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Introdução As Sagradas Escrituras Aula 6
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Introdução As Sagradas Escrituras Aula 6
ESCRITURAS
AULA 6
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Pode-se dizer que o foco desta escola era interpretar a Bíblia pelo método
alegórico, pela ideia de que a Bíblia tem um sentido mais profundo do que aquele
que aparenta literalmente. Um dos principais expoentes desta escola foi o pai da
Igreja Orígines.
A escola de interpretação de Antioquia da Síria foi fundada por Luciano
de Antioquia. Luciano, segundo Lopes (2004, p. 134), “fundou em Antioquia uma
escola de estudos bíblicos em oposição consciente ao método alegórico ligado
a Alexandria, particularmente ao método de Orígines”. Ele fora um teólogo
frutífero, e criou uma forte tradição em torno das línguas originais, especialmente
do Novo Testamento.
Essa escola de interpretação tinha uma forte ênfase no sentido literal do
texto bíblico, influenciando outras escolas de interpretação que surgirão depois
de Luciano de Antioquia.
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Para justificar a robustez desta escola de interpretação da Escrituras, que
busca se inspirar na escola de Antioquia, basta dizer que dois dos grandes
nomes dessa tradição da interpretação da Bíblia foram Agostinho, o maior
teólogo da igreja antiga, e Jerônimo, que deixou um grande legado com a
tradução da Vulgata Latina.
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passou a se colocar ao lado dos colonizados, e com o sustento das Escrituras
se tornará o grande defensor dos indígenas da América Andina:
Quando o dominicano tem uma visão do índio como ser racional, e não
como uma criatura desprovida de razão, que segundo a concepção de
Aristóteles seria o indicativo de merecedor da escravidão natural, Las Casas
torna-se um pregador libertário dos povos indígenas.
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obscuridades da história do saber humano, e projeta-se luz sobre as
realidades inacessíveis à razão.
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exegese da atualidade se ocupe com outros objetos, fazendo o percurso da
pesquisa por outros métodos. Vamos trabalhar com o Dr. Júlio P. T. Zabatiero.
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o sentido não deve mais ser visto como correspondente à intenção do
sujeito, nem ao referente do texto, mas como fruto da interação
humana (ou seja, passamos da crítica do sujeito para a
intersubjetividade crítica); a distinção entre hermenêutica e exegese se
dilui, já que não se trata mais de dois objetivos distintos: saber o que o
texto significava e, depois, aplicá-lo à realidade atual; ler é fazer
dialogar entre si os discursos do presente com os do passado; a
historicidade passa a ser vista, principalmente, como parte da cadeia
sem fim da produção de sentido na interação humana, e não como uma
cadeia objetiva de acontecimentos. (Zabatiero, 2006)
5.1 O texto
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O que eles [os sofistas] deveriam é vir ao texto vazios, derivar suas
ideias da Escritura Sagrada, e então prestar atenção cuidadosa às
palavras, comparar o que precede com o que vem em seguida, e se
esforçar para agarrar o sentido autentico de uma passagem em
particular, em vez de ler as suas próprias noções nas palavras e
passagens da Escritura, que eles geralmente arrancam do seu
contexto.
Nicodemos enfatiza que “os Reformadores ensinavam que cada texto tem
um só sentido, que é o literal – a não ser que o próprio contexto ou outro texto
das Escrituras requeiram claramente uma interpretação figurada ou metafórica”
(Lopes, 2004, p. 161). Isto apontava para o trato do texto como tendo um
significado objetivo.
5.2 O autor
5.3 Os destinatários
Para um texto escrito há tanto tempo, que tem autoridade para a vida de
toda a criação humana, há um fluxo que revela sua unidade, com um selo
inspirado por Deus, para que se tenha um sentido claro para os dias atuais,
sendo sustentado pela crença de que se trata objetivamente da Palavra de Deus
escrita. Assim, é preciso compreender a que realidade humana esse texto foi
endereçado. Logo, objetivamente, visava-se responder, com tais postulações, a
trajetória histórica e a relevância para os seus leitores da atualidade.
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Por essa razão, para a ortodoxia cristã, tanto o texto como o seu autor
humano, bem como os seus receptores primários, são importantes para a
captação da compreensão objetiva do texto bíblico para todos os tempos.
NA PRÁTICA
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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