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MAPA – Material de Avaliação Prática da Aprendizagem

Acadêmico: Glauber Medeiros Rezende R.A. 24167307-5


Curso: Nutrição
Disciplina: BIOSSEGURANÇA E BIOÉTICA
Valor da atividade: 5,0 Prazo: 28/04/2024

Instruções para Realização da Atividade


1. Todos os campos acima deverão ser devidamente preenchidos;
2. É obrigatória a utilização deste formulário para a realização do MAPA;
3. Esta é uma atividade individual. Caso identificado cópia de colegas, o trabalho
de ambos sofrerá decréscimo de nota;
4. Utilizando este formulário, realize sua atividade, salve em seu computador,
renomeie (MAPA – BIOSSEGURANÇA E BIOÉTICA) e envie em forma de
anexo no ambiente Studeo (M.A.P.A);
5. Formatação exigida para esta atividade: documento Word ou pdf, Fonte Arial
ou Times New Roman tamanho 12, Espaçamento entre linhas 1,5, texto
justificado;
6. Formatar todo o trabalho, perguntas e respostas;
7. Não é necessário apagar nada;
8. Ao utilizar quaisquer materiais de pesquisa referencie conforme as normas da
ABNT; (Existe um material sobre referências e citações conforme a ABNT
disponível em: Arquivos Gerais no ambiente Studeo); incluir as referências
bibliográficas no final da atividade;
9. Na Sala do Café do ambiente virtual da disciplina você encontrará orientações
importantes para elaboração desta atividade. Confira!
10. Critérios de avaliação: utilização do template; atendimento ao tema;
constituição dos argumentos e organização das ideias; correção gramatical e
atendimento às normas ABNT.
11. Procure argumentar de forma clara e objetiva, de acordo com o conteúdo da
disciplina;
12. O formato da atividade a ser enviada pode ser em pdf ou docx.

Em caso de dúvidas, entre em contato com seu Professor Mediador.

Bons estudos!
Presente nas discussões de quase todas as áreas das atividades humanas, a
Biossegurança delineia temas em que a preservação da vida assume uma postura
reflexiva incorporando o risco como uma percepção real e a prevenção como
ferramenta de proteção à vida. A Biossegurança caracteriza-se, portanto, como
campo de conhecimento que ganha significativo valor na atual da sociedade global de
risco que projeta e alarga os riscos de graves consequências, especificado como os
ecológicos, químicos, nucleares e genéticos, econômicos, políticos e sociais.

Sabá, L.C.P. Arquitetura Hospitalar e Biossegurança: um olhar para o hospital seguro.


Rio de Janeiro, 2012. 213 p. Dissertação [Mestrado em Biossegurança em Saúde] -
Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas.

Diante do contexto e das discussões em aula, essa atividade MAPA foca alguns
conceitos importantes para o profissional de saúde - níveis de biossegurança,
equipamentos de proteção coletiva e o método mais eficaz e de baixo custo usado
como barreira de contenção na transmissão de doenças – a lavagem correta das
mãos.

QUESTÃO 1

Na manipulação dos microrganismos, deve-se classificá-los para detectar a qual


classe de risco o mesmo pertence. De acordo com a classe de risco, deve-se atender
requisitos de segurança, conforme o nível de contenção necessário. Estes níveis de
contenção são denominados de níveis de Biossegurança.

O nível de biossegurança de um experimento será determinado segundo o organismo


de maior classe de risco envolvido no experimento.

Existem quatro níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4 e são designados
em ordem crescente de complexidade pelo grau de proteção necessário ao pessoal
do laboratório, meio ambiente e à comunidade.

Se o potencial patogênico do OGM resultante for desconhecido deve ser procedida


uma análise detalhada e criteriosa de todas as condições experimentais.

DISCORRA sobre os quatro níveis de biossegurança e apresente as barreiras


primárias que devem ser adotadas na contenção para que haja uma manipulação
segura dos microrganismos em laboratórios.

QUESTÃO 2
Os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são utilizados para minimizar a
exposição dos trabalhadores aos riscos e, em caso de acidentes, reduzir suas
consequências. Podem ser de uso rotineiro ou para situações emergenciais.

DESCREVA os cinco Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) apresentados.

QUESTÃO 3

A higienização das mãos é considerada uma das principais medidas na redução do


risco de transmissão de agentes biológicos, uma vez que as mãos dos profissionais
de saúde representam a mais importante fonte de transmissão de agentes
microbianos na assistência ao paciente. Este procedimento é realizado com a fricção
manual vigorosa das mãos usando sabão líquido, seguida de enxágue abundante em
água corrente. Para isso deve-se observar a Técnica correta de Lavagem de Mãos
(https://www.soenfermagem.net/tecnicas/lavagem.html).

MATEUS, Gustavo Affonso; PALUDO, Michele Putti; AMARO, Mylene Manfrinato dos
Reis. Biossegurança e Bioética. Maringá-PR.: Unicesumar, 2019. p.208

Vamos fazer uma experiência: Vamos avaliar como você lava suas mãos?
Antes de iniciar a experiência assistir o vídeo explicativo que está disponível na sala
do café.
Para isso, você precisa de uma pia com torneira, tinta guache, uma venda (pano), um
parceiro (para cronometrar e tirar as fotos).
A atividade contém duas etapas. Siga o passo a passo:
Primeira Etapa:
1. Fique de frente para a pia e coloque a venda nos olhos
2. Peça ao seu parceiro colocar a tinta guache em suas mãos.
3. Primeiramente peça para seu parceiro cronometrar (30 segundos), inicie a
lavagem das mãos.
4. Completando o tempo, pare de lavar as mãos e peça para seu parceiro tirar
sua venda.
5. Observe as áreas lavadas e tire 2 fotos: 1 das duas mãos juntas com as palmas
viradas para cima e outra das duas mãos juntas mostrando os dorsos.
6. Lave as mãos para retirar toda a tinta e iniciar a segunda etapa da atividade.

OBS: Para anexar sua foto no formulário padrão: salve a sua foto em JPEG no seu
computador, depois no word, clique em: INSERIR>IMAGENS e procure onde sua
foto foi salva em seu computador em JPEG e clique em inserir.

Segunda Etapa:
1. Assista o arquivo sobre a técnica correta para lavagem das mãos em
https://www.soenfermagem.net/tecnicas/lavagem.html

2. Agora sabendo como se faz a lavagem correta das mãos, coloque à venda,
peça para seu parceiro colocar quantidade de tinta nas mãos, e utilize ela para
fazer a lavagem das mãos. Faça todo procedimento novamente, nesta etapa
não precisa tirar foto.
Questão INSIRA SUA RESPOSTA AQUI

Barreiras Primárias de contenção visam


proteger o trabalhador e o ambiente de trabalhos da
exposição a agentes infeciosos, sendo possível
realizar práticas microbiológicas e o uso correto de
equipamentos de segurança. A lei que trata da
Biossegurança é a Lei nº 11.105/2055. Em cada
nível de biossegurança, além de adotar as barreiras
primárias e secundárias do nível de biossegurança
anterior, deve-se incrementar novas barreiras
próprias de cada nível.

Os quatro níveis de biossegurança são os


QUESTÃO 1
seguintes:

NB-1: É o nível básico de contenção; com


prática padrão de microbiologia fundamentada nas
boas práticas laboratoriais (BPLs) e adequação das
instalações; baixo risco individual e coletivo;
envolve os agentes biológicos da classe de risco 1,
que são conhecidos por não causar doenças graves
em pessoas ou animais, tais como Lactobacillus sp
e Bacillus subtilis. Os EPIs usados são luvas e
vestuário de proteção, tais como avental, uniforme,
ou jaleco, sendo ainda obrigatório o uso de calçados
fechado que protejam os pés de acidentes, óculos
de segurança e protetores faciais. Deve ainda
possuir lava olhos e chuveiro de emergência.

NB-2: Nesse nível temos agentes capazes


de provocar doenças em humanos e animais (ex.
vírus da hepatite B, HIV, salmonela, Toxoplasma
spp, Schistosoma mansoni), porém com o risco
individual e de disseminação limitado/moderado,
portanto, exige medidas terapêuticas e profiláticas
eficazes onde aplicado, tais como laboratórios de
análises, clínicas de diagnóstico e laboratórios-
escola; acesso ao laboratório é restrito; as barreiras
primárias são, além daquelas já elencadas para o
Nível de Biossegurança 1, as seguintes: lavatório
com torneiras de acionamento sem uso das mãos,
uso de cabine de segurança biológica (CSB) de
classe 1 ou 2, autoclave, uso de luvas adequadas
ao usar materiais perfurocortantes. Ao sair do
laboratório as roupas protetoras devem ser tiradas
e lavadas ou descontaminada na instituição.

NB-3: São microrganismos transmitidos


por via respiratória, de risco moderado para a
comunidade e risco alto para o indivíduo. É
recomendado para agentes biológicos da classe de
risco 3: Clostridium botulinum, Bacillus anthracis,
Mycobacterium tuberculosis, Coxiella burnetii (vírus
da encefalite de Sr. Louis). Ou seja, são agentes
que podem causar doenças sérias e fatais caso
sejam inalados, apesar de existirem medidas de
tratamento. O acesso é restrito e separado das
demais áreas do prédio, devendo ainda haver uma
sala para troca de roupa no laboratório e um sistema
central de ventilação com filtro HEPA, além de as
janelas serem lacradas. A descontaminação do
material é feita no local com uma autoclave,
desinfeção química ou incineração. As barreiras
primárias são aquelas dos níveis NB 1 e NB 2 e
ainda: CBS de classe 2 e 3, uso de protetor facial e
respirador.

NB-4: É o nível de segurança


recomendado para vírus, agentes biológicos de
classe de risco 4 e agentes especiais: Vírus Ebola,
Vírus Marburg ou da febre hemorrágica Criméia-
Congo, Coronavírus, Influenza A Aviária, além de
OGM (organismos geneticamente modificados).
Oferecem altor risco individual e para a
comunidade, com poder de transmissibilidade por
via respiratória ou via desconhecida, podendo
causar doenças gravíssimas que não possuem
profilaxia, vacina ou tratamento. As instalações
atendem, além do que especificado para os níveis
anteriores (NB-1, NB-2, NB-3), o seguinte: acesso
ao laboratório controlado por sistema de segurança
rigoroso; prédio ou área separado, demarcado e
isolado, com segurança e vigilância 24 horas por
dia; câmeras de entrada e saída de pessoal
separadas e com chuveiro; a manipulação de OGM
exige cabine de segurança biológica de classe 2 ou
3, roupas de proteção pessoal com pressão
positiva, ventiladas por sistema de suporte a vida;
sistema de autoclave de dupla porta; câmara de
fumigação ou sistema de ventilação com
antecâmara pressurizada para a entrada de
materiais no laboratório; filtros e pré-filtros devem
ser descontaminados e isolados para descarte
adequado ou destruição.

Os cinco equipamentos de proteção


coletiva são os seguintes:

CABINES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA


(CSB): Uso é rotineiro. Também conhecido como
Capela de Fluxo Laminar. Podem ser de classe I, II
e II. Geralmente serve como contenção primária
contra riscos biológicos. Protege o profissional, o
ambiente laboratorial e o produto manipulado de
contato com partículas, microrganismos e
contaminantes que podem se espalhar durante a
manipulação.

QUESTÃO 2 CAPELA DE EXAUSTÃO QUÍMICA: Uso é


rotineiro. Equipamento usado em laboratório
quando há manipulação de produtos químicos
tóxicos, gases, vapores, partículas, fumos ou
líquidos reagentes que possam prejudicar a saúde.
Servem para proteção e barreira física tanto para o
usuário quanto do ambiente. Alguns tipos de
capelas de exaustão química: Capelas de Bancada,
Capelas para Destilação, Capelas de Piso – “WALK
IN”, Capela Exclusiva para Ácido Perclórico, Capela
Exclusiva para Ácido Perclórico & Digestão Ácida e
Capela Exclusiva para Radioisótopos.
EXTINTORES DE INCÊNDIO: Uso em
caso de emergência. Usado para controle ou
eliminação de incêndios. Deve ser usado o extintor
de classe adequada ao tipo de incêndio, que
depende do tipo de material a ser protegido. A
manutenção e reposição é periódica e o pessoal
que o usará deve ser treinado.

CHUVEIRO DE EMERGÊNCIA: Uso em


caso de emergência e acidentes, tais como contato
com substâncias químicas, sangue ou outro
material biológico. A água deve ser filtrada. Devem
estar presentes em todos os laboratórios, ser
higienizados e em adequado estado de
conservação para uso.

LAVA-OLHOS DE EMERGÊNCIA: Uso


em caso de emergência e acidentes. Aqui se
aplicam o que foi comentado no item anterior
(Chuveiro de Emergência). Ademais, apesar do
nome, o lava-olhos de emergência serve também
para lavar a face em caso de acidentes.
QUESTÃO 3

QUESTÃO 3
Referências bibliográficas:

MATEUS, Gustavo Affonso; PALUDO, Michele Putti; AMARO, Mylene Manfrinato dos
Reis. Biossegurança e Bioética. Maringá-PR: Unicesumar, 2019.

FONSECA, J. C. L. Manual para gerenciamento de resíduos perigosos. São


Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.

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