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Especificações Técnicas Instalações de Utilização de Gás Natural para Clientes Domésticos

Ref.: GDP distribuição –IUG001-10/2001

ANEXOS

A.- PARÂMETROS CARACTERIZADORES DOS GASES

B- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

C.- SIMBOLOGIA

D.- LEGISLAÇÃO

E.- NORMALIZAÇÃO
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ÍNDICE

A 1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................2

2.1. Família e características de combustão................................................................................................................................. 3

2.2. Composição-química média (% em volume):...................................................................................................................... 3

2.3. Poder calorífico ...................................................................................................................................................................... 4

2.4. Densidade................................................................................................................................................................................ 4

2.5 Grau de humidade e presença de condensados...................................................................................................................... 4

2.6. Índice de wobbe...................................................................................................................................................................... 4

2.7. Pressão de distribuição........................................................................................................................................................... 4

2.8. PRESSÃO DE UTILIZAÇÃO ....................................................................................................................4

A 3 PARÂMETROS CARACTERIZADORES DO PROPANO ..........................................................................5

3.1. Família e características de combustão................................................................................................................................. 5

3.2. Composição química média: ................................................................................................................................................. 5

3.3. Poder calorífico ...................................................................................................................................................................... 5

3.4. Densidade................................................................................................................................................................................ 5

3.5. Grau de humidade e presença de condensados .................................................................................................................... 5

3.6. Índice de wobbe...................................................................................................................................................................... 5

3.7. Pressão de distribuição........................................................................................................................................................... 6

3.8. Pressão de utilização.............................................................................................................................................................. 6

ET-01 TUBOS DE AÇO ..................................................................................................................................8

1. Normalização............................................................................................................................................................................. 8

2. Dimensões.................................................................................................................................................................................. 9

3. Marcação..................................................................................................................................................................................10

4. Certificado de qualidade .........................................................................................................................................................10

ET-02 TUBOS DE COBRE............................................................................................................................11

1. Normalização...........................................................................................................................................................................11

2. Dimensões................................................................................................................................................................................11
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3. Marcação..................................................................................................................................................................................12

4. Certificado de qualidade .........................................................................................................................................................12

ET-03 TUBOS DE POLIETILENO .................................................................................................................13

1. Materiais ..................................................................................................................................................................................13

2. Dimensões................................................................................................................................................................................14

3. Marcação..................................................................................................................................................................................15

4. Certificado de qualidade .........................................................................................................................................................15

ET-04 SUPORTES TUBAGEM .....................................................................................................................16

1. Tipo de suportes ......................................................................................................................................................................16

2. Materiais .................................................................................................................................................................................16

3. Afastamento entre suportes.....................................................................................................................................................17

ET-05 VÁLVULA DE CORTE GERAL ...........................................................................................................19

1. Características de construção..................................................................................................................................................19

2. Materiais ..................................................................................................................................................................................19

3. Ligações ...................................................................................................................................................................................19

4. Marcação..................................................................................................................................................................................19

5. Certificado de Qualidade ........................................................................................................................................................20

ET-06 VÁLVULAS DE SECCIONAMENTO ...................................................................................................21

1. Características de Construção.................................................................................................................................................21

2. Materiais ..................................................................................................................................................................................21

3. Ligações ...................................................................................................................................................................................21

4. Marcação..................................................................................................................................................................................22

5. Certificado de Qualidade ........................................................................................................................................................23

ET-07 REDUTORES DE ENTRADA EM EDIFÍCIO .......................................................................................24

1. Características de Construção.................................................................................................................................................24

2. Características de Regulação ..................................................................................................................................................24

3. Dispositivos de Segurança ......................................................................................................................................................24

4. Regimes de Pressão.................................................................................................................................................................24

5. Ligações ...................................................................................................................................................................................24
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6 . Marcação.................................................................................................................................................................................25

7 . Certificado de Qualidade .......................................................................................................................................................25

ET-08 REDUTORES DE CONTADOR ..........................................................................................................26

1. Características de Construção.................................................................................................................................................26

2. Características de Regulação ..................................................................................................................................................26

3. Dispositivos de Segurança ......................................................................................................................................................26

4. Regimes de Pressão.................................................................................................................................................................26

5. Ligações ...................................................................................................................................................................................27

6. Marcação..................................................................................................................................................................................27

7. Certificado de Qualidade ........................................................................................................................................................27

ET-09 CAIXAS DE ENTRADA EM EDIFÍCIO ................................................................................................28

1. Características de Construção.................................................................................................................................................28

2. Dimensões................................................................................................................................................................................29

ET-10 CAIXAS DE CONTADOR (COMPARTIMENTO) .................................................................................30

1. Características de Construção.................................................................................................................................................30

2. Dimensões................................................................................................................................................................................30

ANEXO C: SIMBOLOGÍA..............................................................................................................................32

1. Introdução ................................................................................................................................................................................32

ANEXO D: LEGISLAÇÃO.............................................................................................................................38

1. Legislação ................................................................................................................................................................................38

ANEXO E: NORMALIZAÇÃO ........................................................................................................................41


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ANEXO A- PARÂMETROS CARACTERIZADORES DOS GASES

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A 1 INTRODUÇÃO

O Art.º 3º do Decreto-lei n.º 521/99 estipula que "As características do gás combustível a
utilizar, bem como a pressão de alimentação das instalações, serão obrigatoriamente fornecidas
pela empresa distribuidora aos Projectistas das Instalações de gás e traçado das redes".

Por sua vez, a Portaria n.º 867/89 define os seguintes "Parâmetros caracterizadores dos gases
combustíveis":

• Família;

• Composição química média;

• Poder calorífico superior e inferior;

• Densidade em relação ao ar;

• Grau de humidade;

• Presença de condensados;

• Índice de Wobbe.

Nas secções seguintes fornecem-se todos estes parâmetros para o Gás Natural e Gás Propano.

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A 2 PARÂMETROS CARACTERIZADORES DO GÁS NATURAL

2.1. Família e características de combustão

O Gás Natural do tipo H que será distribuído pelas Entidades Distribuidoras é um gás da 2ª
família.

2.2. Composição-química média (% em volume):

Elemento Composição do Percentagem


elemento volumétrica (%)

Metano CH4 83.70

Etano C 2H 6 7.60

Propano C 3H 8 1.92

i-Butano C4H 10 0.30

n-Butano C4H 10 0.40

i-Pentano C5H 12 0.08

n-Pentano C5H 12 0.09

n-Hexano C6H 14 0.08

Azoto N2 5.4

Dióxido de CO2
0.23
Carbono

Hélio He 0.20

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2.3. Poder calorífico

• P.C.S.: 42,0 MJ / m3(n) ; 10032 kcal / m3(n)

• P.C.I.: 37,9 MJ / m3(n) ; 9054 kcal / m3(n)

2.4. Densidade

• d (ar = 1) = 0,65

2.5 Grau de humidade e presença de condensados

• Humidade (% máxima): 0

O Gás Natural não apresenta condensados

2.6. Índice de wobbe

• Superior: WPCS: 52,1 MJ / m3(n)

WPCS: 12442 kcal / m3(n)

• Inferior: WPCI: 46,9 MJ / m3(n)

WPCI: 11200 kcal / m3(n)

2.7. Pressão de distribuição

A pressão relativa à entrada das instalações varia entre 20 mbar e 4 bar.

2.8. Pressão de utilização

A pressão normalizada de utilização - 20 mbar

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A 3 PARÂMETROS CARACTERIZADORES DO PROPANO

3.1. Família e características de combustão

O Gás Propano, é um gás da 3ª família. A substituição do gás Propano pelo Gás Natural requer a
conversão previa dos equipamentos de queima.

3.2. Composição química média:

O propano comercial é constituído predominantemente por propano,e podendo a parte restante


ser constituída por butano, etano, eteno e isómeros de butano e buteno (C3 H8 - % máx:
97,50).

3.3. Poder calorífico

• P.C.S.: 102,10 MJ / m3(n) ; 24400 kcal / m3(n)

• P.C.I.: 93,50 MJ / m3(n) ; 22300 kcal / m3(n)

3.4. Densidade

• d (ar = 1) = 1,54

3.5. Grau de humidade e presença de condensados

O Gás Propano não apresenta condensados

3.6. Índice de wobbe

Superior: WPCS: 81,8 MJ / m3(n)

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WPCS: 19.500 kcal / m3(n)

3.7. Pressão de distribuição

A pressão relativa à entrada das instalações varia entre 0,4 e 1,750 bar.

3.8. Pressão de utilização

Pressão relativa normalizada de utilização = 37 mbar

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ANEXO B- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

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ET-01 TUBOS DE AÇO

1. Normalização

Os tubos de aço a utilizar em Instalações de gás podem ser com ou sem costura. Contudo, a
utilização de tubos com costura implica a verificação das duas seguintes condições:

• A qualidade do aço ser adequada à sua utilização em canalizações de gás, de acordo


com normas técnicas aplicáveis;

• As costuras dos tubos serem examinadas a 100 % por um método de ensaio não
destrutivo, RX, ultra-sons ou electromagnético, tipo "Eddy Current Test", não sendo
admissíveis quaisquer defeitos de soldadura.

A Portaria n.º 361/98 estipula que os tubos de aço sejam conforme a Norma Portuguesa
EN10208-1 sendo permitidas apenas as séries pesada e média. Outra norma, considerada
técnicamente equivalente poderá ser utilizada.

Listam-se, de seguida, outras normas aplicáveis:

• ANSI B 2.1: Pipe threads (except Dryseal).

• ANSI B 16.5: Steel pipe flanges and flanged fittings.

• ANSI B 16.9: Wrought steel butt - Welding fittings.

• API 5L: Specification for line pipe.

• API 6D: Specification for steel gate, plug, ball and check valves for pipelines
service.

• API STD 1104: Standard for welding pipelines and related facilities.

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Tubos de aço com e sem costura:

AFNOR NF A 49-400 API 5L DIN 17172

TSE 210 - R StE 240.7

TSE 220 Grade A -

TSE 250 Grade B R StE 240.7

TSE 29 X 42 R StE 290.7 (TM)

TSE 320 X 46 R StE 320.7 (TM)

TSE 360 X 52 R StE 360.7 (TM)

- - R StE 385.7 (TM)

TSE 415 X 60 R StE 415.7 (TM)

TSE 450 X 65 R StE 445.7 (TM)

R – Calmado RR - especial / Calmado

2. Dimensões

A título exemplificativo, apresentam-se as dimensões de uso mais corrente previstas na Norma


Portuguesa EN10208-1 para os tubos da série 1, com as espessuras médias aconselhadas:

Designação corrente Diâmetro exterior Espessura (mm) Diâmetro interior (mm)


(poleg.) (mm)

1/8 10.2 1.80 6.6

¼ 13.5 2.30 8.9

3/8 17.2 2.30 12.6

½ 21.3 2.9 15.5

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Designação corrente Diâmetro exterior Espessura (mm) Diâmetro interior


(poleg.) (mm) (mm)

¾ 26.9 2.90 21.1

1 33.7 3.60 26.5

1¼ 42.4 3.60 35.2

1½ 48.3 4.00 40.3

2 60.3 4.00 52.3

2½ 76.1 5.00 66.1

3 88.9 5.6 77.7

4 114.3 6.30 101.7

3. Marcação

A marcação dos tubos de aço deverá contemplar, pelo menos, os seguintes dados:

• identificação do fabricante;

• grau do aço

• código de rastreabilidade

4. Certificado de qualidade

Os tubos de aço para Instalações de gás deverão ser adquiridos com Certificado de Qualidade
de acordo com a norma EN 10204, tipo 3.1.B

O Certificado de Qualidade deverá referir, entre outra, a seguinte informação:

• composição química do aço;

• propriedades mecânicas do aço.

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ET-02 TUBOS DE COBRE

1. Normalização

De acordo com o Art.º 8º da Portaria n.º 361/98, os tubos de cobre a utilizar em Instalações
de gás devem obedecer aos requisitos da Norma NP EN 1057 ou de outra tecnicamente
equivalente.

2. Dimensões

Apresentam-se, no Quadro seguinte, as dimensões mais correntes dos tubos, previstas na


Norma NP EN 1057:

Diâmetro exterior Espessura de parede Diâmetro interior (mm)


(mm) (mm)

6 0.8 4.4

8 0.8 6.4

10 0.8 8.4

12 0.8 10.4

15 1.0 13

18 1.0 16

22 1.0 20

28 1.2 25.6

35 1.5 32

42 1.5 39

54 2.0 50

64 2.0 60

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3. Marcação

A marcação dos tubos (e acessórios) de cobre deverá contemplar, pelo menos, os seguintes
dados:

• Identificação do fabricante;

• Diâmetro;

• Código de rastreabilidade

4. Certificado de qualidade

Os tubos de cobre para Instalações de gás deverão ser adquiridos com Certificado de
Qualidade de acordo com a norma EN 10204, tipo 3.1.B

O Certificado de Qualidade deverá referir, entre outra, a seguinte informação:

• Composição química;

• Propriedades mecânicas.

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ET-03 TUBOS DE POLIETILENO

1. Materiais

Os tubos de Polietileno a utilizar em troços enterrados de Instalações de gás devem ser


exclusivamente obtidos a partir de polímeros de base com as seguintes propriedades:

• massa volúmica superior a 935 kg/m3, determinada em conformidade com ISO R


1183 e preparada de acordo com ISO 1872;

• índice de fluidez compreendido entre 0.4 e 0.8 g / 10 min, determinado em


conformidade com ISO 1133, condição 5 à temperatura de 190 ºC, com a carga de 5
kg.

O composto de base é de cor preta com riscas de sinalização longitudinais de cor amarela,
sendo utilizado o mesmo tipo de polímero.

Não é permitido:

• A utilização de matéria reciclada;

• A utilização de mistura de resinas;

• A introdução de aditivos complementares ou outros que não sejam estritamente


necessários para a fabricação do tubo.

São admitidos compostos com a seguinte classificação:

• PE 80 MRS 8.0 e PE 100 MRS 10.0

De acordo com o Art.º 16º da Portaria 386/94, as características físicas e dimensionais, os


ensaios e os controlos de produção devem satisfazer os requisitos das normas ISO 4437, ISO
1183 e ISO 1133.

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2. Dimensões

De acordo com o Art.º 16º da Portaria 386/94, devem ser utilizados tubos com espessura
nominal não inferior à definida pela série SDR 11, se a resina for do tipo PE 80, e da série SDR
17.6, se a resina for do tipo PE 100, ou de outras séries tecnicamente equivalentes. Para os
diâmetros exteriores iguais ou inferiores a 32 mm, a espessura mínima deve ser igual ou
superior a 3 mm.

Apresentam-se no Quadro seguinte as dimensões dos tubos de utilização mais comum,


previstas na Norma ISO 4437:

Diâmetro nominal Espessura (mm)

externo (mm) SDR 11 SDR 17.6

20 3.0 3.0

32 3.0 3.0

40 3.7 2.3

63 5.8 3.6

90 8.2 5.2

110 10.0 6.3

125 11.4 7.1

160 14.6 9.1

200 18.2 11.4

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3. Marcação

A marcação dos tubos de Polietileno deverá contemplar, pelo menos, os seguintes dados:

• Identificação do fabricante;

• Norma de fabrico;

• Qualidade da resina (PE..... MRS.....);

• Gás..... (pressão máxima de serviço, em bar);

• Dimensões: DN e SDR

• Ano de fabricação (últimos dois dígitos);

• Semana de fabricação (dois dígitos);

• Lote de fabrico (número);

• Origem da matéria prima (uma letra).

4. Certificado de qualidade

Os tubos de Polietileno para gás deverão ser adquiridos com Certificado de Qualidade de acordo
com a norma NP EN 10204, tipo 3.1.B.

O Certificado de Qualidade deverá referir, entre outra, a seguinte informação:

N.º do lote de fabrico / Ano de fabrico / Sigla do fabricante

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ET-04 SUPORTES TUBAGEM

1. Tipo de suportes

Independentemente da eventual necessidade de ancoragem da Instalação de gás, os suportes


das tubagens à vista serão sempre deslizantes e uma vez apertados não deverão exercer fortes
pressões sobre a tubagem (apenas o necessário para exercer a sua função).

Os suportes deverão ser dos seguintes tipos:

• troços horizontais: braçadeiras ou suportes-guia fechados (Figura E09.1);

• troços verticais: braçadeiras (Figura E09.2);

• nas mudanças de direcção em troços horizontais: suportes de apoio sem guia.

2. Materiais

Tubagem em aço

Os suportes devem ser de aço galvanizado, (grau St 33 / DIN 17100 com tratamento de
superfície de acordo com o exposto na norma DIN 2444). O espaço entre a tubagem e o suporte
é preenchido com material isolante.

Tubagem em cobre

Os suportes devem ser de plástico, cobre, latão ou aço galvanizado (grau St 33 / DIN 17100
com tratamento de superfície de acordo com o exposto na norma DIN 2444). Nos dois últimos
casos o espaço entre a tubagem e o suporte ou braçadeira é preenchido com material isolante.

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3. Afastamento entre suportes

O afastamento entre suportes deverá respeitar o Quadro seguinte:

Material da Diâmetro da Separação máxima (m)

tubagem tubagem Troço horizontal Troço vertical

10 1.0 1.5

12 1.0 1.5

15 1.0 1.5

18 1.5 2.0

Cobre 22 1.5 2.0

28 2.5 3.0

35 2.5 3.0

42 3.0 3.0

54 3.0 3.0

1/2 1.5 2.0

½”<D 1” 2.0 3.0

Aço ½”<D 1¼” 2.5 3.0

D>1¼” 3.0 3.0

NOTAS:

• O afastamento máximo entre suportes em tubagem de aço ou cobre é o mesmo


que entre suporte ou braçadeira e qualquer mudança de direcção;

• Deve prever-se um suporte no ponto mais próximo possível de equipamentos tais


como válvulas e reguladores.

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Figra E09.1

Figura E09.2

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ET-05 VÁLVULA DE CORTE GERAL

1. Características de construção

De acordo com o Art.º 18.º da Portaria n.º 361/98, o dispositivo de corte geral deve ser do tipo
de corte rápido com encravamento e, uma vez accionado, só pode ser rearmado pela
concessionária.

Não são abrangidos por estes requisitos os estabelecimentos industriais.

• Classe de Pressão: PN 6

• Classe de temperatura: -5

Até ao momento da sua instalação, a válvula deverá estar eficazmente protegida contra a
entrada de corpos estranhos.

O obturador deverá ser esférico e de 1/4 de volta.

2. Materiais

O corpo da válvula deverá ser de latão estampado, de composição química segundo DIN 17660
e características mecânicas segundo AFNOR FDA 53-403 ou equivalente.

3. Ligações

Por junta esferocónica conforme NFE 29-536. Rosca macho cilíndrica segundo ISO 228.

4. Marcação

A marcação da válvula deverá contemplar pelo menos:

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• Identificação do fabricante;

• Diâmetro nominal da válvula;

• Sentido de passagem do gás, sempre que for relevante para a montagem.

5. Certificado de Qualidade

A válvula deverá ser adquirida com Certificado de Qualidade de acordo com a norma NP EN
10204, tipo 3.1.B.

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ET-06 VÁLVULAS DE SECCIONAMENTO

1. Características de Construção

As válvulas de seccionamento a instalar nas instalações de gás, a jusante da válvula de corte


geral, deverão ser do tipo de 1/4 de volta e de obturador esférico.

O movimento dos manípulos de actuação das válvulas deve ser limitado por batente fixos e não
reguláveis, de forma a que os manípulos se encontrem:

• Perpendiculares à direcção do escoamento do gás, na posição de fechado;

• Com a direcção do escoamento do gás, na posição de aberto.

As válvulas não podem possuir qualquer dispositivo de encravamento na posição de aberto.

No caso de deterioração do manípulo da válvula, o comando desta deve ser possível através de
ferramenta de utilização comum.

Classe de Pressão: PN 6

Nota - De acordo com a função da válvula na instalação de gás, poderá ser necessário um sistema
para a selagem da mesma na posição de fechado.

2. Materiais

O corpo das válvulas deverá ser de latão estampado, de composição química segundo DIN
17860.

3. Ligações

Ligações por roscas gás cilíndricas conforme ISO 228, sendo a estanquicidade assegurada por

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junta plana.

No caso particular de válvulas para ligação directa ao contador, as roscas de saída deverão
possuir porca louca prisioneira com rosca interior. Neste caso, deverá ainda observar-se as
correspondências do Quadro seguinte:

Contador Válvula

DN Rosca ISO 228

G 2,5 25 G 1 1/4 "

G4 25 G 1 1/4 "

G6 25 G 1 1/4 "

G 10 40 G 1 1/4" ou G 2" (*)

(*) - Consoante indicação caso-a-caso da empresa distribuidora

4. Marcação

• A marcação de cada válvula deverá contemplar pelo menos:

• Identificação do fabricante;

• A palavra "Gás" seguida do valor da pressão máxima de serviço;

• Diâmetro nominal da válvula;

• O sentido de escoamento do gás;

• A indicação do binário de aperto, quando as extremidades vierem equipadas com


porcas;

• Código de rastreio (nº de série).

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5. Certificado de Qualidade

A válvula deverá ser adquirida com Certificado de Qualidade de acordo com a norma
NP EN 10204, tipo 3.1.B..

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ET-07 REDUTORES DE ENTRADA EM EDIFÍCIO

1. Características de Construção

Os redutores a instalar nas caixas de entrada em edifício para a redução de pressão desde o
valor reinante na rede de distribuição até o valor pretendido a jusante desta caixa, deverão ser
de construção de acordo com as normas em vigor.

2. Características de Regulação

• Classe de precisão AC 5 ou AC 10

• Classe de pressão de fecho SG 10 ou SG 20

3. Dispositivos de Segurança

Dispositivo de segurança para corte da passagem do gás em caso de excesso de pressão ou de


queda de pressão à saída, com encravamento em caso de actuação, obrigando a rearme
manual.

4. Regimes de Pressão

Estes redutores deverão poder funcionar correctamente com Pressões à entrada situadas entre
4,0 bar e 1,0 bar.

A pressão de saída (set-point ou pressão de taragem do regulador) será definida pelo projectista
em função da concepção da instalação de gás onde o redutor será instalado. Contudo, só poderá
ultrapassar o valor de 100 mbar com autorização expressa por parte da Entidade Distribuidora.

5. Ligações

Entrada por junta esferocónica conforme NF E 29-536 rosca fêmea cilíndrica segundo ISO 228,

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G 3/4.

Saída por junta plana conforme ISO 228.

6 . Marcação

A marcação de cada regulador deverá ser conforme as normas em vigor.

7 . Certificado de Qualidade

Os reguladores deverão ser adquiridos com Certificado de Qualidade de acordo com a norma NP
EN 10204, tipo 3.1.B..

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ET-08 REDUTORES DE CONTADOR

1. Características de Construção

Os redutores a instalar nas caixas de contador em edifícios colectivos, para a redução de


pressão desde o valor que se verifica na coluna montante até o valor pretendido nos aparelhos a
gás (ou em situações tecnicamente equivalentes), deverão ser de construção de acordo com as
normas em vigor.

2. Características de Regulação

• Classe de precisão AC 5 ou AC 10;

• Classe de pressão de fecho SG 10, SG 20 ou SG 30.

3. Dispositivos de Segurança

Dispositivo de segurança para corte da passagem do gás em caso de excesso de pressão ou de


queda de pressão à saída.

4. Regimes de Pressão

Estes reguladores deverão poder funcionar correctamente com Pressões à entrada situadas
entre 0,1 bar e 0,05 bar.

A pressão de saída (set-point ou pressão de taragem do regulador) deverá poder ser ajustada
pelo menos nos seguintes intervalos:

• 20-22 mbar, para a alimentação de aparelhos que utilizem Gás Natural.

• 37-39 mbar, para a alimentação de aparelhos que utilizem Gás Propano

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5. Ligações

No caso de ligação directa ao contador, estes reguladores deverão ter saída para vedação por
junta plana e rosca fêmea cilíndrica conforme ISO 228, G 1 1/4" para ligação a contadores G
2.5, G 4 ou G6. Para contadores G 10, a rosca à saída poderá ser G 1 1/4" ou G 2" devendo o
projectista consultar caso-a-caso a Entidade Distribuidora.

6. Marcação

A marcação de cada regulador deverá ser conforme as normas em vigor.

7. Certificado de Qualidade

Os reguladores deverão ser adquiridos com Certificado de Qualidade de acordo com a norma NP
EN 10204, tipo 3.1.B.

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ET-09 CAIXAS DE ENTRADA EM EDIFÍCIO

1. Características de Construção

As caixas de embutir na entrada dos edifícios, nas quais se estabelece a ligação da instalação de
gás a uma rede de Distribuição, poderão ser:

• Caixas metálicas;

• Caixas de material termoplástico;

• Alojamentos em alvenaria ou betão com porta metálica;

• Alojamentos em alvenaria ou betão com porta de material termoplástico.

Quando metálicas, as caixas ou portas deverão receber protecção anti-corrosiva através de:

• Decapagem do tipo SA 2 1/2 ( SIS 05.5900 );

• Metalização;

• Primário para tinta auto-extinguível;

• Acabamento com tinta auto-extinguível.

As portas de acesso aos alojamentos ou caixas deverão ser ventiladas e estar identificadas com
a palavra "Gás" em caracteres indeléveis e legíveis do exterior.

As caixas deverão poder ser abertas manualmente, sem recurso a nenhuma ferramenta ou, em
alternativa, serem dotadas de postigo facilmente quebrável em caso de necessidade de
actuação sobre a válvula de corte geral (acessibilidade de grau 1), de acordo com o Art.º 18.º,
Cap. III, Portaria n.º 361/98.

As caixas deverão satisfazer, no mínimo, o grau de protecção IP 439 da norma IEC 529.

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A construção das caixas e abrigos deverá prever um sistema de fixação dos equipamentos a
instalar no seu interior (válvula de corte geral, regulador, eventualmente contador, etc.).

2. Dimensões

As dimensões das caixas e abrigos variam obviamente em função dos equipamentos que
albergam (redutores de maior ou menor capacidade, ausência ou presença de contador,
contador de maior ou menor capacidade, etc.) e deverão portanto ser definidas para cada caso
pelo projectista da instalação de gás.

A título indicativo, apresenta-se no Quadro seguinte:

Dimensões Mínimas a prever para caixas de entrada em edifícios colectivos, com redutor de 25
m3/h de capacidade e sem contador:

Dimensões Dim. mínimas

Largura ( mm ) 245

Altura ( mm ) 380

Profundidade ( mm ) 170

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ET-10 CAIXAS DE CONTADOR (COMPARTIMENTO)

1. Características de Construção

As portas de acesso aos compartimentos ou caixas deverão ser ventiladas e estar identificadas
com a indicação do fogo a que pertencem, em caracteres indeléveis e legíveis do exterior.

Deverão poder ser abertas manualmente, sem recurso a nenhuma ferramenta para permitir um
acesso permanente à(s) válvula(s) e contador (acessibilidade de grau 1).

A ventilação deste compartimento poderá ser efectuada de dois modos:

• Através de grelhas nas portas;

• Pela corete da coluna montante que será interligada à caixa de cada contador.

2. Dimensões

As dimensões a prever para as caixas de contador dependem naturalmente da capacidade do


contador e deverão ser conforme o Quadro seguinte:

Dimensões Contador

G 2,5 G4 G6 G 10

Largura 550 550 550 550

Altura 530 530 530 575

Profundidade 280 280 280 350

Todas as dimensões em mm

Caso o projectista preconize dimensões inferiores às indicadas, deverá apresentar desenho de


detalhe que demonstre a exequibilidade da montagem mecânica nas dimensões propostas.

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ANEXO C

SIMBOLOGÍA

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ANEXO C: SIMBOLOGÍA

1. Introdução

A simbologia a utilizar nas peças desenhadas dos projectos de Instalações de gás é definida
na Norma Portuguesa NP - 4271.

Nas páginas seguintes reproduzem-se os símbolos definidos naquela norma de utilização mais
usual.

1. Tubagem

2. Ligações

3. Acessórios

4. Válvulas

5. Aparelhos de queima

6. Equipamentos e dispositivos de controlo e regulação

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ANEXO D

LEGISLAÇÃO

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ANEXO D: LEGISLAÇÃO

1. Legislação

Decreto Lei n.º 130/92 de 6 de Julho


Define os requisitos essenciais que os aparelhos a gás devem satisfazer e os procedimentos
adequados à certificação e ao controlo da conformidade dos aparelhos com aqueles requisitos.

Decreto Lei n.º 521/99 de 10 de Dezembro


Estabelece as normas a que ficam sujeitos os projectos de Instalações de gás a incluir nos
projectos de construção, ampliação, ou reconstrução de edifícios bem como o regime aplicável à
execução da inspecção das instalações.Revoga o Decreto Lei n.º 262/89.

Decreto Lei n.º 263/89 de 17 de Agosto


Aprova o estatuto das entidades instaladoras e montadoras e define os grupos profissionais
associados à indústria de gases combustíveis.

Decreto Lei n.º 232/90 de 16 de Julho


Estabelece os princípios a que deve obedecer o projecto, a construção, a exploração e a
manutenção do sistema de abastecimento dos gases combustíveis canalizados.

Decreto Lei n.º 7/2000 de 03 de Fevereiro.


Estabelece os princípios a que deve obedecer o projecto, a construção, a exploração, e a
manutenção do sistema de abastecimento de gás natural.

Altera a redacção do Dec. Lei n.º 232/90 de 16 de Julho

Decreto Lei n.º 445/91 de 20 de Novembro, alterado pela Lei n.º 29/92
de 5 de Setembro e pelo Dec. Lei n.º 250/94 de 15 de Outubro

Estabelece o regime jurídico do licenciamento municipal de obras particulares.

Portaria n.º 162/90 de 28 de Fevereiro

Aprova os modelos de licenças e credenciais.

Portaria n.º 163-A/90 de 28 de Fevereiro

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Define os elementos que constituem as Instalações de gás em imóveis.

Portaria n.º 376/94 de 14 de Julho


Regulamento técnico relativo à instalação, exploração e ensaio dos postos de redução de
pressão a instalar nos gasodutos de transporte e nas redes de distribuição de gases
combustíveis.

Portaria n.º 361/98 de 26 de Junho


Regulamento técnico relativo ao projecto, construção, exploração e manutenção das
Instalações de gás combustível canalizado em edifícios.

Portaria n.º 386/94 de 16 de Junho


Regulamento técnico relativo ao projecto, construção, exploração e manutenção de redes de
distribuição de gases combustíveis.

Portaria n.º 867/89 de 10 de Outubro


Define os parâmetros caracterizadores dos gases combustíveis.

Portaria n.º 1248/93 de 7 de Dezembro


Estabelece a regulamentação técnica relativa aos aparelhos que queimam combustíveis gasosos
e respectivos dispositivos de segurança.

Decreto Regulamentar n.º 11/92 de 16 de Maio

Define os seguros de projecto e de construção decorrentes da responsabilidade contratual e


extra-contratual.

Portaria n.º 362/2000 de 20 de Junho

Procedimientos Relativos às Inspecções e à Manutenção das Redes e Ramais de Distribuição e


Instalações de Gás.

Portaria n.º 690/2001 de 10 de Julho


Adaptações e Alterações do ponto de vista técnico, das Portarias 386/94 de 16 de Junho,
361/98 de 26 de Junho e 362/2000 de 20 de Junho.

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ANEXO E

NORMALIZAÇÃO

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ANEXO E: NORMALIZAÇÃO

• NP 82 Identificação de fluídos. Cores e sinais para canalizações.

• NP EN 437 Gases de ensaio - Pressões de ensaio - Categorias de aparelhos.

• NP 98 Aparelhos termodomésticos a gás para aquecimento instantâneo de água. Condutas de


evacuação dos produtos de combustão. Características.

• NP EN 751 Meios auxiliares de estanquidade para juntas metálicas roscadas de vedação nos
filetes, para tubagens de 1ª, 2ª e 3ª familias.

• NP 1037 Aparelhos termodomésticos a gás. Instalação, evacuação dos produtos da


combustão e ventilação.

• NP EN 1057 Redes de Distribuição de gases Combustíveis. Tubos de Cobre. Características e


ensaios.

• NP 4271 Redes, ramais de distribuição e utilização de gases combustíveis da 1ª, 2ª e 3ª


famílias. Simbologia.

• NP EN 10204 Produtos Metálicos - Tipos de documentos de inspecção.

• NP EN 10208 Tubos de aço para tubagens de gases combustíveis. Condições de entrega.


Requisitos das tubagens de Classe A.

• NP EN 10226 Roscas para Tubagens, com junta de estanquidade no filete. Designação,


dimensões e tolerâncias.

• NP EN 10242 Acessórios de ferro fundido maleável roscados.

• EN 26 Gas burning appliances for instantaneous production of hot water for domestic use.

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• EN 30 Domestic Cooking appliances burning gas.

• EN 125 Flame supervision devices for gas burning appliances

• EN 743 Plastic piping and ducting systems - Thermoplastics pipes - Determination of the
longitu-dinal reversion.

• prEN 496 Plastics piping systems - Plastics pipes and fittings - Measurements of dimensions
and visual inspection of surfaces.

• ISO 3 Preferred numbers - Series of preferred numbers.

• ISO 7.1 Pipe threads where pressure tight joints are made on the threads. Part 1 -
dimensions, tolerances and designation.

• ISO 65 Carbon steel tubes suitable for screwing in accordance with ISO 7.1

• ISO 161.1 Thermoplastics pipes for the transports of fluids. Nominal outside diameters and
nominal pressures. Part 1: Metric series.

• ISO 228/1 Filetages de tuyauterie pour raccordement sans étanchéité dans le filet - Partie 1:
Dimensions, tolérances et designation.

• ISO 228/2 Filetages de tuyauterie pour raccordement sans étanchéité dans le filet - Partie 2:
Vérification par calibres à limites.

• ISO 291 Plastics - Standard atmospheres for conditioning and testing.

• ISO 472 Plastics - Vocabulary. Bilingual edition.

• ISO 497 Guide to the choice of series of preferred numbers and of series containing more
rounded values of preferred numbers.

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• ISO 760 Determination of water - Karl Fischer Method - General Methods.

• ISO 1043 Plastics; Symbols.

• ISO 1133 Plastics - Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume-
flow rate (MVR) of thermoplastics.

• ISO 1167 Plastics pipes for the transport of fluids.

Determination of the resistance to internal pressure.

• ISO R 1183 Plastics - Methods for determining the density and relative density (specific
gravity) of plastics excluding cellular plastics.

• ISO 1872 Polyethylene thermoplastics materials - Designation.

• ISO 3126 Plastics pipes - Measurement of dimensions.

• ISO 3607 Polyethylene (PE) pipes - Tolerances on outside diameters and wall thicknesses.

• ISO 4065 Thermoplastic pipes - Universal wall thickness table.

• ISO 4437 Buried polyethylene (PE) pipes for the supply of gaseous fuels - Metric serie -
Specification.

• ISO 4451 Polyethylene (PE) pipes and fittings - Determination of reference density of
uncolored and black polyethylenes.

• ISO 4607 Plastics - Methods of exposure to natural weathering.

• ISO 6964 Polyolefin pipes and fittings - Determination of carbon black by calcination and
pyrolysis - test methods and basic specification.

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• NF T 51-014 Atmosphères normales de conditionnement et d'essai.

• NF E 29-536 Tuyauteries. Raccords demontables a jonction sphero-conique. Pression


nominale PN10.

• UNE-19.679–75 Condições gerais a que devem obedecer as válvulas para combustíveis


gasosos, manobradas manualmente, a pressões de serviço até 5 bar, em instalações
interiores.

• DIN 2444 Zinc coatings on steel tubes; quality standard for hot dip galvanizing of steel tubes
for installation purposes.

• DIN 17660 Wrought Copper alloys; Copper-Zinc alloys; (brass); (special brass);
composition.

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