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FABRICAÇÃO
QUANTO ÀS INSTALAÇÕES
A sala de bioterápicos, além de dar maior comodidade aos pacientes, deve
conter os equipamentos e vidraria específicos à área, para que não surjam
problemas de contaminação (tanto microbiana, quando for o caso, quanto
homeopático).
QUANTO À DINAMIZAÇÃO
Assim como com os medicamentos tradicionais, o processo de dinamização
é hahnemanniano (CH), com opção de utilização do fluxo contínuo (FC ou C) para
a obtenção de altas potências, a preço mais acessível para o paciente.
METODOLOGIA ESPECÍFICA
NARIZ/GARGANTA
Para a coleta de secreção de garganta deverão ser tomados os seguintes
cuidados:
• O paciente deverá estar em jejum de pelo menos 60 minutos, não
devendo consumir balas, chicletes, doces, refrigerantes ou outros produtos que
possam depositar resíduos ou corantes na secreção a ser coletada;
• Se o paciente estiver fazendo uso de batom, este deverá ser retirado
antes da coleta;
• Caso o paciente esteja fazendo uso de medicamento alopático,
notificar o médico.
A coleta deve ser efetuada com material descartável e o produto
acondicionado em frascos que contém uma mistura de água/álcool/glicerina. Os
frascos deverão ser identificados e protegidos da luz. Após a maceração e
homogenização da solução, inicia- se dinamização até a potência prescrita. A
coleta é feita com material descartável, por punção digital, mas pode-se optar pelo
lóbulo da orelha ou calcanhar, caso seja necessário.
SECRECÕES
• De ouvido;
• Ocular;
• Purulentas.
Caso o paciente esteja utilizando algum medicamento alopático por via oral
ou uso tópico, o médico deverá estar ciente. O material coletado é então
armazenado em um frasco contendo água/álcool/glicerina, macerado e
dinamizado.
LESÕES CUTÂNEAS/MICOSES DE UNHAS
SECREÇÃO VAGINAL
URINA
MIASMAS
Se para curar era somente necessário achar o medicamento mais similar
possível, de que valeria uma “multidão de conceitos imprecisos e filosóficos”
durante o ato terapêutico, perguntavam-se atônitos os médicos homeopatas que
entravam na homeopatia, vindos da escola médica clássica. Aliás, este é um
quadro relativamente atual quando observamos que ainda hoje a formação médica
clássica não dota os médicos de uma compreensão correta de organismo.
Estudamos uma parte do complexo funcionamento corporal, compreendemos
segmentos da patologia humana através do estudo de órgãos, pesquisamos a
etiopatologia das enfermidades de forma fragmentada e jamais ensinada a
debruçar sobre a imagem do misterioso organismo dinâmico – com suas
maravilhosas intercorrelações, ritmos e sinergismos – para realmente pensar
sobre aqueles que deveriam ser os fundamentos da arte médica: saúde e vida. De
certa forma os miasmas e as oscilações desencadeadas pelas patogenesias sobre
os sujeitos permitem que os estudos destas potencialidades vitais ocorram na
prática. (Paulo Rosenbaum, 1996.).
Quanto aos autores que escreveram sobre a teoria miasmática, alguns
relacionam Miasmas aos problemas morais da humanidade, outros a distúrbios
fisiopatológicos, outros se limitaram a relacioná-la com a Energia Vital. A questão
Miasma ainda se ressente de definições mais claras e abrangentes do próprio
termo Miasma, de psora, de suscetibilidade, de predisposição. Tudo que se
relaciona ao termo diz respeito à gênese das doenças e do adoecer, e de como o
ser reage a isso. Poder-se-ia dizer que é onde mais se evidenciam e se usam as
diferenças e as semelhanças entre os seres.
MARCADORES MIASMÁTICOS