ENERGIA NO M.H.S.

e
SUPERPOSIÇÃO DE MHS’s

Fabricio Artusi – 2023000408

Caio Martins Pereira Flauzino – 2023000284
Igor Machado Chagas – 2023000257
Lucas Martins Salles– 202401947

Resumo. O Movimento Harmônico Simples (M.H.S.) é um padrão de movimento periódico onde

a energia cinética e potencial elástica se alternam, mantendo a energia total constante. A energia
cinética é máxima no ponto de equilíbrio, enquanto a potencial elástica atinge o máximo no ponto
de máxima distorção. Quando múltiplos M.H.S. coexistem, ocorre a superposição, combinando
suas características individuais para criar padrões de movimento complexos. Compreender esses
conceitos é essencial para analisar sistemas mecânicos simples e fenômenos ondulatórios
complexos, tendo aplicações importantes em várias áreas da física e engenharia.

1. INTRODUÇÃO

No Movimento Harmónico Simples (MHS), a
força de restauração é tipicamente modelada pela
Lei de Hooke, que descreve a força exercida por
uma mola em relação ao seu deslocamento. A
Lei de Hooke afirma que a força exercida por
uma mola é diretamente proporcional ao
deslocamento da mola da sua posição de
equilíbrio.
Quando um objeto é deslocado da sua posição de
equilíbrio e libertado, a força de restauração da
mola impele-o de volta para essa posição. Como
resultado, o objeto oscila em torno da posição de
equilíbrio, movendo-se para a frente e para trás
ao longo de uma determinada trajetória.
A trajetória deste movimento é uma função
sinusoidal, o que significa que a posição do
objeto varia sinusoidalmente com o tempo. Isto
resulta numa oscilação periódica com uma
amplitude constante e um período fixo. A
amplitude é a distância máxima que o objeto se
afasta da posição de equilíbrio, enquanto o
período é o tempo necessário para uma oscilação
completa.
Assim, o funcionamento do MHS é regido pelas
leis da física, especificamente as relações entre
força, massa e deslocamento, e é caracterizado
por uma oscilação suave e regular em torno de
um ponto de equilíbrio.
2. OBJETIVO
- Estudar a variação das energias cinética e
potencial de um corpo que executa o
Movimento Harmônico Simples;
-Comprovar a conservação de energia
mecânica.
3. PROCEDIMENTO
Primeiramente, foram feitos os estudos das
molas usadas no experimento, na qual foram
penduradas numa escala vertical e foram
adicionados pesos diferentes e foi calculada a
deformação da mola de acordo que aumentava os
pesos.
Após esse procedimento, foi verificado se a
mesa estava em equilíbrio com o Puck ao centro
e com a bomba de ar ligada, mantendo um
equilíbrio ao centro.
O puck (objeto usado para o procedimento) foi
colocado sobre a mesa de análise com uma mola
em cada extremidade presa nas bordas, assim, foi
ligada a bomba de ar, e o puck foi solto. Foram
realizados vinte quadros gravados e dez instantes
de tempo. Esse procedimento foi realizado três
vezes com três pesos diferentes.
A seguir, são mostradas as tabelas de dados
referentes às medições realizadas
inicialmente com as molas.
 Mola 1 = 0,0271 m Mola 2 = 0,0248 m

0,0274 m Suporte = 9,8g + Massa(0g) 0,0259 m

0,0279 m Sup. + 20g = 30g 0,0305 m

0,0323 m Sup. + 40g = 50,1g 0,0354 m

0,0384 m Sup. + 60g = 69,7g 0,0405 m

0,0445 m Sup. + 80g = 89,8g 0,0457 m

Tabela 1

Na tabela 1, mostra os valores de acordo com que foi colocado peso no porta pesos, e foi medido
a elasticidade das molas numa escala feita em laboratório.

m +- Δm (kg) x +- Δx (m) Const.

0,0098 +- 0,0001 0,0030 +- 0,0005 3,266

0,0300 +- 0,0001 0,0080 +- 0,0005 3,75

0,0500 +- 0,0001 0,0520 +- 0,0005 0,9615

0,0697 +- 0,0001 0,1130 +- 0,0005 0,6168

0,0898 +- 0,0001 0,1740 +- 0,0005 0,516

Tabela 2

m +- Δm (kg) x +- Δx (m) Const.

0,0098 +- 0,0001 0,0110 +- 0,0005 0,8909

0,0300 +- 0,0001 0,0570 +- 0,0005 0,5263

0,0500 +- 0,0001 0,1060 +- 0,0005 0,4716

0,0697 +- 0,0001 0,1570 +- 0,0005 0,4439

0,0898 +- 0,0001 0,2090 +- 0,0005 0,4296

Tabela 3

Na tabela 2 e 3, mostra os resultados da medição tanto da diferença no peso das molas quanto a
distância que a mola esticou seguindo a escala usada no experimento, e assim foi elaborada a
constante elástica, mostrada no na última coluna.
 Massa do puck

Lastros de massa m +- Δm (kg)

individual

Puck 0,1829

Puck + 20g 0,2182

Puck + 40g 0,2532

Tabela 4
A tabela 4, mostra os valores de massa do
Puck medidos com diferentes massas extras,
4.2 Modelo Metodológico
na qual foram utilizados no experimento.

4. MATERIAIS E MÉTODOS Para os métodos, usamos das fórmulas da

Neste experimento, investigamos como o
período de oscilação de um pêndulo simples
é afetado pela amplitude inicial,
comprimento do fio e massa da esfera.
Utilizamos um conjunto de materiais comuns
de laboratório, como cronômetro de precisão,
régua, paquímetro, barbante, transferidor e
esferas de massas variadas. No
procedimento experimental, começamos
variando a amplitude inicial do pêndulo
enquanto mantínhamos o comprimento do fio
constante. Em seguida, mantendo a
amplitude constante, variamos o
comprimento do fio e repetimos a medição
do tempo de oscilação. Por fim, mantendo o
comprimento do fio constante, repetimos o
experimento para três esferas de massas
diferentes.
4.1 Materiais
➔ 2 molas com D=9mm, l=210mm
➔ 1 trena
➔ 1 puck com massas variáveis
➔ 1 nível de bolha
➔ 1 conjunto mesa de ar
➔ 1 balança analógica
➔ 1 conjunto Lei de Hooke com 10
massas padrão de 10g
➔ 1 câmera fotográfica digital
equação horária de um corpo que executa
um M.H.S, que é dada por: x = Acos (⍵t+ δ).
Também, derivando essa equação, podemos
chegar à fórmula para a velocidade, que é
V= -⍵Asent (⍵t+ δ). Para analisarmos
algumas situações como:
As duas molas em série, sustentando um
corpo na vertical;
As duas molas em paralelo, sustentando um
corpo na vertical:
As duas molas, sobre um plano horizontal,
presas nos extremos, com um corpo entre
elas.
Usamos do conceito de energia cinética, que é
dada pela fórmula Ec= ½ mV², também do
conceito de energia potencial, que é dada pela
fórmula Ep = ½ mx². Nesse caso pode-se
observar que a energia cinética e a energia
potencial variam ao longo do movimento,
enquanto que a energia mecânica total é
constante. Portanto Em= Ep + Ec = cte.
4.3 Análise dos resultados
A partir dos dados obtidos nas tabelas, e
mostrados anteriormente, pode-se traçar os
gráficos utilizando os Softwares Tracker e
SciDAVies.

Gráfico 1

Por fim, o gráfico 3, mostra como a alteração

no peso do Puck pode deixar a trajetória feita
no experimento, totalmente diferente dos
demais gráficos. Neste último gráfico, vemos
que o peso extra e quantidade de energia
inicial fazem total diferença no equilíbrio do
puck.

No gráfico 1, percebe que as senoides estão

muito pertos umas das outras. Isso acontece,
pois não havia massa em cima do puck, que ao
fazer as oscilações, teve uma velocidade maior
pelo fato de estar mais leve, e assim fez com
que as ondas senoidais fiquem mais próximas
como mostra o gráfico.

Gráfico 2

Nesse gráfico, foi colocado uma massa de 20g

junto ao Puck. Com isso é perceptível que as
senoides comparadas ao gráfico 1 já estão um
pouco mais separadas, indicando que o Puck
demorou alguns instantes de tempo a mais para
completar o percurso da mesa.

Gráfico 3
 5. DISCUSSÃO DO MÉTODO E DOS
RESULTADOS
Neste experimento, investigamos como a
massa, a distância, a elasticidade das molas e
o tempo alteram o período de oscilação do
Puck na mesa de experimentos, formando
assim um sistema harmônico. Constatamos
que o período (senoide) e a velocidade
aumenta com a massa menor. No entanto, a
mola exerce uma força restauradora
proporcional ao deslocamento ao
deslocamento da massa, seguindo a teoria da
Lei de Hooke.
Conforme a mola oscila pra frente e para
trás, ela passa por uma série de
transformações de energia, nos pontos de
máxima e extensão das molas, quando Energia
Potencial Elástica é máxima a Energia Cinética
é mínima. À medida que a massa passa pela
posição de equilíbrio, a energia cinética é
máxima e a energia potencial elástica é
mínima.
Os resultados que se pode observar incluem a
massa oscilando para frente e para trás de
maneira regular ao longo do tempo. O
período dessas oscilações é definido pelas
propriedades específicas do sistema, como o
peso da massa e a rigidez da mola. A
quantidade de energia inicial do sistema
influencia diretamente a amplitude das
oscilações, que é a máxima distância
percorrida pela massa a partir de sua posição
de equilíbrio. Essa energia inicial pode ser
ajustada pelo quanto a massa é deslocada
inicialmente antes de ser liberada para
oscilar.
Assim, os resultados obtidos foram às
oscilações periódicas com os períodos
determinados pelas medições feitas e
mostradas nas Tabelas 1,2 e 3. E também,
com a amplitude, que variou devido a
quantidade de força inicial realizada nas
molas no início dos experimentos.
Em resumo, o experimento reforçou nossa
compreensão dos princípios do Movimento
Harmônico Simples e da Superposição desse
movimento, assim validou o método
experimental utilizado.
6. CONCLUSÕES
Este experimento buscou estudar a variação
das energias cinética e potencial de um corpo
que executa um MHS e comprovar a
conservação de energia mecânica. Os
resultados confirmaram as expectativas
teóricas do movimento harmônico simples,
mostrando que a massa de um corpo afeta o
movimento harmônico simples indiretamente,
principalmente por meio de sua influência na
frequência angular e, portanto, na frequência
do movimento, mas não afeta diretamente o
deslocamento máxima, que o deslocamento é
diretamente afetado pela constante elástica da
mola, pois essa constante determina a rigidez
da mola e, portanto, sua capacidade de
armazenar e liberar energia elástica. Essas
descobertas têm aplicações importantes em
física experimental, engenharia e na fabricação
de dispositivos como amortecedores de carro,
ponte de suspensão e relógios de pêndulo.
Recomendamos estudos futuros sobre outras
variáveis que possam influenciar as energias
no MHS e métodos de análise mais avançados.
Em resumo, este experimento contribuiu para a
compreensão dos princípios do movimento
harmônico simples e suas energias e oferece
oportunidades para avanços adicionais na
pesquisa e aplicação prática no campo da física
e engenharia.
7. REFERENCIAS
1. Nussensveig, H.M.; Curso de Física
Básica. S.Paulo, E. Blücher, 2002 ,
v.2.
2. Resnick, R. e Halliday, D.; Física.
Rio de Janeiro, LTC, 1994, v.2.
Alonso, M.; Finn, E.J.; Física, E.
Blücher, 1972, v.1.