z 1 e Zz, sem precisar
do uso de sistemas, é multiplicar z1 e z2 pelo conjugado de z2. Considere
o exemplo abaixo.
Exemplo 4+i 4+ i 3+ i
----
3- i 3 - ( 3+i
(4.3 - 1.1)+(4.1 + 1.3)i 11+7i 11 7.
= 32 +1 2 = 10 = io + 1oi
P (a,b) P (a,b)
B -- --------------------- -- B -------------------------
b b
o a A o a A
Eixo real
Eixo real
lzl = p= )a 2 + b2
Exemplo 12
p (5,12)
P (a,b)
B -------------------------
'
'
'
'
p
b
e
Figura 4. Argumenlo de um número complexo. o a A
Eixo real
b
sen e= -p
cos 8 = -pa
Exemplo Qual é o arg umento do número complexo z = 1 1 i?
Solução:
Temos que p = ..j(- 1)"- + 12 = -J2
b 1 "2
sene = - = - = -
p {2. 2
a -1 Vi.
cose= - = - = - -
p ·./2 2
..;2 .,/2 3 77:
Dessa forma, o arco 0 com sen 8 = z e cos 0 = - 2 é o arco de 135° ou 4 .
Como consequência do que vimos até aqui, os números complexos podem ser
apresentados, além da sua forma algébrica, em uma forma trigonométrica.
Das razões trigonométricas abaixo, temos que:
b
sen8 = P ~ b = p.sen0
cose = Pa ~ a = p. cose
Aplicando as relações obtidas vindas do plano de Argand-Gauss na forma
algébrica z - a + bi, obtemos:
z = p. cose + p. sen8. i
Z = p(COS0 + i. sen0), com Ü < 0 < 2TI rad
Apesar de ser uma operação com número complexo, deixamos para descrevê-
-la somente agora, pois a forma trigonométrica nos facilitará sobremaneira
nesse processo.
Para e levar um nú mero complexo z =f:- Oa u m expoente n > 2, escrevemos
z na sua forma trigonométrica. Elevamos o módu lo P ao expoente n, e os
argumentos serão multiplicados por n . Dessa forma, temos:
Link Moivre formulou ainda, fórmulas para o produto, quociente e para raízes, todas utili-
zando sua forma polar (MAPLI, 2018; FÓRMULA, 2017):
https:/lgoo.gl/ BB4aXi
https://goo.gl/ zpq7ui
https://goo.gl/nFThNv
https:/lgoo.gl/pMoNSg
Exercícios
2. Sendo ia unidade imaginária
1. Para q uc (6 - 3;).(k 1 61) seja um
do conjunto dos números
número real, o valor de k deverá ser:
complexos, o valor da expressão
a) k = O. (2i + 2) 6 - (2 - 2i) 6 é:
b) k= -12. a) 102'li.
e) k= 12. b) O.
d) k = 18. e) -512i.
e) k = -18. d) 5121.
e) -1024i.
3. Observe o plano de Argand-Gauss =
4 . Sendo í M , unidade
representado abaixo, onde A é afixo imaginária do conjunto dos
do número complexo z = a 1 bi. números complexos, qual o valor
- ·::!03 ·4 07
Qual é a diferença entre z e z? da expressao i +i
i14
?
A
a) 2i.
b ) i.
e) -2i.
d ) - i.
o e) O.
a) -í. 16..fi
5. Qual o argumento do número
b) - 8/2 + i. 8/2.
e) i. 16..fi..
complexo z =
-1 i·f3:> +
d ) - 8..fi. - i. B..fi. .
a) 3rr_
e) -16..fi. + i. 16..fi.. 4
b ) 2rr.
3
Srr
e) - ·
6
d ) 3rr
2
n
e) -
3
Referências
FÓRMULA DE DE MOIVRE. Wikipédia, Flórida, 2017. Disponível em: <https://pt.wikipedia.
org/wiki/F%C3%B3rmula_de_De_Moivre>. Acesso em: 21 fev. 2018.
Leituras recomendadas
BARRETO FILHO, B.; SILVA, C. X. Matemática aula por aula.· volume único. São Paulo:
FTD, 2005.
IEZZI, G. et ai. Matemática.· volume único. 6. ed. São Paulo: Atual, 2015.
Introdução
Neste capítulo, você verá os conceitos de derivadas e integrais de funções
de variáveis complexas. Em muitos aspectos, ambas são semelhantes
às derivadas e integrais reais, mas é justamente o que as diferencia que
constitui a importância para as funções de variáveis complexas.
Você verá que as integrais complexas, diferentemente das reais, não
representam uma área, mas um contorno ou traçado. Dessa forma, as
funções complexas traçam caminhos, que, de certa forma, podem parecer
irregulares, mas têm diversas aplicações práticas, desde o simples períme-
tro de curvas irregulares até aplicações nas engenharias, relacionadas à
eletricidade e aos comprimentos de onda, que podem ser convergentes
ou divergentes.
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Derivação e integração complexa 35
10.
ponto e existe.
Condições necessárias
e elm =
ver
artigo
Além disso, a derivada da função f é dada por . do
saiba+
Condições suficientes no fim!
https://goo.gl/pxeWXF
https://goo.gl/XQdHsH
11 min https://youtu.be/TREDJwsdNFs
1.
2.
3.
Derivação e integração complexa 37
5.
Integrais de curvas
Sejam C uma curva representada por x = x(t), y = y(t) com ef
uma função da variável complexa z = x + yi, contínua em C. A integral cur-
vilínea de f, ao longo de C, que denotamos por , é definida como
.
Note que a integral pode ser escrita como:
Mostre que .
Solução:
Solução:
Graficamente, nosso caminho deve ser conforme a Figura 3.
Figura 3. Caminho.
Temos:
42 Derivação e integração complexa
Em todos as equações, .
Como , podemos escrever .
Usando , temos:
Derivação e integração complexa 43
Então,
https://goo.gl/Au6uBv https://youtu.be/KvW_uu2xT74
12 min
44 Derivação e integração complexa
a)
b)
c)
d)
e)
2. Calcule a derivada da a)
função polinomial
. b)
a)
b) c)
c)
d) d)
e)
3. Calcule a primeira e)
derivada da função
. 5. Calcule a integral ao
a) longo do caminho C, onde
b)
c) ,
d) com , conforme a
e) Figura de suporte abaixo:
4. Calcule a integral da função
ao longo do caminho C
de função
— caminho retilíneo ligando
os pontos (0,0) a (2,4).
a)
b)
c)
d) i
e)
Derivação e integração complexa 45
Leituras recomendadas
JESUS, D. V. Aplicações do teorema do resíduo. 2007. 79 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Licenciatura em Matemática) — Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2007. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/96550/
Daynitti.pdf?sequence=1>. Acesso em: 20 fev. 2018.
MORICONI, M. Variáveis complexas e aplicações: a vida é mais simples no plano com-
plexo.Niterói: UFF, [2018]. Disponível em: <http://profs.if.uff.br/moriconi/complex/
complex.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018.
SANTOS, J. C. S. O. Análise complexa: resolução de alguns exercícios do capítulo 2.
Porto: Universidade do Porto, 2017. Disponível em: <http://www.fc.up.pt/mp/jcsantos/
PDF/analise_complexa/solucao2.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2018.
ZANI, S. L. Funções de uma variável complexa. São Paulo: USP, 2018. Disponível em:
<http://conteudo.icmc.usp.br/pessoas/szani/complexa.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018.
5 min
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A)
B) z2
C) -z2
D)
E) 2z2
1 Gab D.
2) Calcule a derivada da função polinomial
A)
B)
C)
D)
E)
2 Gab A.
3) Calcule a primeira derivada da função
A)
B)
C)
D)
E)
3 Gab E
2
4) Calcule a integral da função f(z) = z ao longo do caminho C da função:
A)
B)
C)
D)
E)
4 Gab B
5) Calcule a integral:
A)
B)
C)
D) i
E)
5 Gab A
_2.2_ Na prática
A independência do caminho garante que, em uma função complexa definida em certo intervalo
fechado, percorrer a distância entre dois pontos não precisa, necessariamente, ser feito por meio
de uma linha reta. A funcionalidade prática da independência do caminho consiste basicamente em
escolher caminhos de função mais fáceis, ou melhor, definidos.
Mas se o caminho percorrido fosse outro, que, por fim, levasse ao mesmo ponto?
elm = LivrPt_Math_Calculo_Variaveis_Complexas_Brown_Churchill_ed9_2015_471p_ocr_elm
elm = LivrPt_Math_Calculo_Variaveis_Complexas_Brown_Churchill_ed8_English_Solutions
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10
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 21 a 24 de outubro, 2013
RESUMO
Neste trabalho estudamos alguns conceitos de Funções Complexas, comparamos os resultados
obtidos com o caso de funções reais e funções de várias variáveis. O principal resultado do nosso
trabalho foi demonstrar quais condições são necessárias e suficientes para que uma função
complexa seja diferenciável, tais condições são conhecidas como condições de Cauchy-Riemann.
Para demonstrarmos esse teorema fizemos a apropriação dos conceitos de função(funções
exponenciais e trigonométricas), limite e derivada no plano complexo, bem como exemplificações.
Palavras Chave: Funções Complexas, Exponencial, Cauchy-Riemann, Derivadas Parciais,
Diferenciação.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda assuntos de funções de uma variável complexa, mais
concretamente às funções exponenciais e trigonométricas, limite e diferenciação de funções
complexas, no qual mostramos que para que uma função complexa seja diferenciável é
necessário que as partes real e imaginária de satisfaçam um certo sistema de equações
diferenciais parciais, conhecidas como equações de Cauchy-Riemann.
O objetivo deste trabalho é apresentar o estudo do conceito de função de uma variável
complexa, dando ênfase especial ao conceito de limite e derivação. Discutimos alguns dos
resultados mais importantes da teoria de funções complexas, em particular, demonstramos um
resultado importante que nos dá condições necessárias para que uma função seja diferenciável,
acrescentamos um teorema que com uma certa hipótese adicional sobre a função, a validade das
equações de Cauchy-Riemann é uma condição suficiente para a diferenciabilidade. Otrabalho é
finalizado com um exemplo que envolve esses dois resultados.
METODOLOGIA
O trabalho realizado é resultado de um estudo detalhado, desenvolvido através de
discussões do tema com o orientador e apresentações de seminários como parte das atividades do
programa PET Conexões de Saberes Matemática – UFMS/CPTL e do Trabalho de Conclusão de
Colloquium Exactarum, vol. 5, n. Especial, Jul–Dez, 2013, p. 10-15. ISSN: 2178-8332. DOI: 10.5747/ce.2013.v05.nesp.000047
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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 21 a 24 de outubro, 2013
Curso. Para o desenvolvimento desse trabalho, fizemos o estudo detalhado dos conceitos, bem
como de exemplos, relacionados com a teoria desenvolvida.
RESULTADOS
Sejam e conjuntos arbitrários. Uma aplicação de em é uma regra de
correspondência que associa a cada elemento de um único elemento ( )de , chamado
valor de em . Usaremos a notação
( )
para indicar que é uma tal função. O conjunto é chamado o domínio de e o conjunto é
chamado o contradomínio de . O conjunto ( ) é chamado a imagem de . Quando ( ) ,
dizemos que é sobrejetiva. Se ( ) ( ) sempre que , com dizemos que
é injetiva. E por fim, se é injetiva e sobrejetiva dizemos que ela é bijetiva.
Podemos escrever uma função em termos de sua parte real e de sua parte
imaginária, ou seja,
onde ( ) [ ( )] e ( ) [ ( )]
Além disso, e são funções reais em . Se escrevermos ( ) com , teremos
que e são funções de duas variáveis reais: ( ) ( )e ( ) ( )
Dentre todas as funções complexas, estudaremos as funções exponenciais e as
trigonométricas.
A função exponencial é a função dada por
( )
Como ( ) , para todo
, temos que para todo .Além disso, é importante dizer que a função
exponencial é uma função periódica de período , ou seja, ( ) , para todo
. De fato,
( ) ( ) ( )
Para , temos que e , adicionando os dois
complexa por
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e .
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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 21 a 24 de outubro, 2013
Para o estudo dessas condições dizemos que uma função é Holomorfa ou Analítica num
domínio se é definida e diferenciável em todos os pontos de . A função é dita analítica num
ponto em se for analítica numa vizinhança de
Teorema:Seja ( ) ( ) ( ) uma função definida e contínua em alguma
vizinhança do ponto e diferenciável em . Então, as derivadas parciais de primeira
ordem de e de existem e satisfazem às equações
( ) ( ) ( ) ( )
Como este limite deve existir e ser o mesmo por qualquer um dos caminhos, então, para
, temos
( ) ( ) ( ) ( )
( )
( ) ( ) ( )
Ou seja,
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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 21 a 24 de outubro, 2013
( ) ( ) ( )
( ) ( )
Sendo assim,
( ) ( ) ( ) ( )
( ) ( ) ( ) ( )
■
Por exemplo, se considerarmos a função ( ) ,̅ temos que
( ) e ( ) quando
DISCUSSÃO
As condições de Cauchy-Riemann nos ajuda a entender a diferença entre o estudo de
funções complexas e funções reais, principalmente quando estudamos a diferenciabilidade de
funções complexas.
As técnicas utilizadas no trabalho permitem o desenvolvimento do estudo de integração
complexa, pretendemos estudar as aplicações da integral de Cauchy, Séries de Taylor e Séries de
Laurent, que constituem a continuidade natural da investigação do trabalho.
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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 21 a 24 de outubro, 2013
CONCLUSÕES
Neste trabalho abordamos alguns tópicos de funções de uma variável complexacom maior
enfoque em diferenciação. No estudo de funções diferenciáveis vimos que uma função é analítica
se satisfaz as condições de Cauchy-Riemann e suas derivadas parciais são contínuas, este fato
interessante, nos deixa claro a diferença entre funções complexas e reais.
Finalizamos o trabalho enunciando e demonstrando o teorema das Condições de Cauchy-
Riemann, cujo resultado fornece condições necessárias para que uma função de uma variável
complexa seja diferenciável, e em seguida enunciamos um teorema que com uma certa hipótese
adicional sobre a função, a validade das equações de Cauchy-Riemann é uma condição suficiente
para a diferenciabilidade.
O estudo da diferenciabilidade de funções de uma variável complexa permitiu desenvolver
um trabalho com conceitos matemáticos que não faz parte da grade curricular do curso de
Matemática-Licenciatura da UFMS/CPTL, enriquecendo meus conhecimentos sobre o assunto
abordado.
REFERÊNCIAS
1. FERNANDES, C.S.; BERNARDES Jr, N.C.; Introdução ás Funções de uma Variável
Complexa.2.ed.Rio de Janeiro: SBM, 2008.
3. OLIVEIRA, E.C.; RODRIGUES Jr, E.C.;Funções Analíticas com Aplicações.1.ed.São Paulo: Livraria
da Física, 2006.
Colloquium Exactarum, vol. 5, n. Especial, Jul–Dez, 2013, p. 10-15. ISSN: 2178-8332. DOI: 10.5747/ce.2013.v05.nesp.000047
CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
1.1 - Funções de duas ou mais variáveis
1.2 - Limites e continuidade em várias variáveis Conteúdo Complementar (não conta p/
2.1 - Limites trigonométricos avaliações, mas conta p/ frequência)
2.2 - Derivação e integração complexa __ C.1 Teorema de Fubini
3.1 - Integração em várias variáveis __ C.2 Formula integral de cauchy
3.2 - Integração em várias variáveis II __ C.3 Diferenciabilidade, aproximação
4.1 - Cálculo das integrais múltiplas linear e planos tangentes
4.2 - Integrais duplas em regiões mais gerais __ C.4 Substituição trigonométrica
Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá estudar integrais múltiplas, seus significados e o princípio
de seus cálculos.
Bons estudos.
Neste Desafio, você vai encontrar uma situação aplicada que necessita do uso da função de Cobb-
Douglas para a sua resolução.
A FUNÇÃO DE COBB-DOUGLAS
Em 1927, o economista Paul Douglas e o matemático Charles Cobb, observando a relação existente entre
trabalho, capital e produção de uma economia industrial, descreveram-na por uma função de duas variáveis a
valores reais. Essa função, conhecida como função de produção Cobb-Douglas, é muito utilizada por profissionais
que precisam tomar decisões sobre o andamento de uma produção.
Imagine uma empresa que está analisando a aquisição de uma concorrente com o objetivo de ampliar a
produção e conquistar uma fatia expressiva do mercado. Você é diretor da empresa e recebe a informação dos
vendedores de que a produção da fábrica a ser adquirida é de aproximadamente 5,2 mil unidades ao mês.
Seus contatos no mercado lhe passam a informação de que a produção da tal indústria é expressa pela função do
tipo Cobb-Douglas
sendo C o capital imobilizado em milhares de reais, e L a mão de obra mensal utilizada em homens-horas.
Os auditores que analisam a contabilidade da empresa entregaram um relatório em que afirmaram que o capital
imobilizado varia entre 10 e 12 mil reais por mês e que a mão de obra mensal oscila entre 2.800 e 3.200 homens.
1) Como a produção pode ser estimada e qual é a integral que representa adequadamente esse
problema?
Existem muitas semelhanças entre as integrais duplas e as integrais simples. Podemos mencionar
algumas delas: i) as integrais duplas são definidas como limites de somas; e ii) as integrais duplas são
calculadas usando o teorema fundamental do cálculo, mas é necessário aplicá-lo duas vezes. No
entanto, uma diferença importante é o fato de que o domínio de integração é potencialmente mais
complicado no caso de várias variáveis.
Neste Infográfico, você vai conhecer o caso mais simples, em que o domínio é um retângulo.
INTEGRAÇÃO RETANGULAR
Analogamente ao que ocorre em uma variável, as integrais duplas são definidas por meio de um processo em três
passos:
i. subdivisão;
ii. somatório;
iii. passagem ao limite.
Verifique, a seguir, a leitura de um domínio de integração retangular, com lados paralelos aos eixos coordenados:
Subdividimos [a, b] e [c, d] escolhendo partições. Criamos uma grade de sub-retângulos e escolhemos um ponto
de amostragem. Por fim, formamos a soma de Riemann com os valores da função.
Você pôde observar que a integral dupla de f(x, y) no retângulo R é definida como um limite. Se existir esse limite,
dizemos que f(x, y) é integrável em R. Observou também que existem semelhanças entre as integrais duplas e as
integrais simples. Constatou que o cálculo integral auxilia na busca de áreas de regiões entre curvas e observou
graficamente como ocorre o processo de resolução desse tipo de problema.
_3.1_ Conteúdo do livro
Todo corpo pode ser parametrizado por suas coordenadas do sistema em que está imerso. Uma
lâmina plana, por exemplo, pode ser parametrizada por suas coordenadas (x,y) do sistema
cartesiano ortogonal. Um ponto (x,y) muito importante dessa lâmina é o seu centro de massa. Seu
significado físico é que essa lâmina se comporta como se toda a sua massa estivesse concentrada
em seu centro de massa. Dessa forma, é possível mantê-la em equilíbrio horizontal enquanto esta
se encontra apoiada somente pelo seu centro de massa. O conceito de centro de massa estende-se
para corpos parametrizados no espaço tridimensional, e é possível calculá-lo com o auxílio das
integrais múltiplas.
Boa leitura.
______________________________________________________________
APÊNDICES Al
• Capítulo 14 CÁLCULO DE FUNÇÕES 10261
A. A Linguagem da Matemática - - ( Al
VETORIAIS 720 B. Propriedades de Números Reais - O~6 A8
14.1 Funções Vetoriais 720 e. Indução e o Teorema Binomial --10 41 Al3
14.2 Cálculo de Funções Vetoriais 727 D. Demonstrações Adicionais - !046 Al8
14.3 Comprimento de Arco e Velocidade 738
14.4 Curvatura 743 RESPOSTAS DOS EXERCICIOS IMPARES - I O5 5 RE1
14.5 Movimento no Espaço Tridimensional 753
762
REFER~NCIAS BIBLIOGRÃFICAS - f0 8 S Rl
14.6 Movimento Planetário Segundo Kepler e Newton
CRÉDITOS DAS FOTOS - ~ 0 81- Fl
ÍNDICE - 10 8'f 11
FIGURA 1 O volume de uma região Sejam e as larguras dos subintervalos definidos por
entre o gráfico de z = f (x, y) e seu essas partições. Então subdividimos em NM sub-retângulos , cuja área denotamos
domínio . por [Figura 3(B)]:
856 CÁLCULO
Dizemos que a partição é regular se ambos intervalos [a, b] e [c, d] estiverem subdivi-
didos em subintervalos de mesma largura. Em outras palavras, a partição é regular se
e , onde
y y y
N colunas Pij = (xij, yij)
FIGURA 2 d d d
yj
Δy Rij
R yj − 1 M linhas
c c c
Δx
x
a b a x i − 1 xi b a b
O retângulo R = [a, b] × [c, d] Criamos uma grade N × M Escolhemos um ponto amostral
de sub-retângulos Pij em cada sub-retângulo
FIGURA 3
(A) Em uma variável, uma soma de Riemann (B) O volume da caixa é , (C) A soma de Riemann éa
aproxima a área debaixo da curva por onde soma dos volumes das caixas.
uma soma de áreas de retângulos.
FIGURA 4
Aqui, por definição, o volume com sinal de uma região é positivo se ficar acima do plano
xy e negativo se ficar abaixo do plano xy. Se , a caixa se estende abaixo do pla-
CAPÍTULO 16 Integração Múltipla 857
mas escrevemos para simplificar Esse somatório duplo deve ser tomado sobre todos i e j tais que e ,
a notação.
num total de NM parcelas.
As somas de Riemann fornecem aproximações do volume (com sinal) da região
entre o gráfico de z = f (x, y) e o plano xy. Elas são uma generalização natural das apro-
ximações retangulares da área dadas pelas somas de Riemann no caso de uma variável
[Figura 4(A)].
Sejam o conjunto de extremidades da partição e o máximo dos
comprimentos . Quando tende a zero, as caixas ficam mais finas e aproxi-
mam melhor os volumes com sinal (Figura 5). Portanto, é de se esperar que, quando
tender a zero, convirja ao volume com sinal debaixo do gráfico. Observe que ambos
N e M tendem a ∞ quando . A definição precisa do limite é como segue.
R
DEFINIÇÃO Integral dupla num retângulo A integral dupla de f (x, y) ao longo do retângu-
lo é definida como o limite
■ EXEMPLO 1 Obtendo uma estimativa de uma integral dupla Calcule para a integral
, onde (Figura 7). Use a partição regular e as escolhas
y
y
7
2 4
1,5 5
4
1
x
x 5 7 9
1 1,5 2 2,5 4 4 4
■
FIGURA 10 O gráfico de z = 8 − 2y.
CAPÍTULO 16 Integração Múltipla 859
TEOREMA 2 Linearidade da integral dupla Suponha que f (x, y) e g(x, y) sejam integrá-
veis num retângulo . Então:
(i) ;
Nesse caso, a integral dupla é o volume com sinal da caixa de base e altura |C|
(Figura 11).
Integrais iteradas
Nossa principal técnica para calcular integrais duplas tem por base o TFC, como no caso
de uma variável. Para usar o TFC, precisamos primeiro expressar a integral dupla como
uma integral iterada. Uma integral iterada é uma expressão do tipo
FIGURA 12
■ EXEMPLO 4 Calcule .
Se uma integral iterada for escrita com dx precedendo dy, então integramos primeiro
em relação a x:
Aqui, para deixar claro, incluímos as variáveis nos limites de integração da integral itera-
da do lado direito.
O exemplo precedente ilustra um fato geral: o valor de uma integral iterada não de-
pende da ordem em que efetuamos a integração. Isso é parte do Teorema de Fubini. Mais
importante do que isso, o Teorema de Fubini garante que uma integral dupla ao longo de
um retângulo pode ser calculada como uma integral iterada.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da
Instituição, você encontra a obra na íntegra. Aula 3.1
_3.1_ Dica do professor
A integração em várias variáveis está presente em diversas situações cotidianas. É importante que,
além de dominar a definição desse tipo de integração, você também consiga visualizar a sua
aplicabilidade. Para tanto, é essencial retomar conceitos anteriores, como o estudo das
coordenadas polares e da integração simples.
Nesta Dica do Professor, você vai verificar uma aplicação detalhada da integração em várias
variáveis: o cálculo de uma massa de lâminas.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/
embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/0490bc1af694
cce9faa938b580b414e0
5 min
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1) As integrais iteradas são um método para calcular as integrais duplas de f (x , y), ou seja, é possível
transformar o cálculo de uma integral dupla em duas integrais de uma variável.
A)
B)
C)
D)
E)
1 Gab C.
2) A noção de integral definida de função de uma variável pode ser estendida para funções de várias
variáveis. Diversas situações requerem integrar em mais de uma variável, como, por exemplo, no
cálculo de áreas, volumes, campos de velocidades e deslocamentos.
A) 27.
B) 18.
C) 9.
D) –9.
E) –27.
2 Gab A.
3) A resolução de problemas com integrais múltiplas consiste, na maioria dos casos, em achar um
método de reduzir a integral múltipla a uma série de integrais de uma variável, sendo cada uma
diretamente solúvel. Fórmulas de redução usam o conceito de domínio simples para possibilitar a
decomposição da integral múltipla como um produto de integrais simples.
A) 56.
B) –236.
C) –236/5.
D) 236.
E) 236/5.
3 Gab E.
4) É comum fazer uso de fórmulas de redução para possibilitar a decomposição de uma integral
múltipla como um produto de integrais simples. Estas têm de ser resolvidas da direita para a
esquerda, considerando as outras variáveis constantes.
A) 112.
B) –16.
C) 16.
D) 112/3.
E) –112/3.
A)
B)
C)
D)
E)
5 Gab E
_3.1_ Na prática
Muitas vezes estudamos os procedimentos de cálculos necessários para trabalhar com integrais
múltiplas (duplas e triplas) sem evidenciar um aspecto muito importante, que são as aplicações
possíveis para esses dispositivos de cálculo e análise. Entre as aplicações, estão o cálculo da massa
de um corpo e sua respectiva densidade, o centro de massa, o momento de inércia e cargas
elétricas.
Muitas regiões do planeta tiveram sua ocupação ligada à exploração de minérios. No Brasil, por
exemplo, estudamos o chamado ciclo do ouro, responsável pela imigração de inúmeras pessoas
para a região hoje ocupada pelo estado de Minas Gerais. Ouro Preto é um dos símbolos desse
período, com suas igrejas cujos altares possuem adornos com o áureo metal.
No século XIX, a descoberta de ouro na Califórnia deu início à migração de milhares de pessoas para
a região, que recebeu um grande impulso econômico. Outra corrida famosa foi para explorar ouro
no Alaska, mais precisamente na região do Klondike.
Nesta situação, as integrais múltiplas auxiliam no cálculo de várias grandezas, tais como
probabilidade de certa região possuir ouro, o volume de minério encontrado e o valor médio da
produção.
_3.1_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Cálculo
No Capítulo 14 desta obra, você vai estudar o conceito de integral definida para funções de duas e
três variáveis. Conhecidos os métodos básicos para integrar funções de duas e três variáveis, você
vai ver como essas integrais podem ser usadas para determinar massas e centros de gravidade de
chapas planas e sólidos tridimensionais, além de diversas outras aplicações.
bib virtual
Gustavo Viegas
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Integrais duplas
Neste vídeo, você vai ver como resolver uma integral dupla por meio de um exemplo detalhado.
São dadas dicas importantes, de modo que você consiga resolver o problema com os
conhecimentos mais básicos de integração. Por meio de representações gráficas, conceitos
fundamentais para o seu desenvolvimento são retomados, e o passo a passo de sua resolução vai
sendo explicitado a cada etapa. A proposta é que você consiga visualizar o que deve ser feito e a
motivação da forma de resolução.
https://youtu.be/JuwflIufbOY
10 min Responde Aí
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CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
1.1 - Funções de duas ou mais variáveis
1.2 - Limites e continuidade em várias variáveis Conteúdo Complementar (não conta p/
2.1 - Limites trigonométricos avaliações, mas conta p/ frequência)
2.2 - Derivação e integração complexa __ C.1 Teorema de Fubini
3.1 - Integração em várias variáveis __ C.2 Formula integral de cauchy
3.2 - Integração em várias variáveis II __ C.3 Diferenciabilidade, aproximação
4.1 - Cálculo das integrais múltiplas linear e planos tangentes
4.2 - Integrais duplas em regiões mais gerais __ C.4 Substituição trigonométrica
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar integrais triplas e o cálculo destas a partir de
uma extensão do teorema de Fubini, destacando suas aplicações em problemas práticos.
Bons estudos.
As integrais triplas são uma generalização das integrais duplas. Em vez de o domínio ser uma região
no plano R2, é uma região sólida do espaço R3. As integrais triplas têm muitas das mesmas
propriedades das integrais duplas e simples. Além disso, as integrais triplas podem ser calculadas
como integrais iteradas, como ocorre no caso das integrais duplas, com o uso do teorema de Fubini,
que nos dá liberdade de calcular a integral iterada em qualquer ordem. Ou seja, podemos obter seis
integrais equivalentes e utilizar aquela que for mais fácil de calcular.
No Desafio a seguir, com o uso do teorema de Fubini, reflita como podemos encontrar
adequadamente as integrais equivalentes.
Márcio está cursando a disciplina de cálculo. Nesta semana, sua professora abordou o teorema de
Fubini para integrais triplas.
"—Além disso,pelo Teorema de Fubini, a integral iterada pode ser calculada em qualquer ordem."
Durante a aula, sua professora pediu para os alunos uma integral equivalente a
—De acordo como Teorema de Fubini, posso calcular a integral iterada em qualquer ordem, então a integral:
Se você fosse a professora, que resposta daria a Mário, utilizando o próprio teorema de Fubini em
sua explicação?
Desafio estranho este: Márcio, repetiu a integral tripla - provavelmente mais um equívoco do Material de
ensino da Unibta.
CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
Desafio_Aula 3.2 - Integração em várias variáveis II
Pleito: Corrigir enunciado.
Justifcativa
_Desafio inexistente. Integral do aluno é igual à integral da Professora (imagem abaixo).
Obs.1: Provavelmente quem fez o desafio teve muito trabalho para incluir ilustração (totalmente supérflua)
desviando sua atenção do conteúdo.
Obs.2: Caso a mentoria responda, peço que a resposta confirme ou não esses erros apontados (não responda
apenas "será encaminhado ao setor responsável", por não contribuir para o aprendizado ora em andamento).
imagem das integrais:
Cuidado, Márcio!
O teorema garante que a integral iterada pode ser calculada em qualquer ordem, desde que o domínio de
integração seja respeitado. Ou seja, os limites de integração devem acompanhar a variável correspondente.
Na integral dada:
É preciso respeitar esses limites de integração. Logo, para integrar na ordem que você deseja, deve-se fazer:
O Infográfico a seguir mostra a visualização do domínio de integração para integrais duplas e triplas
tanto em regiões retangulares quanto em regiões mais gerais.
_3.2_ Conteúdo do livro
Por obedecerem às mesmas propriedades de linearidade que as integrais simples e duplas, dizemos
que as integrais triplas são uma extensão destas. No caso das integrais triplas, o domínio se
encontra imerso no espaço tridimensional. Esse domínio pode ser um prisma com faces paralelas
aos planos coordenados ou qualquer outro sólido irregular. O teorema de Fubini para integrais
triplas garante que funções contínuas em seus domínios são integráveis e podem ser calculadas
como uma integral iterada, desde que respeitado seu domínio de integração.
Acompanhe o trecho selecionado da obra Cálculo, que aborda o conceito de integrais triplas, seu
cálculo pela extensão do teorema de Fubini e algumas aplicações. Inicie sua leitura a partir do
tópico Integrais triplas. Bons estudos.
______________________________________________________________
elm = incluído resumo e exerc prelim 16.2 que não entrou na aula 3.1 e não está nesta 3.2.
880 CÁLCULO
y
D2 D4
(0, y) D3 D5
D1 D6
x O domínio
R
FIGURA 29
FIGURA 28
70. O domínio entre os círculos de raios 5 e 5,2 no primeiro qua-
66. Prove a desigualdade , onde é o disco drante, dado na Figura 30, foi dividido em seis subdomínios de
largura angular ; na figura também são dados os valo-
.
res de uma função f (x, y) em pontos amostrais. Calcule a área
67. Encontre um ponto P em tal que , dos subdomínios e dê uma estimativa de .
onde é a média de em (a existência de um tal
ponto é garantida pelo TVM para integrais duplas).
y
68. Verifique a validade do TVM para integrais duplas para
no triângulo delimitado por y = 0, x = 1 e y = x. 1,5
1,7
2
Nos Exercícios 69-70, use a Equação (12) para calcular a integral
dupla. 2,2
FIGURA 30
decomposta em subcaixas.
Dizemos que essa partição é regular se [a, b], [c, d] e [p, q] estiverem, cada um, divididos
em subintervalos de comprimentos e iguais, onde
Região
onde é uma caixa que contenha e é a função que é igual a f em e é igual a zero
FIGURA 2 O ponto P = (x, y, z) está fora de . Na prática, em vez de usar essa definição formal, calculamos integrais triplas
na região simples se e como integrais iteradas. Isso é justificado pelo teorema seguinte, cuja prova é análoga à
. do Teorema 2 da Seção 16.2.
CAPÍTULO 16 Integração Múltipla 883
e, finalmente,
Nos exemplos até aqui, calculamos integrais triplas projetando a região sobre
um domínio do plano xy. Podemos integrar da mesma maneira projetando sobre
domínios dos planos xz ou yz. Por exemplo, se for a região entre os gráficos de
FIGURA 5 é a projeção de sobre e , onde , acima de um domínio do plano
o plano yz. yz (Figura 5), então
■ EXEMPLO 4 Escrevendo uma integral tripla de três maneiras Seja a região delimitada
por (Figura 6)
Face superior
Face esquerda
(A) Projeção sobre o plano xy. (B) Projeção sobre o plano yz. (C) Projeção sobre o plano xz.
FIGURA 6 As projeções de sobre os planos coordenados.
Temos limites para as variáveis x e z, portanto a integral tripla pode ser escrita como
Quais são os limites para y? A equação da face superior pode ser escrita
como . Assim, está limitada pela face esquerda y = 2x e a face supe-
rior e a coordenada y de um ponto de satisfaz
■
886 CÁLCULO
FIGURA 7 A região
acima e escrevemos a integral tripla como uma integral iterada:
da elipse no octante
.
Podemos justificar essa fórmula quando for uma caixa, observando que a integral tripla
é um limite de somas de Riemann:
FIGURA 9
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da
Instituição, você encontra a obra na íntegra. Aula 3.2
A fórmula seguinte pode ser deduzida
usando a substitui~ trigonométrica
x =sen 8:
J 23
(1 - .r ) fl dx
= i (x<S-x )~ 2 +3arcsen x) +C
JW J
x=O y=O ~=0
=
1x=<>' 1~ y J1 - x
y=-0
2 -y2 d y dx
- ~ (l - x2 - y2)3/2 ) ~
= 1 1 (
x=<> y=O dx
= - 11'
3 x=O
(l - x 2) 312 dx = -n
16
Concluímos que
4
V1(r ) = 2r, V3(r ) = -nr 3
3 Bola de raio r.
É razoável supor que V11 (r ) seja proporcional ar" para todo n (isso efetivamente pode
FIGURA 10 As bolas de raio rem
ser provado usando a fórmula da mudança de variáveis para integrais múltiplas). As- dimensões n = l, 2 e 3.
sim, V,, (r) = Anr", ond,e A11 é uma constante. De fato, A,, = V,,(I ) é o volume da bola
unitária n-dimensional.
16.3 RESUMO
• A integral tripla numa caixa B = [a, b] x [e, d] x [p, q] é igual à integral iterada
A integral iterada pode ser escrita em qualquer uma de seis ordens possíveis, por exemplo,
• Uma região simples W consiste nos pontos (x, y, z) entre duas superfícies z = ljl(x , y)
e z = ~ (x , y), onde ljl(x, y) ~ ~(x, y), acima de um domínio V do plano xy. Em outras
palavras, W é definida por
(~~(x,y)
!!! W
f(x ,y,z) dV = f f
V 1:-Vt(x,y)
f (x , y ,z) dz) dA
f = ~ JJJw f (x,
\...
y, l v=JJJ
z) dV, w 1dV
• Se wn sólido W tem densidade de massa contínua p(x, y, z), então o centro de massa
de W é PcM = (xcM. )'CM· ZCM), onde xcM é definido como segue (sendo YCM. ZCM
definidos analogamente):
fffwxp(x, y, z)dV
XCM =
fffw p(x , y, z) dV
O centróide de W é o centro de massa com p = 1.
_3.2_ Dica do professor
As integrais triplas de funções f(x, y, z) de três variáveis são uma generalização imediata das
integrais duplas. Assim como nas integrais duplas, elas podem ter domínios em regiões retangulares
ou em regiões mais gerais.
Acompanhe, nesta Dica do Professor, como podemos calcular uma integral tripla em uma região
retangular utilizando o teorema de Fubini e como calculamos uma integral em uma região geral,
delimitada por dois planos e acima de um retângulo dado.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/
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acb328a9a84bf548026242f45e3dbc91
5 min
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_3.2_ Exercícios
1) Antes de calcular uma integral tripla, é importante identificar o seu domínio, que pode ser uma
região retangular ou uma região mais geral. Considere:
é:
A) 6/5.
B) 1/5.
C) 1.
D) –6.
E) 6.
1 Gab E
Como o domínio B é um prisma com faces paralelas aos planos coordenados, não importa a ordem de integração.
A)
B)
C)
D)
E)
A) 5/24.
B) 1.
C) 2/3.
D) 1/6.
E) –1/6.
3 Gab D
Observe que, no domínio W, integra-se f na ordem:
A) 64(u.v.).
B) 4 (u.v.).
C) 36(u.v.).
D) -9(u.v.).
E) -4 (u.v.).
4 Gab B = Deseja-se
calcular o volume do
sólido abaixo:
D) 1/24.
E) 1/144.
5 Gab A
_3.2_ Na prática
O conceito de integral tripla de funções de três variáveis é uma extensão natural do conceito de
integral definida de funções de uma variável. As integrais triplas são utilizadas para o cálculo de
algumas grandezas físicas, como volume, massa, momento e centro de massa de sólidos quaisquer.
Como exemplo, temos os silos utilizados em fazendas para o armazenamento de cereais.
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Cálculo de integrais triplas
Este vídeo mostra passo a passo o cálculo de uma integral tripla iterada em um domínio retangular
em R3 (bloco retangular). A integração é feita separadamente para cada variável, ressaltando em
cada integral qual variável permanece constante e qual é a variável de integração.
https://youtu.be/kod-kZR7ySQ
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CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
1.1 - Funções de duas ou mais variáveis
1.2 - Limites e continuidade em várias variáveis Conteúdo Complementar (não conta p/
2.1 - Limites trigonométricos avaliações, mas conta p/ frequência)
2.2 - Derivação e integração complexa __ C.1 Teorema de Fubini
3.1 - Integração em várias variáveis __ C.2 Formula integral de cauchy
3.2 - Integração em várias variáveis II __ C.3 Diferenciabilidade, aproximação
4.1 - Cálculo das integrais múltiplas linear e planos tangentes
4.2 - Integrais duplas em regiões mais gerais __ C.4 Substituição trigonométrica
_4.1_ Apresentação
A matemática recebeu um novo impulso quando se tornou possível mensurar as variações,
possibilitando propor modelos que podem ser usados para previsões e estimar comportamentos
futuros, tema do cálculo diferencial e integral. Tal conhecimento teve impacto em todas as áreas da
ciência. O cálculo diferencial e integral e as integrais múltiplas estão presentes em muitas
aplicações importantes no exercício de sua profissão.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá, inicialmente, a resolução de integrais duplas e triplas,
que têm mais do que uma variável. Tais integrais podem ser utilizadas para determinar áreas e
volumes, e este também será um tópico estudado. Outro tema abordado será o Teorema de Fubini,
um instrumento que permitirá que você resolva integrais que aparentemente não têm solução.
Bons estudos.
Teste seus conhecimentos e vença esse desafio que une integrais múltiplas e formas piramidais.
O PROJETO DO BARÃO
Você está em seu escritório de arquitetura trabalhando em um projeto de construção de uma igreja em forma de
paraboloide elíptico quando é chamado para atender a um cliente.
Você se encontra com um emissário do Barão Kelso Axe, um milionário excêntrico que estudou matemática e
adora propor pequenos problemas quando vai acertar algum negócio. O assessor do Barão informa que seu chefe
deseja construir uma pirâmide para guardar sua coleção de bonecos e gostaria que você desenhasse o prédio. As
pirâmides habitam o imaginário das pessoas e são tema recorrente na paisagem urbana.
Todavia, para fechar o contrato, o Barão quer submeter você a um teste que consiste no seguinte:
Ele quer saber qual o volume da pirâmide que está limitada pelos três planos coordenados e pelo plano
Neste Infográfico, você vai conhecer formas diferentes das habituais cujas estruturas podem ser
modeladas com o uso das integrais múltiplas.
_4.1_ Conteúdo do livro
Provavelmente, você conheceu, durante a sua trajetória estudantil, o cálculo de áreas de figuras
como quadrados, pentágonos, triângulos, hexágonos e outros. É possível também que você tenha
aprendido como calcular o volume de diversos sólidos, como uma pirâmide, um tetraedro, um cubo
e um cilindro. Todavia, o que fazer quando as figuras não correspondem às formas estudadas na
educação básica?
No capítulo Cálculo das integrais múltiplas, da obra Matemática aplicada à arquitetura, você terá um
guia para aprender como resolver integrais múltiplas e como utilizar a ferramenta para resolver
questões relacionadas a áreas e volumes. Preste atenção nas explicações e volte a elas sempre que
for necessário.
Boa leitura.
SUMÁRIO
Unidade 1
Conjuntos numéricos.......................................................................................27
Humberto Vinício A/tino Filho
Conjuntos e operações ...................................................................................................................................... 27
Números reais e intervalos ..............................................................................................................................32
Resolvendo problemas com conjuntos numéricos .......................................................................35
Unidade 2
Unidade 3
Unidade4
Introdução
Neste capítulo, você avançará nos seus estudos sobre o cálculo diferencial
e integral. Primeiramente, você terá contato com as integrais múltiplas,
que são uma extensão das integrais simples, adaptadas para funções
de várias variáveis.
Uma das aplicações das integrais múltiplas é o cálculo de áreas de
regiões planas e sólidos geométricos em regiões de três dimensões.
As integrais simples permitem determinar o valor de áreas e volumes,
e, agora, você conhecerá novas maneiras de executar esses cálculos,
podendo escolher a ferramenta que determine com mais rapidez de
computação e mais precisão os resultados que você precisa.
Outro tema abordado é o teorema de Fubini, que versa sobre a pos-
sibilidade de inversão da ordem de integração das integrais múltiplas,
permitindo que você encontre soluções para integrais difíceis.
2 Cálculo das integrais múltiplas
Integrais múltiplas
O estudo das integrais foi motivado historicamente pelo problema do cál-
culo de qualquer área, para possibilitar as medidas de figuras irregulares.
Algumas ideias sobre a solução do problema foram usadas no método da
exaustão, que inspiraria e serviria de base para os matemáticos que definiram
os princípios básicos do cálculo integral. O cálculo integral permite que se
encontrem as chamadas funções primitivas, aquelas que existiam antes de
passar pelo processo de derivação, e as regras são essencialmente as mesmas
já estabelecidas.
Integral dupla
Defi nição matemática para integrais de duas variáveis: no desenvolvimento
do cálculo diferencial e integral, o domínio de uma integral simples
é um intervalo [a, b], porém, em duas variáveis, o domínio é uma região
D do plano com uma curva de fronteira mais geral (ROGAWSKI, 2009).
Como você resolve uma integral dupla? Uma variável deve ser mantida
fixa e a outra deve ser integrada. Observe o exemplo:
Você deve começar pela integral “de dentro” (no caso, vai integrar por y)
e deixar a outra (x) para depois:
Cálculo das integrais múltiplas 3
Agora, tem-se:
Agora, você tem somente a integral “de fora”, ou seja, uma integral simples,
e é só integrar por x:
Integral tripla
Veja a definição matemática para integral tripla (integral de três variáveis).
Assim:
Cálculo das integrais múltiplas 5
No entanto, nem sempre os problemas são tão óbvios para podermos aplicar
as fórmulas da geometria espacial, que resolvem com simplicidade muitas
demandas. Às vezes, nos deparamos com elementos expressos no plano car-
tesiano, apresentados a partir de funções, e, nesse caso, não é possível resolver
por fórmulas geométricas, e precisamos, então, da ajuda do cálculo. Observe
o exemplo a segior. em que a necessidade obriga a calcular a área entre duas
curvas, definidas por fórmulas matemáticas.
Cálculo das integrais múltiplas 7
Considere uma região compreendida pela parábola e a reta y = 2x. Você pode
calcular tal área utilizando integrais duplas. Em primeiro lugar, temos de determinar
os pontos de interseção, e isso é feito igualando as duas funções,
Resolvendo a equação:
x(x – 4) = 0 ∴ x = 0 e x = 4
Como a área está no intervalo no qual 0 ≤ x ≤ 4, esse será o parâmetro para integrar
por x. Para integrar por y, devemos utilizar os dados do enunciado, e y = 2x. Você
deve construir um esboço da função, para ver qual curva está “por baixo”, pois essa
será o valor mínimo da integral por y (Figura 3). Uma sugestão é utilizar o Graphmática.
https://qrgo.page.link/Nc8TV
http://www.graphmatica.com/
Teorema de Fubini
Segundo Rogawski (2009), o teorema de Fubini afirma que:
Cálculo das integrais múltiplas 9
Você poderá aplicar o que viu no cálculo de área e volume, podendo dar asas
à sua criatividade, utilizando os mais diversos contornos, tendo certeza da quan-
tidade de material que deverá empregar e dos custos exatos que as obras terão.
O elemento que motivou o estudo das integrais múltiplas foi o cálculo de volumes.
Você verá, agora, um problema sobre esse tema, e acompanhará o método para
encontrar a solução. Observe a questão: qual é o volume do sólido definido pelas
seguintes coordenadas?
0 ≤ x ≤ 1; 0 ≤ y ≤ 1; 0 ≤ z ≤ 5 – x2 – 3y2
Passo 1: montar a integral. Seguiremos a ordem de integração inversa ao enunciado
do problema, ou seja, teremos dz, dy, dx, com os parâmetros indicados.
Cálculo das integrais múltiplas 11
ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2005. v. 2.
ROGAWSKI, J. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2009. v. 2.
Leituras recomendadas
GRAPHMATICA. [S.l.: s.n.], 2018. Disponível em: http://www.graphmatica.com/. Acesso
em: 12 maio 2019.
RIGHETTO, A.; FERRAUDO, A. S. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Ibec, 1982. v. 2.
Nesta Dica do Professor, você vai acompanhar a solução, passo a passo, de uma integral dupla,
relembrando alguns conteúdos essenciais para a resolução dessas equações matemáticas.
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4 min
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_4.1_ Exercícios
1) Utilize a integral tripla para determinar o volume do sólido que tem as seguintes
coordenadas:
A) 1/25
B) 1/84
C) 25/84
D) 2/25
E) 1/41
1 Gab C
2) Resolva a integral
A) 1/2
B) - 1/2
C) 1
D) 3/2
E) 2
2 Gab D
3) Calcule
A) 4/3
B) 1/3
C) -1
D) 3/4
E) 1
3 Gab A
Primeiramente, deve ser feito um esboço do gráfico: Note que a reta 2x está “por cima” da parábola x2,
e o intervalo está entre x = 0 e x = 2. Diante disso,
é possível montar a integral:
4) Determine a área entre a parábola e a reta a seguir,
sabendo que:
A) 1/4
B) 5/6
C) 343/12
D) 31/43
E) 14
4 Gab C
5) Calcule a integral
A) 23/7
B) 27/4
C) 73/8
D) 17
E) 27
5 Gab B
_4.1_ Na prática
Em Na Prática, você vai conhecer um pouco sobre as construções que marcaram sua época e são
atração até hoje. Vai ver também um dos locais da atualidade em que a riqueza financia grandes
obras.
CONSTRUÇÕES QUE MARCARAM ÉPOCA
À toutes les gloires de la France (a todos as glórias da França): a frase está
escrita no Palácio de Versalhes, no edifício que dá entrada a um dos lugares
mais interessantes do planeta. A ideia da obra saiu da mente do Rei Luiz XIV,
"le Roi Soleil", o Rei Sol, que reinou absoluto sobre os franceses de 1643 a
1715, período em que reativou a economia do país e fundou a Academia de
Ciências de Paris, estimulando as pesquisas que incrementaram o
desenvolvimento da nação.
Para tais problemas que envolvem área e volume, você pode sempre contar com as fórmulas de resolução,
definidas por Rogawski (2009), como:
_4.1_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
pdf 10 pág.
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Integrais triplas
Neste conteúdo, você verá questões de volume a partir de integrais triplas.
https://pt.khanacademy.org/math/multivariable-
calculus/integrating-multivariable-functions/triple-
integrals-topic/a/triple-integrals
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CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
1.1 - Funções de duas ou mais variáveis
1.2 - Limites e continuidade em várias variáveis Conteúdo Complementar (não conta p/
2.1 - Limites trigonométricos avaliações, mas conta p/ frequência)
2.2 - Derivação e integração complexa __ C.1 Teorema de Fubini
3.1 - Integração em várias variáveis __ C.2 Formula integral de cauchy
3.2 - Integração em várias variáveis II __ C.3 Diferenciabilidade, aproximação
4.1 - Cálculo das integrais múltiplas linear e planos tangentes
4.2 - Integrais duplas em regiões mais gerais __ C.4 Substituição trigonométrica
Bons estudos.
Marcelo é um aluno de Engenharia e está cursando a disciplina de Cálculo. Nesta semana seu
professor abordou as integrais duplas em regiões mais gerais.
Ele explicou que quando um domínio é simples, tanto horizontal quanto verticalmente, podemos
expressar a integral dupla como uma integral iterada de duas maneiras. Em alguns casos, uma
integral iterada é mais fácil de calcular do que a outra. Assim, podemos trocar a ordem de
integração e calcular o valor da integral.
Marcelo ficou confuso e questionou seu professor:
— Professor, o que significa trocar a ordem de integração? Esse procedimento é sempre possível?
elm = No caso de integral dupla, em vez de integrar primeiro em x e depois em y, podemos integrar primeiro
em y e depois em x – importante observar que os limites de integração devem ser reposicionados
adequadamente. Pode ser feito desde f seja contínua. É aplicação do Teorema de Fubini.
Marcelo, este procedimento pode ser utilizado quando um domínio D é simples, tanto horizontal quanto
verticalmente.
Trocar a ordem de integração significa que podemos calcular o valor da integral de duas maneiras: com D descrito
como horizontalmente simples ou com D descrito como verticalmente simples.
Por exemplo, na integral
No infográfico a seguir fica bastante clara a divisão dos domínios quando se fala em integrais
duplas, os horizontalmente simples e os verticalmente simples.
INTEGRAÇÃO MÚLTIPLA
_4.2_ Conteúdo do livro
A integral dupla de uma função f(x,y) num domínio D geral pode ser definida em termos de
integração de retângulos. Para conhecer mais informações como esta, acompanhe um trecho da
obra Cálculo: volume 2, de Jon Rogawski. Inicie a leitura pelo item integrais duplas em regiões mais
gerais.
Boa leitura!
______________________________________________________________
x
1 2
FIGURA 21
Curva de fronteira
FIGURA 1
868 CÁLCULO
Definiremos a integral dupla de uma função f (x, y) num domínio geral em termos
de integração em retângulos. Escolha um retângulo contendo e defina uma nova fun-
ção que coincida com f (x, y) em e que seja zero fora de (Figura 2):
TEOREMA 1 Seja um domínio cuja fronteira seja uma curva simples, fechada e lisa
por partes. Se f (x, y) for contínua em , então existe .
0,5
x
0,5 1 1,5 2
■
FIGURA 3
CAPÍTULO 16 Integração Múltipla 869
x
Δx
Regiões entre curvas
FIGURA 4 A área de é aproximada
pela soma das áreas dos retângulos que Quando o domínio for a região entre duas curvas, podemos calcular a integral dupla
intersectam . como uma integral iterada. Uma região desse tipo é denominada simples. Mais preci-
samente, dizemos que é verticalmente simples se for a região entre os gráficos de
funções contínuas e (Figura 5):
y y
x = (y) x = (y)
d
y = (x)
y = (x) c
x x
a x b
(A) Uma região verticalmente simples (B) Uma região horizontalmente simples
a ≤ x ≤ b, (x) ≤ y ≤ (x) c ≤ y ≤ d, (y) ≤ x ≤ (y)
FIGURA 5
870 CÁLCULO
então
Demonstração Vamos dar um esboço da prova. Suponha que seja verticalmente sim-
ples (o caso horizontalmente simples é análogo). Seja um retângulo
contendo . Então
Embora possa não ser contínua,
podemos justificar o uso do Teorema de
Fubini na Equação (5). Em particular,
A integração numa região simples é análoga à integração num retângulo, com uma
y
diferença: os limites da integral de dentro podem ser funções em vez de constantes.
6 O segmento vertical
2 − x2 ≤ y ≤ 6 − x2
2 D ■ EXEMPLO 2 Calcule , onde é a região na Figura 6.
x x
1 3
y = 6 − x2 Solução Podemos descrever como uma região verticalmente simples:
y = 2 − x2
FIGURA 7
O volume v é a integral de z = 2x + 3y em :
■
FIGURA 8
872 CÁLCULO
y y
y=2
2 2
x
≤y≤2 D
2
D
y=
x 0 ≤ x ≤ 2y x = 2y
2
y
x x
x 4 x 4
FIGURA 9 A região é horizontal e (A) D é um domínio verticalmente simples: (B) D é um domínio horizontalmente simples:
verticalmente simples. 0 ≤ x ≤ 4, x/2 ≤ y ≤ 2 0 ≤ y ≤ 2, 0 ≤ x ≤ 2y
A integral de dentro não pode ser calculada porque não temos antiderivada explícita para
. Portanto, tentamos descrever como horizontalmente simples [Figura 9(B)]:
y≤x≤3
Em seguida, troque a ordem de integração e calcule o valor da integral.
y
Solução Os limites de integração nos dão as desigualdades que descrevem o domínio :
1 ≤ y ≤ x2
1
x
1 x 3 Pelo esboço de na Figura 10, vemos que também pode ser expresso como uma região
FIGURA 10 Descrevendo como uma
verticalmente simples:
região horizontal ou verticalmente
simples.
CAPÍTULO 16 Integração Múltipla 873
LEMBRETE A Equação (7) é O valor médio de uma função f (x, y) num domínio é definido por
análoga à definição de um valor médio
em uma variável:
Observe que a integral de f (x, y) em tem o mesmo valor que a integral da função cons-
tante (Figura 11).
FIGURA 11
P De acordo com o Teorema do Valor Médio para Integrais (Seção 6.2), se f (x) for uma
função contínua com valor médio em [a, b], então existe tal que .
Uma afirmação análoga é válida para funções de duas ou mais variáveis num domínio ,
D Q desde que seja fechado, limitado e conexo. Por definição, dizemos que um domínio
é conexo se dois quaisquer de seus pontos podem ser ligados por uma curva inteiramente
(A) Domínio conexo: quaisquer dois contida em [Figura 13(A)]. O domínio na Figura 13(B) é desconexo. Ver o Exercício 72
pontos podem ser ligados por uma para uma prova do TVM para integrais duplas.
curva inteiramente contida em D.
P TEOREMA 4 Teorema do valor médio para integrais duplas Se f (x, y) for contínua e for
fechado, limitado e conexo, então existe um ponto tal que
Q
Observe que a Equação (12) é uma generalização da aproximação por soma de Riemann.
No caso de somas de Riemann, os são retângulos de área .
FIGURA 15
16.2 RESUMO
• Seja um domínio cuja fronteira seja uma curva fechada simples que é lisa ou tem um
número finito de bicos. Para definir a integral de f (x, y) em , escolhemos um retângulo
contendo e definimos
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Instituição, você encontra a obra na íntegra. Aula 4.2
_4.2_ Dica do professor
Acompanhe, no vídeo a seguir, uma síntese dos conceitos desta Unidade de Aprendizagem, o que
pode ajudar na resolução dos exercícios, já que aborda alguns exemplos do cálculo de forma
detalhada.
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49bbd62a95fc1a959269
6 min
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_4.2_ Exercícios
Calcule as somas de Riemann para f(x,y) = x - y e o domínio D da figura abaixo, escolhendo
1) os pontos como pontos amostrais e marque a alternativa que contém a aproximação da
integral de f em D.
A) -3.
B) 3.
C) 1.
D) -2.
E) -4.
elm = reprodução do ex 1 do Rogawski (cap 16.2), mas impreciso, não especifica ponto cheios ou vazios (vou
marcar cheios, pois chamam mais a atenção...
Ver Fim do Conteúdo do Livro, fiz esse exercício lá.
1 Gab A
2) As integrais múltiplas são utilizadas para calcular muitas quantidades importantes, tais como
volumes, áreas de superfície, centros de massa, entre outros. Suponha que uma lâmina na
forma da região delimitada por y = x-1 e y = 0 ao longo de 1 ≤ x ≤ 4 tem densidade de massa
ρ (x,y) = y/x. Marque a alternativa que contem a massa total da lâmina.
A) -1/64.
B) -15/64.
C) 15/64.
D) 1/4.
E) 15/4.
2 Gab C
A) 40/3.
B) -20/3.
C) 10/3.
D) 20/3.
E) -4/3.
3 Gab D
A figura a seguir ilustra a região:
Considere a integral
A)
B)
C)
D) e-1
E)
4 Gab E
A) cos(1) + cos(2).
B) cos(1) – cos(2).
C) – cos(1) – cos(2).
D) sen(1) – sen(2).
E) – cos(2).
5 Gab B
Vamos definir D como um domínio
horizontalmente simples:
O cálculo das áreas sempre foi um problema presente na matemática. No entanto, figuras
irregulares exigem cálculos mais complexos para determinar suas áreas. Assim, o método mais
indicado é o das integrais duplas em regiões mais gerais.
_4.2_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
exenokis
10 min
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exemplo
6 min
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Cálculo – volume 2.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
1.1 - Funções de duas ou mais variáveis
1.2 - Limites e continuidade em várias variáveis Conteúdo Complementar (não conta p/
2.1 - Limites trigonométricos avaliações, mas conta p/ frequência)
2.2 - Derivação e integração complexa __ C.1 Teorema de Fubini
3.1 - Integração em várias variáveis __ C.2 Formula integral de cauchy
3.2 - Integração em várias variáveis II __ C.3 Diferenciabilidade, aproximação
4.1 - Cálculo das integrais múltiplas linear e planos tangentes
4.2 - Integrais duplas em regiões mais gerais __ C.4 Substituição trigonométrica
Teorema de Fubini
_C.1_
Apresentação
Nesta unidade, será feito estudo do Teorema de Fubini, que define a igualdade entre a integral
dupla e a integral iterada em qualquer ordem.
Bons estudos.
Com densidade de massa f(x,y,z) = x em termos de integrais iteradas das seguintes formas:
elm = Momento de inércia em relação a x: integral tripla em S de [(y^2+z^2)*x*dV]. Com dV=dxdydz (A) ou
dzdydx (B) - aplicação do Teorema de Fubini.
Padrão de resposta esperado - ver "limpo" na próx pág.
p = √y 2 + z 2
0 ≤ y ≤ √ 1 − z ;0 ≤ x ≤ √ y + z
2 2 2
A) Assim, para
∭ dxdydz
:
2 2 2 2
y ≥ 0;z ≥ 0;√ y + z ≥ x;y + z ≤ 1
B) Assim, para
∭ dzdydx
√ 1−y 2 √ 1−y 2
1 x 1
2 2 2 2
l = ∫ (∫ ∫ x(y + z )dzdy + ∫ ∫ x(y + x )dzdy)dx
0 0 2 2 0 0
0√ x −y
2 2
y ≥ 0;z ≥ 0;√ y 2 + z 2 ≥ x;y + x ≤ 1
Portanto:
1 x √ 1−y 2 1 √ 1−y 2
2 2 2 2
I = ∫ (∫ ∫ x(y + z )dzdy + ∫ ∫ x(y + z )dzdy)dx
0 0 x 0
√ a 1 −y 2
_C.1_ Infográfico
Pelo Teorema de Fubini, a integral dupla de uma função contínua ƒ(x,y) em um retângulo ℜ = [a,
b] x [c,d] pode ser calculada como uma integral iterada em qualquer ordem.
_C.1_ Conteúdo do livro
______________________________________________________________
No vídeo a seguir, há um passo a passo para aplicar o Teorema de Fubini, seguido por um exemplo
de como resolver uma integral dupla iterada.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/
embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/8aae16d8764
f0dc751eced986649afd0
5 min
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_C.1_ Exercícios
A) 74/3
B) 46
C) 86/3
D) 40/3
E) 30
1 Gab C
O volume V do sólido solicitado é calculado por
2 2
∬ (10 + x + 3y )dA
2
2
31 2 31 3 62 86
= ∫ ( + 3y )dy = ( y + y ] = + 8 =
3 3 0 3 3
0
Também pelo Teorema de Fubini, como o domínio é um retângulo no plano cartesiano, com lados paralelos aos eixos
coordenados, então
1 2
2 2 2 2
∬ (10 + x + 3y )dA = ∫ ∫ (10 + x + 3y )dydx
R 0 0
2 1
2 2 86
= ∫ ∫ (10 + x + 3y )dxdy =
3
0 0
2) Calcule a integral dupla de z = 6y2 - 2x sobre a região R dada pelo conjunto dos pares
ordenados (x,y) tais que 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 2.
A) 14
B) 0
C) 40
D) 52
E) -14
2 Gab A
1 2 1
2 2 3 2
∬ (6y − 2x)dA = ∫ ∫ (6y − 2x)dydx = ∫ (2y − 2xy) ∣ dx
0
R 0 0 0
1
2 1
= ∫ (16 − 4x)dx = (16x − 2x ) ∣ = 16 − 2 = 14
0
0
Também pelo Teorema de Fubini, como o domínio é um retângulo no plano cartesiano, com lados paralelos aos eixos
coordenados, então
2 1
2 2
∬ (6y − 2x)dA = ∫ ∫ (6y − 2x)dxdy
R 0 0
1 2
2
= ∫ ∫ (6y − 2x)dydx = 14
0 0
3) Calcule a integral dupla de z = 100 - 6x2y, no retângulo R=[0,2]x[-1,1] .
A) 392
B) 1173
C) 400
D) 352
E) -392
3 Gab C
1 2 1
2 2 3 2
∬ (100 − 6x y)dA = ∫ ∫ (100 − 6x y)dxdy = ∫ (100x − 2x y) ∣ dy
0
R −1 0 −1
1
2 1
= ∫ (200 − 16y)dy = (200y − 8y ) ∣ −1 = 200 − 8 − (−200 − 8) = 400
−1
Também pelo Teorema de Fubini, como o domínio é um retângulo no plano cartesiano, com lados paralelos aos eixos
coordenados, então
2 1
2 2
∬ (100 − 6x y)dA = ∫ ∫ (100 − 6x y)dydx
R 0 −1
1 2
2
= ∫ ∫ (100 − 6x y)dxdy = 400
−1 0
4) Encontre o volume da região delimitada pela função z = x2 + y2 e por R=[-1,1]x[-1,1].
A) 0
B) 8
C) 4/3
D) 1
E) 8/3
4 Gab E
Segundo o Teorema de Fubini, o volume V dessa região pode ser calculado pela integral dupla:
1 1 1 y=1
3
2 2 2 2 2 y
V = ∬ (x + y )dA = ∫ ∫ (x + y )dydx = ∫ (x y + ] dx
3
y=−1
R −1 −1 −1
1 x=1
3
2 2 x 2 2 2 2 2 8
= ∫ (2x + )dx = (2 + x] = + − (− − ) =
3 3 3 3 3 3 3 3
x=−1
−1
Observe que, como o domínio é um retângulo no plano cartesiano, com lados paralelos aos eixos coordenados, então
1 1 1 1
2 2 2 2 2 2
8
∬ (x + y )dA = ∫ ∫ (x + y )dydx ∫ ∫ (x + y )dxdy =
3
R −1 −1 −1 −1
5) Encontre o volume da região delimitada por z = 2 – x – y e pelo retângulo dado pelo conjunto
dos pares ordenados (x,y) tais que 0 ≤ x ≤ 1 e 0 ≤ y ≤ 1.
A) -1
B) 0
C) 1/2
D) 3/2
E) 1
5 Gab E
Sabendo que volumes podem ser calculados usando a definição do Teorema de Fubini:
1 1 1 x=1
2
x
∬ (2 − x − y)dA = ∫ ∫ (2 − x − y)dxdy = ∫ (2x − − yx] dy
2
x=0
R 0 0 0
1 y=1
2
3 3 y 3 1
= ∫ ( − y)dx = ( y − ] = − = 1
2 2 2 2 2
y=0
0
Observe que, como o domínio é um retângulo no plano cartesiano, com lados paralelos aos eixos coordenados, então
1 1 1 1
R 0 0 0 0
_C.1_ Na prática
Vivemos nosso cotidiano rodeados por fenômenos aleatórios e tomamos decisões a todo
momento baseados em probabilidades, ou seja, supomos algo e resolvemos alguma coisa
baseados em algum critério.
Todos temos que decidir que roupa usar ou qual é o melhor roteiro para se chegar a algum destino.
Para resolver o que vamos fazer, usamos algum critério, quanto à roupa, podemos resolver qual
vestir com base em alguma previsão meteorológica ou em algum encontro ou reunião que
acontecerá durante o dia. A rota a ser feita pela cidade pode ser definida com base em informações
sobre como está o trânsito, visto que muitas estações de rádio fornecem dados sobre o tráfego
regularmente durante todo o dia.
Várias técnicas foram desenvolvidas a partir da teoria das probabilidades, que é um dos fundamentos da ciência
denominada estatística.
A distribuição normal, um dos conceitos fundamentais dessa ciência, é uma curva que
fornece os parâmetros para a criação de intervalos de confiança e testes de hipóteses, fornecendo mais
segurança na análise de informações vindas de amostras.
Os parâmetros fornecidos por essas curvas são determinados pela manipulação de integrais por meio do
Teorema de Fubini.
_C.1_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
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Nesta Unidade de Aprendizagem, você irá conhecer detalhadamente a Fórmula Integral de Cauchy
e suas características.
Bons estudos.
Um contorno ou curva não é necessariamente circular; na verdade, esse contorno pode assumir
diversas formas, inclusive poligonal. Justamente por esse motivo, sua aplicação na indústria pode
ser das mais diversas.
VOCÊ TRABALHA EM UMA INDÚSTRIA E SE VÊ EM UMA SITUAÇÃO EM QUE SERÁ NECESSÁRIO ANALISAR
A CURVA Q;
na verdade, o contorno de um quadrado, com vértices nas coordenadas
elm = (– π / 5 * i)
Padrão de Resposta
U lizando a Fórmula de Cauchy:
f (z)
∮ Q} = 2πi. f (z0)
{ z − z0
2
2z + 3z − 2 = 0
1 3 5
z = (−3 ± √ 9 − 4.2. (−2)) = − ±
4 4 4
1 −2
Portanto, as raízes de z são e :
2
z − 1
∮ dz
1
Q 2 (z − )(z + 2)
2
z − 1 z − 1 1
∮ dz = ∮ . dz
2(z+2) 1
Q Q
2(z + 2) (z − )
1 2
(z− )
2
.
Onde
z − 1
f (z) =
2(z + 2)
1
1 − 1
2
= 2πi. f ( ) = 2πi.
1
2 2( + 2)
2
πi
= −
5
_C.2_ Infográfico
O primeiro avanço na matemática moderna produzido por Cauchy foi a introdução, a rigor, na
análise matemática. O segundo foi no lado oposto – o combinatorial. Partindo do ponto central do
método de Langrange, na teoria das equações, Cauchy tornou-a abstrata e começou a sistemática
criação da teoria dos grupos. Não se interessando pela eventual aplicação do que criava, ele
desenvolveu para si mesmo um sistema abstrato. Antes dele, poucos buscaram descobertas
proveitosas na simples manipulação da álgebra.
Cauchy também foi um dos fundadores da teoria de grupos finitos. Em análise infinitesimal, criou a
noção moderna de continuidade para as funções de variável real ou complexa. Mostrou a
importância da convergência das séries inteiras, às quais seu nome está ligado. Definiu
precisamente as noções de limite e integral definida, transformando-as em notável instrumento
para o estudo das funções complexas. Sua abordagem da teoria das equações diferenciadas é
inovadora, demonstrando a existência de unicidade das soluções quando definidas as condições de
contorno. Exerceu grande influência sobre a física, ao ser o primeiro a formular as bases
matemáticas das propriedades do éter, o fluido hipotético que serviria como meio de propagação
da luz.
ITENS DA EQUAÇÃO
Dada a função ƒ , sendo z0 uma singularidade complexa de uma função analítica com contorno γ , a integral
do contorno será dada por
Sendo f analítica, então suas derivadas de todas as ordens, nesse ponto, também serão analíticas.
A Fórmula Integral de Cauchy é uma poderosa ferramenta do cálculo, sobretudo quando tratamos
de variáveis complexas. Em um contorno que contenha uma singularidade contida nesse mesmo
contorno, será possível por meio da Integral de Cauchy a análise dessa integral de forma simples,
porém não trivial.
Para aprofundar seu conhecimetno, leia o capítulo Fórmula Integral de Cauchy, do livro Variáveis
Complexas, base teórica para esta Unidade de Aprendizagem. Bons estudos.
CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
Conteúdo do Livro – Aula C.2 Formula integral de Cauchy
Pleito: Substituir o Conteúdo do Livro (ou revisão detalhada e corrigir erros no Conteúdo do Livro).
Justificativa:
- Pág. 74 - Erro na frase após fórmula para derivadas: consta "ponto a" (deveria ser "ponto z0").
- Pág. 74 - Último parágrafo: consta "n=1" (deveria ser "n=0").
- Pág. 74- Última fórmula da página não faz sentido, pois variáveis não foram explicadas antes (provavelmente erro
ao copiar de outra fonte).
- Pág. 75 - O "Exemplo" não é um exemplo, trata da demonstração da Fórmula (deveria ser parte do texto principal).
- Pág. 75 - Integrais no fim da página: faltando os integrandos das integrais.
- Pág. 76 - Explicar o que é / de onde vem o "majorante M" que aparece "do nada" durante a demonstração.
- Pág. 76 - Explicar como ocorre a conclusão após o "Portanto," no fim da página (o que foi feito com o f(a)
encontrado).
- Pág. 78 - Explicar de onde veio a integral com integrando "zbarra", conjugado de z (acho que deve ser um
exemplo, mas apareceu sem explicar nada).
- Pág. 78 - Meio da página: explicar a frase "que é a integral procurada" (não fica claro qual a integral...).
- Pág. 78- Do meio da pág. para baixo, apresenta outra forma de calcular, mas que é igual a primeira forma
apresentada (deletar ou colocar outra forma).
- Pág. 79- No início da pág., apresenta a conclusão que "independentemente o caminho, sendo Z...", que não pode
ser justificada com o exemplo acima (só apresentou cálculo de um caminho!). Isto poderia ser eliminado, pois acho
o tema aqui é a fórmula Int. Cauchy.
- Pág. 79- Identificar a curva "gama" na figura.
- Pág. 80 - Fórmulas iniciais da Integral após "Para 1/2" e "Para 3" erradas (confunde, pois os cálculos que seguem
após isso estão ok).
- Pág. 80 - Explicar melhor de onde vem a soma das integrais após "Assim, temos que:"
Obs.1: Acho que os livros capa laranja da Sagah deveriam ser evitados, geralmente o conteúdo é um apanhado de
transcrições de livros melhores, porém, infelizmente, com qualidade pior (provavelmente publicados com pouca ou
sem revisão).
Obs.2: Sugestão para substituição do Conteúdo do livro: "Variável Complexa - Carreira, M. A. C e de Nápoles, M. S.
M - Universidade de Lisboa - 2016", disponível em https://ciencias.ulisboa.pt/sites/default/files/fcul/dep/dm/
VComplexa%20NET%201.pdf
Obs.3: Caso a mentoria responda, peço que a resposta confirme ou não esses erros apontados (com explicação em
caso de não confirmação).
SUMÁRIO
Unidade 1
Unidade2
Unidade3
Unidade4
Introdução
Neste capítulo, vamos abordar a fórmula da integral de Cauchy, que
recebe esse nome em homenagem a Augustin Louis Cauchy. A fórmula
de Cauchy é um importante teorema para a análise complexa. A fórmula
f holomorfa =
nos diz que uma função holomorfa, definida em uma curva simples f analítica
fechada C, é completamente determinada pelos seus valores na fronteira
dessa curva. Dessa forma, será possível determinar a integral da curva
desconsiderando a sua singularidade.
Integral de Cauchy
Seja uma função f, analítica em um conjunto aberto , em cada ponto de
G dessa função, existe uma expansão em série de potências.
Da definição de conjunto conexo, temos que um conjunto Ω é conexo se
não pode ser dividido em dois subconjuntos fechados simples em que não haja
pontos em comum entre eles. Ou seja, um espaço é conexo se, para percorrer
os intervalos entre dois pontos quaisquer, não for preciso sair do espaço
delimitado pelo conjunto.
74 Fórmula integral de Cauchy
Teorema de Cauchy
Sejam Ω um conjunto simplesmente conexo, um contorno contido em Ω
orientado no sentido anti-horário. Se f é uma função analítica, então:
elm = Fórmula
Integral de Cauchy
Vamos supor uma função f holomorfa (o mesmo que analítica), dentro de um caminho
regular .
sendo um caminho simples que faz uma volta em torno do ponto a no sentido
anti-horário.
Vamos calcular . Como f(z) está dividido por z − a, temos que a é
uma singularidade de f; nesse caso, existe uma série de potência de a delimitada:
O resultado pode ser mostrado pelo integral de fora, menos o integral de dentro:
Mas, se , então e .
Vamos fazer uma substituição de variável com :
Faremos , então:
Portanto,
Fórmula integral de Cauchy 77
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/EABA-9MFJ8G/1/monografia_hellen.pdf
Determinar
Determinar
Vamos usar a soma dos integrais de Cauchy para as duas singularidades, de forma que:
Para ½
Para 3:
Como ,
https://goo.gl/uAJ2Fd
https://youtu.be/vemIyEyAFYg 6min
a) . a) .
b) . b) .
c) 0. c) 0.
d) 2. d) 2.
e) . e) .
82 Fórmula integral de Cauchy
a) . d) .
b) . e) .
c) . 5. Seja um contorno que envolve
a origem. A integral
d) . tendo e é:
a) 0.
e) . b) 1.
c) 2.
4. Dada um contorno fechado d) .
, qual é o e) .
valor de ?
Leituras recomendadas
JESUS, D. V. Aplicações do Teorema do Resíduo. 2007. 79 f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Licenciatura em Matemática) — Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2007. Disponível em: <https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/96550/
Daynitti.pdf?sequence=1>. Acesso em: 20 fev. 2018.
SASSE, F. D. Fórmula Integral de Cauchy: exemplo. YouTube, 2012. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=AmYVez8r8I4>. Acesso em: 20 fev. 2018.
WEISSTEIN, E. W. Cauchy Integral Formula. Wolfram MathWorld, 2018. Disponível em:
<http://mathworld.wolfram.com/CauchyIntegralFormula.html>. Acesso em: 20 fev. 2018.
ZANI, S. L. Funções de uma variável complexa. São Paulo: USP, 2018. Disponível em:
<http://conteudo.icmc.usp.br/pessoas/szani/complexa.pdf>. Acesso em: 20 fev. 2018.
De teorema já estudado: aqui, nesta 1a A integral desta 2a. parcela, basta parametrizar e
parcela, a função integrando é analítica ao calcular, não é difícil, já foi feita antes resulta 2πi
longo e dentro de C e como C é um caminho
fechado simples, o resultado é zero!
Procedimento:
em torno de cada singularidade,
escolher caminho fechado simples,
no caso, foi ilustrado com três
circunferências C1 (raio ½), C2 (raio
1) e C3 (raio 1), toda orient posit.
(note foi só para ilustrar o caminho
não é usado para aplicar a fórmula
Int Cauchy).
Então, aplicar a form int cauchy p/
cada singularidade (agora isso é
possível pois f1 é analítica em C1, f2,
em C2, e f3, em C3).
Somar p/ obter o resultado da
integral inicial g(z).
Confira!
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/
cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/2b81b8775293
217922172ce3c0b102e7
3 min
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
A) $$\frac{1}{2}$$
B)
−12
C) 0
D) 2
E) $$2\pi i$$
1 Gab C
CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
Ex. TODOS_Aula C.2 Formula integral de Cauchy
Pleito:
p1) Mentor colocar um AVISO aos alunos (no campo específico para isso gerenciado pelo mentor) que podem ler
os exercícios no fim do Conteúdo do Livro da aula (são iguais e lá a formatação está OK).
p2) Corrigir toda formatação de todos os exercícios (exemplo em imagem abaixo).
Justificativa:
_Erraram muito na formatação dos exercícios. No AVA está bem esquisito e, com bastante cuidado, dá até para
entender; porém, no pdf aparece a programação das fórmulas, não dá para entender.
Obs.: Caso a mentoria responda, peço que a resposta confirme ou que "será encaminhado ao setor responsável"
para correção / melhora da Formatação.
Imagem exemplo de parte do exercício 1:
2) Qual o valor de $$\int_{\gamma}{\frac{1}{z-2}dz}$$, onde $$\gamma=2+e^{it}$$, $$0\le
t\le2\pi$$ ?
A)
12
B)
−12
C) 0
D) 2
E) 2πi
2 Gab E
3) Dado um contorno fechado $$\ \gamma=\left|z-i\right|=1$$, qual o valor de
$$\oint_{\gamma}{\frac{z^2}{z^2+2iz+3}dz}$$?
A)
π2
B) 8π
C) π
D)
18π
E)
−π4
A) −2πi
B) πi
C) 2πi
D)
πi2
E) 4πi
4 Gab E
5) Seja $$\gamma$$ um contorno que envolve a origem. A integral
$$\int_{\gamma}{\frac{1}{z^2}dz}$$ tendo $$f\left(z\right)=1$$ e $$z_0=0$$, é:
A) 0
B) 1
C) 2
D) π
E) 2π
5 Gab A
_C.2_ Na prática
A aplicação da Integral de Cauchy nas ciências e nas indústrias é muito ampla. Conheça o Carlos e
veja um exemplo bem simples de aplicação da Integral de Cauchy:
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
https://youtu.be/nqOLoVvncjM?list=PL3D7ZDTm3dQDSzRAQgSUzRHPF6V-VRZRw
elm = 50 aulas cálculo variáveis complexas. Ver excertos no fim Conteúdo do Livro!
Teorema de Cauchy
Existem diversas demonstrações para a Integral de Cauchy. Algumas simples, outras elegantes, e
algumas que acabam precisando do uso de várias ferramentas do Cálculo. É sempre bom conhecer
alguns desses caminhos. No vídeo você verá uma demonstração da integral de Cauchy de forma
geométrica.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
_C.3_ Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar diferenciabilidade, aproximação linear e planos
tangentes associados a funções de mais de uma variável. A proposta é que você possa, além de
identificá-las a partir da sua definição, perceber sua aplicação em situações comuns do cotidiano.
Para que você tenha maior entendimento, será apresentada a interpretação geométrica da derivada
por meio de representação gráfica.
Bons estudos.
elm = !!
Obs: Ops! Esta Aula C.3 de CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR) = Aula 5.2
de CÁLCULO DIFERENCIAL II - B (2022.MAR)
2022_s1_B2_Calculo_II_aula5_2_Diferenciabilidade_Aprox_Linear_Plan_Tang_28p.pdf
As funções de várias variáveis têm aplicações em situações comuns da nossa realidade. Agora,
imagine a seguinte situação: Carlos é administrador de um empreendimento e está com dificuldade
para calcular o custo total adicional de construção de um tipo de casa, em relação ao outro.
Sabe-se que a função "custo total" para construir casas dos tipos x1 e x2 pode ser expressa por
Além disso, tem-se a informação de que serão construídas 20 unidades da casa do tipo x1 e 30 unidades da casa
do tipo x2 .
O administrador desse empreendimento deseja saber qual será o aumento do custo total ao construir uma
unidade adicional da casa do tipo x1 e também ao construir uma unidade adicional da casa do tipo x2 .
Nesse contexto, sua tarefa é esclarecer ao administrador do empreendimento qual será o custo
total adicional nas condições mencionadas.
Padrão de resposta esperado
Dada a função
2 2
C t (x 1 ,x 2 ) = 15 + 2x 1 + x 1 x 2 + 5x 2
O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país. O
cálculo do PIB pode ser realizado de três formas diferentes, pela ótica da oferta, do rendimento e
da demanda.
Ainda assim, independentemente da forma de cálculo, o PIB é uma função de várias variáveis.
O cálculo e a divulgação do PIB brasileiro são realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) – órgão federal subordinado ao Ministério do Planejamento.
No capítulo Diferenciabilidade, aproximação linear e planos tangentes, base teórica desta Unidade
Aprendizagem, você vai identificar as funções de mais de uma variável a partir do conhecimento de
sua definição, bem como reconhecer a aplicação dos conteúdos em situações-problemas. Além
disso, será apresentada a interpretação geométrica da derivada.
Boa leitura.
Introdução
Muitas vezes é difícil perceber a aplicação de determinados conceitos
matemáticos em situações reais, pois a visualização nem sempre está
clara. Para facilitar o entendimento, além de apresentar os conceitos,
você será instigado a refletir sobre situações reais, aplicadas ao conteúdo.
Neste capítulo, você vai estudar diferenciabilidade, aproximação linear
e planos tangentes associados a funções de mais de uma variável. A
proposta é que você possa, além de identificá-las a partir da sua definição,
perceber sua aplicação em situações comuns do cotidiano. Para que você
compreenda melhor, será apresentada a interpretação geométrica da
derivada por meio de sua representação gráfica.
2 Diferenciabilidade, aproximação linear e planos tangentes
Para saber mais sobre funções de duas ou mais variáveis, confira o Capítulo 14 do
livro Cálculo, volume 2, publicado em 2012, por Thomas, Weir e Hass. Você encontrará
conceitos iniciais das funções que dependem de mais de uma variável, a definição de
cada tipo de função e sua representação gráfica.
Derivadas parciais
O próprio termo derivadas parciais já nos auxilia na compreensão do conceito.
Faz-se a derivada de uma função de várias variáveis derivando-as uma de
cada vez. Existem diversas notações para derivadas parciais. Aqui, você vai
se deparar com as seguintes notações:
6 Diferenciabilidade, aproximação linear e planos tangentes
Figura 5.
Fonte: Gonçalves e Flemming (2007, p. 101)
Diferenciabilidade, aproximação linear e planos tangentes 7
Figura 6.
Fonte: Gonçalves e Flemming (2007, p. 101).
Encontre os valores de e
Resolução:
Trataremos y como uma constante e derivamos em relação a x.
Planos tangentes
Vamos abordar aqui dois conceitos básicos do cálculo considerando a função
de uma variável para, posteriormente, estender o conceito ao cálculo de várias
variáveis. Discutiremos a aproximação linear e a reta tangente, que, para
funções de duas variáveis, passa a ser o plano tangente. A linearização em
x = a de f (x) é a função linear . A reta tangente a
y = f (x) em x = a é a reta y = L (x) (ROGAWSKI, 2009).
Veja a Figura 7, que ilustra o plano tangente a uma superfície.
10 Diferenciabilidade, aproximação linear e planos tangentes
Figura 9.
Fonte: Rogawski (2009, p. 805).
Leitura recomendada
SALAS, S. L.; HILLE, E.; ETGEN,G.J. Cálculo. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. v. 2.
Veja mais sobre o assunto na Dica do Professor, que trata de máximos e mínimos de funções de
duas variáveis.
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cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/585f70763b09e
d3269496ab4041bd0ac
4 min
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_C.3_ Exercícios
D) O plano z = L(x,y) é o único plano que contém as retas tangentes aos dois traços verticais por
P.
E) Ao estudar funções de duas variáveis, apenas a aproximação linear e a reta tangente são
trabalhadas, e não o plano tangente.
4 Gab D
2) Em relação às derivadas parciais de funções de várias variáveis, é correto afirmar que:
A) elas têm o mesmo significado de derivada segunda, ou seja, implicam calcular a derivada da
derivada de determinada função.
C) quando fixadas todas as variáveis independentes de uma função, menos uma, e derivadas em
relação a essa variável, você terá uma derivada parcial.
E) é possível realizar o cálculo das derivadas parciais de uma função de várias variáveis sem fixar
quaisquer variáveis como independentes.
2 Gab C
3) Calcule fy (2,3,1) em que f(x,y,z) = xyz e assinale a alternativa correta:
A) fy (2,3,1) = 6.
B) fy (2,3,1) = 2.
C) fy (2,3,1) = 3.
D) fy (2,3,1) = 5.
E) fy (2,3,1) = 1.
3 Gab B
4)
Sabendo que o volume do cone circular reto de raio r e altura h é dado por
, calcule as derivadas parciais e assinale a alternativa correta:
A)
B)
C)
D)
E)
4 Gab E
5) Calcule as derivadas parciais da função f(x,y) = x3+y2-6x2+y-1 e assinale a alterativa correta:
A)
B)
C)
D)
E)
5 Gab B
_C.3_ Na prática
O índice de massa corpórea (IMC) é um fator utilizado por profissionais da saúde para avaliar os
riscos de certas doenças, como o diabetes e a pressão alta. A variação considerada normal para
adultos com mais de 20 anos de idade situa-se entre 18,5 ≤ I ≤ 24,9. No entanto, como esse índice
se relaciona com o conteúdo desta Unidade de Aprendizagem?
Confira.
Felipe é estudante de Enfermagem e aprendeu, além de calcular o índice de massa corpórea, a obter uma
estimativa da variação desse índice. Como Felipe já aprendeu a trabalhar com derivadas parciais nesse tipo de
situação, tornou-se monitor da disciplina para auxiliar colegas que tenham dificuldade. Em suas monitorias, ele
explica que:
Portanto, se (W, H) variar de (17;1,05) para (18,5;1,07) , então ∆W = 1,5 e ∆H = 0,02. Assim
Ou seja, a estimativa da taxa de variação no índice de massa corpórea, quando a massa em kg/altura em metros
variar de (17;1,05) para (18,5;1,07), será de 0,8.
_C.3_ Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
elm = LivrPt_Math_Calculo_2_Rogawski_2009_624p_elm.pdf
omatematico.com 43 min
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Plano tangente
explica, a partir de um exemplo, se faz para encontrar uma equação do plano tangente à superfície
em um ponto específico.
https://youtu.be/F5FII08JDwk
12 min Só números
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Curva de nível
No material, você vai perceber que, a partir da mesma função, apenas mudando o nível, é possível
mudar o tipo de curva que será representado na projeção.
https://youtu.be/OyIu-OKJuzw
Curvas de nível - Cálculo II #3
6 min Fugindo da DP
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CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
1.1 - Funções de duas ou mais variáveis
1.2 - Limites e continuidade em várias variáveis Conteúdo Complementar (não conta p/
2.1 - Limites trigonométricos avaliações, mas conta p/ frequência)
2.2 - Derivação e integração complexa __ C.1 Teorema de Fubini
3.1 - Integração em várias variáveis __ C.2 Formula integral de cauchy
3.2 - Integração em várias variáveis II __ C.3 Diferenciabilidade, aproximação
4.1 - Cálculo das integrais múltiplas linear e planos tangentes
4.2 - Integrais duplas em regiões mais gerais __ C.4 Substituição trigonométrica
Substituição trigonométrica
_C.4_ Apresentação
Nesta Unidade de Aprendizagem, veremos mais um método alternativo para resolver integrais.
Trata-se do método de substituição envolvendo formas trigonométricas, enfatizando as integrais
que envolvem as seguintes formas:
Bons estudos.
Os conceitos físicos utilizados na descrição de movimentos de projéteis são essenciais para explicá-
los. Entretanto, a beleza do cálculo integral nos leva à consolidação dessa teoria.
Você poderia, com a técnica de integração por substituição trigonométrica, encontrar a distância
total percorrida pelo projétil?
Aqui, temos um caminho descrito por esse projétil, o que se pede é a distância que o projétil
percorreu ao realizar esse caminho. Não se pede a distância em x, pois, assim, não teríamos uma
substituição trigonométrica.
elm = Só resultado razoável sem usar subst trigonom. S=(Sx^2+Sy^2)^(1/2). Sx=integral (Vx*dt).
Sy=integral(Vy*dt). Parace ok. Para t=0, S=0; para t=1, S=626^(1/2).
Também consegui equacionar por subst. trigon, mas result não confere, por exemplo, para t=0, S= –45,52 ??
CÁLCULO DE FUNÇÕES DE VÁRIAS VARIÁVEIS - C (2023.ABR)
Desafio_Aula C.4 Substituição trigonométrica
Pleito:
p1) Corrigir enunciado: faltou informar dado que o caminho do projétil é do lançamento (t=0 seg) até atingir altura máxima (v_y = 0 m/s).
p2) Corrigir a resolução do padrão de resposta (resultado difere muito do obtido sem usar integração trigonométrica).
p3) Como explicar que, pela equação do espaço obtida pela integração trigonométrica resulta s(t=0 seg) = 45,23m? (incoerente, pois s (t=0
seg) deveria ser zero!).
Justificativa
_ O enunciado não especifica o caminho pedido (só fiquei sabendo ao ler a resolução do Padrão de Resposta).
_ Por cálculo simples, sem usar substituição trigonométrica, obtém-se resultado coerente s(t=0seg) = 0m e s(t=3seg) = 45,1m (diferente
do obtido pelo padrão de resposta).
Obs.1: Ver imagem abaixo de cálculo simples, coerente s(t=0 seg) = 0 m e s(t=3seg) = 45,1m.
Obs.2: Caso a mentoria responda, peço que a resposta confirme ou não esses erros apontados (não responda apenas "será encaminhado
ao setor responsável", por não contribuir para o aprendizado ora em andamento).
imagem de resolução simples, confiável, sem usar subst. trigonométrica:
m
_C.4_ Infográfico
Acompanhe uma relação em forma de desenho que associa as relações trigonométricas ao tipo de
raiz encontrada no integrando.
A substituição trigonométrica é utilizada nos casos com as raízes abaixo, nela trocamos a variável original por
funções trigonométricas, pois, em geral, torna-se mais fácil resolver a integral.
Veja que cada termo da raiz fica igual a um termo da relação trigonométrica
O trecho selecionado para estudo nesta Unidade aborda a temática substituição trigonométrica,
que é um método que prevê como resolver alguns tipos de integrais e que consiste em substituir a
variável por uma função trigonométrica, pois, com isso, ocorre simplificações.
Acompanhe um trecho da seguinte obra: ROGAWSKI, J. Cálculo (Vol. 1). Porto Alegre: Bookman,
2009. Inicie a leitura a partir do tópico Substituição trigonométrica.
Boa leitura!
Acompanhe o vídeo a seguir, que aborda o método da substituição trigonométrica e traz exemplos
sobre o assunto.
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/
embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/
cacb45591c53160879a1222a11e608b9
6 min
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SUBSTITUIÇÃO TRIGONOMÉTRICA
Eduardo Vinicius Galle – Bacharel em Física – ênfase em física teórica e experimental.
_C.4_ Exercícios
A)
B)
C)
D)
E)
1 Gab D
Vamos fazer a substituição:
𝑑𝑑𝑥𝑥
𝑥𝑥 = 2𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠(𝜃𝜃 ) = 2 𝑐𝑐𝑐𝑐𝑠𝑠(𝜃𝜃 )
𝑑𝑑𝜃𝜃
Assim:
Agora escrevemos θ em função de x. Para isso utilizamos o triângulo para substituir cos(θ) e sen(θ).
Assim:
2) Calcule a seguinte integral:
A)
B)
C)
D)
E)
2 Gab C
3) Calcule a seguinte integral:
A)
B)
C)
D)
E)
3 Gab A
4) Qual o valor da integral:
A)
B)
C)
D)
E)
4 Gab E
5) Calcule a seguinte integral:
A)
B)
C)
D)
E)
5 Gab B
_C.4_ Na prática
No dia a dia, alguns profissionais utilizam o método, como físicos, engenheiros, matemáticos, entre
outros.
Também são muitos os problemas matemáticos que necessitam de substituição trigonométrica para
serem resolvidos. Como exemplo, temos a dedução da área da elipse, que, para ser obtida, exige o
método estudado, já que envolve integrais do tipo:
Vamos resolvê-la!
Calculando-a, temos:
e os limites são:
Temos então:
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
elm = LivrPt_Math_Calculo_1_Rogawski_2008_624p_ocr_elm.pdf
35 min univesp
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45 min univesp
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pág internet
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