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O imperialismo e seu discurso civilizatório

Aula 6
O imperialismo, fenômeno histórico que se intensificou no século XIX, está intrinsecamente
ligado ao discurso civilizatório que as potências coloniais europeias utilizavam para justificar a
expansão de seus territórios e influência. Este discurso baseava-se na ideia de que as nações
europeias possuíam uma superioridade cultural e moral, e, portanto, tinham o dever de
"civilizar" os povos considerados "bárbaros" ou "primitivos". No entanto, essa retórica muitas
vezes mascarava interesses econômicos e políticos, resultando em exploração e opressão.
Caracterizado pela expansão e domínio de territórios além das fronteiras nacionais, o
imperialismo ocorreu em diversas partes do mundo, especialmente na África, Ásia e Américas
entre os séculos XV e XX. O discurso civilizatório foi frequentemente utilizado como
justificativa para essa expansão, alegando que as potências imperialistas estavam levando
progresso e civilização para povos considerados "atrasados".
- Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma
nação sobre outras.
- O discurso civilizatório foi utilizado como justificativa para o imperialismo, alegando levar
"civilização" a povos considerados "bárbaros".
- O imperialismo afetou profundamente a África, também desestruturou a economia, com o foco
na extração de matérias-primas para exportação. resultando na exploração de recursos, alteração
de estruturas sociais e imposição de fronteiras arbitrárias.
- As consequências incluem conflitos étnicos e políticos que persistem até hoje.
- Prejudicou o desenvolvimento de indústrias locais e aumentou a dependência econômica dos
países africanos em relação às potências coloniais.
- As principais potências imperialistas na África foram o Reino Unido, França, Portugal,
Alemanha, Bélgica e Itália.
- Estas nações competiram pelo controle de territórios africanos e seus recursos.
- O imperialismo teve um profundo impacto social na África, alterando estruturas familiares e
comunidades tradicionais.
- A imposição de novas culturas e religiões pelas potências coloniais também causou
deslocamentos e perda de identidade cultural.

MAPA MENTAL
- Imperialismo:
- Definição: expansão e domínio de um país sobre outros territórios.
- Motivações: econômicas, políticas, militares e culturais.
- Exemplos históricos: colonialismo europeu na África e Ásia.

- Discurso Civilizatório:
- Conceito: justificativa ideológica para a dominação imperialista.
- Características: superioridade cultural, missão civilizadora, racismo científico.
- Críticas: etnocentrismo, violação de direitos humanos, resistência indígena e local.

- Críticas ao Imperialismo:
- Exploração Econômica: países dominantes se beneficiam à custa dos dominados.
- Supressão Cultural: imposição de cultura e valores do colonizador.
- Violação de Direitos: desrespeito à soberania e direitos dos povos nativos.
- Consequências Sociais: desigualdade, conflitos e resistência local.
- Perspectiva Ética: questionamento da moralidade da dominação estrangeira.

- Supressão Cultural:
- Definição: eliminação ou diminuição da cultura nativa por uma dominante.
- Métodos: proibição de línguas locais, religiões e costumes.
- Impacto: perda de identidade cultural e histórica dos povos subjugados.
- Resistência: esforços para preservar e revitalizar culturas originais.
- Exemplos: colonização europeia, políticas assimilacionistas em diversos países.

COLONIZADORES X COLONIZADOS:
- Império Britânico: África, Índia, Austrália
- Império francês: África Ocidental, Indochina
- Império Alemão: Togolândia, Namíbia
- Império Português: Brasil, Angola, Moçambique
- Império espanhol: América Latina, Filipinas

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