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Relatório apresentado como conclusão do

experimento Construção de gráficos e pendulo


simples, obrigatório da disciplina EN02226 –
Laboratório de Física, entregue no dia 26/10/2023

LEI DE HOOKE
Orientador: Edimilson dos Santos
Moraes

Grupo do Trabalho:
Willian Garcez Lino Nunes
Alison Marcio de Souza Soares
Antônio Silva do Vale Neto
Ryan Victor Vilhena da Silva
Patrick Ribeiro Moraes

Belém/Para
10/2023
Universidade Federal do Pará
Instituto de Tecnologia
Faculdade de Engenharia Elétrica e Biomédica

Grupo do Trabalho:
Willian Garcez Lino Nunes
Alison Marcio de Souza Soares
Antônio Silva do Vale Neto
Ryan Victor Vilhena da Silva
Patrick Ribeiro Moraes

Lei de Hooke
Experiencia 04

Belém
10/2023
Sumário

1. Introdução ...................................................................................................................... 2
2. Sistema Massa-Mola ....................................................................................................... 2
2.1. Medidas da 𝒎𝒐𝒍𝒂𝟐 ........................................................................................................ 4
3. Molas em Serie ............................................................................................................... 5
4. Molas em Paralelo .......................................................................................................... 7
5. Conclusões ...................................................................................................................... 8
6. Bibliografia...................................................................................................................... 9

1
1. Introdução
As Leis de Hooke, formuladas por Robert Hooke no século XVII, são princípios fundamentais
que descrevem o comportamento elástico dos materiais e sua relação com as forças que atuam sobre
eles. Essas leis desempenham um papel crucial na engenharia, na ciência dos materiais e em uma
ampla variedade de aplicações práticas. Este relatório tem como objetivo documentar e analisar as
aplicações das Leis de Hooke por meio de experimentos realizados em nosso laboratório de física.
O estudo das Leis de Hooke é essencial para compreender como os materiais se comportam
quando submetidos a forças externas, e essas leis desempenham um papel central na análise de
tensões, deformações e no projeto de estruturas e dispositivos. Neste laboratório, exploramos como
as Leis de Hooke podem ser aplicadas para investigar o comportamento de diferentes materiais
elásticos, medir constantes de mola, analisar a relação entre força e deformação, e estudar o
desempenho de sistemas de suspensão e amortecimento.
Os experimentos conduzidos neste laboratório proporcionam uso das equações presente das leis
de Hooke, aonde serão feitos 3 experimentos usando as molas e pesos em uma haste, e apresentando
uma tabela pra cada situação.

2. Sistema Massa-Mola
Para esse primeiro experimento, com uma haste, duas molas e pesos, no caso, esse mesmo
procedimento será feito com duas molas que aparentam ter o mesmo tamanho, cada uma dessas molas
será tabelada para que depois, possamos usar esses dados em outro experimento envolvendo as duas,
nesse primeiro passo vamos chamar as molas respectivamente e de 𝑚𝑜𝑙𝑎1 e 𝑚𝑜𝑙𝑎2
Na figura 1, podemos observar como está
sendo montado o experimento, sendo que o
peso(F) em newtons e o deslocamento total da
mola(x) referente a variância que vai haver no
peso em 5 medições que serão feitas nele. O peso
será avaliado com a massa do objeto(m) usado
com a gravidade do local(g), que será dado por
9,8 m\s, de acordo com a formula:
[1]
𝐹 =𝑚∗𝑔
Após avaliar o peso, vamos medir o
deslocamento total da mola. Com esses dados tabelados podemos medir a constante elástica da mola
(𝐾) de cada uma das molas, que será aplicado na seguinte formula:
[2]
𝐹
𝐾=
∆𝑥

2
N° de medidas Massa (Kg) Peso(N) Deslocamento(∆x)
1 0,05kg 0,49N 1,5cm
2 0,10kg 0,98N 2,6cm
3 0,15kg 1,47N 4,2cm
4 0,20kg 1,96N 5,5cm
5 0,25kg 2,45N 7,3cm
Tabela 1: medidas da 𝑚𝑜𝑙𝑎1

Podemos fazer uma representação gráfica da relação entre o peso com o deslocamento, assim
podendo ver a como a peso o objeto adicionado há mola exerce sobre a deformidade da mola.

2.5

2
Pesp

1.5
Peso x Deslocação
1

0.5

0
1.5 2.6 4.2 5.5 7.3
Deslocamento

Gráfico 1: peso em relação ao deslocamento da 𝑚𝑜𝑙𝑎1

Podemos concluir que a relação entre a deformidade de uma mola e a peso(F) aplicada a ela é
descrita pelas Leis de Hooke. De acordo com a Lei de Hooke, a deformação (Δx) de uma mola é
diretamente proporcional a peso(F) aplicada a ela, desde que a mola esteja dentro do seu limite de
elasticidade. Essa relação é expressa pela fórmula:
[3]
𝐹 = 𝐾 ∗ ∆𝑥

Onde:

- F é a força aplicada à mola (em newtons, N).


- K é a constante elástica da mola (também conhecida como constante de mola) e é uma
propriedade do material da mola (em N/m).
- ∆x é a deformação da mola (em metros, m).

3
Essa relação indica que, à medida que você aplica uma força maior a uma mola, a deformação
da mola também aumenta na mesma proporção, desde que a mola permaneça dentro de sua faixa
elástica. Quando a força é removida, a mola retornará à sua posição original, demonstrando
comportamento elástico.
Portanto, a relação entre a deformação e a força aplicada a uma mola é linear, desde que a
mola esteja sujeita ao comportamento elástico descrito pelas Leis de Hooke. Além disso, a constante
elástica (k) da mola é uma medida de sua rigidez, indicando o quão facilmente ela se deforma em
resposta a uma força aplicada. Quanto maior o valor de (k), mais rígida será a mola, o que significa
que é necessária uma força maior para produzir a mesma quantidade de deformação.
Assim usando a equação [2], podemos achar a constante elástica da mola pra cada variância
do peso que teve sobre a mola.

N° de medidas Peso(N) Deslocamento(∆x) 𝑲𝟏


1 0,49N 1,5cm 0,32k
2 0,98N 2,6cm 0,35k
3 1,47N 4,2cm 0,35k
4 1,96N 5,5cm 0,35k
5 2,45N 7,5cm 0,32k
Tabela 2: elasticidade molar da 𝑚𝑜𝑙𝑎1

2.1. Medidas da 𝒎𝒐𝒍𝒂𝟐


Os mesmos procedimentos feitos na 𝑘1 também será efetuado para o 𝑘2 , vamos começar
tabelando a as medias da massa, peso e o deslocamento:

N° de medidas Massa (Kg) Peso(N) Deslocamento(∆x)


1 0,05kg 0,49N 2,6cm
2 0,10kg 0,98N 4,9cm
3 0,15kg 1,47N 7,1cm
4 0,20kg 1,96N 9,1cm
5 0,25kg 2,45N 10,3cm
Tabela 3: medições da 𝑚𝑜𝑙𝑎2

Podemos já observar que existe um diferencia no deslocamento da mola, mesmo ela


aparentando ser do mesmo tamanho ao olho nu, e contendo o mesmo peso para cada uma das medidas
que foram feitas. Aplicando também esses valores ao gráfico da relação peso e deslocamento,
podemos ver essa influência com a 𝑚𝑜𝑙𝑎2

4
3

2.5

Pesp 2

1.5
Peso x Deslocação
1

0.5

0
2.6 4.9 7.1 9.1 10.3
Deslocamento

Gráfico 2: relação peso e deslocamento da 𝑚𝑜𝑙𝑎2

Pode se ver que ainda há essa influencia que o peso em relação ao deslocamento, mas agora
com as conclusões que o deslocamento depende da elasticidade molar de cada mola, levando em
consideração a sua área e sua altura pra chegarmos nessa propriedade, mas com os dados adquiridos
na tabela, podemos concluir com a formula [2] qual a elasticidade(k) dessa mola

N° de medidas Peso(N) Deslocamento(∆x) 𝑲𝟐


1 0,49N 2,6cm 0,18k
2 0,98N 4,9cm 0,20k
3 1,47N 7,1cm 0,20k
4 1,96N 9,1cm 0,20k
5 2,45N 10,3cm 0,23k
Tabela 4: elasticidade molar da 𝑚𝑜𝑙𝑎2

Nessas medias tanto na 𝑚𝑜𝑙𝑎1 e a 𝑚𝑜𝑙𝑎2 , podemos concluir que a elasticidade molar tem uma
relação com o deslocamento que foi medido, é visto que por vezes, essa elasticidade em ambas as
molas, foram as mesmas. Podemos concluir que teoricamente, de acordo com as leis de hooke, essa
elasticidade precisa ser a mesma pra todas, mas com as medidas feitas do deslocamento, podemos
concluir que vou uma certa variância de erro pra cinco medidas que foram feitas. Enfim podemos
dizer que 𝑘1 = 0,35 para a 𝑚𝑜𝑙𝑎1 , e o 𝑘2 = 0,20𝑘 para a 𝑚𝑜𝑙𝑎2

3. Molas em Serie

Nesse experimento vamos usar as duas molas que foram medidas e calculadas a sua elasticidade
molar no índice 2. Colocando-as em serie, com o mesmo procedimento em relação aos pesos do
índice 2, aonde vamos conferir apenas o deslocamento e ver se os resultamos que obtivemos nos
experimentos, irão bater com as seguintes formula das molas em serie:

5
[4]
1 1 1
= +
𝐾𝑠 𝐾1 𝐾2

Aonde o 𝐾𝑠 se refere a elasticidade molar em serie, aonde a estrutura desse experimento que
pode ser avaliado a partir da figura 2:
Nessa estrutura, podemos ver as
representações gerais que serão abordadas
nesse experimento, sendo o 𝑥𝑠 o
deslocamento das molas em serie, aquilo que
vamos buscar, já os pesos vão se manter o
mesmo, e após isso, na mesma tabela, vamos
apresentar a elasticidade molar em serie,
sendo ele o 𝐾𝑠 . Os dados adquiridos serão
comparados com o obtido da formula [4] e
veremos que há alguma igualdade em alguma
das medidas que foram feitas nesse
experimento e assim concluir a etapa de molas
em serie.

N° de medidas Peso(N) Deslocamento(∆x) 𝑲𝒔


1 0,49N 3,6cm 0,13k
2 0,98N 7,1cm 0,13k
3 1,47N 8,8cm 0,16k
4 1,96N 14,3cm 0,13k
5 2,45N 17,9cm 0,13k
Tabela 5:elasticidade das molas em serie

Podemos observar que na medida 3, houve uma variação na elasticidade, provavelmente por
uma má analise na parte das medidas, mas em relação as outras 4, podemos assumir que 𝐾𝑠 = 0,13.
Com esses dados, vamos fazer a comparativa usando a equação [4] nos dados obtidos no índice 2, e
observar se os valores vão dá o mesmo.

1 1 1 1
+ = + = 7,85
𝐾1 𝐾2 0,35 0,20
1 1
= = 7,70
𝐾𝑠 0,13

Podemos observar com base dessas comparativas, que provavelmente alguma medida que foi
mal tomada, interferiu com o valor final comparado, tirando a diferencia dos resultados, obtivemos o

6
desvio absoluto, sendo ele de 0,15 entre eles. Nos casos aonde a medida do deslocamento mudou a
tabela dando um valor diferente ao que buscávamos, foi visto uma má analise durante os dados
adquiridos durante o experimento em sala de aula.

4. Molas em Paralelo
Nessa parte do experimento, iremos colocar as mesmas molas vistas nos índices anteriores, só
que agora em paralelo uma com a outra, mas ambas sustentando o mesmo peso, a estrutura desse
experimento será apresentada na imagem 3 a seguir:
Com valores da elasticidade das duas molas
já adquiridas nos experimentos anteriores, agora o
objetivo e fazer o mesmo esquema do índice 3, no
qual será tabelado a elasticidade dessas molas em
paralelo(𝑘𝑝 ), e após isso, será comparado os
valores que iremos conseguir a partir dessa
fórmula:
[5]
𝑘𝑝 = 𝑘1 + 𝑘2

Após mais essa experiencia, podemos partir pra


conclusão em relação as leis de hooke e as elasticidades encontradas nesse relatório.

N° de medidas Peso(N) Deslocamento(∆x) 𝑲𝒑


1 0,49N 1,1cm 0,44k
2 0,98N 2,0cm 0,49k
3 1,47N 2,8cm 0,52k
4 1,96N 3,7cm 0,52k
5 2,45N 4,5cm 0,54k
Tabela 5: elastecida molar das molas em paralelo

Como nessas medidas, o resultado final se mostrou muito variado, não podemos concluir com
exatidão, qual de fato seria o 𝑘𝑝 , sendo assim, uma media desses valores apontam que 0,50 seria o
valor mais provável a se adotar para essas medidas.
Passando agora para a formula [5] dos valores adquiridos nas experiencias anteriores, podemos
fazer a comparação desses experimentos

𝑘𝑝 = 0,35 + 0,20 = 0,55

𝑘𝑝 = 0,50

7
Nessa comparativa dos valores adquiridos e da aplicação da formula, obtivemos um valor de
desvio dessa vez de 0,05 entre os valores, bem menos doque o ultimo comparativo que fizemos

5. Conclusões
Com os experimentos que foram feitas e relatas nesse relatório, concluímos que a elasticidade
molar de alguma molar, de acordo com as leis de Hooke,essa constante não vai ser igual a mesma
mola.A constante elástica de uma mola é uma propriedade específica de cada mola e depende de
vários fatores, incluindo o material da mola, sua geometria e o processo de fabricação. Aqui estão
algumas razões pelas quais as molas não têm a mesma constante elástica:
Material da mola:
Diferentes materiais têm diferentes propriedades elásticas. A constante elástica de uma mola é
fortemente influenciada pelo material do qual ela é feita. Por exemplo, molas de aço têm constantes
elásticas diferentes das molas de borracha.
Geometria da mola:
A forma e o tamanho da mola também afetam sua constante elástica. Molas de diferentes
tamanhos e configurações terão constantes elásticas distintas.
Processo de fabricação:
A maneira como uma mola é fabricada pode influenciar sua constante elástica. Tolerâncias de
fabricação e variações no processo de produção podem resultar em diferentes constantes elásticas
para molas semelhantes.
Desgaste e uso:
Com o tempo, o uso e o desgaste de uma mola podem afetar sua constante elástica. Molas
submetidas a cargas pesadas ou condições extremas podem sofrer deformações permanentes que
alteram sua constante elástica.
Em resumo, as Leis de Hooke descrevem o comportamento elástico das molas e estabelecem a
relação entre a força aplicada e a deformação. No entanto, a constante elástica de uma mola é uma
propriedade intrínseca da própria mola e varia de acordo com suas características físicas e o material
do qual é feita. Portanto, molas diferentes têm constantes elásticas diferentes devido a essas variações.

8
6. Bibliografia
1.RESNICK, R., HALIDAY, D., FundamentosdaFísica, VolumesIeII,6aEdição, Livros
TécnicosCientíficos,1996 2. SERWAY, R.A., Física, VolumesIeII,3aEdição,
LivrosTécnicoseCientíficos,1992. 3.RAMOS, LuisAntônioMacedo, FísicaExperimental,
PortoAlegre, MercadoAberto,1984. 4.DANO, HiginoS., FísicaExperimentalIeII, CaxiasdoSul,
EditoradaUniversidadede CaxiasdoSul,1985. 5.SILVA, WiltonPereira, CLEIDEM.D.,
TratamentodeDadosExperimentais,2aEdição, João Pessoa, EditoraUniversitária,1998.
6.VUOLO, JoseHenrique, FundamentosdaTeoriadeErros,2aEdição, EditoraEdgarBLUCHER

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