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Amede Abdul António

Benedito Félix Ambrósio

Saide Mitilage

AS GRANDES ESTRUTURAS DO RELEVO MUNDIAL

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2024
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Amede Abdul António

Benedito Félix Ambrósio

Saide Mitilage

AS GRANDES ESTRUTURAS DO RELEVO MUNDIAL


Curso de Licenciatura em Geoprocesamento e Análise de Riscos

Trabalho de Introdução à Geomorfologia


apresentado ao Departamento de Geociências
para fins avaliativos, sob orientação de:

Dr. Germano Manuel Tomás

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2024
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Índice

Introdução ................................................................................................................................... 4

Objectivo geral ........................................................................................................................... 4

Objectivos específicos ................................................................................................................ 4

1.As grandes estruturas do relevo mundial ................................................................................. 5

1.1.Crátons ou escudos cristalinos.............................................................................................. 5

1.2.Bacias sedimentares .............................................................................................................. 5

1.2.1.Relevo tabular ou tabuliforme ........................................................................................... 6

1.2.2.Relevo do tipo cuesta ........................................................................................................ 8

1.3.Cinturões orogénicos ou dobramentos modernos................................................................. 9

1.3.1.Relevo do tipo Hog-Back ................................................................................................ 10

1.3.2.Domo ............................................................................................................................... 10

1.3.3.Estrutura apalachiana ....................................................................................................... 11

1.3.4.Relevo jurássico ............................................................................................................... 11

1.3.5.Escarpamento de falha ..................................................................................................... 12

1.3.6.Graben ou fossa tectônica ............................................................................................... 13

1.3.7.Horst ou muralha ............................................................................................................. 13

Conclusão ................................................................................................................................. 14

Referências Bibliográficas ........................................................................................................ 15


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Introdução
O presente trabalho, visa abordar sobre As grandes estruturas do relevo mundial. Como é do
conhecimento geral, a estrutura geológica é um tema que não pode ser desprezado na análise
da gênese e da evolução do relevo terrestre. Ela engloba diversos aspectos relacionados à crosta
terrestre, alguns dos quais apresentam uma extrema complexidade.

Pierre Birot (1958) considerava que a explicação do relevo terrestre reduzia-se a dois princípios
básicos:

 Toda região deprimida é composta de rochas tenras ou rebaixada por esforços


tectônicos;
 Toda região elevada se compõe de rochas mais resistentes ou foi levantada por
processos tectônicos.

Serão apresentadas, a seguir, de forma bastante sintética, algumas definições e conceitos que
consideramos necessários a uma melhor compreensão de vários assuntos que comumente são
abordados na análise morfoestrutural das unidades que compõem o relevo mundial.

O trabalho tem como:

Objectivo geral
Identificar as grandes estruturas do relevo mundial.

Objectivos específicos
Definir as grandes estruturas do relevo mundial;
Descrever cada unidade estrutural que compõe o relevo;
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1. As grandes estruturas do relevo mundial

De acordo com Penteado (1983), as grandes unidades estruturais emersas do globo terrestre são
os escudos antigos, as bacias sedimentares e as cadeias dobradas. Em macroescala, essas
unidades constituem o arcabouço geológico sobre o qual se desenvolvem as formas de relevo
terrestre em áreas continentais.

1.1. Crátons ou escudos cristalinos

Os escudos antigos, também chamados de crátons, constituem a porção mais rígida da


plataforma continental, formada por rochas cristalinas muito antigas, datadas do pré-cambriano.
São porções da crosta que sofreram arqueamentos, falhamentos e outras deformações
sucessivas, sendo várias vezes arrasadas e rejuvenescidas. Seus aspectos topográficos atuais são
bastante modestos, tendo em vista o fato de ter sido sujeita a prolongados períodos erosivos
responsáveis por significativos processos de aplainamento. São rochas resistentes, estáveis,
porém bastante desgastadas.

1.2. Bacias sedimentares

Segundo o Dicionário Geológico-Geomorfológico de Guerra e Guerra (1997, p. 77), “bacia


sedimentar é uma depressão preenchida com detritos carregados das áreas circundantes”.
Geralmente, a estrutura dessas áreas é composta de estratos concordantes ou quase
concordantes, que mergulham normalmente da periferia para o centro da bacia. (GUERRA,
1997). A formação das bacias sedimentares ocorre nas faixas intracratônicas, e o processo de
entulhamento é favorecido pela subsidência, ocasionando a compensação isostática. Assim, as
bacias sedimentares assumem espessuras consideráveis, responsáveis pela subsidência central,
permitindo a continuidade da sedimentação.

Segundo Petri e Fulfaro (1983), as bacias sedimentares brasileiras (correspondem a 64% do


território), por exemplo, apresentam espessuras que chegam a 6.000 metros, como na baixa
bacia Amazônica. Merecem destaque também as bacias sedimentares do Meio-Norte, do
Paraná, a São-Franciscana e a do Pantanal Mato-Grossense.

As sequências sedimentares das bacias, de modo geral, estão dispostas em forma de sinéclises,
ou seja, a espessura das camadas cresce da borda para o centro, com mergulhos que
acompanham o substrato cristalino, parcialmente atribuído ao próprio processo de subsidência,
ligeiramente inclinados na periferia das bacias com tendência de horizontalização na seção
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central (Casseti, 2005). Segundo o mesmo autor, a sedimentação se inicia em discordância


angular ou discordância erosiva, e continua com tendência de manutenção de concordância
entre as sequências litoestratigráficas ou discordância erosiva entre as mesmas. Na figura a
seguir, ilustra a disposição das camadas nas sequências sedimentares.

Figura 1: Disposição das camadas nas sequências sedimentares.

Fonte: Casseti (2005)

1.2.1. Relevo tabular ou tabuliforme

As características litológicas dos estratos e o comportamento das camadas (mergulho) oferecem


uma diferenciação morfologicoestrutural, responsável pela formação, bem como evolução do
relevo tabuliforme (e também do relevo de cuestas).

O relevo tabuliforme é caracterizado por uma sequência de camadas sedimentares horizontais


ou sub-horizontais, associadas ou não a derrames basálticos intercalados (Casseti, 2005). Sua
disposição tabular pode diferir daquelas resultantes de processo de pediplanação em estruturas
não horizontais. Contudo, conforme Casseti (2005), a pediplanação também pode ocorrer em
estruturas horizontais, com estreita correspondência entre a superfície de erosão e o
comportamento dos estratos. Este tipo de relevo apresenta uma forma topográfica de terreno
que se assemelha a planaltos, terminando geralmente de forma abrupta (Guerra; Guerra, 1997).

Geralmente, a ocorrência dos relevos tabulares acontece no interior das bacias sedimentares,
dada a disposição horizontalizada dos estratos. As formas mais evidentes nas estruturas
concordantes se caracterizam por chapadões, chapadas e mesas, em ordem de grandeza. Essas
formas são na maioria das vezes mantidas à superfície, por camadas basálticas ou por
sedimentos litificados de maior resistência. (Casseti, 2005). De acordo com o mesmo autor,
quando essas formas são submetidas a processos de pediplanação, podem estar associadas a
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concreções ferruginosas, com vegetação xeromórfica, muito provavelmente ligada às condições


ambientais áridas ou semiáridas que deram origem à superfície erosiva.

Para Casseti (2005), a evolução na elaboração do relevo tabuliforme pode estar associada:

 Organização do sistema hidrográfico em fase climática húmida, relacionada a efeitos


epirogenéticos;
 Devido aos esforços epirogenéticos considerados, há uma tendência de aprofundamento
dos talvegues e de elaboração de seus vales;
 A tendência de alternância climática, como a passagem do clima húmido para o seco,
evidenciada na evolução morfológica póscretácea brasileira, teria sido responsável pela
evolução horizontal do modelado, dada a aceleração do recuo paralelo das vertentes por
desagregação mecânica;
 Uma nova fase climática húmida ensejaria uma nova organização da drenagem e,
consequentemente, um reentalhamento dos talvegues, proporcionando o alçamento de
antigos depósitos, como os pedimentos detríticos que enterraram áreas depressionárias.

O trabalho comandado pelo sistema hidrográfico enseja a evolução do relevo via erosão
regressiva, promovendo ramificações de cursos de primeira ordem, podendo, então,
aparecer formas residuais, como os morrostestemunhos, mantidos ou não por coroas
litoestruturais como o somital, associado a materiais resistentes. As diferenças litológicas
poderiam ainda proporcionar saliências morfológicas, parcialmente mascaradas na fase
anterior, de clima seco, denominadas cornijas. Com a abertura dos vales, haveria uma
tendência a se formarem vales simétricos, denominados vales em “manjedouras’’. A
presença de pedimentos detríticos em processo de retrabalhamento morfológico pela incisão
da drenagem é testemunha do clima seco correspondente à fase anterior.

Após todo o processo de evolução na elaboração do relevo tabuliforme, poder-se-á observar


os principais elementos resultantes dessa evolução ilustrados na figura a seguir.

Figura 2: Os principais elementos resultantes da evolução das estruturas concordantes


horizontais.
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Fonte: : Casseti (2005)

1.2.2. Relevo do tipo cuesta

O termo cuesta é de origem mexicana e representa o que os franceses denominam de côte


e em Portugal foi traduzido por costeira. De acordo com o Dicionário Geológico-
Geomorfológico de Guerra e Guerra (1997, p. 178), cuesta “é uma forma de relevo
dissimétrico constituída por uma sucessão alternada das camadas com diferentes
resistências ao desgaste e que se inclinam numa direção, formando um declive suave no
reverso, e um corte abrupto ou íngreme na chamada frente de cuesta”. Cabe destacar que é
comum você encontrar também na literatura geomorfológica a expressão front de cuesta,
que é o mesmo que frente de cuesta.

O relevo de cuesta é predominante nas bacias sedimentares e nas velhas plataformas, onde
aparecem depressões em forma de fundo de canoa, nas quais a colmatagem (trabalho de
entulhamento ou de enchimento) sucessiva acarreta o surgimento de camada inclinada.

Conforme Guerra e Guerra (1997), as condições necessárias para que ocorra a existência de
um relevo de cuesta são:

 Existência de camadas inclinadas;


 Alternância de camadas de dureza diferenciada;
 Ataque da erosão ocasionando a exposição da frente da cuesta com a sua depressão
subsequente.

Como resultado deste trabalho erosivo ter-se-á os elementos que compõem o relevo de cuesta.
Conforme Casseti (2005):
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 Front: Corresponde à escarpa erosiva ou “costão’’, que se encontra entre a depressão


ortoclinal e a parte superior da cuesta, referente ao reverso.
 Reverso: Corresponde ao compartimento de cimeira da cuesta, que tem início na parte
terminal superior do front e progride em direção ao centro da bacia sedimentar. Quando
caracterizado pelas camadas litoestratigráficas, denominase reverso estrutural; quando
representado por sedimentos resultantes da intemperização da rocha subjacente,
denomina-se reverso escultural. Quando pediplanado, pode ser denominado de
“superfície de erosão”.
 Depressão ortoclinal: Refere-se à área embutida ou deprimida, a partir do front da
cuesta, resultante de processo de denudação comandado pela drenagem ortoclinal
(cursos subsequentes). No caso de cuestas relacionadas a contato estrutural (cristalino-
sedimentar), geralmente as depressões encontram-se “abertas” em direção às rochas
mais antigas, suporte das sequências sedimentares, e deprimidas em direção ao front.
Portanto, geralmente, a depressão apresenta um comportamento dissimétrico, com
bordas internas íngremes, considerando o front como um dos lados, e externas
relativamente suavizadas, considerando o comportamento da estrutura cristalina que foi
exumada pelo processo denudacional.

Segue abaixo, uma figura que lustra os elementos que caracterizam uma cuesta. A figura (à
direita) ilustra o relevo dissimétrico do tipo cuesta, característico das estruturas
concordantes inclinadas.

Figuara 3: A figura à esquerda representa os elementos que caracterizam uma cuesta. A


figura à direita corresponde ao relevo dissimétrico do tipo cuesta, característico das
estruturas concordantes inclinadas

Fonte: Casseti (2005).

1.3. Cinturões orogénicos ou dobramentos modernos


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De acordo com Bastos dobramentos modernos constituem terrenos pré-existentes que foram
dobrados por orogênese recente (do Mesozoico ao Terciário), geralmente associada a encontros
de placas tectônicas. Tratam-se das topografias mais elevadas da Terra, ocorrendo em áreas de
subducção e de colisão, como o exemplo dos Andes ou do Himalaia.

1.3.1. Relevo do tipo Hog-Back

Hog-Back é um “termo inglês usado para definir uma estrutura inclinada semelhante à de uma
cuesta, mas na qual o mergulho das camadas é geralmente superior a 30º”, (Guerra; Guerra,
1997, p. 340). Considerando o declive necessário à sua caracterização, torna-se possível
entendê-los como vinculados a fenômenos tectônicos, uma vez que dificilmente se constatam
mergulhos em tais proporções, associados unicamente aos processos de deposição. (Casseti,
2005). No Brasil, a Serra Dourada por exemplo, pode ser caracterizada como relevo do tipo
hog-back, justamente por apresentar semelhança evolutiva com o relevo de cuestas.

Figura 4: Serra dourada

Fonte: Disponível em: <http://farm3.static.flickr. com/2675/3721594053_60a2eaef09.jpg>.


Acesso em: 12 mar. 24.

1.3.2. Domo

Segundo Casseti (2005), o relevo do tipo dômico corresponde a uma estrutura circular resultante
de atividade intrusiva (plutonismo ou fenômenos magmáticos) que provocou arqueamento da
paleomorfologia, com consequente elaboração de abóbada topográfica.

A dimensão de um domo varia segundo a proporção do corpo intrusivo, que pode estar ou não
concordante com as rochas encaixantes, ou segundo planos de estratificação ou de xistosidade.
O sill, o lacólito, o lopólito e o facólito são exemplos de corpos intrusivos concordantes com as
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rochas encaixantes, enquanto o dique, o neck, a apófise e o batólito são discordantes. A estrutura
dômica, após efeitos erosivos, associados a processos epirogênicos positivos, tende a
proporcionar o desenvolvimento de uma morfologia circular ou elíptica e/ou semelhante a uma
meio esfera, dada a resistência não só do corpo intrusivo, como também das rochas encaixantes
que foram submetidas a metamorfismo de contacto.

Figura 5: Intrusão lacolítica responsável pela elaboração de uma estrutura dômica

Fonte: Casseti (2005).

1.3.3. Estrutura apalachiana

O relevo do tipo apalachiano compreende uma série de dobras com expressivo paralelismo entre
as cristas e os vales. É importante destacar, segundo Guerra e Guerra (1997), que as camadas
deste tipo de relevo são constituídas de rochas com dureza alternada. Não podemos deixar de
considerar que os rios antecedentes atravessam transversalmente a estrutura regional.

Figura 6: Aspectos gerais do relevo do tipo apalachiano.

Fonte: Casseti (2005).

1.3.4. Relevo jurássico


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O relevo jurássico (nomenclatura proveniente do Jura, região dobrada da França) é o resultado


da evolução morfológica de uma estrutura dobrada, onde a intercalação de camadas de diversas
resistências e as actividades morfogenéticas em diferentes condições climáticas respondem pela
inversão do relevo, ou seja, as anticlinais são arrasadas, por corresponderem a material friável,
enquanto as sinclinais ficam alçadas, por serem individualizadas por rochas duras (Casseti,
2005).

Figura 7: Inversão do relevo, caracterizando o relevo jurássico

Fonte: Casseti (2005).

1.3.5. Escarpamento de falha

O escarpamento de falhas corresponde a paredões de forma mais ou menos abrupta, em função


da idade da falha e do clima da região. “Os escarpamentos de falhas, quando antigos, já se
acham mais trabalhados pela erosão, que ocasiona uma dissecação no espelho da antiga falha,
produzindo assim um recuo e um rebaixamento no degrau da falha”. (Guerra; Guerra, 1997, p.
242). As ilustrações a seguir procuram representar o estágio evolutivo de um relevo falhado.

Figura 8: Estágio evolutivo de um relevo falhado.


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Fonte: Casseti (2005).

1.3.6. Graben ou fossa tectônica

No estudo do caderno de Geografia Física você pôde verificar que as depressões estruturais
ocasionadas por falhamentos são denominadas de graben (blocos rebaixados) ou fossa
tectônica. Estas depressões apresentam formas alongadas, enquadradas por uma série de
degraus originados por falhas paralelas. Conforme Guerra e Guerra (1997), um exemplo
clássico de fossa tectônica é o vale do Rio Reno, que corre entre o maciço da Floresta Negra,
na Alemanha, e a cadeia dos Vosges, na França. No Brasil, podemos exemplificar os grabens
do Recôncavo Baiano (BA), o vale do Rio Paraíba do Sul (SP).

1.3.7. Horst ou muralha

Os horsts, ou também denominados de muralha ou ainda pilares, correspondem às elevações


estruturais alongadas salientes em relação ao relevo contíguo. Este tipo de formação pode estar
atrelado à elevação do terreno por falha escalonada ou, ao contrário, pelo estabelecimento de
uma fossa tectônica ou graben.
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Conclusão

Chegado a este ponto, conclui-se que as camadas rochosas, sobretudo as sedimentares, dispõem-se
nas paisagens geomorfológicas horizontalmente ou de forma sub-horizontal à inclinada. Na periferia de
uma sinéclise que não foi arqueada, as camadas são mais inclinadas do que no centro. Neste, as camadas
são mais horizontais. Esse fato, de natureza estrutural, contribui para a existência de cuestas, na periferia
da bacia sedimentar e de chapadas e chapadões no centro.

Alinha a este fio de pensamento, compreendeu-se que o Cráton é elemento básico da estrutura dos
continentes. Apresenta um regime tectônico estável. Por sua vez, as bacias de sedimentação são
estruturas geológicas geradas por agentes externos (erosão e intemperismo). Caracterizam-se por
depressões preenchidas com detritos trazidos de outras regiões ou áreas circunvizinhas com idade
geológica variável. Esses detritos é que dão origem às rochas sedimentares podendo ocorrer fósseis
vegetais e animais. As primeiras bacias sedimentares datam do Proterozoico (Pré-Cambriano) e
Paleozoico.

No que se refere aos dobramentos modernos, as ondulações, sinuosidades que ocorrem nas camadas
geológicas devido às forças de compressão sobre elas exercidas. São curvaturas causadas por esforços
de natureza tectônica, por intrusões magnéticas ou por efeitos à tectónicos. Uma rocha antes de ser
dobrada deve apresentar uma configuração planar. Para que ocorra o dobramento de uma rocha, um dos
fatores limitantes é o tempo, sendo que a força da ação mecânica sobre a rocha deve atuar
demoradamente. Se a força da ação mecânica for brusca, ao invés de ocorrer o dobramento, teremos a
ruptura desta rocha.
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Referências Bibliográficas

BIROT, P. (1958). Morphologie Structurale. França: Presses Universitaires de France.

CASSETTI, V.(2005). Elementos de Geomorfologia. Ed. UFG.

CHRISTOFOLETTI, A. (1980). Geomorfologia. 2ª ed. São Paulo: Edgard Blucher.

GUERRA, A. T.; GUERRA, A. J. T. (1997). Novo Dicionário Geológico-geomorfológico. Rio de


Janeiro: Bertrand Brasil.

JATOBÁ, G., LINS. R. C. (2008). Introdução à Geomorfologia. 5ª ed. Revista ampliada. Recife:
Bagaço.

PENTEADO, M. M. (1983). Fundamentos de Geomorfologia. Rio de Janeiro: IBGE.

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