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Sumário
A HISTÓRIA E A EVOLUÇÃO NO TRATAMENTO DE FERIDAS..................... 4
A EVOLUÇÃO................................................................................................... 6
ÉTICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS ......................................................... 7
CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM ..................... 8
LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL .............................................................. 8
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR DOS DIREITOS DO
CONSUMIDOR ................................................................................................. 9
ANATOMIA E FISIOLOGIA DA PELE ............................................................... 9
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO ......................................................................... 11
TIPOS DE FERIMENTOS ............................................................................... 12
GRAU DE CONTAMINAÇÃO .......................................................................... 13
ALGUNS TIPOS DE LESÕES DE PELE ......................................................... 14
TIPO DE TECIDO ........................................................................................... 16
TIPOS DE ÚLCERAS ..................................................................................... 18
CICATRIZAÇÃO ............................................................................................. 19
A FISIOLOGIA ................................................................................................ 19
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO ............................................................................ 22
FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO ..................................... 23
INFECÇÃO ..................................................................................................... 25
MEDICAMENTOS ........................................................................................... 26
ÚLCERA VENOSA.......................................................................................... 28
ÚLCERA ARTERIAL ....................................................................................... 33
ÚLCERA NEUROPÁTICA ............................................................................... 37
ÚLCERA DIABÉTICA ...................................................................................... 38
DIABÉTICO..................................................................................................... 42
LESÃO POR PRESSÃO ................................................................................. 44
ETIOLOGIA DAS LESÕES DE DECÚBITO .................................................... 47
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES DE PRESSÃO ............................................ 47
FERIDA INFECTADA...................................................................................... 50
ALGUMAS DEFINIÇÕES ................................................................................ 62
TÉCNICA DE CURATIVO ............................................................................... 64
TIPOS DE CURATIVOS ................................................................................. 65
ANTISSÉPTICOS ........................................................................................... 71
DESBRIDAMENTO OU DEBRIDAMENTO ..................................................... 77
MÉTODOS DE DESBRIDAMENTO ................................................................ 78
Tratamento de ferida e curativo
A HISTÓRIA
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A EVOLUÇÃO
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O artigo 159 do Código Civil enuncia que "aquele que, por ação ou
omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízo
a outrem, fica obrigado a reparar o dano".
PARECERES
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➢ Percepção;
➢ Metabolismo.
São três as camadas da pele:
➢ EPIDERME;
➢ DERME;
➢ HIPODERME (TECIDO SUBCUTÂNEO).
EPIDERME
Tecido avascular possui células dispostas em múltiplas camadas. É nesta
camada que encontramos os melanócitos, que são células responsáveis pela
pigmentação da pele (melanina) e os queratinócitos responsáveis pela produção
de queratina, que fornece resistência a atritos e variações de temperatura.
➢ A renovação da pele: A pele renova-se continuamente, as células nascem
na camada basal e vão empurrando as células mais externas as até que
estas desprendem-se da epiderme.
DERME
Camada vascularizada possui uma rica rede nervosa. É nesta camada
que encontramos os anexos da pele: glândulas sudoríparas, sebáceas e
folículos pilosos.
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CLASSIFICAÇÕES E DEFINIÇÕES
CLASSIFICAÇÃO DA LESÃO
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TIPOS DE FERIMENTOS
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GRAU DE CONTAMINAÇÃO
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TIPO DE TECIDO
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EPITELIZAÇÃO: Redução da
vascularização e um aumento do colágeno,
contração da ferida. Tecido róseo.
CLASSIFICAÇÃO DE EXSUDATO
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TIPOS DE ÚLCERAS
Lesão por pressão: É o tipo mais comum de úlcera, encontrada em larga escala
nas unidades de internação hospitalar e domiciliar. Além de ser uma enfermidade
cutânea é considerado, também, um indicador de qualidade da assistência de
enfermagem. É caracterizada por uma área localizada de perda de pele e dos
tecidos subcutâneos causadas por pressão, tração, fricção ou de uma
combinação desses fatores.
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CICATRIZAÇÃO
A FISIOLOGIA
FASE INFLAMATÓRIA
FASE PROLIFERATIVA
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FASE DE MATURAÇÃO
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Há diminuição da vascularização e da
força de contração. Nessa fase o tecido é
remodelado, a quantidade de fibroblastos
diminui e as fibras de colágeno se orientam
aumentando a força tênsil.
A força tênsil também cresce na linha
da ferida, após três semanas, 20% da força
original do tecido, cinco semanas depois 40%, ao final de oito semanas, 70%,
sendo, entretanto, que a força original jamais será alcançada ou recuperada.
O tecido de granulação muda de avermelhado para branco pálido,
avascularizado. Isso se dá devido a dois processos que ocorrem de forma
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
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PSICOSSOCIAL
Sendo a nossa pele o maior órgão do corpo humano podemos considerá-
la, além de barreira protetora o nosso “cartão-postal”, sendo a primeira coisa
observada e vista em todos os indivíduos.
Atualmente, com a evolução da medicina estão se aperfeiçoando meios
cada vez mais avançados de tratamentos estéticos, comprovando, mais uma
vez, a importância estética da pele.
Se olharmos a pele também pelo ângulo da estética, qualquer tipo de
lesão nela encontrada é causa de intenso desconforto para quem a possui. E
esse desconforto é evidenciado pela baixa autoestima que em muitas vezes
possam levar o indivíduo à depressão.
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PERFUSÃO E OXIGENAÇÃO
NUTRIÇÃO E HIDRATAÇÃO
A NUTRIÇÃO
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A HIDRATAÇÃO
O nosso corpo é constituído de 70% de água que é utilizada para a
manutenção da volêmica, da temperatura corporal, dentre outras funções. A sua
redução, quando falamos no tratamento de feridas, causa diminuição do volume
circulante e consequente hipotensão arterial. Aumenta o edema dos tecidos,
além de reduzir a difusão do oxigênio e dos nutrientes às células.
INFECÇÃO
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MEDICAMENTOS
IDADE
MOBILIDADE DO PACIENTE
FORMAÇÃO DA ÚLCERA
➢ Isquemia tecidual;
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ÚLCERA VENOSA
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FATORES PREDISPONENTES
➢ Hereditariedade;
➢ Idade;
➢ Sexo;
➢ Obesidade;
➢ Postura predominante de trabalho;
➢ Varizes.
FISIOPATOLOGIA
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
➢ Edema
➢ Atrofia branca (lipodermatoesclerose)
➢ Hiperpigmentação.
EDEMA:
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CONDUTAS:
1. Avaliação da lesão quanto ao seu aspecto físico: localização,
profundidade, bordas, leito, exsudato e mensuração e dor.
2. DOR: de característica peculiar às lesões isquêmicas em sua menor
intensidade, considerando todo o histórico do cliente e da lesão quanto à
umidade da lesão e da cobertura utilizada, da presença de infecção e
estase venosa. O tratamento farmacológico antes da realização do
curativo auxilia a adesão ao tratamento e reduz o fator stress do cliente,
tornando o procedimento menos traumático e humano.
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ÚLCERA ARTERIAL
que vai de uma simples arterite de pequenos vasos a uma obstrução parcial ou
total de um grande vaso comprometendo todo um membro e até a vida deste
indivíduo.
PATOGÊNESE:
➢ Embolia cardíaca;
➢ Vasculopatia periférica obstrutiva;
➢ Inativação do mecanismo arteriolar e capilar de compensação;
➢ Aumento da resistência periférica; Redução do fluxo hemático > 50%;
➢ Vasculopatia inflamatória.
Características clínicas
➢ Claudicação intermitente aliviada pelo repouso;
➢ Dor noturna, aliviada por uma posição pendente;
➢ Dor em repouso, no ponto da úlcera;
➢ Pés frios e unhas dos pés espessadas;
➢ Pulsos ausentes ou diminuídos;
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Fatores predisponentes
➢ Tabagismo;
➢ Hiperlipidemia;
➢ Diabetes Mellitus;
➢ Hipertensão.
LOCALIZAÇÃO DA ÚLCERA
➢ Cabeças das falanges;
➢ Calcanhar;
➢ Maléolo lateral;
➢ Pré-tibial;
➢ Extremidades dos dedos do pé ou entre os
dedos do pé.
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CARACTERÍSTICAS DA ÚLCERA:
O QUE INVESTIGAR?
➢ Pés frios;
➢ Pulsos ausentes ou diminuídos;
➢ Atrofia cutânea (fina e lustrosa);
➢ Perda de pelos da extremidade inferior;
➢ Rubor quando pendente;
➢ Palidez por elevação;
➢ Unha dos pés espessa;
➢ Possível gangrena.
CONDUTAS
➢ Tratar causa subjacente (cirurgia ou farmacoterapia); melhorar
perfusão tecidual;
➢ Decidir cuidadosamente quanto ao método de desbridamento, a
GANGRENA seca atua como uma capa protetora. Devido à redução
do fluxo sanguíneo;
➢ Prevenção do trauma e infecção.
TERAPIA
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➢ Terapia farmacológica;
➢ Terapia angioradiológica;
➢ Terapia cirúrgica;
➢ Terapia contra a dor.
Sinais físicos
➢ Modificação da pressão arterial;
➢ Mudança na frequência cardíaca e respiratória;
➢ Modificações tróficas;
➢ Sintomas neurológicos.
Sinais visíveis
➢ Modificação na posição corporal;
➢ Expressão do rosto e da voz;
➢ Mudança no estado emocional;
➢ Anorexia, insônia etc.
ÚLCERA NEUROPÁTICA
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ÚLCERA DIABÉTICA
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Características da úlcera:
➢ Profundas, podendo apresentas túneis;
➢ Pálidas, com bordas uniformes;
➢ Pode estar presente tecido de granulação;
➢ Pode existir calosidade ao redor;
➢ Localizada geralmente nos pés (área plantar), sendo as áreas mais
comuns as cabeças dos metatarsos e os pontos de pressão.
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GRAU/DEFINIÇÃO INTERVENÇÃO
CLASSIFICAÇÃO DA PROFUNDIDADE
ESCALA DE RISCO:
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➢ Grau 0: pé em risco;
➢ Grau 01: úlcera superficial não infectada clinicamente;
➢ Grau 02: úlcera mais profunda, frequentemente infectada, sem
osteomielite;
➢ Grau 03: úlcera mais profunda, formação de abscesso, osteomielite;
➢ Grau 04: gangrena localizada (dedo, parte dianteira do pé ou calcanhar);
➢ Grau 05: gangrena de todo o pé.
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DIABÉTICO
PÉ DE CHARCOT
Os sintomas incluem temperatura cutânea elevada, hiperemia, edema, as
vezes dor, ausência de lesões na pele e de sinais radiológicos. Traumas
precipitantes, tais como distensão ou torção do tornozelo ou tropeço em degrau,
são comuns nos relatos dos pacientes.
A progressão é rápida, com fragmentação óssea e destruição das
articulações visíveis aos raios X, acompanhada de exuberante reação periósteo.
Perguntas a serem feitas:
➢ Quando percebeu a ferida?
➢ Alguma secreção, cor, odor?
➢ Algum corpo estranho?
➢ Usam sempre sapatos?
➢ Faz controle da glicose sempre?
Condições do paciente:
➢ Verificar os sapatos e as meias, quanto a cerzidos e furos;
➢ Examinar ambos os pés e pernas comparando a aparência da pele e
alterações;
➢ Examinar a pele, verificar se está seca, rachada ou com cor alterada;
➢ Examinar os pulsos e presença de deformidades nos pés.
Orientações ao paciente:
➢ Verificar os pés diariamente;
➢ Lavar e secar os pés, hidratar até a perna;
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CALÇADOS ADEQUADOS:
O sapato não deve ser muito apertado nem muito folgado; a sua parte
interna deve ser de 1 a 2 cm maior do que o próprio pé; a largura interna do
sapato deve ser igual à do pé tomando como referência a face lateral das
articulações dos metatarsos, e a altura com espaço suficiente para os dedos.
Os calçados devem ser experimentados com o paciente em pé, de
preferência no final do dia. Se ficarem muito apertados devido às deformidades
ou se há sinais de pressão anormal do pé, como hiperemia, calos, ulceração, a
prescrição e confecção de palminhas ou órteses, sapatos especiais devem ser
efetuados.
GUIA DE DIFERENCIAÇÃO
ARTERIAL VENOSA LINFÁTICA NEUROPÁTICA
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DISCROMIA
na face
anteromedial, de
cor
marrom violeta.
Pequena, Dimensão Pequena, Pequena,
poc variáv múltiplas, com pouc
o el, o
secernente, mas profunda, fundo
róseo.
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DEFINIÇÃO
FATORES DESENCADEANTES:
INTERNOS:
➢ Doença e estado do paciente;
➢ Desnutrição;
➢ Idade;
➢ Mobilidade;
➢ Incontinência urinária e fecal.
EXTERNOS
➢ Pressão;
➢ Fricção;
➢ Cisalhamento.
Sendo assim, os indivíduos mais propensos à formação desse tipo de
lesão de pele são aqueles com alterações na mobilidade, alterações sensoriais
e da circulação periférica, alteração do nível de consciência, disfunção de
esfíncteres, desnutridos e imunodeprimidos.
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PATOGÊNESE
Causas da hipóxia
➢ Compressão;
➢ Obstrução
➢ Redução fluxo arterial; sanguíneo
➢ Estase venosa e linfática;
➢ Déficit da Isquemia;
➢ Microcirculação;
➢ Congestão venosa;
➢ Trombose venosa;
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➢ Necrose
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TRATAMENTO
DIMINUIÇÃO DA PRESSÃO
➢ Manter o paciente, quando acamado, em colchão de ar;
➢ Mudar de decúbito a
cada duas horas,
mesmo em colchão de
ar e outros;
➢ Evitar lesões por
cisalhamento,
mantendo cabeceira
elevada a < 30°;
➢ Manter proeminências
ósseas afastadas do
contato mútuo;
➢ Elevar calcanhares.
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FERIDA INFECTADA
DEFINIÇÕES
Contaminação: Presença de
bactéria sem multiplicação.
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A BACTÉRIA E A LESÃO
Não existe uma úlcera crônica estéril. Em uma única ferida podemos encontrar
diversas bactérias, entretanto, isto não significa que a úlcera esteja infectada. A infecção
causa várias reações de estruturas anatômicas e funcionais do indivíduo, alterações
estas localizadas e sistêmicas que clinicamente identificam o início do processo
infeccioso.
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Sistêmico
➢ Mudança de temperatura: Hipertermia (sinal precoce) e Hipotermia (sinal
tardio de infecção severa).
➢ Taquicardia.
➢ Hiperventilação.
➢ Dor (dependente sensibilidade do local afetado).
➢ Desorientação e obnubilação.
➢ Intolerância à glicose.
➢ Maior consumo metabólico e um aumento da necessidade hídrica.
➢ Anemia mais frequente.
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Tipo de ferida.
➢ Profundidade.
➢ Localização.
➢ Nível de perfusão tecidual.
➢ Tecido desvitalizado e/ou material necrótico.
➢ Estadia pré-operatória prolongada e tempo de cirurgia (p/ pacientes
cirúrgicos).
➢ Presença de corpo estranho.
➢ Eficácia antimicrobiana.
➢ Infecção remota.
Fatores sistêmicos que facilitam a infecção:
➢ Doença vascular.
➢ Edema.
➢ Cirurgia / Radiação.
➢ Incompetência imunitária.
➢ Alcoolismo.
➢ Deficiência nutricional.
➢ Doença crônica.
➢ Uso de corticóides, quimioterápicos.
➢ Isquemia ou hipóxia.
➢ Hipotermia.
➢ Tabagismo.
➢ Corpos estranhos na ferida (suturas, sujidades p. ex.).
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Exsudatos:
São fluidos extravasados dos vasos sanguíneos, material proveniente de
células mortas de dentro ou redor da ferida, fatores de crescimento e da divisão
da matriz extracelular. E ainda quando o microrganismo presente na lesão é
degradado e seu derivado compõe esta exsudação, são esses que definem a
coloração desta secreção. Seus aspectos podem ser:
Seroso.
Sanguinolento.
Purulento.
Fibrinoso.
Reação mista.
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Coloração do exsudato:
Depende do tipo de exsudato e pode ser característica do pigmento
específico de algumas bactérias.
Sendo as mais frequentes:
➢ Esbranquiçadas;
➢ Amareladas;
➢ Esverdeadas
Odor do exsudato:
É proveniente de produtos aromáticos produzidos por bactérias e tecidos
em decomposição. Devemos observar se, o exsudato é inodoro ou fétido.
O QUE OBSERVAR?
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Coleta de material:
A AVALIAÇÃO
Como avaliamos a lesão com infecção?
➢ Eritema perilesional.
➢ Sinais clássicos de inflamação.
➢ Pele brilhante.
➢ Tumefação local.
➢ Dor importante.
➢ Características da drenagem.
➢ Exsudação elevada e odor da drenagem.
➢ Tecido de granulação pobre e desvitalizado.
➢ Maceração do tecido perilesional e borda.
➢ Alterações laboratoriais de glicose em pacientes diabéticos.
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TRATAMENTO GERAL
➢ Correção da patologia associada e intercorrências;
➢ Reequilíbrio geral do paciente;
➢ Tratamento da infecção sistêmica;
➢ Nutrição adequada.
Essas medidas globais são importantes uma vez que todo processo
infeccioso acarreta um aumento do consumo metabólico e um aumento da
necessidade hídrica, necessitando, portanto, não apenas de tratamento local,
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TRATAMENTO LOCAL
➢ Identificação do paciente de risco.
➢ Higiene e limpeza.
➢ Proteção da pele.
➢ Controle da incontinência.
➢ Mobilização ativa e passiva.
IMPLICAÇÃO PSICOSSOCIAL
➢ BACH: a pele é o confim entre o sujeito e o mundo externo.
➢ Alteração do esquema corpóreo e das relações com o mundo externo leva
à perda de autoestima e depressão.
Palavras como: Proteção, confiança e colaboração podem abrir portas ou
restabelecer a confiança no cuidador.
O QUE AVALIAR?
O Paciente
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Mobilidade
Toda e qualquer lesão precisa de energia para se fechar, e os nutrientes
com o oxigênio necessários, são conduzidos até o local da lesão pela corrente
sanguínea, sendo que o aporte sanguíneo diminuído às áreas de compressão,
as quais são causadas pela imobilidade, dificulta e retarda o processo de
cicatrização. Além de retardar a cura, a imobilização e compressão constantes
aumentam o risco para a formação de novas lesões.
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Inspeção geral:
✓ Aspecto da lesão;
✓ Cor;
✓ Temperatura local;
✓ Umidade;
✓ Ressecamento;
✓ Localização anatômica;
✓ Exsudato.
Inspeção especial
Identificar tipo de lesão e os sinais locais que podem interferir na
Cicatrização:
✓ Lesão primária, secundária ou terciária;
✓ Sinais de infecção;
✓ Fístulas.
Palpação:
✓ Avaliar a profundidade da lesão;
✓ Sua consistência, seus limites;
✓ Condições da pele adjacente;
Localização anatômica:
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Tratamento de ferida e curativo
Anamnese:
✓ Doença de base;
✓ Tipo de ferida;
Inspeção clínica:
✓ FC;
✓ Temperatura;
✓ Pressão arterial;
✓ Presença e tipo de exsudato;
✓ Extensão;
✓ Bordas:
✓ Bordas difusas;
✓ Bordas aderidas;
✓ Não aderida;
✓ Hiperqueratosa;
✓ Avaliar a pele migrando sobre o leito da ferida, retração das bordas: lesão
com intenção de cicatrizar.
✓ Ferida parada, não há migração da pele sobre o leito da ferida, as bordas
não definidas; lesão sem intenção de cicatrizar.
ALGUMAS DEFINIÇÕES
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Tratamento de ferida e curativo
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Tratamento de ferida e curativo
DOCUMENTAR
✓ Os dados levantados sobre o paciente (doença de base, patologia
associada, medicação.)
✓ Dados levantados sobre a ferida após uma primeira avaliação e após as
avaliações subsequentes.
✓ Controle da evolução da lesão.
Documentar é preciso.
TÉCNICA DE CURATIVO
Definição
É um meio terapêutico que consiste na limpeza, com aplicação de
procedimentos assépticos, que vai desde a irrigação como solução fisiológica
até as coberturas específicas que poderão auxiliar no processo de cicatrização.
A escolha dos curativos e os cuidados devem ser estabelecidos conforme:
➢ A etiologia e localização da lesão;
➢ Tamanho de ferida;
➢ Condições clínicas;
➢ Fases do processo de cicatrização.
A enfermagem deve ser bastante criteriosa, utilizar de curativos e
medicamentos nas lesões, considerando os seguintes fatores no processo de
cicatrização, uma vez que, já é sabido, que podemos interferir tanto de uma
forma positiva quanto negativa no tratamento:
➢ As propriedades físicas de proteção e manutenção de medicamentos; ➢
Intervalo de trocas entre o curativo.
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TIPOS DE CURATIVOS
NORMAS DE ASSEPSIA:
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Técnica limpa:
➢ Lavar as mãos com água e sabão;
➢ Utilizar material limpo para a manipulação da lesão;
➢ Limpar a lesão com água limpa e tratada;
➢ A cobertura da lesão deve ser preferencialmente estéril;
➢ Técnica utilizada no tratamento domiciliar.
1. Pacote de curativo
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Tratamento de ferida e curativo
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Tratamento de ferida e curativo
Pontos subtotais.
Fita adesiva
A fita adesiva sempre deve ser retirada molhando-a com SF 0,9%, para
evitar a lesão da pele do paciente por trauma local. Se possível priorizar a
utilização das fitas indicadas pelo fabricante, como hipoalergênicas e nunca deve
ser utilizada fita crepe adesiva direto à pele do paciente.
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Tratamento de ferida e curativo
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PRECAUÇÕES PADRÃO
ANTISSÉPTICOS
Mecanismo de ação:
➢ Reduz a carga bacteriana por destruição das proteínas;
➢ Estudos “in vivo” indicam que ele reduz a carga bacteriana da pele de
68% a 84% em uma única aplicação, e de 92% a 96% em seis aplicações
sucessivas.
Vantagens e indicações:
➢ Antisséptico de amplo espectro;
➢ Ativo no combate de bactérias gram-positivas e gram-negativas;
➢ Esporicida e fungicida;
➢ Na ausência de matéria orgânica a grande maioria das bactérias é
destruída ao fim de 10 segundos por solução a 1%.
➢ Indicado em todas as formas de infecção clinicamente presentes ou de
colonização;
➢ Mantém ação germicida residual.
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Tratamento de ferida e curativo
Desvantagens e contraindicação
➢ Seu emprego deve ser LIMITADO à resolução dos fenômenos
infecciosos;
➢ É citotóxico para os fibroblastos;
➢ Retarda o processo de cura (epitelização);
➢ Seu uso deve ser restrito no caso de insuficiência renal (nefrotóxico);
➢ É contraindicado em mulheres que amamentam;
➢ NÃO previne infecção;
➢ Podem ocorrer fenômenos alérgicos. Quando o paciente apresenta
hipersensibilidade ao iodo, os sintomas podem ocorrer sob a forma de
febre e erupções cutâneas generalizadas.
Apresentação
➢ É encontrado na forma de solução;
➢ PVPI degermante: É o PVPI diluído em uma solução de detergente neutro.
Pode ser usado para a antissepsia das mãos, tricotomias ou para
antissepsia de feridas sujas.
➢ PVPI tópico: É o PVPI diluído em solução aquosa. Pode ser utilizado para
antissepsia de feridas e mucosas.
➢ PVPI tintura: É o PVPI diluído em solução alcoólica a 70%, deve ser
utilizado somente em assepsia de pele íntegra.
Cuidados na aplicação
➢ Por ser uma solução aquosa é passível de contaminação por gram-
positivos.
➢ Podendo estar colonizado em 12 horas e infectado em até 48 horas.
➢ Manter a rotina de troca do frasco a cada 07 dias;
➢ Não deve ser removido da ferida.
O que é?
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Tratamento de ferida e curativo
➢ É um antisséptico brando;
➢ É particularmente adequado para lavagem de feridas e mucosas onde
haja tecido morto, pois, a produção de gás, em virtude da ação de uma
enzima (catalase) facilita a limpeza da área ou da cavidade fechada.
Vantagens e indicação:
➢ Como antissépticos em úlceras com sinais de infecção;
➢ Sua efervescência tem uma potente ação nos materiais liberados pela
úlcera;
➢ Favorece a hemostasia após procedimento cirúrgico
➢ Antissépticos de primeira escolha em escoriações e outras lesões
perfurocortantes, que podem facilitar a contaminação por bactérias
anaeróbias (Clostridium tetani).
Desvantagens e contraindicação:
➢ Quando aplicado em lesões onde há presença de tecido de granulação,
os tecidos são destruídos por destruição das células.
Cuidados na aplicação:
➢ Uma vez empregado deve ser removido por uma lavagem com soro
fisiológico 0,9%.
➢ Abrigar a solução longe do calor e da luz, acondicionada em recipiente
opaco ou revestido com papel laminado.
SULFADIAZINA PRATA 1%
Vantagens e indicações:
➢ Baixa toxicidade;
➢ É de fácil remoção da lesão, não causa dor;
➢ Se aplicada imediatamente à superfície queimada reduz o nível de
infecções secundárias, diminui o tempo de internação, e queda no custo
de internação hospitalar;
➢ Baixo custo.
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Tratamento de ferida e curativo
Desvantagens e contraindicações:
➢ Hipersensibilidade ao produto;
➢ Não pode ser utilizado concomitante a outros antissépticos derivados de
iodo, sódio e potássio.
Cuidados na aplicação:
➢ Deve ser aplicado com luvas estéreis ou com o auxílio de uma espátula;
➢ Aplicar o creme e manter 03 mm de espessura;
➢ Lavar a lesão com água corrente e/ou água destilada;
➢ Deve ser trocada a cada 12 horas ou quando a cobertura secundária
estiver saturada.
➢ Retirar o excesso de pomada a cada troca de curativo.
ANTISSÉPTICOS INDUSTRIALIZADOS
Descrição:
➢ É composto por uma almofada a base de nylon com relativa não
aderência, em seu interior tem um tecido de carvão ativado com pasta de
nitrato de prata a 1%.
➢ É selado nos quatro lados, esterilizado e embalado individualmente.
➢ O tecido de carvão ativado é um material que possui poros em sua
superfície, que são capazes de capturar moléculas que ficam presas por
atração elétrica do carvão.
Ação/Características:
➢ Adsorção dos microrganismos e secreção purulenta no tecido de carvão,
por meio de ação magnética. Com isso as bactérias ficam presas no
carvão, longe do tecido danificado.
➢ O exsudato da lesão é absorvido pelo curativo secundário.
➢ A prata age impedindo a proliferação bacteriana.
Vantagens e indicações:
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Tratamento de ferida e curativo
➢ Antisséptico e absorvente;
➢ Indicado em feridas exsudantes e/ou malcheirosas;
➢ Ação anti-inflamatória;
➢ É bactericida;
➢ Estimula o tecido de granulação;
➢ Preserva tecido epitelial;
➢ Reduz significativamente o tempo de troca de curativo;
➢ Reduz o traumatismo no ato da remoção;
➢ Método moderno que diminui o desconforto do paciente;
➢ Diminui odor.
Desvantagens e contraindicação:
➢ Pode causar sangramento controlável por ser aderente quando utilizados
em lesão com pouca exsudação.
Cuidados na aplicação:
➢ Não utilizar em áreas de granulação, doadoras de enxerto ou em
queimaduras;
➢ Fazer a limpeza da ferida e aplicar o produto diretamente sobre a ferida
com técnica asséptica;
➢ Não pode ser cortado;
➢ Pode ser dobrado, amassado, para ter contato direto com a ferida;
➢ Deve ser coberto com curativo secundário e este deve ser substituído
sempre que estiver úmido;
➢ Utilizar óleo de girassol para retirar o carvão ativado da ferida, evitando
sangramento e para impedir que a secreção contida no carvão retorne
para o leito da ferida.
➢ Na fase inicial do tratamento, deve ser trocado em intervalos de 48 a 72
horas. À medida que a secreção do curativo, pela exsudação, for
diminuindo, a troca poderá ser prolongada por até 07 dias, no máximo.
ALGINATO DE CÁLCIO
Mecanismo de ação:
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Tratamento de ferida e curativo
Vantagens e indicações:
➢ Úlceras limpas e com exsudato, dá origem a um gel e impede a adesão à
ferida e mantém um microambiente úmido.
➢ É indolor nas trocas.
➢ Pode ser usado em feridas com cavidade de difícil acesso.
➢ Acelera o processo de cicatrização.
➢ Alcança a hemostasia entre 03 e 05 minutos.
➢ Super absorvente, com redução das trocas e dos vazamentos.
Desvantagens e contraindicação:
➢ No caso de pouca secreção, pode secar dando origem a uma crosta muito
aderente e de difícil remoção;
➢ Contraindicado em queimaduras.
Cuidados na aplicação:
➢ Umedecer a fibra com SF 0,9%;
➢ Não deixar que a fibra de alginato ultrapasse a borda da ferida, com risco
de prejudicar a epitelização;
➢ Ocluir com curativo secundário.
Troca do curativo:
➢ Feridas infectadas: no máximo em 24 horas.
➢ Feridas limpas com sangramentos: a cada 48 horas.
➢ Feridas limpas exsudativas: quando saturar.
➢ Quando o exsudato reduzir, e a frequência das trocas estiver sendo feita
a cada 03 ou 04 dias, significa que é hora de utilizar outro curativo;
ÁLCOOL
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Tratamento de ferida e curativo
Ação: antisséptico.
Vantagens e indicações: NENHUMA.
Desvantagens e contraindicações:
➢ Aumenta por 06 vezes a incidência de escaras;
➢ Seu uso frequente causa ressecamento e liquidificação da pele por
remoção dos lipídios cutâneos.
➢ Modalidade de emprego: NUNCA!
➢ Seu uso tem apenas valor histórico.
DESBRIDAMENTO OU DEBRIDAMENTO
Desbridamento = debridamento
Definição: É a remoção do tecido necrosado de uma lesão.
A AHCPR (Agency for Health Care Policy and Research) recomenda que
qualquer tecido necrótico observado durante a avaliação inicial ou subsequente
deverá ser desbridada, desde que a intervenção seja consistente com os
objetivos globais do tratamento e condições clínicas do paciente.
Entretanto existem algumas situações em que não é recomendado o
desbridamento de tecido desvitalizado, como em feridas isquêmicas com
necrose seca. Essas necessitam que sua condição vascular seja melhorada
antes de ser desbridada. Neste caso, a escara promove uma barreira contra
infecção outra exceção se faz em pacientes fora de possibilidades terapêuticas
que possuem úlceras com presença de escaras, que ao desbridar pode
promover desconforto, dor, e devido às condições clínicas, não disporá de tempo
e condições para a cicatrização.
TECIDO NECROSADO
➢ Dificulta o fornecimento de sangue (oxigenação e nutrição dos tecidos);
➢ Atua como meio de cultura de bactérias;
➢ Inibe a ação dos leucócitos em controlar microrganismos invasores;
➢ Aumenta a possibilidade de infecção sistêmica;
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Tratamento de ferida e curativo
MÉTODOS DE DESBRIDAMENTO
MÉTODO CIRÚRGICO
➢ É a ressecção dos tecidos necrosados, utilizados quando a área necrótica
é muito extensa e/ou profunda, e quando o tecido necrótico é mais
desidratado, mais firme, seco, petrificado e caloso.
➢ A execução é de responsabilidade médica, envolvendo analgesia ou
anestesia para a realização do procedimento.
Cuidados de enfermagem:
➢ Compressão no local (curativo compressivo);
➢ Observar sinais de choque (hipotensão, sudorese, palidez, taquicardia e
alteração do nível de consciência);
➢ Se a hemostasia não acontecer, será necessária a assistência médica
para avaliação e provável sutura do(s) vasos lesionados.
MÉTODO MECÂNICO
➢ É a remoção dos tecidos necróticos pela limpeza mecânica, utilizando-se
de fricção de gaze umedecida com SF 0,9% ou da aplicação da gaze
umedecida sobre a necrose e após a secagem retirá-la com consequente
desbridamento.
➢ Técnica muito traumática;
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Tratamento de ferida e curativo
MÉTODOS QUÍMICOS
Consiste na utilização de agentes químicos/enzimáticos. Dentre eles:
o Colagenase.
o Papaína.
COLAGENASE
Mecanismo de ação:
➢ Desbridante, fibrinolítica.
➢ É uma enzima proteolítica que consome as pontes do colágeno natural,
favorecendo a remoção da necrose.
Vantagens e indicações:
➢ É indicado nas úlceras com presença de áreas necróticas com acúmulo
de fibrina no fundo da lesão;
Cuidados na aplicação:
➢ O curativo e a troca deverão ser realizados a cada 08 ou 12 horas;
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Tratamento de ferida e curativo
PAPAÍNA
Descrição:
Ação:
Apresentação:
Vantagens e indicações:
% INDICAÇÃO
Desvantagens e contraindicação:
➢ Em lesões infecciosas pode ocorrer irritação do tecido perilesionado, pois
a produção do exsudato é aumentada com o uso da papaína;
➢ Nesta enzima existe um radical sulfidrila (SH) que é facilmente oxidado
quando em contato com substâncias compostas por iodo, oxigênio e ferro,
e quando é armazenada em temperaturas elevadas.
Cuidados na aplicação:
➢ Proteger a pele perilesional com alguma substância que forme uma
película protetora;
➢ Manter o produto em refrigeração;
➢ A limpeza da lesão deve ser feita com água destilada, para evitar a
inativação do radical sulfidrila;
➢ Ao utilizar o lavado de papaína, diluir a papaína pó em água destilada e
em recipiente plástico.
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Tratamento de ferida e curativo
HIDROGEL
Mecanismo de ação:
➢ Amolece e remove tecido desvitalizado por meio de desbridamento
autolítico.
➢ Provoca uma hidratação compacta do tecido necrótico, favorecendo uma
rápida autólise com ativação simultânea dos processos de granulação.
➢ Protege as terminações nervosas expostas e diminui a dor.
Vantagens e indicações:
➢ Indicado na detersão de necroses e escaras;
➢ Indicado, também, em úlceras secas, lesões não cavitárias;
➢ Não adere ao fundo da ferida tornando fácil a sua remoção;
➢ Apresenta-se em placas transparentes que permitem frequentes controles
da úlcera sem retirar o produto.
Desvantagens e contraindicações:
➢ São de alto custo;
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Tratamento de ferida e curativo
Cuidados na aplicação:
➢ Espalhar o gel sob a ferida assepticamente;
➢ Ocluir a ferida com cobertura secundária estéril;
➢ Não usar produtos iodados;
➢ É aconselhável a cobertura com uma película semipermeável para prevenir o
ressecamento.
Periodicidade de troca:
➢ Feridas infectadas: no máximo em 24 horas;
➢ Necrose: no máximo em 72 horas;
➢ Na forma de placa: troca de 01 a 07 dias.
GAZE SIMPLES
Vantagens:
➢ Baixo custo;
➢ Facilidade do seu uso;
➢ Estão disponíveis na maioria das instituições.
Desvantagens:
➢ Não se deve utilizar gaze seca diretamente na lesão, exceto quando se
deseja o desbridamento;
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Tratamento de ferida e curativo
➢ Permeáveis a bactérias, podem soltar fios e fibras, que atuam como corpo
estranho, podendo provocar inflamação e infecção.
Descrição:
TRIGLICÉRIDEOS:
São compostos de carbono, hidrogênio e oxigênio, sendo ésteres de
ácidos graxos com glicerol (álcool).
Composição:
➢ Vitamina A: Favorece a integridade da pele e sua cicatrização.
➢ Vitamina E: Função antioxidante e protege a membrana celular do ataque
dos radicais livres (substâncias que destroem a célula e suas estruturas
internas).
➢ Ácido Linoleico: Importante no transporte de gorduras, na manutenção da
função e integridade das membranas celulares, imunógeno local que
auxilia na proliferação do tecido de granulação.
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Tratamento de ferida e curativo
Ação:
➢ São incorporadas à membrana celulares e importantes para manterem a
integridade da pele;
➢ Acelera o processo de cicatrização pelo estímulo a formação do tecido de
granulação, por meio de sua ação quimiotáxica e promovem diferenciação
epidérmica;
➢ Atua ao nível das prostraglandinas.
Mecanismo de ação:
➢ Promove quimiotaxia (atração dos leucócitos) e angiogênese, mantém o
meio úmido e acelera o processo de granulação tecidual.
Vantagens e indicação:
➢ Forma uma película protetora na pele íntegra (previne lesões); por
aumento indireto da resistência tecidual;
➢ Reversão dos processos de hiperemia já instalados tem grande absorção,
forma uma película protetora na pele;
➢ Aumenta capacidade de hidratação;
➢ Proporciona hidratação local alta capacidade de nutrição celular;
➢ Indicada na prevenção de úlcera de pressão;
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Tratamento de ferida e curativo
Contraindicação:
➢ Feridas com cicatrização por primeira intenção e feridas com infecção.
Cuidados na aplicação:
HIDROCOLOIDE
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Tratamento de ferida e curativo
Vantagens e indicações:
• Formam uma barreira contra a contaminação bacteriana (oclusivo);
• Previne o ressecamento da ferida; A camada externa atua como uma
barreira térmica e promove barreira mecânica;
• Permite remoção sem trauma aos novos tecidos;
• Acelera a granulação e um aumento da vascularização nesse tecido;
• Reduz a dor por proteger as terminações nervosas;
• Indicada em feridas não infectadas e pouco exsudante;
• Economiza o tempo da enfermagem no curativo, pois aumenta o tempo
entre a troca das placas de hidrocoloide;
INDICAÇÕES:
Desvantagens e contraindicações:
Cuidados na aplicação:
HIDROCOLOIDE EM PASTA:
• Não é necessária a remoção total do gel presente;
• Devem ser aplicados até preencherem toda a cavidade da lesão;
• A troca se dá por saturação, podendo permanecer em média de 1 a 4
dias; O curativo secundário deve ser feito com hidrocoloide em placa.
Custo-benefício:
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HIDROCOLOIDE EM GRÂNULOS
PRÓPOLIS
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Descrição: É uma resina extraída pelas abelhas dos botões de certas flores,
folhas e casca de árvores. Após a coleta desta resina as abelhas mastigam
enriquecendo com os componentes enzimáticos existentes em sua saliva.
Coloração esverdeada a marrom, amarga, fluída e pegajosa e insolubilidade em
água.
• 50 A 55% de resina e bálsamo
• 5 a 10% de pólen, minerais, vitaminas e enzimas
• 30% de cera 10% de óleos voláteis
Mecanismo de ação:
• Atua na formação de anticorpos, eleva a fagocitose e acelera os
processos de regeneração celular.
• A riqueza enzimática da própolis aliada ao seu conteúdo de vitamina A,
auxilia no combate a bactérias patogênicas de difícil tratamento.
Vantagens e indicações:
• Baixo custo e facilidade de manuseio;
• Embora a própolis apresente ação no organismo, semelhante à dos
antibióticos o seu uso não apresenta efeitos colaterais comuns causados
pelos antibióticos;
• Tem atividade antibacteriana em gram-positivas e gram-negativas,
antifúngica.
• Possui ação antisséptica acentuada;
• Indicada em feridas vitalizadas sem necrose, exsudativas ou não.
Contraindicações:
• Avaliar o limiar de dor após aplicação, alguns pacientes relatam
intolerância após uso tópico.
Cuidados na aplicação:
• Deve-se evitar que a própolis fique em contato com a borda e tecidos
perilesionados, pois causa ressecamento;
• Trocar no máximo a cada 12 horas.
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HIDROPOLÍMERO
Composição:
• Almofadas geralmente composta por 3 camadas sobrepostas de não
tecido uma central de hidropolímero e revestida por poliuretano.
Mecanismo de ação:
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Vantagens e indicações:
Contraindicações:
FILMES TRANSPARENTES
Composição:
• Película de poliuretano, transparente, elástica, semipermeável, aderente
a superfícies secas.
Mecanismo de ação:
Vantagens e indicação:
• Permitem banhos;
Desvantagens e contraindicações:
Cuidados na aplicação:
COLÁGENO BIOLÓGICO
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Tratamento de ferida e curativo
Mecanismo de ação:
O alginato absorvente e formador de gel mantém o meio úmido e controla
o exsudato enquanto colágeno favorece o crescimento interno dos tecidos e dos
vasos sanguíneos, quimiotáxico para macrófagos e fornece uma trama favorável
ao desenvolvimento dos fibroblastos promovendo a granulação e a epitelização.
Atenção especial aos nomes e suas ações químicas na lesão, não
confundam colágeno com a colagenase, ambos têm um papel no mecanismo de
cicatrização da lesão, porém se empregadas em tempo errôneo no processo
interfere no tempo de fechamento desta, porém Colagenase é uma enzima e
desbrida enquanto o colágeno estimula a granulação.
Vantagens e indicações:
• Indicado em lesões fluidas, superficiais e limpas;
• Remove o excesso de exsudato;
• Diminui a inflamação local e edema;
• Acelera o processo cicatricial.
Desvantagens e contraindicação:
• Contraindicado para pessoas com hipersensibilidade a derivados bovinos;
• Apresenta limitação de atividade;
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Tratamento de ferida e curativo
Cuidados na aplicação:
• Requer medicações secundárias;
• É inativada pela água oxigenada e pelo algodão hidrófilo;
• Em feridas secas devem ser irrigadas previamente com soro fisiológico;
• Remover o exsudato e tecido desvitalizado;
• Cortar a cobertura do tamanho total da ferida;
• As placas ou fitas devem ser modeladas de forma a preencher todas as
cavidades da ferida;
Impregnadas:
• Acetato de celulose impregnada com petrolato;
• Com PVPI a 10%;
• Gaze de fibras de poliéster hidrófobo impregnada com AGE;
Vantagens e indicação:
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Tratamento de ferida e curativo
• Queimaduras superficiais;
• Feridas com formação de tecido de granulação e áreas doadoras ou
receptoras de enxerto;
• Indicada como curativo primário de lesões planas com função de manter
a ferida úmida e proteger de traumas por aderência;
• Permite o livre fluxo de exsudatos;
• Não interfere no tecido de regeneração e evita a dor durante a troca;
• Não provoca trauma na retirada, preservando o tecido de granulação;
• Permite adaptações aos locais.
Composição:
• Tela de acetato de celulose impregnada com emulsão de petrolato solúvel
em água, não aderente e transparente, estéril.
Desvantagens e contraindicação:
• Alguns tipos de gaze não aderente são impregnados com
antimicrobianos, que podem ser tóxicos ao fibroblasto;
• Se existe pouco exsudato, não criam um microambiente apropriado a
reeptelização. Por vezes, requerem medicações frequentes;
• Feridas com cicatrização por primeira intenção;
• Produtos de hidrocarbonetos saturados derivados do petróleo podem
causar irritação e reação granulomatosas;
Cuidados na aplicação:
• Cobrir com curativo secundário;
• Requer trocas diárias.
Vantagens:
• Produtos naturais sem efeitos colaterais;
• Facilidade no cultivo e manipulação;
• Participação do paciente no tratamento;
• Baixo custo.
Formas de uso:
• Chás, pós, pomadas;
• Há melhor extração do princípio ativo quando a planta é batida
manualmente;
• As folhas e flores devem passar por um processo de infusão.
Descrição:
• É uma herbácea cujas sementes, frutos aquênios,
• Produzido no miolo das flores, são a parte mais utilizada.
Vantagens e indicações:
• Fácil acessibilidade e baixo custo;
• Auxilia na manutenção da função e integridade das membranas celulares;
• Lubrificam e agem como emoliente;
• Ácidos graxos essenciais: Linoleico e linolênico
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Tratamento de ferida e curativo
Desvantagens e contraindicação:
• Não é um produto estéril;
ARNICA
• Nome científico: Arnica Montana
• Aspecto: herbácea de 20 a 30 cm de comprimento, folhas ovaladas e
flores amarelas.
• Parte usada: flores.
• Indicações terapêuticas: lesões após traumatismos, dores musculares, e
articulações. Hematomas após punções venosas e em
insulinodependentes.
• Ação: anti-inflamatória, analgésica.
• Cuidados: usar somente em pele íntegra.
• Apresentação: creme ou gel a 3%.
• Aplicação: aplicar topicamente três vezes ao dia.
BABOSA
• Nome científico: Aloe vera.
• Aspecto: de 60 cm a 01 metro de altura, folhas grandes e carnudas
marginadas por espinhos.
• Parte usada: Parênquima (folhas frescas).
• Indicações: lesões de pele não infectadas, queimaduras, erisipela e
celulite.
• Ação: auxilia no processo de cicatrização, anti-inflamatória e bactericida.
• Contraindicações: uso interno.
• Apresentação: creme ou gel 25%.
• Aplicação: aplicar topicamente sobre o ferimento três vezes ao dia.
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Tratamento de ferida e curativo
CALÊNDULA
• Nome científico: Calendula officinalis.
• Parte usada: flores secas.
• Apresentação: creme ou gel a 5%.
• Aspecto: planta anual, as flores ocorrem na extremidade e tem cerca de
04 cm de diâmetro.
• Indicações: ferimentos abertos não infectados; úlcera de estase,
dermatite de contato, frieiras e herpes labial.
• Ação: auxilia no processo de cicatrização, anti-inflamatória e antisséptico
tópico.
• Contraindicação: lesão profunda e/ou extensa, lesões disseminadas e
sem diagnóstico.
• Aplicação: aplicar topicamente três vezes ao dia.
MAMÃO PAPAIA
• Nome científico: Carica papaya.
• Parte usada: frutos da planta. O mamão possui na sua constituição
propriedades nutritivas e curativas, tais como: Vitaminas A, B, C, cálcio e
ferro e a enzima papaína, quimiopapaína e papayna peptidase. Além
dessas propriedades possui também em látex, presente apenas nas
frutas verdes uma grande quantidade de uma enzima proteolítica,a
Papaína. Ela está contida no látex do mamoeiro, popularmente conhecido
como “leite do mamão”.
• Indicações: tratamento de feridas abertas, infectadas e para
desbridamento de tecidos desvitalizados.
• Ação: é bactericida e bacteriostático, reorganiza as tramas de colágeno
na formação da cicatriz e desbrida por dissociar as moléculas de proteínas
do tecido.
• Contraindicação: oxidação em contato com metais; minimizar o tempo de
preparo do produto in natura, devido à fácil deterioração, à enzima ser
altamente instável na presença de oxigênio.
• Apresentação: pó, pomada, gel e o fruto ralado.
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Tratamento de ferida e curativo
Modo de usar:
Pó
• Diluir o pó em água bidestilada, pois qualquer componente químico altera
a instabilidade da solução;
• Preparar a solução da papaína somente no horário da aplicação: não
armazenar. Concentrações das diluições:
1g 100ml 1%
1g 50ml 2%
2g 50ml 4%
3g 50ml 6%
4g 50ml 8%
5g 50ml 10%
Material:
• Mamão verde;
• Recipiente plástico para ralar o mamão;
• Água bidestilada ou água fervida para limpeza da ferida.
Procedimentos:
• Lavar o mamão com água e sabão;
• Ralar a polpa do mamão no ralo plástico;
• Limpar a ferida com água bidestilada ou água limpa (fervida);
• Cobrir a ferida com a polpa ralada e cobrir a lesão com gaze ou com um
pano limpo;
AÇÚCAR – SACAROSE
Procedimentos:
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Tratamento de ferida e curativo
Tempo de permanência:
• Tempo de permanência no leito da ferida é bastante controverso.
Sacarose: eliminação renal X lesão tubular, nos pacientes com lesão renal
deverá de se ter um controle rigoroso da perda pela urina da sacarose, glicosúria.
Hiperosmolaridade ocorre em 15 minutos e decresce em 2 horas, portanto o
curativo deve ser trocado a cada duas horas no máximo. E sofrer a reposição a
cada quinze minutos.
Dificuldades:
• A dor;
• Trocas mais de uma vez ao dia.
OSTOMAS
Por vários motivos, como lesão por ferimento por arma de fogo e ou arma
branca, em situações clínicas agudas e ou em situações clínicas crônicas como
no caso de neoplasia do sistema digestório, são situações em que um indivíduo
necessita ser operado para construir um caminho para saída das fezes ou da
urina. Essa intervenção cria um ostoma ou estoma (abertura), na região
abdominal, por onde irão sair fezes em quantidade e consistência diferente assim
como será eliminada a urina em forma de gotas.
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Tratamento de ferida e curativo
TIPOS DE OSTOMA
Material:
• Uma placa, uma bolsa, e um clipe;
• Um par de luvas de procedimento;
• Gazes;
• Um frasco 125 ml de soro fisiológico ou água corrente;
• Tesoura;
• Sabão neutro;
• Saco plástico de lixo.
Procedimento:
• Reunir o material;
• Lavar as mãos;
• Orientar o paciente sobre o que será realizado;
• Expor o local a ser manipulado;
• Calçar luvas de procedimento;
• Retirar a bolsa e placa usadas e desprezar em saco plástico;
• Utilizando, gaze, soro fisiológico e sabão realizar a limpeza da pele
periestoma e desprezá-la em saco plástico;
• Realizar a limpeza do ostoma;
• Recortar o orifício central da placa no tamanho certo do ostoma sem
deixar pele exposta, para evitar que caia efluente na região causando
irritação;
• Retirar o papel protetor da placa e aplicar sobre o ostoma, fazendo uma
leve pressão, para bem aderir;
• Fechar a bolsa com clipe e colocar a bolsa à placa encaixando os flanges;
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Modo de aplicação:
• Secar ao redor dos drenos e ostomia;
• Aplicar a pasta na área de imperfeições e o pó nas áreas escoriadas;
• Aplica-se a placa da mesma forma que a bolsa coletora, faz se um recorte
ao centro para encaixar o estoma;
• Mantém os cuidados de enfermagem com aplicação da bolsa de
colostomia, e periodicidade de trocas e manutenção de higiene e conforto
ao paciente.
QUEIMADOS
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Tratamento de ferida e curativo
• Desnutrição prévia;
• Patologias preexistentes;
• Utilização de polimicrobianos;
• Grande quantidade de material necrótico;
• Múltiplos processos cirúrgicos;
• Falta de um correto suporte nutricional;
• Transfusão múltipla de sangue e derivados.
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• Staphilococus aureus;
• Pseudomonas aeruginosa;
• E. coli;
• Cândida albicans;
A - QUANTO A PROFUNDIDADE:
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B - QUANTO A EXTENSÃO
• Grande queimado - 3º grau maior que 10%; - 2º grau maior que 25%.
• Moderado - 3º grau maior 3% menor 10%; - 2º grau maior 15% menor
25%.
• Leve - 3º grau menor 3%; - 2º grau menor 15%.
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
HIDROTERAPIA DIÁRIA
PREPARO DO MATERIAL:
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MÉTODO DO CURATIVO
TÉCNICA DO CURATIVO
TIPOS DE CÂMARAS
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CAMARA MONOPLACE
Vantagens:
➢ É utilizada somente por um paciente;
➢ Fácil controle da pressurização e despressurizarão;
➢ Fácil operacionalização. Desvantagens:
➢ Isolamento do paciente;
➢ Aumenta a ansiedade, principalmente nas primeiras sessões.
CAMARAS MULTIPLACE
Vantagens:
O TRATAMENTO
O tratamento é realizado por meio de sessões que, de acordo com as
condições clínicas apresentadas, e com os protocolos utilizados, variam os
níveis de pressão, duração, intervalos e o número total de sessões.
INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
➢ Síndromes compartimentais;
➢ Isquemias agudas traumáticas;
➢ Osteomielite;
➢ Processos isquêmicos, necróticos e infectados de partes moles.
CONTRAINDICAÇÕES
Relativas:
➢ Infecções de vias aéreas;
➢ DPOC; • Hipertermia;
➢ Cirurgia prévia do ouvido;
➢ Hipertensão arterial não controlada.
Absolutas:
➢ Gravidez;
➢ Pneumotórax não tratado;
➢ Uso de drogas (Doxirrubicin, Dissulfiram, SIS-Platinium, Mafenide
acetato).
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
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REFERÊNCIAS
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Tratamento de ferida e curativo
Costa AM, Matozinhos ACS, Trigueiro PS, Cunha RCG, Moreira LR. Custos do
tratamento de úlceras por pressão em unidade de cuidados prolongados em uma
instituição hospitalar de Minas Gerais. Enfermagem Revista. 2015;18(1):58-74.
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Tratamento de ferida e curativo
SANTOS, E.et al. A eficácia das soluções de limpeza para o tratamento de feridas:
uma revisão sistemática. Revista de Enfermagem Referência, n. 9, p. 133-144, 2016.
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