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Resumos de Biomedicina
Resumos de Biomedicina
Resumos de Biomedicina
E X P E R T 2.0
Produzido por Gabriel Oliveira
@BIOMEDGABRIEL
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO__________________________________________ 3
HELMITOS________________________________________ 6
Ancilostomídeos _____________________________________ 6
Ascaris lumbricoides________________________________ 11
Enterobius vermicularis______________________________ 16
Fasciola hepatica____________________________________ 20
Strongyloides stercoralis_______________________________ 24
Schistosoma mansoni_________________________________ 30
Taenia______________________________________________ 34
Trichuris trichiura____________________________________ 40
Wuchereria bancrofti________________________________ 44
PROTOZOARIOS_____________________________________ 48
Entamoeba histolytica________________________________ 48
Giardia lamblia_______________________________________ 51
Leishmania spp_______________________________________ 54
Plasmodium spp_______________________________________ 61
Trichomonas vaginalis___________________________________ 66
Toxoplasma gondii____________________________________ 69
Trypanosoma cruzi_____________________________________ 73
REFERÊNCIAS ______________________________________ 76
ATENÇÃO!!!
Este material é restrito para uso exclusivo da pessoa que o adquiriu. Portanto,
é expressamente proibido compartilhá-lo e/ou comercializá-lo, uma vez que
essa conduta configura um crime de acordo com o art.184 do Código Penal
Brasileiro. Tal infração pode acarretar em uma pena de reclusão de 3 meses a
4 anos, além da aplicação de multa.
INTRODUÇÃO
3
AÇÕES DO PARASITO SOBRE O HOSPEDEIRO
4
ESPECIFICIDADE PARASITÁRIA
CICLO BIOLÓGICO
5
HELMINTOS
ANCILOSTOMÍDEOS ANCILOSTOMOSE
ANCILOSTOMOSE
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
6
PREVENÇÃO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
7
MORFOLOGIA
OVOS
LARVAS
LARVAS RABDITÓIDES
8
LARVAS FILARIÓIDES
ADULTO
ANCYLOSTOMA DUODENALE
9
NECATOR AMERICANUS
10
Entra contato com o
hospedeiro humano,
geralmente com os pés
descalços, as larvas
penetram na pele
Os ovos são
eliminados nas
fezes
11
ASCARIS LUMBRICOIDES
ASCARIDIASE
Conhecidos também como bicho ou lombriga, este helminto causa uma doença
denominada de ASCARADÍASE, a infecção é adquirida por meio de ingestão de
alimentos ou água contaminados com os ovos desse parasita
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
12
PREVENÇÃO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
13
MORFOLOGIA
OVOS
ADULTO
14
CICLO BIOLÓGICO
Ovos embrionados
com larva
As larvas eclodem e
entram na circulação
e migram para os
vivem no lúmen do intestino delgado
pulmões
fezes
15
ENTEROBIUS VERMICULARIS
ENTEROBÍASE
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
A coceira anal é a manifestação clínica mais comum de uma infecção por oxiúros. Em
casos intensos, pode ocorrer uma infecção bacteriana secundária devido à irritação e
coceira na região. O paciente também pode ter problemas para dormir, queixar-se de
dor abdominal ou de apendicite e até relatar infecções do trato genital feminino.
16
PREVENÇÃO
Lavar as mãos com água morna e sabão após usar o banheiro, trocar fraldas e antes
de manusear alimentos é a maneira mais eficaz de prevenir a infecção por oxiúros.
Para evitar a propagação e reinfecção, as pessoas infectadas devem tomar banho
todas as manhãs para remover os ovos da pele. É preferível tomar banho em vez de
banheira para evitar a contaminação da água com ovos de oxiúros. As pessoas
infectadas não devem compartilhar banheiros com outras pessoas durante o período
de infecção.
DIAGNÓSTICO
Existem três opções para diagnosticar a infecção por oxiúros: procurar pelos vermes
na região perianal, coletar possíveis ovos de oxiúros ao redor do ânus tocando a pele
perianal com fita transparente e analisar amostras sob as unhas. A coceira anal é um
sintoma comum da infecção e pode fornecer amostras para diagnóstico.
TRATAMENTO
17
MORFOLOGIA
OVOS
Apresenta cerca de 50µm de comprimento por 20µm de largura, possui forma de "D"
pois um dos seus lados é achatados e o outro com formato convexo. Possui
membrana dupla, transparente e lisa. No momento em que o ovo sai da fêmea, já
apresenta uma larva em seu interior
ADULTO
18
CICLO BIOLÓGICO
os ovos eclodem no
intestino delgado
As fêmeas depositam
os ovos na área
perianal
As fêmeas grávidas migram a
noite para fora do ânus e
Os vermes adultos se estabelecem no ceco
depositam seus ovos
enquanto rastejam sobre a
pele da região perianal
19
FASCIOLA HEPATICA
FASCIOLOSE
A Fasciola é um parasita comum em ovinos e caprinos que geralmente fica nos canais
biliares. Em humanos, pode ser encontrado nas vias biliares, alvéolos pulmonares e
em outros locais. A infecção ocorre por ingestão de agrião contaminado, levando a
uma zoonose chamada de fasciolose.
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
20
PREVENÇÃO
Atualmente não há vacina disponível para prevenir a infecção por Fasciola. Indivíduos
podem se proteger evitando comer agrião cru e outras plantas aquáticas de áreas
endêmicas e seguindo medidas de higiene alimentar, como evitar alimentos e água
contaminados. Legumes cultivados em campos irrigados com água poluída devem
ser bem cozidos, assim como as vísceras de animais suscetíveis à infecção.
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
21
MORFOLOGIA
OVOS
ADULTO
Este parasita quando adulto tem aspecto foliáceo, ou seja no formato de folha, tem
cor pardo-acinzentado e mede cerca 20 a 30mm por 13mm
22
As cercárias são liberadas do
A infecção de humanos e outros
hospedeiro e passam para o
mamíferos ocorre pela ingestão
esporocistos rédias cercárias estágio metacercárias em
de vegetais contaminados por
vegetação aquática
metacercárias
Após a ingestão, as
metacercárias chegam no
duodeno, e penetram através
Desenvolvimento no caracol da parede intestinal na cavidade
peritoneal
meses
CICLO BIOLÓGICO
ovos embrionados
liberam miracídios
23
STRONGYLOIDES STERCORALIS
ESTRONGILOIDÍASE
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
24
PREVENÇÃO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
25
MORFOLOGIA
OVOS
praticamente idênticos aos dos ancilostomídeos, tem formato elípticos com uma
parede fina e transparente, os ovos podem ser observados nas fezes de indivíduos
com diarreia grave ou após utilização de laxantes. os ovos tem tamanhos diferentes,
pois os ovos da fêmea de vida livre são maiores, medindo 0,07mm de comprimento
por 0,04mm de largu da e os da fêmea parasita medem 0,05mm de comprimento por
0,03mm de largura
LARVAS
LARVAS RABDITÓIDES
26
LARVAS FILARIÓIDES
ADULTO
VIDA LIVRE
Macho Fêmea
27
PARASITA
Os machos parasitas não existem; as fêmeas parasitas são longas, delgadas e medem
de 2,0 a 3,0 mm de comprimento, Possui corpo cilíndrico com aspecto filiforme longo,
A fêmea, que coloca de 30 a 40 ovos por dia, é ovovivípara, pois elimina na mucosa
intestinal o ovo já larvado
28
As larvas migram para o intestino por vias alternativas (por exemplo,
As larvas filarióides penetram As larvas
através defilarióides
vísceras abdominais
penetram ou tecido conjuntivo),ou sobem pela
na pele do hospedeiro humano na pele
árvore do hospedeiro
brônquica até a garganta
humano e são deglutidas.
As larvas rabditóides
desenvolvem em larvas
filarióides (L3)
ou m
acho
As larvas rabditóides
se
eclodem dos ovos Algumas larvas rabditóides
fê m
podem virar larvas filarióides
ea
s
que podem penetrar na mucosa
ad
u
intestinal ou na pele da área
lt o
sd
CICLO BIOLÓGICO
e perianal, resultando em
vid
al autoinfecção
iv r
e
29
SCHISTOSOMA MANSONI
ESQUISTOSSOMOSE INTESTINAL
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
A eliminação dos ovos do verme é feita pelo indivíduo infectado através das fezes.
Uma vez em contato com a água, os ovos eclodem e liberam larvas, conhecidas como
miracídios, que infectam os caramujos, hospedeiros intermediários que habitam as
águas doces. Após cerca de quatro semanas, as larvas deixam o caramujo na forma
de cercarias e ficam livres nas águas. A doença é adquirida quando seres humanos
entram em contato com essas águas. Embora a maioria dos portadores da
esquistossomose não apresente sintomas, durante a fase aguda da infecção, o
paciente pode experimentar uma variedade de sintomas, tais como febre, dor de
cabeça, calafrios, sudorese, fraqueza, falta de apetite, dor muscular, tosse e diarreia.
30
PREVENÇÃO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
31
MORFOLOGIA
OVOS
Os ovos de Schistosoma mansoni são grandes (114 a 180 µm de comprimento por 45-
70 µm de largura) não possuem opérculo e possui um episculo voltado para trás,
possuem formato bem característico, com a presença de espinho lateral
proeminente próximo à extremidade posterior. Já na extremidade anterior é
ligeiramente curvada . Quando os ovos são excretados nas fezes, eles contêm um
miracídio maduro.
ADULTO
32
Cercárias são liberadas do solo para
a água
Cercárias penetram na pele
Desenvolvimento em
esporocistos nos
caramujos e
posteriormente em Cercárias perdem suas caudas
cercárias bifurcadas, tornando-se
esquistossomo
circulação
Os ovos eclodem e
liberam miracídios
33
na urina.
TAENIA SOLIUM E T. SAGINATA
TENÍASE E CISTICERCOSE
Antes de mais nada vamos falar sobre as duas doenças que são causadas por esses
parasitas e através do ciclo biológico como é o processo de cada uma
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
TENÍASE
CISTICERCOSE
A cisticercose é uma doença causada pela larva da Taenia solium nos tecidos, cujas
manifestações variam dependendo do local, quantidade de larvas, fase de
desenvolvimento dos cisticercos e resposta imunológica do hospedeiro. As formas
mais graves afetam o sistema nervoso central e podem levar a convulsões, distúrbios
de comportamento, hipertensão intra-craniana e sintomas oftalmológicos. A doença
é adquirida através da ingestão de ovos do parasita, que podem ser encontrados em
alimentos mal lavados ou água contaminada
34
PREVENÇÃO
evitar o consumo de carne crua ou mal cozida, bem como carne proveniente de
abatedouros clandestinos sem inspeção oficial. Além disso, é fundamental beber
apenas água tratada, fervida ou proveniente de fontes confiáveis e manter a higiene
pessoal em dia, lavando as mãos minuciosamente, especialmente após utilizar o
banheiro e antes das refeições. Por fim, certifique-se de que os alimentos, como
frutas, verduras e hortaliças, sejam lavados cuidadosamente com água limpa antes
do consumo.
DIAGNÓSTICO
TENÍASE
o diagnóstico da infecção por tênia pode ser feito por meio de exames laboratoriais
ou pela observação dos segmentos da tênia nas fezes do paciente.
CISTICERCOSE
35
TRATAMENTO
MORFOLOGIA
OVOS
36
LARVA ( CISTICERCO )
VERME ADULTO
HABITAT
37
CICLO BIOLÓGICO (TENÍASE)
As oncosferas desenvolvem em
desenvolvem em cisticerco
As oncosferas eclodem, Os serem humanos são infectados através da
penetram na parede ingestão de carne infectada ou crua ou mal cozida
intestinal e circulam para
musculatura
No intestino humano, o cisticerco se
desenvolve durante 2 meses em uma
tênia adulta, que pode sobreviver
por anos
38
CICLO BIOLÓGICO (CISTICERCOSE)
Amadurecem em cisticercos ao
longo de 60 a 70 dias, os cisticercos
Os humanos ingerem os
podem se desenvolver em qualquer
ovos ou proglotes gravidas órgão, sendo mais comum nos
tecidos subcutâneos, cérebro e
oncosferas invadem a parede olhos
intestinal, entram na
corrente sanguínea e migram
para vários tecidos e órgãos
As oncosferas desenvolvem
em desenvolvem em cisticerco
39
TRICHURIS TRICHIURA
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
40
PREVENÇÃO
Para prevenir infecções, é importante evitar tocar o solo contaminado com fezes
humanas e evar a boca, ou onde águas residuais são usadas para fertilizar plantações.
Lave as mãos com água morna e sabão antes de manusear alimentos e ensine às
crianças a importância da higiene pessoal. Lave, descasque ou cozinhe todos os
vegetais crus e frutas antes de comer, especialmente aqueles cultivados em solo
fertilizado com estrume.
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
41
MORFOLOGIA
OVOS
Os ovos de Trichuris trichiura têm 50-55 micrômetros por 20-25 micrômetros. Eles
são em forma de barril, de casca grossa e possuem um par de “plugues” polares em
cada extremidade. Os ovos não são embrionados quando eliminados nas fezes e
possuem uma coloração marrom.
ADULTO
42
CICLO BIOLÓGICO
3. Passam para o
estágio avançado de
clivagem , e então eles
embrionam
5. As larvas eclodem
no intestino delgado
No solo, os ovos se
desenvolvem em um
estágio de 2 células
Os ovos não embrionados são
eliminados através das fezes
43
WUCHERERIA BANCROFTI
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
A filariose linfática é causada pela infecção com larvas de parasitas transmitidos pela
picada do mosquito do gênero Culex sp. infectado. As larvas são liberadas na corrente
sanguínea da pessoa e se deslocam para os vasos linfáticos, causando uma resposta
inflamatória e os sintomas característicos da doença, como inchaço em pernas,
braços ou outras áreas do corpo onde o parasita está presente, febre e dor muscular.
44
PREVENÇÃO
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
45
MORFOLOGIA
LARVAS
MICROFILÁRIAS
Possuem uma membrana extremamente delicada e que funciona como uma 'bainha
flexível"
ADULTOS
46
No momento em que vai se alimentar de sangue, um
mosquito infectado introduz larvas de terceiro estágio
na pele do hospedeiro humano, onde penetram na ferida
da picada
Larva L3
Eles se desenvolvem em adultos que normalmente
residem nos vasos linfáticos
47
ENTAMOEBA HISTOLYTICA
AMEBÍASE
A amebíase é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Entamoeba
histolytica.
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
A amebíase é causada pelo parasita Entamoeba histolytica e é transmitida através da
ingestão de alimentos ou água contaminados com cistos infectantes do parasita.
Pode ser transmitida também por contato direto com fezes infectadas. Os sintomas
da amebíase variam desde infecções assintomáticas até casos graves com sintomas
como diarreia, cólicas abdominais, náuseas, vômitos, febre, perda de peso e sangue
nas fezes
PREVENÇÃO
Para prevenir a amebíase, é importante lavar as mãos com frequência, evitar a
ingestão de água ou alimentos contaminados e manter uma boa higiene pessoal e
sanitária
DIAGNÓSTICO
Utiliza-se o exame parasitológico de fezes (EPF) com a identificação de cistos e
trofozoítos do parasita.
TRATAMENTO
Nos casos graves de amebíase, é recomendado repouso e uma dieta rica em
proteínas, além da hidratação constante. O tratamento inclui o uso de metronidazol
por via oral, durante 10 dias. Se o parasita invadir os tecidos, todas as áreas afetadas
devem ser tratadas. Após o tratamento, é importante realizar um exame de fezes para
confirmar a eliminação do parasita.
48
MORFOLOGIA
TROFOZOÍTOS
CISTOS
49
CICLO BIOLOGICO
Cisto maduro
ingerido
Trofozoitos
Multiplicação
No intestino delgado e trofozoítos são liberados, que migram para o intestino grosso. Os
trofozoítos podem permanecer confinados ao lúmen intestinal, (A: infecção não invasiva)
com indivíduos continuando a eliminar cistos nas fezes (portadores assintomáticos). Os
trofozoítos podem invadir a mucosa intestinal (B: doença intestinal), ou vasos sanguíneos,
atingindo locais extraintestinais, como fígado, cérebro e pulmões (C: doença extraintestinal).
Os trofozoítos se multiplicam por fissão binária e produzem cistos
50
GIARDIA LAMBLIA
GIARDIASE
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
Esta infecção pode ocorrer tanto em adultos quanto em crianças, podendo, na maior
parte das vezes, apresentar-se de forma assintomática. Quando apresenta sintomas,
estes geralmente são diarréia e dor na região abdominal. Quando a infecção por este
protozoário se torna crônica, ela geralmente apresenta sintomas como fezes
amolecidas e gordurosas, distenção abdominal, flatulência e anorexia.
PREVENÇÃO
DIAGNÓSTICO
Para diagnosticar a giardíase, uma das maneiras mais simples é examinar as fezes em
busca de antígenos (proteínas) liberados pelo parasita Giardia lamblia ou seu DNA.
Além disso, é possível detectar o parasita através do exame das amostras fecais ao
microscópio.
51
TRATAMENTO
MORFOLOGIA
TROFOZOÍTOS
O trofozoíto mede 20µm de comprimento por 10µm de largura tem formato de pêra,
com simetria bilateral, possuem 8 flagelos que também podem ser vistos.
CISTO
Os cistos de Giardia duodenalis são ovais a elipsóides e medem 8-19 µm (média 10-14
µm). Núcleos e fibrilas são visíveis tanto em montagens úmidas coradas com iodo
quanto em esfregaços corados com tricrômio. Os cistos maduros têm 4 núcleos,
enquanto os cistos imaturos têm dois
52
CICLO BIOLÓGICO
No intestino delgado, a excistação Os trofozoítos se multiplicam por O encistamento ocorre à medida que
libera trofozoítos (cada cisto produz fissão binária longitudinal, os parasitas transitam em direção ao
dois trofozoítos permanecendo no lúmen do intestino cólon. O cisto é o estágio encontrado
delgado proximal onde podem estar mais comumente nas fezes não
livres ou aderidos à mucosa por um diarréicas
disco de sucção ventra
53
LEISHMANIA SPP
LEISHMANIOSE CUTÂNEA:
LEISHMANIOSE VISCERAL
Geralmente apresentam febre, perda de peso e aumento do baço e do fígado
(geralmente o baço é maior que o fígado). Alguns pacientes têm glândulas
inchadas
54
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
Quando um mosquito-palha infectado pica uma pessoa ou animal, ele injeta o parasita
causador da leishmaniose na corrente sanguínea. A leishmaniose cutânea é a forma
mais comum da doença e causa feridas na pele. Elas se desenvolvem após a picada
do mosquito-palha e podem mudar de tamanho e aparência ao longo do tempo. Já a
leishmaniose visceral afeta órgãos internos e pode ser perigosa. Ela se desenvolve
meses ou anos após a picada do mosquito-palha e causa febre, perda de peso,
inchaço do baço e do fígado, além de baixas contagens sanguíneas. A leishmaniose
mucocutânea é uma forma menos comum e ocorre quando o parasita se espalha para
as membranas mucosas do nariz, boca ou garganta após a infecção inicial da pele.
PREVENÇÃO
55
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
56
MORFOLOGIA
AMASTIGOTA
PROMASTIGOTA
57
CICLO BIOLOGICO
58
A leishmaniose é transmitida pela picada de
flebotomíneos fêmeas infectados. Os
flebotomíneos injetam o estágio infeccioso (ou seja, As promastigotas são
no intestino ocorre a promastigotas) fagocitadas pelos
multiplicação e logo macrófagos e as
depois migram para o demais células
probóscide mononucleares
fagocíticas
As promastigotas se transformam
em amastigotas
amastigotas se transformam em
promastigotas no intestino
CICLO BIOLÓGICO
amastigotas se multiplicam em
vários tecidos e infectam outras
células
59
PLASMODIUM SPP.
MALÁRIA
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
A malária é uma doença transmitida por mosquitos ( mosquito Anopheles) e causada
por um parasita. As pessoas com malária frequentemente apresentam febre,
calafrios e sintomas semelhantes aos da gripe. Se não for tratada, podem
desenvolver complicações graves e chegar a óbito
PREVENÇÃO
A prevenção da malária é essencial para reduzir o risco de infecção. Medidas
importantes incluem o uso regular de repelentes de mosquitos na pele exposta,
especialmente durante as horas em que os mosquitos estão mais ativos. É
recomendado seguir as instruções do produto e utilizar repelentes eficazes contra
mosquitos. Além disso, usar roupas de proteção, como camisas de manga longa,
calças compridas e meias, ajuda a reduzir a exposição da pele aos mosquitos. Dormir
em locais protegidos por telas ou utilizar mosquiteiros também é eficaz para evitar
picadas durante o sono.
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
A malária é tratada com medicamentos antimaláricos que são disponibilizados
gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo do tratamento é
prevenir o desenvolvimento do parasita e a dose dos medicamentos pode variar de
acordo com a gravidade da doença, espécie do parasita e características do paciente,
como idade e peso
60
PLASMODIUM SPP.
MORFOLOGIA
Trofozoítos jovens
Esquizontes
Gametócitos
são alongados e possuem formato de foice ou lua crescente
61
Plasmodium malariae
Trofozoítos jovens
Trofozoítos maduros
Esquizontes
Gametócitos
62
Plasmodium ovale
Trofozoítos jovens
Trofozoítos maduros
Trofozoítos
Esquizontes
Gametócitos
63
Plasmodium vivax
Trofozoítos jovens
Trofozoítos maduros
Trofozoítos
Esquizontes
Gametócitos
64
Células hepáticas células hepáticas
são infectadas
ciclo esporogônico
Trofozoito imaturo
( estagio em anel)
os eritrócitos.
(macrogametócitos), são ingeridos
por um mosquito Anopheles
macrogametas
ciclo eritrocítico
Trozoito maduro
os microgametas penetram nos
macrogametas gerando zigotos
Esquizontes se
rompem liberando
microgametas exfragelado merozoítos
esquizontes
65
TRICHOMONAS VAGINALIS
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
A tricomoníase é uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas sp.,
que pode ser transmitido de uma pessoa para outra através de relações sexuais
desprotegidas, sendo classificada como uma infecção sexualmente transmissível
(IST). A presença do Trichomonas sp. geralmente resulta em sintomas incômodos,
como corrimento vaginal amarelado ou esverdeado, dor e ardor ao urinar, e coceira na
região genita
PREVENÇÃO
A prevenção da tricomoníase é possível através da abstinência sexual. Para reduzir o
risco de infecção, é importante utilizar corretamente preservativos em todas as
relações sexuais.
66
DIAGNOSTICO
TRATAMENTO
MORFOLOGIA
TROFOZOÍTOS
67
CICLO BIOLÓGICO
68
TOXOPLASMA GONDII
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
PREVENÇÃO
A prevenção da toxoplasmose envolve medidas de higiene, como lavar frutas,
legumes e verduras antes do consumo, evitar o consumo de carne crua ou mal cozida
e garantir a limpeza adequada das superfícies e utensílios de cozinha. É importante
lavar as mãos após o manuseio de alimentos crus e evitar o contato com fezes de
gatos, especialmente para mulheres grávidas e pessoas com sistema imunológico
comprometido. Realizar exames médicos regulares também é recomendado. Essas
medidas ajudam a reduzir o risco de contrair a toxoplasmose e preservar a saúd
69
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
MORFOLOGIA
TAQUIZOITO
70
OOCISTO ESPORULADO
71
Os seres humanos podem ser
infectados por transfusão de
sangue
2. Hospedeiros intermediários na
natureza (incluindo pássaros e
roedores) são infectados após a
ingestão de solo, água ou material
vegetal contaminado com oocistos.
CICLO BIOLÓGICO
72
TRYPANOSOMA CRUZI
TRANSMISSÃO E SINTOMAS
PREVENÇÃO
Uma medida preventiva importante contra a doença de Chagas é evitar a formação de
colônias do inseto "barbeiro" dentro das residências. Em áreas onde esses insetos
podem entrar voando pelas aberturas ou frestas, é recomendado o uso de
mosquiteiros ou telas metálicas para impedir sua entrada. Essas barreiras físicas
ajudam a reduzir o contato entre os insetos vetores e as pessoas, diminuindo o risco
de transmissão da doença. Além disso, é fundamental realizar a manutenção
adequada das habitações, como reparar rachaduras e fissuras nas paredes, para
evitar a entrada dos insetos.
73
DIAGNÓSTICO
A doença de Chagas é geralmente diagnosticada por meio de
exames de sangue, que podem identificar a presença do agente
causador e a resposta do sistema imunológico por meio da
detecção de anticorpos no soro. Existem diferentes métodos
laboratoriais que permitem a visualização direta ou indireta do
parasito para confirmar o diagnóstico. Esses exames são
importantes para identificar a infecção pelo Trypanosoma cruzi e
iniciar o tratamento adequado.
TRATAMENTO
O tratamento deve ser indicado por um médico, após a confirmação da doença. O
tratamento normalmente envolve o uso de medicamento benznidazol, que é eficaz na
fase aguda da doença, agindo diretamente sobre o T. cruzi
MORFOLOGIA
AMASTIGOTA
EPIMASTIGOTA
74
CICLO BIOLÓGICO
1. inseto triatomíneo infectado (barbeiro) quando vai se alimentar de sangue, ele libera
tripomastigotas em suas fezes perto do local da picada. Tripomastigotas entram no
hospedeiro através da ferida da picada ou por membranas mucosas intactas, como a
conjuntiva.
2. Dentro do hospedeiro, os tripomastigotas invadem as células próximas ao local da
picada, onde se diferenciam em amastigotas intracelular
3. As amastigotas se multiplicam por fissão binária
4. Amastigotas se diferenciam em tripomastigotas liberadas na circulação como
tripomastigotas da corrente sanguínea
5. O inseto se infecta ao ingerir sangue de um hospedeiro contaminado
6. No intestino do inseto as tripomastigotas ingeridas do sangue do hospedeiro se tornam
epimastigotas
7. Multiplicam no intestino médio
8. tripomastigotas metacíclicos no intestino posterior
9. Eliminação através das fezes
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REFERÊNCIAS
LINKS
https://www.cdc.gov/dpdx/az.html#s
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/doen%C3%A7as-
sexualmente-transmiss%C3%ADveis-dsts/tricomon%C3%ADase
LIVROS
NEVES, David Pereira. Parasitologia Humana, 11ed, São Paulo:Atheneu, 2005
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