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O Covid-19 provavelmente persistirá entre nós nos próximos anos, podendo,

eventualmente, qualquer um de nós vir a ser infetado. Mesmo o reforço vacinal não dá
garantia de proteção infinita contra infeção, aliás, a proteção conferida pelo reforço
que estão a administrar às pessoas é só por volta dos 6 meses. Não é possível também
antecipar se surgirá uma variante ainda mais transmissível do que esta ou capaz de
invadir a proteção conferida pela vacinação.
Contudo, os encontros com vírus circulantes, como é o caso da Varicela, da Gripe, ou
de tantos outros vírus respiratórios, são comuns e causam uma subida temporária do
nível de anticorpos na pessoa infetada. Para pessoas vacinadas, o encontro com o vírus
raramente conduz a doença grave e tem a vantagem de induzir uma maior memória
imunológica do que a vacina. O nosso sistema imunológico passa a reconhecer várias
proteínas do vírus e não apenas aquelas que foram colocadas na vacina, tornando-nos
mais capazes de reconhecer e resistir a variantes novas do vírus.
Não esperamos que a COVID-19, só por si, venha a causar uma pressão sobre o sistema
hospitalar equiparável ao período de pré-vacinação porque o reforço vacinal
compensa o decaimento da proteção, permitindo que haja uma baixa probabilidade de
contrair doença grave, como podemos confirmar nos números diários de casos.
Atualmente temos mais 10 554 casos confirmados, mais 86 pessoas internadas e
menos uma nos cuidados intensivos, de acordo com a direção geral da saúde. Ao todo
estão internadas 1 167 pessoas e em comparação com o início da pandemia são muito
menos, devido à vacinação.
Os cientistas, especialistas e médicos têm opiniões diferentes sobre este assunto.
Alguns dizem que devemos enfrentar o vírus voltando à normalidade para que o nosso
organismo se adapte a viver com ele presente nas nossas vidas, sem grandes restrições
e outros acham que devemos ter cautela, nomeadamente, nesta época festiva em que
haverá um maior nº de pessoas infetadas.
Na minha opinião eu também acho que devemos ser pacientes, em relação a este
assunto, porque apesar do nosso corpo ter de aprender a conviver com ele, para nos
tornarmos autoimunes, acho que ainda sabemos muito pouco sobre o Covid e
principalmente sobre as suas possíveis consequências no nosso organismo. Ele pode
ter várias consequências, por exemplo uma delas, é afetar a capacidade neurológica e
isso acho que pode ser uma das grandes consequências que ele pode provocar entre
muitas outras que já são conhecidas e outras que ainda não se conhece.
Uma das soluções para vivermos com mais normalidade, na minha opinião, é a
testagem porque assim estamos mais seguros e não infetamos inconscientemente as
pessoas que nos rodeiam mesmo estando vacinados.
Para concluir, eu acho que ainda se sabe muito pouco sobre este vírus para nos
deixarmos ser infetados por ele, por isso, devemos nos proteger sempre e continuar
com as nossas vidas.

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