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TSH 3rd - B63284
TSH 3rd - B63284
Immunoassay Systems
Access TSH 3rd IS
Instruções de uso Tirotropina
© 2019 Beckman Coulter, Inc. All rights reserved.
B63284
REVISÃO ANUAL
Revisto por Data Revisto por Data
PRINCÍPIO
USO PREVISTO
O ensaio Access TSH (3º IS) é um imunoensaio quimioluminescente com partículas paramagnéticas para a
determinação quantitativa dos níveis de hormônio estimulador da tireoide humana (tirotrofina, TSH, hTSH) no soro e
no plasma humanos utilizando os Sistemas de imunoensaio Access. Este ensaio é capaz de fornecer resultados TSH
de 3ª geração.
SUMÁRIO E EXPLICAÇÃO
O hormônio de estimulação da tireoide humano é um hormônio glicoproteico composto por duas subunidades não
covalentemente vinculadas: uma subunidade α, que é quase idêntica às subunidades α do hormônio luteinizante
humano (hLH), hormônio foliculoestimulante humano (hFSH) e gonadotropina coriônica humana (hCG), e uma
subunidade β, que é responsável pela especificidade imunológica e biológica.1
A TSH, libertada a partir da glândula pituitária anterior, é o principal regulador da função da tireoide, estimulando a
síntese e a libertação de hormônios da tiroide tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3). T3 e T4 regulam os processos
bioquímicos que são essenciais para um metabolismo normal. A síntese e a secreção de TSH são estimuladas pelo
hormônio liberador de tirotropina (TRH), que é produzido pelo hipotálamo em resposta aos níveis baixos de T3 e T4 em
circulação. Em contraste, níveis elevados de T3 e T4 suprimem a produção de TSH. Coletivamente, este sistema de
feedback negativo é identificado como o eixo hipotálamo-pituitária-tireoide. Qualquer alteração na função deste eixo
pode influenciar os níveis de TSH, T4 e T3 em circulação.1
A principal utilização clínica da medição de TSH é a avaliação do estado da tireoide. A TSH é medida em conjunto
com hormônios ou anticorpos da tiroide para: 1) detectar ou excluir hipotireoidismo ou hipertireoidismo; 2) monitorar
o tratamento de substituição de T4 no hipotireoidismo ou o tratamento antitireoide no hipertireoidismo; 3) monitorar a
supressão de TSH em pacientes com câncer da tireoide em terapia com tiroxina e 4) avaliar a resposta ao teste de
estímulo com TRH.2,3
Os valores de referência para TSH podem variar, dependendo do método de análise e não equacionam necessariamente
cortes para o diagnóstico de disfunção da tireoide.
METODOLOGIA
O ensaio Access TSH (3º IS) é um ensaio imunoenzimático de local duplo (“sanduíche”). É adicionada uma amostra a
um recipiente de reação com conjugado anticorpo de rato anti-hTSH-fosfatase alcalina, solução proteica tamponada e
partículas paramagnéticas revestidas com anticorpos monoclonais de rato anti-hTSH imobilizados. A hTSH liga-se ao
anticorpo monoclonal anti-hTSH imobilizado na fase sólida enquanto o conjugado anticorpo de rato anti-hTSH-fosfatase
alcalina reage com um local antigênico diferente na hTSH.
Após a incubação em um recipiente de reação, os materiais ligados à fase sólida são retidos em um campo magnético,
enquanto os materiais não ligados são removidos por lavagem. Em seguida, o substrato quimioluminescente é
adicionado ao recipiente, e a luz gerada pela reação é medida com um luminômetro. A produção de luz é diretamente
proporcional à concentração de TSH na amostra. A quantidade de analito presente na amostra é determinada a partir
de uma curva de calibração multiponto armazenada.
AMOSTRA
COLETA E PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
1. O soro (com e sem gel) e o plasma (heparina de lítio) são as amostras recomendadas.
2. O papel de fatores pré-analíticos nos testes de laboratório tem sido descrito em uma variedade de publicações.8,9
Para minimizar o efeito dos fatores pré-analíticos, deve observar as seguintes recomendações de manuseio,
processamento e armazenamento de amostras de sangue:8
• Efetue a coleta de todas as amostras de sangue tomando as precauções habituais para a punção venosa.
• Deixe que as amostras de soro coagulem completamente antes da centrifugação em uma posição vertical e
com o fecho para cima.
- Os tubos não anticoagulados que contenham um separador de gel devem ser armazenados na posição
vertical assim que a mistura estiver pronta.
- A duração do contato das células/soro de pré-centrifugação deve seguir as recomendações do fabricante
do tubo. A coagulação poderá ser atrasada em temperaturas mais baixas ou se o paciente se encontrar em
terapia com anticoagulante.
• Mantenha os tubos sempre fechados com rolha.
• Separe fisicamente, o mais rapidamente possível, o soro ou o plasma do contato com as células. Vede
hermeticamente o tubo com o batoque imediatamente.
• Armazene as amostras hermeticamente fechadas com o batoque a temperatura ambiente (de 15°C a 30°C) por
um período máximo de 18 horas.
• Caso se preveja que o ensaio não seja concluído em um prazo de até 18 horas, refrigere as amostras entre 2
e 8°C.
• Caso se preveja que o ensaio não seja concluído em um prazo de até sete dias, congele a uma temperatura
de –20°C ou inferior.
• As amostras congeladas podem ser armazenadas por até 90 dias antes de serem testadas.
• Não descongelar as amostras mais de duas vezes.
3. Siga as diretrizes abaixo para preparar as amostras:
REAGENTES
INFORMAÇÕES SOBRE O PRODUTO
R1a: Partículas paramagnéticas revestidas com anticorpos monoclonais murinos anti-TSH suspensas
em solução salina tamponada TRIS com surfactante, albumina sérica bovina (BSA), < 0,1% de
azida sódica e 0,1% de ProClin* 300.
R1b: Solução salina tamponada TRIS com surfactante, BSA, proteína (murina, caprina), < 0,1% de
azida sódica e 0,1% de ProClin 300.
R1c: Conjugado anticorpo monoclonal de rato anti-TSH-fosfatase alcalina humana em solução salina
tamponada ACES, com surfactante, matriz BSA, proteína (murina), < 0,1% de azida sódica
e 0,25% de ProClin 300.
R1d: Conjugado anticorpo monoclonal de rato anti-TSH-fosfatase alcalina humana em solução salina
tamponada ACES, com surfactante, matriz BSA, proteína (murina), < 0,1% de azida sódica
e 0,25% de ProClin 300.
*ProClin™ é uma marca comercial da The Dow Chemical Company (“Dow”) ou de uma empresa afiliada da Dow.
AVISOS E PRECAUÇÕES
ATENÇÃO
A azida sódica utilizada como conservante pode formar compostos explosivos
nos canos de escoamento metálicos. Consulte o NIOSH Bulletin: Explosive
Azide Hazard (Boletim do NIOSH [Instituto Nacional de Segurança e Saúde
Ocupacional]: perigos de explosão de azida) (16/08/1976).
Para evitar a possível acumulação de compostos de azida, enxágue os canos de
escoamento com água após o descarte do reagente não diluído. O descarte da
azida sódica deve ser efetuado de acordo com as normas locais apropriadas.
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
CALIBRAÇÃO
INFORMAÇÕES DE CALIBRAÇÃO
Para todos os testes, é necessário ter uma curva de calibração ativa. Para o ensaio Access TSH (3º IS), a calibração é
obrigatória a cada 28 dias. Consulte os manuais do sistema adequados e/ou o sistema de Ajuda para obter informações
sobre a teoria da calibração, a configuração dos calibradores, a introdução de solicitações de testes dos calibradores
e a visualização de dados de calibração.
CONTROLE DE QUALIDADE
Os materiais de controle da qualidade simulam as características das amostras dos pacientes e são essenciais para
monitorar o desempenho do sistema dos ensaios imunoquímicos. Dado que as amostras podem ser processadas
em qualquer momento em um formato de “acesso aleatório” em vez de em um formato “em lote”, os materiais de
controle da qualidade devem ser incluídos em cada período de 24 horas.10 Inclua materiais de controle da qualidade
disponíveis comercialmente que abranjam, no mínimo, dois níveis de analitos. Uma utilização mais frequente dos
controles ou a utilização de controles adicionais fica a critério do usuário, com base nas boas práticas de laboratório
ou requisitos de credenciamento laboratoriais e nas leis aplicáveis. Siga as instruções do fabricante relativamente à
reconstituição e ao armazenamento. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios valores médios e intervalos
aceitáveis para garantir um desempenho adequado. Os resultados de controle da qualidade que não estiverem dentro
dos intervalos aceitáveis podem indicar resultados de testes inválidos. Examine todos os resultados de testes gerados
desde a obtenção do último ponto de teste de controle da qualidade aceitável para este analito. Consulte os manuais
do sistema adequados e/ou o sistema de Ajuda para obter informações relativas à revisão dos resultados do controle
da qualidade.
PROCEDIMENTO(S) DE TESTE
COMENTÁRIOS SOBRE O PROCEDIMENTO
1. Consulte os manuais do sistema adequados e/ou o sistema de Ajuda para uma descrição específica da
instalação, inicialização, princípios de operação, características de desempenho do sistema, instruções de
operação, procedimentos de calibração, limitações e precauções operacionais, perigos, manutenção e resolução
de problemas.
2. Misture o conteúdo dos kits de reagentes novos (não perfurados) invertendo delicadamente o kit várias vezes
antes de carregá-lo no instrumento. Não inverta kits abertos (perfurados).
3. Além dos volumes mortos no recipiente da amostra e no sistema, deve utilizar cinquenta e cinco (55) µL de amostra
para cada determinação quando solicitar o ensaio (nome do teste: TSH3). Além dos volumes mortos no recipiente
da amostra e no sistema, deve utilizar cinquenta (50) µL de amostra para cada determinação com a funcionalidade
de diluição especial (nome de teste: TSH3d). Consulte os manuais do sistema adequados e/ou o sistema de Ajuda
para obter informações relativas ao volume de amostra mínimo necessário.
4. A unidade de medida padrão do sistema para indicar os resultados das amostras é μUI/mL. Para mudar essas
unidades de medida para o Sistema Internacional de Unidades (unidades do SI), mUI/l, consulte os manuais do
PROCEDIMENTO
Consulte os manuais do sistema adequados e/ou o sistema de Ajuda para obter informações sobre o manuseio das
amostras, a configuração dos testes, a solicitação de testes e a visualização dos resultados dos testes.
• Selecionar TSH3 como nome de teste para analisar amostras com concentrações de hTSH até as concentrações do
calibrador Access TSH (3º IS) S5.
• Use a funcionalidade de diluição especiaI (nome de teste: TSH3d) para analisar amostras que contenham
concentrações de hTSH superiores às do calibrador Access TSH (3o PI) S5.
COMUNICAÇÃO DE RESULTADOS
RESULTADOS ESPERADOS
1. Cada laboratório deve estabelecer os seus próprios intervalos de referência para garantir uma representação
correta de populações específicas.
2. A Beckman Coulter realizou um estudo prospectivo multicêntrico em locais geograficamente distintos para
estabelecer os valores de referência centrais de 97,5% em adultos eutireoidianos aparentemente saudáveis.
Participaram no estudo sujeitos sem quaisquer doenças conhecidas individuais ou familiares de tireoide, bócio,
doenças crônicas (incluindo câncer, diabetes, doenças autoimunes ou cardiovasculares), infecções bacterianas
ou virais agudas e que não se tomam atualmente nenhuma medicação prescrita (excluindo vitaminas pré-natais)
nem aspirina, seguindo as orientações das Diretrizes para a prática de medicina laboratorial da National
Academy of Clinical Biochemistry (NACB — Academia nacional de bioquímica clínica), “Laboratory Support for
the Diagnosis and Monitoring of Thyroid Disease” (Apoio laboratorial para diagnóstico e monitoração de doença
da tireoide), e do National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III — Inquérito nacional de saúde
e nutrição com exame). 3,11
O estudo incluiu quatro populações: uma população geral de um número quase igual de homens e mulheres não
grávidas entre 18–88 anos e gestantes com uma distribuição quase igual entre os três trimestres. Os trimestres
foram definidos conforme as diretrizes do American Congress of Obstetricians and Gynecologists (Congresso
americano de obstetras e ginecologistas).12 Cada população contou aproximadamente com quatrocentos (400)
indivíduos.
Após a inscrição, as amostras dos sujeitos foram examinadas relativamente aos anticorpos de peroxidase da
tireoide positivos (TPOAb) e aos anticorpos de tireoglobulina (TgAb) por meio dos ensaios de anticorpos anti-TPO
Access e de anticorpos de tireoglobulina II Access da Beckman Coulter antes da análise. As amostras com
resultados de TPOAb ou TgAb positivos (aproximadamente 10%) foram excluídas da análise dos valores de
referência de TSH.
As amostras de soro foram analisadas através da utilização de vários Sistemas de imunoensaio UniCel DxI 800
Access com o ensaio Access TSH (3º PI), seguindo a diretriz EP28-A3c do CLSI.13 Os intervalos não paramétricos
observados de concentrações de TSH são apresentados abaixo para cada população testada.
3. Para obter orientações adicionais sobre os valores de referência, consulte a publicação da National Academy of
Clinical Biochemistry (NACB — Academia nacional de bioquímica clínica), “Laboratory Support for the Diagnosis
and Monitoring of Thyroid Disease” (Apoio laboratorial para diagnóstico e monitoração de doença da tireoide), e o
Third National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES III — Terceira pesquisa nacional sobre saúde
e nutrição com exame).3,11
4. A avaliação do estado da tireoide não deve depender dos resultados de um único teste. A avaliação completa
do estado da tireoide deve incluir outros testes da função da tireoide, incluindo a avaliação de auto-anticorpos da
tireoide (útil no diagnóstico da tireoidite autoimune) e a avaliação clínica do médico.
1. As amostras podem ser medidas com precisão dentro do intervalo de análise compreendido entre o Limite de
Detecção (LoD) e o valor do calibrador mais alto (aproximadamente 0,005–50,0 μUI/mL [mUI/L]).
• Se uma amostra contiver menos do que o limite inferior de detecção (LoD) para o ensaio, registre o resultado
como sendo inferior a esse valor (isto é, < 0,005 μUI/mL [mUI/L]).
• Se uma amostra conter mais do que o valor anunciado do Calibrador Access TSH (3º IS) (S5) mais elevado, deve
comunicar os resultados como sendo superiores a esse valor (isto é, > 50,0 μUI/mL [mUI/L]). Alternativamente,
diluir um volume de amostra com nove volumes do Tampão de lavagem II Access ou o Tampão de lavagem
UniCel DxI II.
Consulte os manuais do sistema adequados e/ou o sistema de Ajuda para obter instruções sobre a introdução
de uma diluição de amostra em uma solicitação de teste. O sistema mostra os resultados adaptados à diluição.
O sistema comunica os resultados ajustados à diluição.
Funcionalidade de diluição especial Dil-TSH (3o PI) para uso em sistemas Access 2 e UniCel DxI:
As amostras que contenham concentrações de hTSH superiores às do calibrador para TSH Access (3o PI)
S5 podem ser processadas utilizando-se a funcionalidade de diluição especial. Quando a TSH3d é solicitada,
o sistema dilui a amostra automaticamente utilizando o tampão de lavagem II e efetua a leitura da dosagem
resultante na curva de calibração de TSH3.
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO
COMPARAÇÃO DE MÉTODOS
Os dados representativos para a comparação dos métodos são fornecidos apenas para fins ilustrativos. O desempenho
obtido pode variar de um laboratório para outro.
Uma comparação das 207 amostras utilizando o ensaio Access TSH (3º IS) no Sistema de imunoensaio UniCel DxI 800
e um kit de imunoensaio disponível no mercado proporcionou os seguintes dados estatísticos utilizando a regressão de
Passing-Bablok e a correlação de Pearson, seguindo a diretriz EP9-A3 do CLSI:17
LINEARIDADE
Os dados representativos para a linearidade são fornecidos apenas a título ilustrativo. Podem ocorrer variações nos
desempenhos obtidos em diferentes laboratórios.
Com base na diretriz EP6-A do CLSI18, uma amostra elevada (aproximadamente 50,0 μUI/mL [mUI/L]) e uma
amostra reduzida (< 0,005 μUI/mL [mUI/L]) foram misturadas para criar nove concentrações de amostras distribuídas
uniformemente pelo intervalo de medição analítica. Foram processadas quatro repetições das sete amostras
misturadas, oito repetições da amostra reduzida e quatro repetições da amostra elevada em um sistema de
imunoensaio UniCel DxI 800. O ensaio Access TSH (3º IS) demonstrou uma linearidade aceitável ao longo do intervalo
de medição analítica de 0,005 a aproximadamente 50,0 μUI/mL (mUI/L).
RECUPERAÇÃO DE DILUIÇÃO
Os dados representativos para a recuperação de diluição são proporcionados apenas para efeitos de ilustração. O
desempenho obtido em laboratórios individuais pode variar.
IMPRECISÃO
Os dados representativos para a imprecisão são fornecidos apenas para fins ilustrativos. O desempenho obtido pode
variar de um laboratório para outro.
O ensaio de TSH Access (3o PI) apresenta uma imprecisão total ≤ 10% CV a concentrações de > 0,02 μUI/mL (mUI/L)
e um desvio padrão (DP) total ≤ 0,0029 μUI/mL (mUI/L) a concentrações ≤ 0,02 μUI/mL (mUI/L).
Um estudo realizado utilizando-se quatro amostras à base de soro em um Sistema de Imunoensaio UniCel DxI 800, que
gerou um total de 40 ensaios, duas replicatas por ensaio, ao longo de 20 dias com duas execuções por dia, forneceu
os dados a seguir, calculados com base na diretriz CLSI EP5-A319.
Imprecisão total
Intraensaio (Precisão
(repetibilidade) Entre dias Interexecuções intralaboratorial)
Média
global
(μUI/mL) DP DP DP DP
Amostra (n=80) (μUI/mL) (%CV) (μUI/mL) (%CV) (μUI/mL) (%CV) (μUI/mL) (%CV)
ESPECIFICIDADE ANALÍTICA/INTERFERÊNCIAS
Os dados representativos para especificidade analítica/interferências são fornecidos apenas para fins ilustrativos. O
desempenho obtido pode variar de um laboratório para outro.
As amostras de soro com concentrações de hTSH de aproximadamente 0,30 e 5,0 μUI/mL foram misturadas com várias
concentrações das substâncias a seguir e processadas em um Sistema de imunoensaio UniCel DxI 800. Os valores
foram calculados conforme descrito na diretriz EP7-A2 do CLSI.20 A interferência foi determinada testando controles
(sem substância interferente adicionada) e amostras de teste correspondentes (com substância interferente adicionada).
Dos compostos testados, nenhum mostrou causar uma interferência significativa (definida como um desvio em uma
dose superior a 10%) utilizando as concentrações de teste mais elevadas indicadas na tabela apresentada abaixo.
LIMITE DE BRANCO
O ensaio Access TSH (3o PI) foi concebido para ter um Limite de Branco (LoB) de < 0,005 μUI/mL (mUI/L). Em um
estudo, o LoB foi testado por meio de um protocolo baseado na diretriz EP17-A2 do CLSI.21 No total, foram medidas
360 replicatas de quatro amostras com zero analito em três execuções utilizando vários kits de reagentes e um lote de
calibrador em vários sistemas de imunoensaio UniCel DxI 800. Este estudo determinou que o LoB do ensaio Access
TSH (3o PI) é de 0,001 μUI/mL (mUI/L), o que corrobora a alegação de < 0,005 μUI/mL (mUI/L).
LIMITE DE DETECÇÃO
O ensaio Access TSH (3º IS) foi concebido para ter um Limite de Detecção (LoD) de ≤ 0,005 μUI/mL (mUI/L). Em um
estudo, o LoD foi testado utilizando-se um protocolo baseado na diretriz EP17-A2 do CLSI.21 No total, foram medidas
675 repetições de cinco amostras de nível baixo utilizando vários kits de reagentes e um lote de calibrador em cinco
procedimentos em vários sistemas de imunoensaio UniCel DxI 800. Este estudo determinou que o LoD do ensaio
Access TSH (3º IS) é de 0,001 μUI/mL (mUI/L), que suporta a reivindicação de ≤ 0,005 μUI/mL (mUI/L).
LIMITE DE QUANTIFICAÇÃO
O ensaio de TSH Access (3o PI) foi concebido para apresentar um Limite de quantificação (LQ) ≤ 0,01 μUI/mL (mUI/L)
a um CV interexecuções ≤ 10%. Em um estudo, o LoQ foi testado utilizando um protocolo baseado na diretriz EP17-A2
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Beckman Coulter, o logotipo estilizado e as marcas dos produtos e serviços da Beckman Coulter contidos neste
documento são marcas comerciais ou marcas comerciais registradas da Beckman Coulter, Inc. nos Estados Unidos e
em outros países.
O Glossário de símbolos está disponível em techdocs.beckmancoulter.com (número do documento C02724)
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