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9 ANO

EFEITO
DA
DROGA
LSD
INTEGRANTES
ARTHUR
DIOGO
ELOISA
GABRIEL
IGOR
ISABELLA
JAMILLY
LUCAS
LUIZA
RAFAEL
LSD
O LSD (Dietilamida do Ácido Lisérgico) é uma substância, fabricada em
laboratório, bastante semelhante às presentes em um fungo denominado
Claviceps purpurea. O LSD é um alucinógeno, ou seja, é uma substância capaz
de alterar a percepção daquele que faz seu uso. Essa alteração faz com que o
usuário seja capaz de ver, sentir e ouvir coisas que não são reais.

Vale destacar que o uso de alucinógenos é observado desde a pré-história e


ganha cada vez mais popularidade no mundo contemporâneo,
principalmente entre os jovens e adolescentes. Em geral, esse tipo de droga é
usado por pessoas de classes econômicas mais altas, em razão de seu alto
valor. Por ser uma droga ilegal, não é possível obter dados a respeito do
número correto de seus usuários.
ORIGEM LSD
O químico suíço Albert Hofmann estava à procura de um estimulante da circulação
sanguínea quando se deparou com o fungo do centeio. Este fungo era muito temido na
Idade Média como causa de pestes, o que lhe rendeu o nome de "vingança divina". Mas,
ao mesmo tempo, sabia- se que ele tinha também efeitos positivos, por exemplo, o de
conter hemorragias no parto.
Não foram, porém, as propriedades medicinais e, sim, os efeitos alucinógenos que
transformam o LSD (dietilamina de ácido lisérgico) numa das colunas do movimento
hippie dos anos 60. A Sandoz, naturalmente, tentou lucrar com a descoberta,
encarregando cientistas para testarem a droga na psiquiatria. O medicamento foi
lançado no mercado sob o nome "Delysid", para tratamento de fobias e neuroses, mas
com a advertência de que provocava alucinações.
Como pioneiro involuntário, Hofmann não tinha noção da dosagem correta da droga. Ele
disse que "os objetos e o aspecto dos colegas de trabalho pareciam sofrer mudanças
ópticas. Não conseguindo me concentrar em meu trabalho, num estado de
sonambulismo, fui para casa, onde uma vontade irresistível de me deitar apoderou-se
de mim. Fechei as cortinas do quarto e imediatamente caí em um estado mental
peculiar, semelhante à embriaguez, mas caracterizado por fantasias de imaginação. Com
os olhos fechados, figuras fantásticas de extraordinária plasticidade e coloração
surgiram diante de meus olhos".
O LSD é uma droga sintética, portanto, não
é encontrada dessa forma na natureza. O
primeiro a sintetizar o LSD foi o químico
Albert Hoffman, em 1938. Inicialmente, seu
objetivo era que o LSD fosse usado para
fins terapêuticos, entretanto, devido aos
efeitos de seu uso, a substância passou a
ser utilizada como alucinógeno recreativo.
O QUE É O LSD?
LSD (dietilamida do ácido lisérgico) é uma substância sintética
semelhante a uma substância química produzida pelo cogumelo
Claviceps purpurea. Destaca-se como o alucinógeno sintético mais
conhecido em todo o mundo. A droga foi sintetizada pela primeira vez, em
1938, pelo químico suíço Albert Hofmann, enquanto realizava pesquisas
sobre o uso terapêutico de alcalóides. A droga não trouxe os resultados
esperados e foi esquecida por um tempo.
Em 1943, Hofmann realizou a síntese do LSD novamente e começou a
sentir sensações diferentes das que já havia experimentado. Descreveu
então de maneira detalhada todos os sintomas apresentados por ele,
como alucinações e falta de concentração. Acredita-se que as sensações
experimentadas por Hofmann ocorreram devido à absorção acidental pela
pele de uma pequena quantidade da substância. Posteriormente, o
químico fez uso do LSD de maneira consciente para comprovar se as
sensações experimentadas anteriormente eram resultado da ação da
substância no corpo.
Como é feito?
É obtido a partir do ácido lisérgico, que se encontra num fungo que se
desenvolve no centeio e em outros grãos.
É produzido na forma de cristal em laboratórios ilegais, principalmente nos
Estados Unidos. Estes cristais são convertidos em líquido para a
comercialização. É inodoro, incolor e tem um leve gosto amargo.
Conhecido como “ácido” e por muitos outros nomes, o LSD é vendido nas ruas
em tabletes pequenos, cápsulas ou cuadrados de gelatina. Algumas vezes é
adicionado a papel absorvente que depois é dividido em pequenos quadrados
decorados com desenhos ou personagens de desenhos animados.
Ocasionalmente é vendido em forma líquida. Mas seja qual for a forma, o LSD
leva o usuário ao mesmo lugar: uma séria desconexão da realidade. Os usuários
de LSD chamam uma experiência com LSD de “viagem”, que tipicamente dura 12
horas ou algo assim. Quando algo dá errado, o que geralmente ocorre, isso é
chamado de “má viagem”, outro nome para descrever o próprio inferno.
COMO USA?
O uso normalmente é feito pela via oral, colocando-se uma pequena gota
do líquido embaixo da língua. Alguns usuários preferem, no entanto, colocar
a substância em um pequeno pedaço de papel e, posteriormente, colocá-la
sob a língua. O LSD também é encontrado em cubos de açúcar, micro pontos
e tabletes de gelatina.
O LSD é uma droga muito potente, por isso poucas quantidades são
necessárias para que haja um grande efeito. Estima-se que, se uma pessoa
utilizar uma dose de 50 microgramas, o efeito pode durar até 12 horas.
Um pequeno pedaço de papel de filtro impregnado com LSD²³, no qual se
verificam também vários desenhos e ilustrações.
EFEITOS COLATERAIS
O LSD provoca diversas sensações e alterações na capacidade de percepção. Entre
os principais efeitos, podemos citar: ampliação na capacidade de perceber cores e
alterações na recepção de sons. Pode ocorrer, também, a chamada sinestesia, em
que informações sensoriais misturam-se, sendo possível, por exemplo, ouvir uma
cor. Além disso, a droga causa alterações na percepção de tempo e espaço. Alguns
usuários acreditam que a droga causa uma elevação espiritual.
Apesar de algumas sensações experimentadas serem agradáveis para alguns
usuários, é comum a ocorrência das chamadas bad trips. Esse quadro provoca
ansiedade, pânico e delírios que podem gerar graves consequências, uma vez que
a pessoa perde a capacidade de diferenciar o que é real do que não é. Nesses
casos, é importante tentar deixar o usuário mais relaxado para diminuir a
ansiedade e, desse modo, evitar que esse se machuque ou cause danos a terceiros.
Algumas vezes, o usuário, após utilizar por várias vezes o LSD, pode desenvolver
“flashbacks”, nos quais os sintomas psíquicos observados — quando o usuário
utilizou a droga — repetem-se mesmo sem o uso da substância. Pesquisadores
acreditam que isso pode ser desencadeado por uso de álcool e maconha.
O QUE CAUSA OS EFEITOS
O LSD é considerado o alucinógeno mais potente que existe. Microgramas dessa substância são
capazes de causar efeitos significativos, como perda da noção de tempo e espaço. A droga é
metabolizado no fígado e, ao entrar na corrente sanguínea, age no sistema nervoso central, causando
alterações físicas e mentais, sendo rapidamente eliminado pelo organismo.
Na forma pura, o LSD é incolor, não tem cheiro e tem um leve gosto amargo. É vendido em forma de
micropontos, líquido, cápsula, papel absorvente ou tiras de gelatina. Os efeitos mais comuns dessa
droga costumam aparecer de 20 a 90 minutos após o uso e demoram de 6 a 12 horas para passar.
Assim que tem início a ação do LSD, os usuários normalmente começam a sentir sintomas físicos como
tremores, elevação da temperatura corporal, dilatação das pupilas, rápido aumento da pressão arterial
e da frequência cardíaca, sudorese acentuada e boca seca. Depois de algum tempo, outros efeitos
podem aparecer, como náuseas, vômito, perda de apetite, cansaço, problemas de coordenação, tontura
e insônia.
Por ser um alucinógeno, o LSD causa delírios, alucinações, confusão mental e sinestesia — condição
neurológica na qual os sentidos se misturam ou se confundem, como sentir cheiro pelo tato ou ver
sons, por exemplo. Distorções das cores, movimentos e imagens também são sintomas recorrentes.
Após o uso, a pessoa pode deixar de distinguir o real do imaginário ou ter dificuldade de pensar e se
comunicar de forma racional. Pode haver alterações repentinas de humor, como medo, felicidade, raiva,
tristeza, excitação, agressividade e euforia. Em alguns casos, a pessoa tem comportamentos
impulsivos, estranhos e até mesmo perigosos.
DANOS A SAÚDE
O usuário pode experimentar diversos efeitos como aceleração do batimento
cardíaco, aumento da pulsação, midríase (dilatação das pupilas), sudorese
acentuada, convulsão em alguns casos e um grau de excitação e perturbação
psíquica quando administrado em doses muito altas. É possível que ocorra uma
perda da habilidade de perceber e avaliar situações comuns de perigo, devido ao
delírio de grandiosidade, em que o indivíduo se julga com capacidade ou força
extraordinária, sentindo-se capaz de voar, por exemplo, o que pode levar a
acidentes fatais.
Em certos casos, quando sob efeito do LSD os usuários podem se tornar
agressivos devido aos delírios persecutórios e paranoia, podendo desencadear
transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia. Ainda, há relatos de pessoas que,
após tomarem o LSD, passaram a apresentar longos períodos de ansiedade
generalizada, depressão ou mesmo acessos psicóticos.
POR QUÊ É TÃO PREJUDICIAL?
Quem usa LSD costuma criar tolerância à droga e começa a recorrer a outras substâncias
alucinógenas ou a ingerir doses cada vez maiores para sentir o mesmo efeito que antes. O
consumo exagerado pode trazer sérios riscos à saúde, pois seus efeitos são imprevisíveis, e o
corpo pode ter dificuldades em metabolizá-la, levando a sintomas persistentes, como
distúrbios visuais, paranoia, pensamento desorganizado e mudanças de humor.
Alguns usuários perdem a capacidade de avaliar situações de perigo, têm comportamentos
violentos ou sentem como se fossem invencíveis e tivessem habilidades sobrenaturais, como
voar, flutuar ou andar sobre as águas. Isso coloca em risco a vida dessas pessoas e de quem
está ao seu redor, pois não há controle sobre as suas ações e perde-se a noção da realidade,
o que pode levar à morte.
Há ainda o chamado “flashback”, uma desordem de percepção persistente alucinógena, na
qual o usuário revive algumas experiências da droga dentro de alguns dias, semanas, meses
ou mais de um ano após o consumo da substância. Na maioria das vezes, esse sintoma
ocorre sem aviso prévio, podendo interferir na rotina da pessoa. O uso regular de LSD
também pode contribuir para o desenvolvimento ou o agravamento de transtornos mentais,
como depressão, ansiedade, psicose e esquizofrenia.
LSD CAUSA DEPENDÊNCIA?

O LSD normalmente não leva à dependência. Sendo assim, muitas


pessoas conseguem simplesmente parar de usar a droga. A
síndrome de abstinência não é relatada em pessoas que pararam
de fazer o uso dela.
Entretanto, como frisado anteriormente, o uso repetidamente da
droga pode levar a quadros psicóticos, depressão e, até mesmo,
acentuar outros problemas psiquiátricos que o indivíduo já possui.
Sendo assim, mesmo que a droga não cause dependência, pode
gerar consequências danosas ao organismo.
FORMAS DE SAIR DO VICÍO
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a intervenção médica não se limita às medicações. Por
exemplo, no caso de dependência do LSD e de outros alucinógenos, um ambiente tranquilo é suficiente
para melhorar o quadro.
Por exemplo, se estiver em uma “viagem ruim” causada pela substância, o psiquiatra pode hospedar o
paciente em um quarto escuro e silencioso para um diálogo sereno.
No entanto, não é uma conversa habitual.
Quando isso não é suficiente, os medicamentos podem ser utilizados para tratar os efeitos agudos do
uso de drogas. Nesse caso, por exemplo, podem ser utilizados os benzodiazepínicos, que são
ansiolíticos sedativos.
Além disso, medicamentos podem ser prescritos para prevenir recaídas. Além de reduzir a fissura, eles
podem ser utilizados para amenizar as queixas que levam ao uso de LSD e outras drogas. Caso haja
alguma doença psiquiátrica de base, como os transtornos psicóticos, afetivos ou estresse
pós-traumático, eles são tratados junto da própria dependência.
Afinal, o vício costuma ser uma tentativa ineficaz de lidar com as dificuldades da vida, as quais podem
ser desencadeadas por doenças psíquicas que não foram identificadas ou tratadas adequadamente no
passado.
Outra possibilidade de tratamento de dependência é o ambulatorial, que permite que os pacientes
vivam em casa enquanto recebem terapia e apoio. No entanto, eles são indicados para pessoas com
quadros mais leves, alta motivação interna para mudar e ampla rede de suporte.

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