E-book+SOS APS

Licensed to Anna Cristina Oliveira - annacristina006@yahoo.com.
br
SEJA BEM VINDO AO
Se você está aqui é porque você escolheu se tornar um aluno do Au-

tor da Própria Saúde dentro do Programa Jornada APS. E por isso eu
te agradeço. Agradeço por você ter acreditado que você seria capaz
de dominar as plantas para recuperar e garantir sua saúde e quali-
dade de vida. Obrigado por ter acreditado que as Plantas Medicinais
seriam o caminho verdadeiro para alcançar essa saúde e qualidade de
vida. E obrigado, mais que tudo, por ter acreditado que a metodologia
do APS seria o caminho que te levaria a esse objetivo de dominar as
plantas e alcançar resultados impressionantes.
Essa ferramenta que estamos te entregando, o SOS APS, é um guia

com alternativas simples, seguras e rápidas que você pode apli-
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car agora mesmo para começar a aliviar suas dores e seus problemas
de saúde. Sim, porque quem tem dor tem pressa, e muitas vezes as
pessoas não conseguem nem se concentrar em aprender uma coisa
nova porque sente uma dor incapacitante, ou porque está realmente
muito preocupado com seu problema de saúde seja ela qual for.
Foi pensando nisso que criamos uma possibilidade para que você
entenda que as plantas realmente funcionam e que você pode
ter a sua saúde recuperada com o uso dessas maravilhas da
natureza, se seguir o caminho que criamos aqui no APS. Assim, com
menor dor e percebendo que seu problema está se resolvendo, você
terá mais confiança, mais ânimo e melhores condições de se aprofun-
dar nesse maravilhoso universo das plantas medicinais, rumo à saúde
que tanto deseja.
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Todas as sugestões que faremos neste material são criadas a partir
dos estudos científicos com as plantas medicinais que foram real-
izados ao redor do mundo e que foram traduzidos e organizados pelo
Autor da Própria Saúde, transformando a linguagem científica em lin-
guagem compreensível a qualquer pessoa, o que nos permitiu criar
protocolos que tem grande potencial para trazer alívio e esperança
para nossos verdinhos. E essas receitas já foram testadas por nossos
alunos ao longo de anos de trabalho com as plantas.
Ah, Daniel… mas se eu seguir as orientações do SOS APS eu vou

eliminar o meu problema definitivamente? Nunca mais eu vou
sentir dor?
Bom, nosso objetivo aqui no SOS APS não é resolver definitivamente

nenhum problema. Afinal, para que isso seja alcançado será
necessário colocar em prática nossa metodologia de uso das
plantas, o que vai muito além de uma receita pronta que eu pudesse

dar para você. Mas eu posso te afirmar que se você seguir todas as
nossas orientações aqui, da forma como será demonstrado e explica-
do, você poderá ter um bom resultado no alívio dos sintomas que por
ventura você sinta. Mas resolver definitivamente o problema é uma
questão que vai mais além.
No Programa Jornada você terá uma linda trilha de conhecimen-

tos que vai te permitir aplicar a anamnese com facilidade e en-
tender a origem do seu problema e o que precisa realmente ser
resolvido para que você elimine o problema. Você vai poder seguir
os 10 passos fundamentais e ter a habilidade de criar tratamentos
que realmente funcionam. Vai entender os procedimentos necessári-
os para preparar seus próprios medicamentos aí mesmo em sua casa.
E muito mais!
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Enfim, o que o SOS te traz é um primeiro alívio, mas os resulta-
dos verdadeiros e reais serão alcançados de maneira definitiva a
partir do momento que você dominar as plantas dentro de nossa
metodologia.
Nosso objetivo aqui é te proporcionar a oportunidade de sen-

tir alguma melhora nas dores que sente, no desconforto e até na
preocupação de ter um problema para o qual não está vendo melho-
ras até aqui. E pode ser um problema seu ou de alguém na sua casa.
E uma coisa é importante entender. Nem sempre a dor que você sente
ou o desconforto que te incomoda são de verdade um problema de
saúde seu. É estranho dizer, mas é verdade.
Claro que muitas vezes é o problema principal que te aflige que te

causa as dores que sente, mas existem outras três questões que pre-
cisam ser consideradas para entendermos o que realmente está acon-
tecendo e chegarmos à conclusão se a dor ou desconforto é mesmo

o problema principal ou não. E o que eu vou te ensinar agora já é uma
parte importante da nossa metodologia, é o treino do seu olhar, do
seu entendimento, sobre o que realmente está acontecendo.
Vou dar um exemplo. A pessoa reclama de ansiedade grave, e hoje

talvez esse seja um dos problemas mais recorrentes no mundo. Ela
não dorme, tem dificuldade de concentração, se irrita com facilidade,
sente as mãos frias, tem taquicardia. Bem, um quadro clássico de an-
siedade avançada. Então o problema dela é emocional, é a ansiedade,
correto? Esse é o problema principal, não é mesmo?
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Pra quem não entende nada sobre saúde pode até parecer, mas eu
quero que você enxergue além. Observando seus hábitos de vida, te-
mos que essa mesma pessoa consome café em grande quantidade ao
longo do dia. E o café é rico em cafeína, que é uma substância estim-
ulante do nosso sistema nervoso central. Além disso, trabalha até
tarde e acaba tomando energético a noite para dar conta do serviço.
Esse energético além de cafeína, ainda tem a presença de taurina em
sua composição e uma alta carga de açúcar, todos estimulantes do
sistema nervoso.
Pra piorar, essa pessoa não faz uma alimentação saudável, e o que
ela come é baseado em glúten, leite, açúcar, glutamato monossódico
e gorduras hidrogenadas, basicamente alimentação industrializada.
Nesse caso temos o glúten, o leite e as gorduras hidrogenadas infla-
mando o intestino e reduzindo a produção de serotonina. O açúcar e o
glutamato monossódico levam ao estresse oxidativo, inflamação do
sistema nervoso e alta excitação nervosa, oque rouba seu sono e lhe

garante boas dores de cabeça.
Com o intestino inflamado e com baixa produção de serotonina, o

nosso sistema nervoso não consegue manter o estado de satisfação
e felicidade, já que a Serotonina é o neurotransmissor da felicidade
e sua falta pode levar à depressão que sempre está associada aos
estados graves de ansiedade. E sem a serotonina nosso sistema ner-
voso não produz melatonina, o que impede que ela tenha um sono de
qualidade, já que a melatonina é o hormônio do sono.
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Ainda, por conta de sua ansiedade e o comprometimento do sono, ela
acaba ligada em aparelhos digitais por muito tempo antes de deit-
ar-se, como televisão e celular, o que piora ainda mais seu estado de
sono, porque a exposição a telas digitais aumenta em nosso cérebro
a produção de Dopamina, que é um neurotransmissor estimulante.
E a dopamina se converte em adrenalina, que aumenta o estado de
vigília, e a pessoa realmente não dorme.
Dorme pouco, acorda mal, alimenta-se mal, e consome alta carga de

substâncias estimulantes. Podemos considerar que um chá ansiolítico
vai fazê-la dormir bem, resolver a ansiedade e ainda devolver sua qual-
idade de vida? Bom, nesse caso seria um milagre e não fitoterapia.
O que temos que ter em conta é que o problema principal dessa pes-
soa não é a ansiedade, mas uma rotina e hábitos de vida altamente
tóxicos que estão construindo a cada dia um estado ansioso que vai
levá-la à Síndrome do Pânico ou à Depressão. Vai impedir o funciona-
mento do seu intestino. Causará gastrite, enxaqueca e hipertensão. A

diabetes é outra consequência, assim como a obesidade.
Plantas não fazem milagres, e precisamos entender a razão, a origem

do problema para poder eliminá-lo definitivamente. E, nesse caso, o
problema que a pessoa enfrenta é uma consequência de seus hábitos
e escolhas. Entender isso é a chave do sucesso neste tratamento.
Outra situação que mimetiza um problema de saúde que não existe

são os efeitos colaterais de medicamentos. E pode parecer exagero,
mas não é. Um exemplo clássico é a osteoporose. Uma pessoa vai ao
médico com queixas de dores nas pernas e coluna, e descobre que
tem perda da densidade mineral óssea e está em osteopenia. Toma o
suplemento de cálcio recomendado pelo médico, mas não melhora. O
tempo passa e ela entra numa osteoporose.
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As dores avançam, o medo de uma fratura é cada vez mais real. O
médico manda tomar Alendronato ou outro medicamento do tipo. De-
pois de 2 ou 3 meses de uso, uma dor no maxilar, dificuldade para
mastigar. Procura um dentista e descobre uma necrose da mandíbula
causada pelo Alendronato. Seus dentes começam a cair e precisa ag-
ora de um enxerto ósseo.
E a osteoporose? Continua piorando. E por que não melhora? Porque

provavelmente o problema principal não seja a osteoporose e, sim,
ela seja uma consequência de outros fatores. É preciso investigar!
Ao avaliar a vida e o histórico dessa pessoa verificamos que no pas-

sado, antes de desenvolver a osteoporose, ela sofreu uma queda há 8
anos atrás e teve um esmagamento do ciático, o que a levou a um es-
tado de dor crônica desse nervo. Por causa desse problema, o médico
recomendou que ela tomasse diclofenaco 3 vezes ao dia. Só que o
que o médico não avisou é que uma das consequências do diclofena-

co seria o surgimento de uma forte gastrite, já que o diclofenaco im-
pede a formação da camada de muco que protege o estômago. As
dores se tornaram severas ao ponto de não conseguir se alimentar
adequadamente. E mais uma vez a pessoa precisa lidar com um efeito
colateral, um problema que não é dela, que não existe, mas que agora
rouba sua qualidade de vida.
O diclofenaco foi tão agressivo para o estômago que Omeprazol não

resolveu. Passou para o Pantoprazol, que o médico disse que seria
mais eficiente. Melhorou, mas ela não consegue ficar um dia sem
tomar o medicamento, e isso já faz quase 8 anos.
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Mas agora, o que o médico não explicou é que o pantoprazol impediria
que o intestino absorvesse o cálcio da alimentação. Ou seja, mesmo fa-
zendo uma dieta rica em cálcio e mesmo tomando suplemento de cál-
cio, os ossos continuam enfraquecendo a cada dia. Por causa do Panto-
prazol, o cálcio não entra para o sangue. E essa é a razão pela qual nada
resolve o problema. Enquanto o Pantoprazol estiver na receita médica,
ela sempre terá uma osteoporose e cada vez será mais grave.
Alendronato vai resolver a osteoporose? Nunca! As plantas vão re-

solver? Jamais!
A questão aqui é eliminar o Pantoprazol para poder tratar a osteopo-

rose. Mas se a dor da gastrite é imensa, precisamos também eliminar
o Diclofenaco. Mas se a dor do ciático persiste sem o diclofenaco, isso
nos impõe a necessidade de resolver a dor ciática de maneira natural.
Se isso for feito, o ciático para de doer, e eliminamos o diclofenaco
Sem diclofenaco, o estômago para de inflamar, e eliminamos o Panto-
prazol. Sem pantoprazol conseguimos recuperar os ossos usando as
plantas também. Nem ciático, nem gastrite, nem osteoporose serão

problemas reais, se entendermos o motivo pelo qual os problemas
acontecem. Não é somente a dor de agora, mas o caminho que pre-
cisamos percorrer para eliminar a dor ou o problema.
Entende que a tentativa de encontrar um chazinho milagroso para

resolver o problema não é o melhor caminho? Pode melhorar a dor,
pode ajudar a aliviar os sintomas, mas de verdade só o entendimento
daquilo que realmente te adoece é que te permitirá criar um tratamen-
to que elimina a razão principal do problema, sua origem, e poderá te
libertar das suas dores definitivamente. Por isso o SOS APS não é
feito para curar as pessoas, mas para aliviar dores e sintomas que po-
dem estar roubando sua qualidade de vida. Mas existe muito mais por
trás desse processo que você vai aprender no programa Jornada APS.
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Falamos de Hábitos de vida e de efeitos colaterais de medicamentos
que são grandes razões para nos causar dores e problemas de saúde.
Mas ainda, há uma terceira razão para termos um problema que não é
nosso. É quando algo não vai bem no nosso próprio organismo e não
percebemos. Esse problema que passou despercebido acabou levan-
do a uma série de outros transtornos que são incômodos. E como o
problema principal não incomoda, não nos damos conta dele.
Muitos exemplos poderiam ser apresentados, como descontrole de

vitaminas, minerais, alterações nos hormônios, alterações imunológi-
cas… enfim. Um deles é o caso do problema da tireoide por falta de
Selênio e Zinco. Sim, e muita gente tem problemas da tireoide sem ter
problemas da tireoide. Estranho? Eu explico.
A nossa tireoide funciona pelo estímulo do hormônio TSH, que é pro-

duzido lá no nosso sistema nervoso, na glândula hipófise. Quando a
disponibilidade no sangue do hormônio T3 baixa, a hipófise entende
que precisa estimular a tireóide para produzir mais T4.

T3 e T4 são os hormônios da tireoide. Ela produz o T4 principalmente,
mas o T4 não é ativo, e precisa ser transformado em T3 para poder
regular nosso metabolismo. Esses hormônios são feitos de iodo. O T4
tem 4 iodos, e o T3 tem 3 iodos em sua estrutura. Então para que o
T4 se torne T3 ele precisa perder um iodo. Quem faz essa conversão
é uma enzima chamada de deiodinase, e como o próprio nome dela
explica, ela tira um iodo do T4 e o transforma em T3. Só que essa
enzima tem como elemento essencial na sua estrutura o selênio e o
zinco. Ou seja, se falta selênio e zinco no organismo de uma pessoa,
ela terá dificuldade em converter T4 em T3.
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Assim a pessoa passa a ter um excesso de T4 e falta de T3, o que faz
com que a hipófise entenda que está faltando T3 e aumente mais ainda
a produção de TSH. O TSH estimula mais ainda a tireoide a funcionar,
podendo levar ao bócio, que é o crescimento da glândula tireóide. Isso
pode simular uma forma de disfunção tireoidiana, sem que a tireoide
tenha nenhum problema. Ela é saudável e funciona bem. Também não
é um tumor na hipófise que a desregulou. A hipófise é perfeita.
Se a pessoa não entender que há uma deficiência nutricional em seu

organismo e que sem a suplementação de selênio e zinco a tireoide
nunca vai voltar ao normal, ela poderá tomar qualquer medicamento
químico do mercado ou poderá se entupir de suco de pepino, e não
vai funcionar.
Essas 3 situações nos mostram que existe muito mais por trás de um
problema de saúde do que simplesmente o que está nos incomodan-
do visivelmente. E para resolver de verdade esse problema e termos
nossa saúde de volta, teremos que desenvolver esse olhar e entender
quais são as ferramentas que verdadeiramente poderão nos auxiliar
nessa jornada de mudanças e transformações.

Por isso o Programa Jornada é essencial nesse caminho de construção
da sua saúde.
E nesse processo, o SOS APS vai te ajudar a resolver as suas

dores imediatas, eliminar os desconfortos, para que você possa
se concentrar no foco principal de seu problema para resolvê-lo
definitivamente. Então essa ferramenta que você recebe hoje não
é a tábua de salvação de ninguém, porque não existe receita mágica
para tirar ninguém do buraco, mas é um conjunto de possibilidades
estruturadas para que você comece sua caminhada o quanto antes e
já sentindo seus resultados acontecerem.
Então você pode estar se perguntando… “Mas e como eu vou encon-

trar as razões principais do meu problema? Como vou conseguir criar
um tratamento que realmente elimine o problema?
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”É por isso que mais do que um conjunto de sugestões pontuais, que
o SOS APS, você está entrando para um grupo de pessoas que vai ter
a oportunidade de promover uma grande transformação em sua vida
e na vida de sua família. Você está no Jornada APS, o programa que
vai te entregar todas as informações, conhecimentos e ferramentas
para que você, de maneira estruturada, consciente e efetiva, possa
realmente tratar da sua saúde de maneira simples, segura, eficiente
e 100% natural, utilizando mudanças de hábitos e escolhas. E fazendo
das plantas medicinais suas principais aliadas, é claro!
Bora seguir esse caminho comigo? Porque eu quero

te conduzir por um universo de possibilidades que,
acredito, você nunca nem imaginou na sua vida. E a
sua jornada começa agora!
Aproveite o SOS APS, mas siga firme no seu caminho
de conhecimento e aprendizado. Logo vamos comem-

orar não apenas a melhora da sua dor, mas os grandes
resultados que você alcançará em sua saúde.
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SUGESTÕES DE TRATAMENTOS
EMERGENCIAIS
NOTAS IMPORTANTES
Seguiremos agora com diversas sugestões de tratamentos emergenciais
com as plantas medicinais buscando respostas rápidas, seguras e de fácil
acesso. As plantas sugeridas aqui não apresentam toxicidade nas doses
sugeridas, e quando houver alguma contraindicação, estas serão apon-
tadas na descrição do tratamento, por isso preste sempre muita atenção
antes de iniciar o uso das plantas.
Mesmo se tratando de plantas seguras, é muito importante manter sem-
pre as doses recomendadas para que não haja superdosagem durante o
tratamento, o que pode levar a efeitos indesejados. Seja prudente e re-
sponsável ao conduzir seu tratamento. Aumentar a quantidade de planta
não vai resolver mais rápido o problema e ainda pode levar a consequên-
cias desagradáveis.
Em caso de qualquer tipo de reação indesejada, seja alérgica, alteração
gastrointestinal, alteração de pressão arterial, vômito, diarréia ou des-

conforto, ou ainda mudanças no sono, pare imediatamente o tratamento.
Lembre-se, plantas agem por meio de moléculas químicas e da mesma
forma que existem pessoas intolerantes à abacaxi, berinjela, amendoim e
banana, podem existir pessoas com sensibilidade ou intolerância a algu-
mas plantas, mesmo que não saibam.
Para a preparação dos chás, use sempre a proporção de uma colher de
planta picada para cada xícara de água. Se a planta for seca, desidratada,
use uma colher de sobremesa. Se a planta for fresca, recém colhida, use
uma colher de sopa. Siga sempre os procedimentos indicados em cada
sugestão apresentada neste material.
Sobre o tempo estimado para os tratamentos, alguns podem trazer resul-
tados no prazo de alguns dias, talvez uma semana. Mas alguns precisam
de mais tempo para que os resultados sejam consistentes e mensuráveis
em seus futuros exames. Então, siga as instruções dessa ferramenta, aja
de maneira consistente, confiante e paciente. Tenho certeza de que antes
de concluir o Programa Jornada APS, comemoraremos seus resultados.
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TRATAMENTOS SUGERIDOS
DORES ARTICULARES E DORES DE COLUNA

Forma de aplicação: Chás
Plantas utilizadas: Erva-baleeira (cordia verbenacea), Erva-de-são-
joão (Ageratum conyzoides), Canela-de-velho (Miconia albicans)
Forma de preparo: Coloque 4 xícaras de água para ferver. Ao levantar
fervura, adicione 2 colheres de erva-baleeira, 1 colher de erva-de-são-
joão e 1 colher de canela-de-velho. Misture, desligue o fogo e tampe.
Deixe descansar até ficar morno. Coe o chá e descarte as plantas.
Tome as 4 xícaras ao longo do dia. Mantenha em geladeira durante o
dia e, caso sobre chá ao final do dia, descarte e prepare novamente
no dia seguinte.
Prazo estimado para sentir resultados: 7 a 21 dias
Contraindicações: Não deve ser usado durante a gestação e amamen-
tação. Nunca use as flores da erva-de-são-joão. Pessoas com prob-

lemas graves de fígado devem usar a erva-de-são-joão com moder-
ação. Pessoas com problemas gástricos e intestinais graves devem
usar a canela-de-velho com moderação.
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ENXAQUECA
Plantas utilizadas: Picão-preto (Bidens pilosa) e Semente-de-coen-
tro (Coriandrum sativum)
Forma de preparo: Coloque a água para ferver. Para cada xícara de
água utilize uma colher de sobremesa de sementes de coentro e
deixe ferver por 3 a 5 minutos. Mantenha tampado durante a fervura
para não perder muita água e para preservar os óleos essenciais das
sementes de coentro. Após esse período, adicione uma colher de
picão-preto picado. Misture, desligue o fogo e tampe. Deixe descan-
sar até ficar morno. Coe o chá e descarte as plantas. Tome sua xícara
de chá. Em caso de tratamento crônico, pode-se tomar 3 xícaras ao
dia. Mantenha em geladeira durante o dia e, caso sobre chá ao final
do dia, descarte e prepare novamente no dia seguinte.
Contraindicações: As sementes de coentro podem interagir com me-
dicamentos ansiolíticos e calmantes. O excesso de sementes de co-
entro pode causar sonolência, neste caso sugerimos reduzir a quan-

tidade de sementes por xícara. Pessoas com pressão baixa devem
consumir sementes de coentro com moderação.
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MENOPAUSA
Plantas utilizadas: Folhas de amora (Morus nigra), Erva-de-são-joão
(Ageratum conyzoides), Artemísia (Artemisia vulgaris)
Forma de preparo: Coloque 3 xícaras de água para ferver. Ao levantar
fervura, adicione 2 colheres de folha de amora, 1 colher de erva-de-
são-joão e 1 colher de artemísia. Misture, desligue o fogo e tampe.
Deixe descansar até ficar morno. Coe o chá e descarte as plantas.
Tome as 3 xícaras ao longo do dia. Mantenha em geladeira durante o
dia e, caso sobre chá ao final do dia, descarte e prepare novamente
no dia seguinte.
Contraindicações: Não deve ser usado durante a gestação e amamen-
tação. Nunca use as flores da erva-de-são-joão. Pessoas com problemas
graves de fígado devem usar a erva-de-são-joão com moderação.
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HIPOTIREOIDISMO
Forma de aplicação: Suco
Plantas utilizadas: Casca de pepino (Cucumis sativus), Casca de
melão (Cucumis melo, Gengibre (Zingiber officinale)
Forma de preparo: No liquidificador coloque ½ xícara de cascas de
pepino, 1 xícara de casca de melão (somente a parte amarela) e uma
colher de sobremesa de gengibre picado. Adicione um copo com água.
Bata tudo, coe e tome. Pode ser tomado até 2x ao dia.
Contraindicações: Pessoas com glicemia muito baixa podem ter
hipoglicemia. Pessoas com pressão muito baixa podem ter queda de
pressão. Pessoas com gastrites intensas ou úlceras podem ter des-
conforto gástrico com o gengibre.
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ANEMIA FERROPRIVA (anemia simples)
Forma de aplicação: Suco e chá
Plantas utilizadas: Suco - Beterraba (beta vulgaris), Maracujá (Pas-
siflora edulis), Limão (Citrus limon) e couve (Brassica oleracea). Chá
- Moringa (Moringa oleífera) e folhas de mamão (Carica papaya)
Forma de preparo: Suco - No liquidificador coloque ½ xícara de be-
terraba crua picada, 1 folha de couve, a polpa de um maracujá e o suco
de um limão. Adicione água suficiente. Bata tudo, coe e tome. Pode
ser tomado até 2x ao dia.
Chá - Coloque 3 xícaras de água para ferver. Quando levantar fervura
adicione 2 colheres de folhas de moringa e 1 colher de folha de mamão
picada. Misture, desligue o fogo e tampe. Deixe descansar até ficar
morno. Coe e tome ao longo do dia. Mantenha em geladeira e, caso so-
bre chá ao final do dia, descarte e prepare novamente no dia seguinte.
Observação: Tanto o suco como o chá podem ser feitos ao mesmo
tempo neste tratamento. Em casos mais leves pode-se escolher pelo
suco ou pelo chá.

Contraindicações: Pessoas com hipotireoidismo não devem consum-
ir sucos com couve. Pessoas com trombose não devem consumir chá
de moringa e mamão. O chá não deve ser consumido na gestação e
na amamentação.
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BRONQUITE / GRIPE
Plantas utilizadas: Folhas de manga (Mangifera indica), Gengibre
(Zingiber officinale), Folhas de nêspera (Eriobotrya japonica) e Guaco
(Mikania glomerata).
Forma de preparo: Coloque 4 xícaras de água para ferver com uma
colher de sobremesa de gengibre. Deixe ferver por 3 minutos. Adici-
one 1 colher de folhas de manga, uma colher de folhas de nêspera,
uma colher de guaco. Misture, desligue o fogo, tampe e deixe descan-
sar até ficar morno. Coe e descarte as plantas. Tome as 4 xícaras ao
longo do dia e guarde em geladeira para não oxidar. Caso sobre chá,
descarte-o e prepare novamente no dia seguinte.
Observação: As crianças devem tomar dosagens menores que os
adultos. De 1 a 3 anos, ¼ de xícara 3 vezes ao dia. De 3 a 6 anos, ½
xícara 3 vezes ao dia. De 6 a 10 anos, 1 xícara 2 a 3 vezes ao dia. Acima
de 10 anos, até 4 xícaras ao dia.
Contraindicações: Não deve ser usado na gestação. O guaco e o gen-

gibre podem reduzir a coagulação sanguínea. O guaco não deve ser
consumido por crianças menores de 1 ano, nesse caso retire a planta
da receita. Gengibre pode causar desconforto gástrico em pessoas
com gastrite avançada ou úlcera.
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SINUSITE / RINITE
Plantas utilizadas: Folhas de manga (Mangifera indica), Gengibre
(Zingiber officinale), Folhas de goiaba (Psidium guajava) Erva-baleeira
(Cordia verbenacea).
Forma de preparo: Coloque 4 xícaras de água para ferver com uma
colher de sobremesa de gengibre. Deixe ferver por 3 minutos. Adici-
one 1 colher de folhas de manga, uma colher de folhas de goiaba, duas
colheres de erva-baleeira. Misture, desligue o fogo, tampe e deixe
descansar até ficar morno. Coe e descarte as plantas. Tome as 4 xí-
caras ao longo do dia e guarde em geladeira para não oxidar. Caso
sobre chá, descarte-o e prepare novamente no dia seguinte.
Observação: As crianças devem tomar dosagens menores que os
adultos. De 1 a 3 anos, ¼ de xícara 3 vezes ao dia. De 3 a 6 anos, ½
xícara 3 vezes ao dia. De 6 a 10 anos, 1 xícara 2 a 3 vezes ao dia. Acima
de 10 anos, até 4 xícaras ao dia.

Contraindicações: Não deve ser usado na gestação. O gengibre pode
causar desconforto gástrico em pessoas com gastrite avançada ou
úlcera gástrica. As folhas de goiaba devem ser usadas com moder-
ação por pessoas com constipação intestinal.
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GASTRITE
Plantas utilizadas: Suco - Batata-doce (Ipomea batatas), Maçã (Mal-
lus domestica) e Couve (Brassica oleracea). Chá - Espinheira-santa
(Maytenus ilicifolia) e Erva-baleeira (Cordia verbenacea).
Forma de preparo: Suco - No liquidificador coloque ½ xícara de bata-
ta-doce crua picada, 1 folha de couve e meia maçã média. Adicione
água suficiente. Bata tudo, coe e tome. Repita duas vezes ao dia. Chá
- Coloque 3 xícaras de água para ferver. Quando levantar fervura adi-
cione 2 colheres de folhas de espinheira-santa e 2 colheres de er-
va-baleeira picada. Misture, desligue o fogo e tampe. Deixe descansar
até ficar morno. Coe e tome ao longo do dia. Mantenha em geladeira
e, caso sobre chá ao final do dia, descarte e prepare novamente no
dia seguinte.
Observação: Tanto o suco como o chá devem ser feitos ao mesmo
suco ou pelo chá.

Contraindicações: Pessoas com hipotireoidismo não devem consum-
ir sucos com couve. A espinheira-santa não deve ser consumida du-
rante a gestação.
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INFLAMAÇÃO INTESTINAL (Colite e Colite
Ulcerativa, Síndrome de Crohn, Síndrome
do Intestino Irritável, etc.)
Plantas utilizadas: Chanana (Turnera subulata), Picão-preto (Bidens
pilosa), Erva-baleeira (Cordia verbenacea)
Forma de preparo: Coloque 3 xícaras de água para ferver. Quando
levantar fervura adicione 2 colheres de folhas de Chanana e 1 colher
de folha de Picão-preto e 1 colher de Baleeira picadas. Misture, desli-
gue o fogo e tampe. Deixe descansar até ficar morno. Coe e tome ao
longo do dia. Mantenha em geladeira e, caso sobre chá ao final do dia,
descarte e prepare novamente no dia seguinte.
Contraindicações: Não apresenta
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HIPERTENSÃO ARTERIAL
Forma de aplicação: Suco e água de alho
Plantas utilizadas: Suco - Beterraba (beta vulgaris), Chuchu (Sechi-
um edule), Limão (Citrus limon). Água de alho - Alho (Allium sativum).
Forma de preparo: Suco - No liquidificador coloque ½ xícara de Be-
terraba crua picada, ½ xícara de Chuchu cru picado e o suco de um
limão. Adicione água suficiente. Bata tudo, coe e tome. Pode ser toma-
do 2x ao dia.
Água de alho - Selecione 3 dentes de alho de tamanho médio. Des-
casque e corte ao meio no sentido do comprimento. Coloque os 3
dentes de alho numa garrafa com 500ml de água. Agite e deixe des-
cansar por 15 minutos. Vá tomando a água de alho ao longo do dia.
A quantidade adequada é de 2 garrafas ao dia, ou seja, uma até o
horário do almoço e uma do almoço até o final do dia. Para a segunda
garrafa diária não é necessário trocar o alho, apenas basta completar
a garrafa com água, agitar, aguardar 15 minutos e reiniciar. A cada dia,
os dentes de alho devem ser substituídos.
Observação: Para aliviar o hálito de alho, procure mastigar uma flor
de cravo-da-índia ao longo do dia.

Contraindicações: O alho pode causar desconforto gástrico em pes-
soas sensíveis ou que sofram de gastrite avançada ou úlcera gástrica.
O alho pode reduzir a coagulação sanguínea e deve ser usado com
moderação por pessoas com problemas de coagulação ou que tomem
medicamentos anticoagulantes. É recomendado não usar o alho no
pré e pós operatório para não aumentar o risco de sangramentos. O
suco de beterraba com chuchu pode reduzir a glicemia. Pessoas com
tendência a hipoglicemia devem consumir com moderação.
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DIABETES
Plantas utilizadas: Suco - Pepino (Cucumis sativus), Gengibre (Zin-
giber officinale) Acelga (Beta vulgaris var. cicla). Chá - Folha de manga
(Mangifera indica), folha de mamão (Carica papaya), folha de Goiaba
(Psidium guajava).
Forma de preparo: Suco - No liquidificador coloque ½ xícara de pe-
pino cru com casca picado, 1 folha de acelga, 1 colher de sobreme-
sa gengibre picado. Adicione água suficiente. Bata tudo, coe e tome.
Repita duas vezes ao dia, preferencialmente antes das principais re-
feições. Chá - Coloque 3 xícaras de água para ferver. Quando levantar
fervura adicione 1 colher de folha de manga, 1 colher de folha de goia-
ba e 1 colher de folha de mamão picadas. Misture, desligue o fogo e
tampe. Deixe descansar até ficar morno. Coe e tome ao longo do dia.
Mantenha em geladeira e, caso sobre chá ao final do dia, descarte e
prepare novamente no dia seguinte.
suco ou pelo chá.

Contraindicações: O chá não deve ser consumido na gestação. O
pepino pode aumentar a atividade da tireóide e não deve ser usado
em casos de hipertireoidismo. O gengibre pode causar desconforto
gástrico em pessoas com gastrite avançada ou úlcera gástrica. As
folhas de mamão não devem ser consumidas por pessoas que sofram
de trombose. As folhas de goiaba devem ser consumidas com moder-
ação por pessoas que sofrem de constipação intestinal.
23
COLESTEROL ELEVADO
Forma de aplicação: Suco
Plantas utilizadas: Abacaxi (Ananas comosus), Gengibre (Zingiber
officinale), Agrião (Nasturtium officinale) e Limão (Citrus limon).
Opcional: Berinjela (Solanum melongena)
Forma de preparo: No liquidificador coloque 1 xícara de abacaxi pic-
ado com casca e tudo, 1 colher de sobremesa de gengibre picado, 1
xícara de agrião picado (de preferência agrião d’água) e o suco de 1
limão. Adicione água suficiente. Bata tudo, coe e tome. Repita duas
vezes ao dia.
Opcionalmente você pode usar a água do cozimento da berinjela para
fazer o suco. Como a berinjela crua pode ter certa toxicidade, ferva 1
xícara de berinjela picada com casca e tudo com 1 copo de água. Use
essa água para fazer o suco.
suco ou pelo chá.

Contraindicações: Pessoas com dificuldade de coagulação não devem
usar esse suco, pois o abacaxi, o gengibre e o limão tem ação antico-
agulante. Pessoas alérgicas ou sensíveis ao abacaxi ou a berinjela não
devem utilizá-los. Pessoas que sofram de gastrite avançada ou úlcera
gástrica podem ter desconforto gástrico consumindo gengibre.
24
FERIDAS / CICATRIZAÇÃO
Forma de aplicação: Compressas
Plantas utilizadas: Folhas de goiaba (Psidium guajava), Folhas de pi-
tanga (Eugenia uniflora), Casca de Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla),
Curcuma (Curcuma longa)
Forma de preparo: Coloque 1 litro de água para ferver. Adicione 6
folhas de goiaba, 12 folhas de pitanga, ½ xícara de casca de ipê-roxo
picada e 1 colher de sopa de açafrão em pó. Misture, deixe ferver por
5 minutos. Desligue o fogo e tampe. Deixe descansar até ficar morno.
Coe e descarte as plantas. Coloque esse chá forte numa bacia limpa,
e com um pano limpo faça as compressas, com duração de 20 a 30
minutos por aplicação. Pode ser aplicado até 2 vezes ao dia.
Observação: Não reaproveite o chá para uma segunda aplicação.
Após aplicar a compressa, a água estará contaminada e precisa ser
descartada e o chá preparado mais uma vez.
Contraindicações: Não apresenta contraindicação para o uso tópico.
25
INFECÇÃO URINÁRIA
Forma de aplicação: Chás e alimentação
Plantas utilizadas: Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus), Cur-
cuma (Curcuma longa), Cranberry (Vaccinium macrocarpon)
Forma de preparo: Coloque 1 litro de água para ferver. Adicione 2
colheres de sobremesa de açafrão em pó de boa procedência. Deixe
ferver por 3 minutos. Junte 4 colheres de folhas de chapéu-de-couro.
Misture, desligue o fogo e tampe. Deixe descansar até ficar morno.
Coe e descarte as plantas. Tome o chá ao longo do dia, mantendo em
geladeira. Caso sobre chá no final do dia, descarte e prepare nova-
mente no dia seguinte. Ao mesmo tempo, coma frutos de cranberry,
que podem ser adquiridos secos em lojas cerealistas ou de produtos
naturais. O indicado são 10 frutinhas 3x ao dia.
Observação: Tanto o chá, quanto o consumo do cranberry devem ser
feitos ao mesmo tempo neste tratamento.
Contraindicações: O chapéu-de-couro não é recomendado durante a
gestação. A Curcuma pode reduzir a coagulação e deve ser usada com

moderação e atenção por pessoas com dificuldade de coagulação ou
que façam uso de medicação anticoagulante.
26
CANDIDÍASE
Forma de aplicação: Banhos de assento
Plantas utilizadas: Folhas de aroeira-vermelha (Schinus terebinthifo-
lius), sementes de abacate (Persea americana), erva-baleeira (Cordia
verbenacea), Curcuma (Curcuma longa).
Forma de preparo: Coloque 1,5 litro de água para ferver. Adicione 1
colher de sopa de pó de açafrão de boa qualidade e 2 colheres de
sopa de sementes de abacate raladas. Deixe ferver por 3 minutos.
Adicione uma xícara de folhas de aroeira-vermelha e 1 xícara de fol-
has de baleeira. Deixe ferver por mais 2 minutos. Desligue o fogo, coe
o chá e descarte as plantas. Coloque o chá ainda quente numa ba-
cia grande suficiente para que a pessoa possa permanecer sentada
com segurança. Adicione água em temperatura ambiente até que a
temperatura seja adequada para o contato com a pele (aprox 40°C).
A pessoa deve estar nua e permanecer sentada na bacia por pelo
menos 20 minutos. Pode-se repetir esse procedimento 2 vezes ao
dia em casos mais graves. Repita esse procedimento diariamente até
que seja eliminado o fungo.
Observação: Cuidado com idosos ao realizar banhos de assento. Em
caso de acamados pode-se fazer o banho no leito usando uma toalha

para lavar a parte infectada pelo fungo. Crianças pequenas podem
usar o chá como água de banho. Muito cuidado com a temperatura da
água para não haver queimaduras.
Contraindicações: Algumas pessoas podem ser sensíveis à aroei-
ra-vermelha, causando reação alérgica na pele. Para verificar essa pos-
sibilidade, prepare um chá de aroeira e passe em parte de pele fina,
como a parte interna do antebraço para verificar se há alguma reação.
27
FIBROMIALGIA
Plantas utilizadas: Erva-baleeira (Cordia verbenacea), Mulungú
(Erythrina sp.), Raíz de samambaia-grande (Phlebodium decumanum)
e Semente de sucupira (Pterodon emarginatus).
Forma de preparo: Coloque 4 xícaras de água para ferver. Adicione 1
semente de sucupira bem quebrada, uma colher de raiz de samam-
baia-grande ralada e 1 colher de casca de mulungú. Deixe ferver por
3 a 5 minutos. Adicione 2 colheres de erva-baleeira. Misture, desli-
gue o fogo e tampe. Deixe esfriar até ficar morno. Coe e descarte as
plantas. Tome as 4 xícaras ao longo do dia, armazenando em gela-
deira. Caso sobre chá ao final do dia, descarte e prepare novamente
no dia seguinte.
Observação: Apesar da raíz de samambaia-grande ser importante
nesse tratamento, caso não a encontre, realize o tratamento mesmo
sem ela aumentando 1 colher de erva-baleeira.
Contraindicações: Não deve ser consumido durante a gestação e a

amamentação. O uso do mulungú é contraindicado para pessoas que
sofram de fraqueza cardíaca ou insuficiência cardíaca.
28
ANSIEDADE / INSÔNIA
Plantas utilizadas: Folhas de colônia (Alpinia zerumbet), Sementes
de coentro (Coriandrum sativum), Folhas de abacate (Persea ameri-
cana), Casca de mulungu (Erythrina sp.)
Forma de preparo: Coloque 3 xícaras de água para ferver. Adicione
uma colher de semente de coentro e 1 colher de casca de mulungú.
Deixe ferver por 3 a 5 minutos. Adicione 1 colher de folha de colônia e
1 colher de folha de abacate. Misture, desligue o fogo e tampe. Deixe
esfriar até ficar morno. Coe e descarte as plantas. Tome as 3 xícaras
ao longo do dia, armazenando em geladeira. Caso sobre chá ao final
Observação: Caso a pessoa sinta sonolência ao longo do dia, pode
reduzir para 2 xícaras de chá ao dia. A última xícara deve ser tomada
30 minutos antes de deitar-se.
Contraindicações: Não deve ser consumido por gestantes ou durante
a amamentação. Pessoas com fraqueza cardíaca, hipotensão ou insu-
ficiência cardíaca devem ter atenção à pressão arterial durante esse

tratamento, pois pode causar redução da pressão arterial. Pessoas que
tomam medicamentos para hipertensão, ansiolíticos ou indutores do
sono devem ter atenção pois pode potencializar resultados.
29
PROBLEMAS UTERINOS (Miomas, endometriose,
adenomiose, hemorragia uterina)
Plantas utilizadas: Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoides), Quito-
co (PLuchea sagittalis), Rubim (Leonurus sibiricus)
Forma de preparo: Coloque 3 xícaras de água para ferver. Quando
levantar fervura, coloque 1 colher de erva-de-são-joão, 1 colher de
quitoco e 1 colher de rubim. Misture, desligue o fogo e tampe. Deixe
esfriar até ficar morno. Coe e descarte as plantas. Tome as 3 xícaras
ao longo do dia, armazenando em geladeira. Caso sobre chá ao final
Observação: O quitoco ou o rubim podem ser substituídos por Mil-
em-rama (Achillea millefolium).
Contraindicações: Não deve ser consumido por gestantes ou duran-
te a amamentação. Pessoas com problemas graves do fígado devem
consumir a erva-de-são-joão com moderação e jamais de-se usar as
flores da erva-de-são-joão. Pessoas com lesões da medula não de-

vem usar quitoco.
30
PEDRAS NOS RINS
Forma de aplicação: Chás e suco
Plantas utilizadas: Quebra-pedra (Phyllanthus niruri), Chapéu-de-
-couro (Echinodorus grandiflorus), Cana-do-brejo (Costus spiralis),
Melancia (Citrullus lanatus) e Limão (Citrus limon)
Forma de preparo: Chá - Coloque 1 litro de água para ferver. Ao levan-
tar fervura, adicione duas colheres de quebra-pedra, duas colheres
de chapéu-de-couro e 2 colheres de cana-do-brejo. Misture, desli-
gue o fogo e tampe. Deixe esfriar até ficar morno. Coe e descarte as
plantas. Tome todo o chá ao longo do dia, armazenando em geladeira.
Caso sobre chá ao final do dia, descarte e prepare novamente no dia
seguinte. Suco - Coloque no liquidificador o suco de 1 limão e 2 xíca-
ras de melancia picada. Bata tudo, coe se necessário, e tome 3x ao
dia. Não armazene o suco, prepare sempre que for tomar.
Observação: O chá e o suco devem ser feitos ao mesmo tempo du-
rante o tratamento. Deve-se repetir exames para verificar a presença
de cristais na urina e o tamanho das pedras. Pedras maiores de 5mm
terão dificuldade de serem expelidas.

Contraindicações: O chá não deve ser consumido por gestantes ou
durante a amamentação. Pessoas com pedras maiores que 5mm nos
rins devem ter cuidado ao realizar o tratamento pois a pedra pode blo-
quear o ureter ao ser expelida. Esse tratamento pode causar redução
da pressão arterial em pessoa hipotensas ou que já façam uso de me-
dicação antihipertensiva.
31
CIÁTICO / TENDINITE
Plantas utilizadas: Erva-baleeira (Cordia verbenacea), Picão-preto
(Bidens pilosa), Semente de Sucupira (Pterodon emarginatus), Curcu-
ma (Curcuma longa)
Forma de preparo: Coloque 4 xícaras de água para ferver. Adicione
uma semente de Sucupira bem quebrada e uma colher de sobremesa
de curcuma em pó de boa qualidade. Deixe ferver por 3 a 5 minutos.
Adicione 1 colher de Erva-baleeira e 1 colher de Picão-preto. Misture,
desligue o fogo e tampe. Deixe esfriar até ficar morno. Coe e descarte
as plantas. Tome as 4 xícaras ao longo do dia, armazenando em gela-
deira. Caso sobre chá ao final do dia, descarte e prepare novamente
no dia seguinte.
Contraindicações: Não deve ser consumido por gestantes ou duran-
te a amamentação. A curcuma pode reduzir a coagulação, por isso
pessoas com problemas de coagulação ou que façam uso de medi-
cação anticoagulante devem usá-la com moderação e atenção. Não

use curcuma no pré e no pós operatório, para não aumentar o risco
de sangramentos.
32
ALERGIAS DE PELE
Forma de aplicação: Chás e compressas
Plantas utilizadas: Folhas de Carambola (Averrhoa carambola), Ipê-
roxo (Tabebuia heptaphylla), Erva-moura (Solanum americanum), Er-
va-de-santa-luzia (Euphorbia hirta), Curcuma (Curcuma longa)
Forma de preparo: Chá - Coloque 3 xícaras de água para ferver. Adi-
cione uma colher de açafrão em pó. Deixe ferver por 3 minutos. Adici-
one 1 colher de erva-de-santa-luzia. Misture, desligue o fogo e tampe.
Deixe esfriar até ficar morno. Coe e descarte as plantas. Tome as 3
xícaras ao longo do dia, armazenando em geladeira. Caso sobre chá
ao final do dia, descarte e prepare novamente no dia seguinte.
Compressas - Coloque 1 litro de água para ferver com 3 colheres de
sopa de casca de ipê-roxo picada. Deixe ferver por 3 a 5 minutos.
Adicione ½ xícara de folhas de carambola, ½ xícara de folhas de er-
va-moura. Misture, desligue o fogo e tampe. Aguarde até ficar em
temperatura adequada para a pele (aproximadamente 40°C). Coe e
descarte as plantas. Coloque o chá numa bacia e com um pano limpo,
vá aplicando o chá sobre a área afetada. Repita o procedimento até
que o chá fique totalmente frio (aproximadamente 20 minutos). Esse
procedimento pode ser repetido 2x ao dia.
Observação: Entre as aplicações de compressas pode ser aplicado

gel de Babosa (Aloe sp.) sobre as áreas afetadas.
Contraindicações: Não deve ser consumido por gestantes ou durante
a amamentação. Pessoas imunossuprimidas não devem usar a Er-
va-de-santa-luzia. A curcuma pode reduzir a coagulação, por isso
pessoas com problemas de coagulação ou que façam uso de medi-
cação anticoagulante devem usá-la com moderação e atenção. Não
use curcuma no pré e no pós operatório, para não aumentar o risco
de sangramentos.
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