Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Compostos Fenólicos e Carotenóides_atividade Aantioxidante_2010
Compostos Fenólicos e Carotenóides_atividade Aantioxidante_2010
ISSN: 1676-546X
semina.agrarias@uel.br
Universidade Estadual de Londrina
Brasil
Lordêlo Cardoso Silva, Marília; Silva Costa, Renata; dos Santos Santana, Andréa; Bello
Koblitz, Maria Gabriela
Compostos fenólicos, carotenóides e atividade antioxidante em produtos vegetais
Semina: Ciências Agrárias, vol. 31, núm. 3, julio-septiembre, 2010, pp. 669-681
Universidade Estadual de Londrina
Londrina, Brasil
Resumo
O processo respiratório e diversas reações oxidativas das células aeróbicas levam à formação de radicais
livres, que contribuem para o aparecimento de diversas doenças. As células humanas dependem de
sua capacidade antioxidante para fornecer proteção contra os efeitos prejudiciais de radicais livres
e espécies reativas do oxigênio, que são conseqüências inevitáveis da vida aeróbica. Vários estudos
epidemiológicos indicam que a alta ingestão de produtos vegetais está associada com uma redução
no risco de uma variedade de doenças crônicas como aterosclerose e câncer, efeitos que têm sido
particularmente atribuídos aos compostos que possuem atividade antioxidante nos vegetais: vitaminas
C e E, os compostos fenólicos, especialmente os avonóides, e os carotenóides. Compostos fenólicos
agem como antioxidantes, não somente por sua habilidade em doar hidrogênio ou elétrons, mas também
em virtude de seus radicais intermediários estáveis, que impedem a oxidação de vários ingredientes
do alimento, particularmente de lipídios. Carotenóides são constituídos de cadeias de polienos, em um
longo sistema de duplas ligações conjugadas, rico em elétrons, responsável pela atividade antioxidante
desses compostos: tanto na absorção do oxigênio singlet quanto de radicais livres, para interromper as
reações em cadeia onde eles estão envolvidos. Este trabalho teve por nalidade revisar as diferentes
formas de avaliação qualitativa e quantitativa dos principais componentes não-nutrientes antioxidantes
em alimentos de origem vegetal: compostos fenólicos e carotenóides.
Palavras-chave: Avaliação qualitativa, avaliação quantitativa, componentes não-nutrientes
Abstract
The respiratory process and several aerobic cells oxidative reactions lead to the formation of free radicals
which contribute to the appearance of different diseases. The human cells depend on their antioxidant
ability to provide protection against the prejudicial effects of free radical and reactive oxygen species
that are inevitable consequences of aerobic life. Several epidemiologic studies indicate that high plant
products ingestion is associated to a reduction in the hazard of a variety of cronical diseases such as
arteriosclerosis and cancer. These effects have been speci cally attributed to the plant compounds that
have antioxidant activity: vitamin C and E, phenolic compounds, specially avonoids, and carotenoids.
1
Universidade Estadual de Feira de Santana. Departamento de Tecnologia. Engenharia de Alimentos. E-mail: lilaengal@yahoo.
com.br
2
Universidade Estadual de Feira de Santana. Departamento de Tecnologia. Engenharia de Alimentos. E-mail: rsc212000@gmail.
com
3
Universidade Estadual de Feira de Santana. Departamento de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Recursos
Genéticos Vegetais. E-mail: santana.andrea@gmail.com
4
Universidade Estadual de Feira de Santana. Departamento de Tecnologia. Engenharia de Alimentos. E-mail: mkoblitz@gmal.
com
*
Autor para correspondência
Recebido para publicação 26/01/09 Aprovado em 07/04/10
669
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Silva, M. L. C. et al.
Phenolic compounds act as antioxidants, not only for their ability to donate hydrogen atoms or electrons,
but also because of their stable intermediary radicals, that prevent the oxidation of many food ingredients,
especially lipids. Carotenoids are built by polyene chains in a long conjugated double bonds system,
electron rich, which is responsible for the antioxidant activity of these compounds, by the absorption of
singlet oxygen and free radicals, to interrupt the chain reaction they are involved in. This paper had as
a goal to review the different qualitative and quantitative evaluation methods of the main non-nutrient
antioxidants in plant originated foods: phenolic compounds and carotenoids.
Key words: Qualitative evaluation, quantitative evaluation, non-nutrient components
670
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Compostos fenólicos, caratenóides e atividade antioxidante em produtos vegetais
por ex., muitos desses metabólitos são utilizados Principais compostos fenólicos encontrados em
como inseticidas, fungicidas, etc. (TAYS; ZEIGER, vegetais
2004). Os principais metabólitos secundários são
Os compostos fenólicos apresentam, em sua
distribuídos em três grupos de acordo com sua
estrutura, vários grupos benzênicos característicos,
rota biossintética: terpenos, compostos fenólicos e
tendo como substituintes grupamentos hidroxilas
compostos contendo nitrogênio (TAYZ; ZEIGER,
(HERNÁNDEZ; PRIETO GONZÁLES,1999).
2004).
Esta classe de compostos apresenta uma grande
Este trabalho teve por nalidade revisar as diversidade e divide-se em avonóides (polifenóis)
diferentes formas de avaliação qualitativa e e não- avonóides (fenóis simples ou ácidos). Os
quantitativa dos principais componentes não- átomos de hidrogênio dos grupos hidroxila adjacentes
nutrientes antioxidantes em alimentos de origem (orto-difenóis), localizados em várias posições
vegetal: compostos fenólicos e carotenóides. dos anéis A, B e C, as duplas ligações dos anéis
benzênicos e a dupla ligação da função oxo (-C=O)
de algumas moléculas de avonóides garantem a
Compostos Fenólicos esses compostos sua alta atividade antioxidante
Os compostos fenólicos são substâncias (HRAZDINA; BORZEL; ROBINSON, 1970;
amplamente distribuídas na Natureza, mais de RICE-EVANS; MILLER; PAGANGA, 1996).
8000 compostos fenólicos já foram detectados em Os avonóides compreendem um grupo de
plantas. Esse grande e complexo grupo faz parte dos compostos fenólicos amplamente distribuídos nas
constituintes de uma variedade de vegetais, frutas frutas e nos vegetais, apresentando-se sob muitas
e produtos industrializados. Podem ser pigmentos, variações como avonóis, avonas, avanonas,
que dão a aparência colorida aos alimentos, ou catequinas (Figura 1A), antocianinas (Figura
produtos do metabolismo secundário, normalmente 1B), iso avonas e chalconas. Suas principais
derivado de reações de defesa das plantas contra fontes são: café, cebola, maçã, uva cerveja, vinho
agressões do ambiente. Esses compostos agem como tinto e especialmente chá, que contém sobretudo
antioxidantes, não somente pela sua habilidade catequinas em sua composição (GRAHAM, 1992;
em doar hidrogênio ou elétrons, mas também em VAN ACQUIRE, 1996).
virtude de seus radicais intermediários estáveis,
Na classe dos não- avonóides estão os derivados
que impedem a oxidação de vários ingredientes do
dos ácidos hidroxicinâmico e hidroxibenzóico (Figura
alimento, particularmente de lipídios (BRAND-
2). Sua atividade antioxidante está relacionada com
WILLIAMS; CUVELIER; BERSET, 1995).
a posição dos grupos hidroxilas e também com a
proximidade do grupo –CO2H em relação ao grupo
fenil. Quanto mais próximo esse grupo estiver do
grupo fenil, maior será a capacidade antioxidante
do grupo hidroxila na posição meta (HRAZDINA;
BORZEL; ROBINSON, 1970).
672
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Compostos fenólicos, caratenóides e atividade antioxidante em produtos vegetais
OH
R1
OH
R2
+
OH HO O
O
R3
OH
OH
OH
A B
Figura 1. Exemplos de avonóides mais comumente encontrados. A: catequinas e B: antocianinas.
CH2CO2H
CO2H
A B
Os principais compostos fenólicos não- humana vem sendo relacionada com a sua atividade
avonóides derivados dos ácidos hidroxicinâmicos antiin amatória e com a atividade que impede, não
são os ésteres dos ácidos caféico, cumárico e só a aglomeração das plaquetas sanguíneas, mas
felúrico, que estão presentes em alimentos como também a ação de radicais livres no organismo. Uma
maçã, pêra, cereja e damasco. Quanto aos derivados vez que protegem moléculas como o DNA, podem
dos ácidos hidroxibenzóicos, podem-se destacar vir a abortar alguns processos carcinogênicos.
os ácidos salicílico, gálico, elágico, protocatéico
e vanílico, que são encontrados em morango, uva,
laranja, limão e tangerina (BELITZ; GROSCH, Metodologias para determinação de
2004). compostos fenólicos
673
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Silva, M. L. C. et al.
Tempo de Temperatura de
Solução extratora Outras informações Referência
extração extração
Soxleht seguido por
- puri cação em coluna FURLONG et al.,
Etanol -
cromatográ ca de sílica e 2003
carvão ativado (1:0,5)
Soxleht, puri cação por
partição com éter de
FURLONG et al.,
Etanol 06 h - petróleo e acetona seguida
2003
por precipitação com
acetato de chumbo.
Agitação magnética,
partição com hexano e FURLONG et al.,
Metanol - Ambiente
clari cação com hidróxido 2003
de bário e sulfato de zinco
Acetona e água
deionizada YILMAZ; TOLEDO,
overnight 4-10 ºC -
(0%,25%, 50%, 2006
75% e 100%)
Acetona 70% 20 min 4 ºC Centrifugação 4200xg EFRAIM et al., 2006
Agitação magnética e BROINIZI et al.,
Éter etílico 1h Ambiente
ltração a vácuo 2007
Metanol 100% 12 h Ambiente Agitação magnética AO et al., 2007
96% n-hexano,
acetona, acetato VÁZQUEZ et al.,
15 h - Soxhlet
de etila, etanol e 2008
metanol
Agitador orbital,
Etanol-água (80/20) recuperação do extrato
VÁZQUEZ et al.,
e metanol-água 2h - por ltração a vácuo e
2008
(50/50) evaporação do solvente em
rotaevaporador
Água e solução
Reator de vidro com VÁZQUEZ et al.,
aquosa Na2SO3 a 1h 90 ºC
agitação mecânica 2008
2,5%
Quanti cação de compostos fenólicos totais O método que usa o reagente de Folin-Ciocalteu
utiliza a redução pelos fenóis, em meio alcalino,
De um modo geral, o conteúdo de fenóis
do fosfomolibdato-fosfotungstato, a molibdênio,
totais pode ser determinado pelos métodos
cuja coloração é azul. O método chamado de azul
espectrofotométricos de Folin-Ciocalteu (ROSSI
da Prússia é recomendado para análise de fenóis
JUNIOR; SINGLETON 1965) ou do azul da Prússia
em uma grande variedade de substratos, pois é
modi cado (GRAHAM, 1992), que se baseiam nas
menos susceptível à interferência de proteínas
reações de oxi-redução entre os compostos fenólicos
que o método de Folin-Ciocalteu. A base química
e íons metálicos.
674
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Compostos fenólicos, caratenóides e atividade antioxidante em produtos vegetais
Eluente/Gás de
Técnica Detector Coluna Referência
arraste
Tipo DB-
Espectro de
Cromatogra a gasosa 5MS (30m x Hélio AO et al., 2007
massa
0,25mm)
Solvent A
Tipo 80 A
Cromatogra a líquida de (água:ácidoacético)
- (150mm x 60 AO et al., 2007
alta e ciência eB
mm)
(metanol:acetonitrila).
Tipo HP-PL gel
Cromatogra a de Arranjo 5 µm, protegida
- VÁZQUEZ et al., 2008
permeação em gel diodo por coluna de
guarda
675
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Silva, M. L. C. et al.
676
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Compostos fenólicos, caratenóides e atividade antioxidante em produtos vegetais
disso, ele é capaz de reduzir a mutagênese e, em ou apoptose celular. Umas das fontes vegetais mais
concentrações siológicas, pode inibir o crescimento ricas em licopeno é o tomate (SCOLASTICI et al.,
de células humanas cancerígenas, especialmente em 2007; BLUM et al., 2005).
câncer de próstata, sem evidência de efeitos tóxicos
BETACAROTENO
OH
OH ZEAXANTINA
OH
OH
LUTEÍNA
LICOPENO
677
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Silva, M. L. C. et al.
Quanti cação e identi cação de carotenóides acoplada à cromatogra a pode ser utilizada com
sucesso (SIKORA et al, 2008). A identi cação
Embora alguns autores utilizem a cromatogra a
de carotenóides é geralmente realizada por (1)
à pressão atmosférica para separar carotenóides, a
comparação dos tempos de retenção e espectro
separação desses compostos é comumente realizada
de absorção dos picos desconhecidos com os
por meio de cromatogra a líquida de alta e ciência,
padrões de referência e (2) adição de carotenóides
podendo ocorrer tanto em fase normal quanto em
padrão à amostra, para co-cromatogra a. Para a
fase reversa, utilizando eluição isocrática ou em
quanti cação dos carotenóides são utilizadas curvas
gradiente. O detector pode ser o UV/Vis ou o detector
de calibração com soluções de compostos padrão na
de arranjo de diodos (DAD) (CHANWITHEESUK;
absorção especí ca máxima. A (Tabela 4) apresenta
TEERAWUTGULRAG; RAKARIYATAM, 2005;
alguns trabalhos onde a CLAE foi utilizada para
KIOKIAS; OREOPOULOU, 2006). Quando o
identi cação de carotenóides.
DAD não é su ciente, em virtude de interferências
espectrais, a espectroscopia de massa (MS)
678
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Compostos fenólicos, caratenóides e atividade antioxidante em produtos vegetais
DAD
Carotenos: Carotenos:
Plantas comestíveis Hexano:acetone (9:1 v/v) 436 nm CHANWITHEESUK et
da Tailândia Xanto las: hexano:acetona:metanol al., 2005
(8:1:1 v/v/v) Xanto las:
474 nm
Metanol:acetonitrila:água (84:14:2,
DAD
Dunaliella salina v/v/v)/ cloreto de metila (75:25, HU et al., 2008
450 nm
v/v)
Conclusão Referências
A relação entre a concentração de compostos com AO, C.; LI, A.; ELZAAWELY, A. A.; XUAN, T. D.;
TAWATA, S. Evaluation of antioxidant and antibacterial
atividade antioxidante em alimentos e a capacidade
activities of Ficus microcarpa L. l. Extract. Food
antioxidante de cada dado alimento ainda não está Control, v. 19, p. 940-948, 2008.
completamente esclarecida. No entanto, é fato
BELITZ, H. D.; GROSCH, W. Food chemistry. New
que a ingestão continuada de alimentos ricos em York: Springer Verlag, 2004. 774 p.
carotenóides e compostos fenólicos em geral está BELLIZI, M. C.; FRANKLIN, M. F., DUTHIE, G. G.;
associada à prevenção de diversos tipos de doenças JAMES, W. P. T. Vitamin E and coronary heart disease:
degenerativas. O estudo da presença e concentração the European paradox. Eur. J. Clin. Nutr, v. 48, n. 11, p.
desses compostos nos alimentos de origem vegetal 822-831, 1994.
deverá se ampliar, de modo a permitir uma melhor BLUM, A.; MONIR, M.; WIRSANSKY, I.; BEN-AZIR,
avaliação de seus efeitos, possibilitando uma S. The bene cial effects of tomatoes. European Journal
of Internal Medicine, v. 1, n. 6, p. 402- 404, 2005.
compreensão mais ampla para uma recomendação de
dieta melhor embasada. A compilação apresentada BRAND-WILLIAMS, W.; CUVELIER, M. E.; BERSET,
C. Use of a free radical method to evaluate antioxidant
no presente trabalho teve por nalidade facilitar activity. Lebensmittel-Wissenschaft Technologie, London,
o levantamento bibliográ co a respeito desse v. 28, p. 25-30, 1995.
estudo: as principais metodologias foram indicadas,
acompanhadas de extensa bibliogra a recente.
679
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Silva, M. L. C. et al.
680
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010
Compostos fenólicos, caratenóides e atividade antioxidante em produtos vegetais
C. Comparison between the radical-scavenging activity SIKORA, E.; CIESLIK, E.; LESZCZYNSKA, T.;
and antioxidant activity of six distilled and non-distilled FILIPIAK-FLORKIWUACZ, A.; PISULEWSKI, P.
mediterranean herbs and aromatic plants. Journal of M. The antioxidant activity of selected cruciferous
Agricultural and Food Chemistry, Easton, v. 50, n. 23, p. vegetables subjected to aquathermal processing. Food
6882-6890, 2002. Chemistry, London, v. 107, p. 50-55, 2008.
PODSEDEK, A. Natural antioxidants and antioxidant SQUINA, F. M.; MERCADANTE, A. Z. Análise, por
capacity of Brassica vegetables: A review. LWT-Food CLAE, de carotenóides de cinco linhagens de Rhodotorula.
Sci. Technol, v. 40, p. 1-11, 2007. Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, São Paulo,
v. 39, n. 3, p. 309-318, 2003.
QUIRÓS, A. R.; COSTA, H. S. Analysis of carotenoids
in vegetable and plasma samples: A review. Journal of STREET, D. A.; COMSTOCK, G. W.; SALKELD, R.
Food Composition and Analysis, v. 19, p. 97-111, 2006. M.; SCHUEP, W.; KLAG, M. J. Serum antioxidants and
myocardial infarction. Circulation, Dalas, v. 90, p. 1154-
RICE-EVANS, C. A.; MILLER, N. J.; PAGANGA, G.
1161, 1994.
Structure-antioxidant activity relationships of avonoids
and phenolic acids. Free Radical Biology and Medicine, TAYZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 3. ed. Porto
New York, v. 20, n. 7, p. 933-956, 1996. Alegre: Artmed, 2004.
ROSSI JUNIOR, J. A.; SINGLETON, V. L. Colorimetry VAN ACQUIRE, S. A. Structural aspects of antioxidant
of total phenolics with phosphomolybdic phosphotungstic activity of avonoids. Free Radic Biol Med., v. 20, n. 3,
acid reagents. American Journal of Enology and p. 331-342, 1996.
Viticulture, v. 16, n. 3, p. 144-158, 1965.
VASCO, C.; RUALES, J.; KAMAL-ELDIN, A. Total
SÁNCHEZ-MORENO, C. Methods used to evaluate the phenolic compounds and antioxidant capacities of major
free radical scavenging activity in foods and biological fruits from Ecuador. Food Chemistry, London, v. 111, p.
systems. Food Science Technology International, v. 8, n. 816-823, 2008.
3, p. 121-137, 2002.
VÁZQUEZ, G.; FONTENLA, E.; SANTOS, J.; FREIRE,
SÁNCHEZ-MORENO, C.; PLAZA, L.; ANCOS, B.; M. S.; GONZÁLEZ- ÁLVAREZ, J.; ANTORRENA, G.
CANO, M. P. Nutritional characterisation of commercial Antioxidant activity and phenolic content of chestnut
traditional pasteurised tomato juices: carotenoids, vitamin (Castanea sativa) shell and eucalyptus (Eucalyptus
C and radical-scavenging capacity. Food Chemistry, globulus) bark extracts. Industrial crops and products, v.
London, v. 98, p. 749-756, 2006. 28, p. 279-285, 2008.
SANTOCONO, M.; ZURRIA, M.; BERRETTINI, M.; WANG, M.; TSAO, R.; ZHANG, S.; DONG, Z.; YANG,
FEDELI, D.; FALCIONI, G. Lutein, zeaxanthin and R.; GONG, J.; PEI, Y. Antioxidant activity, mutagenicity/
astaxanthin protect against DNA damage in SK-N-SH anti-mutagenicity, and clastogenicity/anti-clastogenicity
human neuroblastoma cells induced by reactive nitrogen of lutein from marigold owers. Food and Chemical
species. Journal of Photochemistry and Photobiology B: Toxicology, v. 44, p. 1522-1529, 2006.
Biology, v. 88, n. 1, p. 1-10, 2007.
YILMAZ, Y.; TOLEDO, R. T. Oxygen radical absorbance
SCOLASTICI, C.; LIMA, R. O.; BARBISAN, L. F.; capacities of grape/wine industry byproducts and effect
FERREIRA, A. L.; RIBEIRO, D. A.; SALVADORI, D. of solvent type on extraction of grape seed polyphenols.
M. Lycopene activity against chemically induced DNA Journal of Food Composition and Analysis, v. 9, n. 1, p.
damage in Chinese hamster ovary cells. Toxicology in 41-48, 2006.
Vitro, v. 21, p. 840-845, 2007.
681
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 31, n. 3, p. 669-682, jul./set. 2010