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A Parábola Dos Talentos
A Parábola Dos Talentos
INTRODUÇÃO
Esse “talento” confiado aos servos era uma unidade monetária em uso na
época. Estima-se que o talento equivalia a seis mil denários; sendo que um
denário era o salário pago pela diária de um trabalhador comum. Logo,
um talento equivalia a quase 20 anos de trabalho para a maioria dos
trabalhadores da época.
Claro que esta parábola foi dirigida primeiramente aos discípulos de Jesus;
e provavelmente eles conseguiram estabelecer paralelos claros entre o
significado da parábola e as características históricas do ambiente em que
viviam. Porém, obviamente o significado da Parábola dos Talentos não
ficou limitado aos discípulos, mas alcança a todos os cristãos de todas as
épocas.
Mas vejamos quais são as lições que podem ser tiradas da parábola dos
talentos:
Por exemplo: uma pessoa sem o preparo necessário jamais pode ser
colocada na presidência de uma grande empresa em crise com a
finalidade de salvá-la. Seria injusto colocar uma pessoa numa situação tão
difícil sem que ela tenha a capacitação necessária. Da mesma forma Deus
nos colocaria em situação muito complicada se confiasse a nós uma
quantidade de talentos que não pudéssemos administrar com
propriedade.
3. A Parábola dos Talentos ensina que nada do que temos é de fato nosso.
4. A Parábola dos Talentos ensina que devemos multiplicar o que Deus nos
dá.
É possível notar claramente que aquele servo era mau e perverso. Nas
contradições de suas palavras ele revelou uma natureza egoísta que foi
incapaz de perceber a bondade de seu senhor. Ele disse: “eu sabia que o
senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde
não semeou”.
Quando ele diz que seu patrão “colhe onde não plantou”, ele está
querendo dizer que seu senhor exige algo a qual não tem direito de exigir,
pois quem não planta não deve colher. Basicamente, em outras palavras
ele está dizendo: “O senhor é cruel, e fiquei amedrontado. Não apliquei
seu dinheiro e a culpa é totalmente sua”.
A verdade é que aquele senhor só teria sido injusto tentando colher onde
não plantou, se ele não tivesse dado nenhum talento para aquele servo.
No final da parábola notamos que o patrão declarou que o servo se
enforcou em suas próprias palavras: “Você sabia que eu colho onde não
plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado o meu
dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de
volta com juros”.
Perceba que ele simplesmente está falando: “Se você realmente pensa
isso de mim, então deveria ter pelo menos deixado o talento com os
banqueiros para que você pudesse me apresentar algum juro e talvez ser
poupado da minha crueldade”. O servo incompetente não assume seus
erros, ao contrário, ele busca apresentar desculpas.
7. A Parábola dos Talentos ensina que até o pouco que se tem será tirado
de quem for negligente
O servo inútil era também mentiroso. Quando ele afirmou que devolveria
tudo o que pertencia ao seu senhor ele estava mentindo. O que de fato
pertencia ao seu senhor não era apenas o talento, mas também o
rendimento sobre o talento.
8. A Parábola dos Talentos ensina que receber talentos não significa ser
aprovado por Deus.
Lembre-se do que diz Efésios 2:8-10: 8 Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus. 9 Não vem das obras,
para que ninguém se glorie. 10 Porque somos feitura sua, criados em
Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que
andássemos nelas.
As nossas obras não nos salvam, mas elas revelam quem somos. “Pelos
frutos, os conhecereis”.
CONCLUSÃO
A palavra dos Talentos deve ser uma mensagem que nos incentive a amar
mais a vinda de Cristo. Não só amar sua vinda como nos comprometermos
mais com o seu reino nos preparando para o encontro com o Senhor.