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Acionamentos El Tricos 1714866146
Acionamentos El Tricos 1714866146
Ronaldo Lima
Acionamentos Elétricos
(Força e Comando)
Prof. Ronaldo Lima
Circuito de Força
O Circuito de Força ou
Potência é onde são
registrados e ligadas as
cargas.
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Circuito de Comando
É o circuito onde os
dispositivos de manobra,
controle e proteção são
comandados.
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Acionamentos Elétricos
Acionamentos Elétricos
O segundo passo é fazer um
levantamento apurado sobre as
condições de operação da
máquina que se pretende instalar,
ou seja...
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Acionamentos Elétricos
Levantar o regime de
funcionamento , o nº de partidas,
condições ambientais, inércia da
carga, distancia do circuito de
força, tensão disponível na rede,
etc.
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Acionamentos Elétricos
Mas é importante lembrar que
uma coisa é montar um
comando para acionar uma
máquina de 1 CV. Outra coisa
bem diferente é acionar uma
máquina de 30 CV com 100%
carga e que esteja a dezenas
de metros de distância da força.
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Acionamentos Elétricos
Neste caso é necessário ter o
domínio sobre o
dimensionamento de condutores
e o sistema de proteção elétrica,
que é o assunto que será
tratado mais adiante.
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MOTORES ELÉTRICOS
Ventiladores,lavadoras,liquidificadores, aspiradores,
ar condicionado, etc.
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MOTORES ELÉTRICOS
Mas o que é
e como funciona
um Motor Elétrico ?
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MOTORES ELÉTRICOS
MOTORES ELÉTRICOS
O acionamento industrial de
máquinas elétricas é um
assunto tão importante que
movimenta cerca de 10
bilhões de dólares por ano
em todo o mundo e
mobiliza um verdadeiro
exército de profissionais do
setor elétrico.
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MOTORES ELÉTRICOS
No inicio da década de 80 a indústria
brasileira de motores produzia em
torno de de 3 milhões de unidades
por ano. Hoje uma única empresa
,genuinamente brasileira, com sede
em Jaraguá do Sul-SC, detém 80%
do mercado nacional, e produz 55 mil
motores por dia em suas fábricas ,
espalhadas por mais de 20 países.
OS MOTORES ELÉTRICOS
Os motores elétricos de alto
rendimento (95,1%)
produzidos Pela multinacional
Brasileira são
comercializados em mais de
100 países, onde vêm
causando muita inveja em
muitos concorrentes
internacionais como a norte
americana GE (General
Electric), a alemã Siemens, a
japonesa Toshiba, a gigante
suíça ABB (Asea Brown
Boveri) e muitas outras.
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MOTORES ELÉTRICOS
A escolha, o dimensionamento e
a instalação de um motor para
uma determinada aplicação não é
uma tarefa fácil e exige o
conhecimento técnico de
inúmeros dados relativos à
operação que se tem em vista.
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MOTORES ELÉTRICOS
Assim, por exemplo, podemos
necessitar de uma operação
contínua com carga variável ou
operações descontínuas, com
variação e inversão de rotação.
E finalmente qual
o tipo de acionamento é mais
adequado ?
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Motores Elétricos
Todo motor elétrico possui uma
placa identificadora, colocada
pelo fabricante.
Interpretando a
Placa de
Identificação
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Corrente
de partida
Potência
Grau
Fator de proteção
de serviço
Regime
Corrente
nominal
Tensão
nominal
isolamento
fechamentos
Fator de
Rendimento
potencia
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Diagrama de Ligações
380V 760V
220V 440V
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Categoria
Categoria
CAT.N : Se destinam ao
acionamento de cargas s
como bombas, máquinas
operatrizes e ventiladores,
sendo a maioria dos motores
destinados a cargas normais
.
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Categoria
Categoria
CAT. D : Usado em
sistemas que necessitem
de conjugados de partida
muito alto e corrente de
partida limitada, como
prensas excêntricas,
elevadores, etc.
FATOR DE SERVIÇO
O fator de serviço refere-se a uma reserva de
potência que dá ao motor uma capacidade de
suportar melhor o funcionamento em condições
extremas.
Exemplo:
CLASSE DE ISOLAMENTO
A classe de isolamento, indicada
por uma letra normalizada,
identifica os tipos de materiais
isolantes empregados no
isolamento do motor. As classes de
isolamento são definidas pelo
respectivo limite de temperatura. De
acordo com a ABNT existem as
seguintes:
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CLASSE DE ISOLAMENTO
CLASSE DE ISOLAMENTO
GRAU DE PROTEÇÃO
O grau de proteção é um
código padronizado,
formado pelas letras IP
seguidas de um número
de dois algarismos, que
define o tipo de proteção
do motor contra a entrada
de água ou de objetos
estranhos. Vejamos:
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Rendimento
REND.% :Representado
também pela Letra η, indica o
valor de rendimento, que é a
relação em percentual entre a
potência elétrica fornecida pela
rede e a potência mecânica
fornecida no eixo. Em resumo
são as perdas provocadas por
aquecimento, atrito mecânico
das partes girantes e o fator de
potencia da máquina.
Rendimento
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Rendimento
Calculando o Rendimento
(736 x 5 ) N= 87,5
N= x100
1,73 x 220 x 13 x 0,85
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A importância do rendimento
Regime de Serviço
REG. S1 : se refere ao
regime de serviço a que
o motor será submetido.
Para este caso a carga
deverá ser constante e
o funcionamento
contínuo.
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Tensão Nominal
Tensão Nominal
Potência Nominal
É a potência mecânica
máxima que o motor pode
fornecer no seu eixo em
regime de trabalho normal, ou
seja, é a potência de saída do
motor que está especificada
na placa. Na prática utilizam-
se as unidades de CV, HP e
W e seus múltiplos.
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Potência Nominal
Potência Nominal
Exemplificando
Fator de Potência
Fator de potencia
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Fator de Potência
Com um fator de potência de 0,8 a sua
máquina está aproveitando apenas 80% da
energia fornecida pela concessionária. Isto
quer dizer que apenas 80% da potencia total
que entra na máquina está produzindo
trabalho útil. Os outros 20% (reativos) não
produz trabalho , mas circula nos
condutores, ocupando um espaço que
deveria ser da potência ativa .
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Exemplificando:
Um motor de indução com potencia nominal
de 1.000 W (1,3cv) e FP de 0,8 entrega
1.000 W de potencia ativa em forma de
energia mecânica na ponta do eixo.
Exemplificando:
Exemplificando:
Desta forma, sem considerar o rendimento,
para que o nossos motores cumpra a sua
missão de entregar seus 1.000 W de potencia
ativa na saída, consumirão pelo menos
1.250VA e 1666VA respectivamente de
potencia aparente na entrada. Isto porque:
W 1.000
VA = VA = VA = 1.250
Fp 0,8
W 1.000
VA = VA = VA = 1.666
Fp 0,6
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Como resolver ?
Assim como um baixo fator de potencia indica
baixa eficiência energética, ao contrário se
elevarmos o fator de potência para para 1
(100%) o próximo disso, aumentaremos a
eficiência da máquina com significativa
redução no seu custo energético: Se não
vejamos:
W 1.000
VA = VA = VA = 1.052
Fp 0,95
W 1.000
VA = VA = VA = 1.000
Fp 1,0
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Comparação
W 1.000
VA = VA = VA = 1.666 40% perda
Fp 0,6
W 1.000
VA = VA = VA = 1.250 20% perda
Fp 0,8
W 1.000
VA = VA = VA = 1.052 5% perda
Fp 0,95
W 1.000
VA = VA = VA = 1.000 0% perda
Fp 1,0
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Corrente Nominal
(736 x 5 )
In = In = 13,07
1,73 x 220 x 0,85 x 0,87
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Exemplificando
Tipos de Partidas
Existem diversas formas de partir um motor e cada uma possui
uma corrente de partida específica que pode ser atenuada
através do aumento da impedância equivalente, da diminuição
da tensão de alimentação ou do controle de frequência. Eis os
métodos mais utilizados:
✔
Partida direta;
✔
Partida Estrela / Triangulo;
✔
Partida compensadora;
✔
Inversores de frequência e Soft-Starts.
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Partida Direta
Partida Direta
Partida Compensadora
Partida Compensadora
Partida Compensadora
Partida Série-Paralelo
Partida Série-Paralelo
Na partida série-paralelo é
necessário que o motor elétrico seja
ajustável para duas tensões, a
menor delas igual a da rede e a
outra duas vezes maior. Este tipo de
ligação exige nove terminais do
motor elétrico e que este seja
ajustável para quatro níveis de
tensão (220/380/440/760 volts, por
exemplo).
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Partida Série-Paralelo
Soft-Starter
Soft-Starter é um dispositivo
eletrônico de potência acionado por
uma placa eletrônica, a fim de
controlar a tensão de partida de
motores de indução trifásicos. Seu
uso é comum em máquinas de
elevada potência cuja aplicação
não exija a variação de velocidade.
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Soft-Starter
Soft-Starter
Soft-Starter
Inversores de Frequência
Inversores de Frequência
Inversores de Frequência
Os conversores de frequência
costumam também atuar como
dispositivos de proteção para os
mais variados problemas de rede
elétrica que se pode ocorrer, como
desbalanceamento entre fases,
sobrecarga, queda de tensão etc.
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Inversores de Frequência
Inversores de Frequência
Inversores de Frequência
Os fabricantes de conversores de
frequência disponibilizam filtros de
harmônicas, alguns já integrados
ao produto, outros opcionais.
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Inversores de Frequência
Vibração em Equipamentos
Rotativos
Vibração em Equipamentos
Rotativos
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Dimensionamentos
Antes de entrarmos no âmbito
do dimensionamento, faremos
um pouco de teoria sobre a
resistência elétrica dos
condutores.
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Dimensionamentos
Por princípio, todo metal tem
uma resistividade que é uma
característica do material usado
na composição do condutor de
resistirem a passagem da
corrente elétrica.
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Porém a resistividade de um
metal varia muito com a
temperatura, ou seja, quanto
mais quente, maior é a sua
resistividade.
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Curiosidades:
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É possível se construir
supercondutores
(resistência zero) , mas
além de caro necessita de
temperatura muito baixa
menor que 150º
negativos .
A área de secção transversal (bitola) é
calculada em função de dois
parâmetros:
Capacidade de corrente
Queda de tensão admissível.
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O dimensionamento do condutor
deve em primeiro lugar levar em
consideração a corrente que deve
conduzir; em segundo lugar a queda
de tensão admissível no circuito.
Vejamos:
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DIMENSIONAMENTO
PELA QUEDA DE TENSÃO
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Onde:
S é a bitola em mm²
I = corrente em ampères
u=queda de tensão absoluta em volts
L= distância ao gerador em metros
58= Constante p/ resistividade do cobre
Para sistema monofásico
Onde:
S é a bitola do condutor em mm²
I = corrente do circuito em ampères
u=queda máx. tensão em volts desejada
L= distância da carga ao gerador em metros
58= Constante p/ resistividade do cobre
Para calcular a corrente nominal de um motor
trifásico a formula é a seguinte:
Onde:
cv é a quantidade de cavalos
I = corrente nominal em ampères
V= tensão nominal(fase e fase) em volts
η = rendimento do motor (0,XX)
cosϕϕ = fator de potência do motor (0,XX)
Formula p/ converter a área circular (mm²) da
Seção transversal do condutor em diâmetro (mm)
0,5
D=2x(A/π)
Onde:
D: Diametro em mm;
A: Área em mm²;
π: 3,14; 10mm² 3,5mm
0,5: expoente
exemplo
A=πx(D/2)²
Onde:
A: Área em mm²;
π: 3,14;
3,5mm 10mm²
D: Diametro em mm;
² expoente
exemplo
3680
In = ----------------------------------- In = 13,07A
(1,73 x 220 x 0,87 x 0,85)
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DISPOSITIVOS
DE PROTEÇÃO
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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
FUSÍVEL
O princípio de funcionamento do fusível
baseia-se na fusão do filamento e
consequente abertura do filamento
quando por este passa uma corrente
elétrica superior ao valor de sua
especificação.
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FUSÍVEL
FUSÍVEL NH
FUSÍVEL NH
FUSÍVEL NH
FUSÍVEL NH
FUSÍVEL DIAZED
FUSÍVEL DIAZED
FUSÍVEL DIAZED
As principais características
dos fusíveis NH e DIAZED
- Corrente nominal;
- Corrente de curto-circuito;
- Tensão nominal;
As principais características
dos fusíveis NH e DIAZED
As principais características
dos fusíveis NH e DIAZED
Proteção do comando
Proteção de força
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Disjuntor Termomagnético
Disjuntor Termomagnético
Disjuntor Termomagnético
Relé de sobrecarga
Relé de sobrecarga
Relé de sobrecarga
Relé de sobrecarga
IMPORTANTE:
Relé de sobrecarga
Botão de rearme
Contatos de força
Contatos auxiliares
Ajuste de corrente
Faixa de ajuste
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Contatos
auxiliares
Contatos
de força
Simbologia rele de sobrecarga
Contatos auxiliares
Contatos de força
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Relé de sobrecarga
Dimensionamento do Relé de
sobrecarga
Exemplificando
Relé de sobrecarga
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Disjuntor Motor
O Disjuntor Motor é um dispositivo termomagnético que atua em
acionamentos elétricos, assegurando o comando e a proteção
do motor e da partida em si contra:
- Sobrecargas;
- Curto circuitos.
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Disjuntor Motor
- Seccionamento;
- Comutação.
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Disjuntor Motor
Disjuntor Motor
Se não vejamos:
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Disjuntor Motor
Você sabia?
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