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Índice

1 Introdução 1
1.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
1.2 Material . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1

2 Procedimento Experimental 2
2.1 Classificação dos materiais quando à sua reflexão, transmissão e
absorção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.2 Registo de dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
2.3 Cálculos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3 Tratamento de Resultados 5
3.1 Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.2 Crı́ticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

4 Questões 5
4.1 Questões iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
4.2 Questões finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

5 Bibliografia 6
Cálculo do ı́ndice de refração de um
meio, por análise de 3 fenómenos óticos
nesse dado meio

David Volgyesi, nº 3
Martim Sousa, nº 10
Rodrigo Mateus, nº 12
22 de janeiro de 2024
1 Introdução
1.1 Objetivo
Para além do objetivo principal de calcular o ı́ndice de refração de um meio
- neste caso especı́fico, o acrı́lico - relativamente ao ar, tirámos proveito da
experiência para aprofundar os nossos conhecimentos sobre algumas proprieda-
des das ondas eletromagnéticas, nomeadamente a reflexão (parcial e total) e a
refração da luz.

1.2 Material
Para a execução da experiência, foram utilizados os seguintes materiais:

• Ponteiro laser

• Prisma de acrı́lico
• Transferidor
• Fibra ótica

• Alvos
– Folha de papel
– Metal
– Painéis de acrı́lico
∗ Amarelo
∗ Azul
∗ Fosco
∗ Vermelho
• Disco de Hartl

1
2 Procedimento Experimental
2.1 Classificação dos materiais quando à sua reflexão, trans-
missão e absorção
A primeira etapa desta atividade consistiu em verificar qual dos materiais re-
fletia, transmitia e absorvia mais eficientemente a luz que incidia sobre eles.
Segundo o registo:
Reflexão Absorção
Papel X
Metal X

ORDEM DECRESCENTE DE TRANSMISSÃO DOS ACRÍLICOS:


Vermelho-Amarelo-Fosco-Azul

2.2 Registo de dados


Cada um dos 3 membros do grupo mediu diretamente vários ângulos de in-
cidência da luz diferentes, e os seus respetivos ângulos de reflexão e refração.
Segue abaixo o registo dos mesmos:

Ângulo de incidência Ângulo de reflexão


10º 10º
20º 23º
30º 30º
40º 43º
50º 50º
60º 60º
Incerteza Absoluta de Leitura do Transferidor = ±2.5◦
Ângulo de incidência Ângulo de refração
α1 α2
10º 5º
20º 10º
30º 16º
40º 21º
50º 25º
60º 32º

Incerteza Absoluta de Leitura do Disco de Hartl = ±0◦ , 5

2
Seno do ângulo de incidência Seno do ângulo de refração
sin α1 sin α2
0,174 0,087
0,342 0,174
0,500 0,276
0,643 0,358
0,766 0,423
0,866 0,530

Incerteza Absoluta de Leitura do Disco de Hartl = ±0◦ , 5

Utilizando as potencialidades da calculadora gráfica, foi-nos possı́vel descobrir


a equação da reta de ajuste:
r2 ≈ 0, 990

y = 0, 6196x − 0, 319
⇔ sin α2 = 0, 6196 sin α1 − 0, 319

3
2.3 Cálculos
A partir da fórmula de Snell-Descartes, fomos capazes de deduzir o ı́ndice de
refração do acrı́lico:
n1 sin α1 = n2 sin α2

Foram utilizados o ângulo de incidência de 60º e o ângulo de refração corres-


pondente de 32º, cujos senos são - respetivamente - 0,866º e 0,530º:

1, 00 sin 60◦ = n2 sin 32◦


⇔ 0.866◦ = n2 × 0.530◦

Agora, de modo a descobrir n2 :


0.866◦
n2 =
0.530◦
≈ 1, 63

Para além deste cálculo, deduzimos também o ângulo limite, isto é, o maior
ângulo de incidência possı́vel, antes de ocorrer a reflexão total:

nacrı́lico sin αlim = nar sin 90◦


⇔ 1, 63 sin αlim = 1, 00 × 1
1
⇔ sin αlim =
1, 63
⇔ αlim ≈ 37.84◦

De seguida, medimos diretamente esse mesmo ângulo limite 3 vezes (1 vez por
cada membro do grupo), de modo a minimizar os erros:

40◦ + 45◦ + 45◦


αlim =
3
≈ 43.3◦

Finalmente, calculámos o erro percentual obtido, ao comparar o ângulo limite


deduzido por meio dos cálculos e por via da medição direta:

|43.5◦ − 37.84◦ |
Erro percentual (%) =
43.3◦
≈ 12, 7%

4
3 Tratamento de Resultados
3.1 Conclusões
Podemos concluir que as caracterı́sticas refletora, transmissora e absorsora da
luz são dependentes do material em que incidem, relativamente ao meio onde se
encontram. Mais especificamente, existem relações de proporcionalidade direta
entre a reflexão e a polidez; a absorção e a opacidade; e a transmissão e a
transparência da luz e do objeto em que esta incide. Pudemos também verificar
que o ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, e maior do que o ângulo
de refração, quanto maior for a diferença entre os ı́ndices de refração do meio
onde se encontra para o meio onde se dirige.

3.2 Crı́ticas
Os resultados obtidos pelo nosso grupo sofreram um ligeiro desvio, quando
comparados com os esperados, como se pode confirmar pelo erro percentual
de aproximadamente 12,7% [calculado em 2.3]. Esta pequena margem pode ser
atribuı́da a erros de medição (tais como a falta de um ponto fixo para o ponteiro
laser repousar enquanto eram registados os valores), imperfeições nos materiais
utilizados e a não conservação de valores exatos ao longo dos cálculos.

4 Questões
4.1 Questões iniciais
1. Reflexão, refração, difração e absorção
2. λ = 2, 8cm
Dada a seguinte fórmula geral,

v = λf

É possı́vel ajustá-la às ondas eletromagnéticas, onde v = c

c = λf

Substituindo pelos valores, temos que

3 × 108 = 2, 8f

Ou, em outras palavras,


3 × 108
f=
2, 8
⇔ f ≈ 1, 1 × 1011 Hz

3. (B) - Quando se dá a difusão difusa (ou irregular), os raios luminosos


incidentes não são necessariamente paralelos entre si.

5
4. As ondas micro-ondas foram escolhidas para predominar em grandes ci-
dades, ao invés das ondas de rádio, devido à sua maior capacidade e qua-
lidade de transmissão de informação. Esta caracterı́stica delas provém da
sua mais elevada frequência. Contudo, esta gama de ondas requer um
maior número de antenas retransmissoras, e que as mesmas estejam em
linha de vista, devido ao seu comprimento de onda menos elevado.
5. Para ocorrer a reflexão total de uma onda luminosa, duas condições devem
ser cumpridas: primeiramente, o raio precisa de se encontrar num meio
com maior ı́ndice de refração do que o do meio para que está a viajar.
Para além disso, o ângulo de incidência deve ter maior amplitude do que
o ângulo crı́tico.

4.2 Questões finais


1. (D)

2. (B)
3.

n1 sin α1 = n2 sin α2
c c
⇔ sin α1 = sin α2
v1 v2
sin α1 v1
⇔ =
sin α2 v2
sin α1 λ1 f
⇔ =
sin α2 λ2 f
sin α1 λ1
⇔ =
sin α2 λ2

4. A fibra ótica é composta por duas partes: o núcleo (com um ı́ndice de


refração maior) e o seu revestimento exterior (com um ı́ndice de refração
menor). Devido a esta diferença dos ı́ndices de refração, o ângulo de
incidência é maior do que o ângulo limite, o que causa com que a luz seja
refletida totalmente.
5. (C)

5 Bibliografia
Maciel N., Marques M. Céu, Cação A., Magalhães A., Mota A. Rita, Azevedo
C., ”Fı́sica em ação”, Porto Editora

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