EIPP

RECOMENDAÇÕES PARA A
AVALIAÇÃO ONLINE

02 A AVALIAÇÃO EM TEMPOS INCERTOS

05 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM AMBIENTES ONLINE
TAXONOMIA DE BLOOM
ATIVIDADES DE APRENDIZAGEM ALINHADAS COM A TAXONOMIA DE BLOOM
AVALIAÇÃO ONLINE
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
FERRAMENTAS DIGITAIS ALINHADAS COM A TAXONOMIA DE BLOOM
11 MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
17 FERRAMENTAS DIGITAIS DE SUPORTE À AVALIAÇÃO
FERRAMENTAS DE RECURSOS
FERRAMENTAS DE PARTICIPAÇÃO
FERRAMENTAS DE COLABORAÇÃO
FERRAMENTAS ADICIONAIS

RECOMENDAÇÕES PARA
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A AVALIAÇÃO EM TEMPOS INCERTOS
Fernando Diogo

Foi-nos dado viver uma experiência profissional para a qual nada nos
preparou. E, em grande parte das vezes, é com o que não sabemos que vamos
decidindo e agindo. O que, de resto, não acontece apenas a nós, professores…

Vem isto a propósito, também, da avaliação: como vamos avaliar as

aprendizagens dos nossos estudantes, num contexto de ensino à distância?

A resposta a esta questão há-de ser encontrada por cada um, tendo em
conta a especificidade da sua Unidade Curricular, obviamente, mas pode ser
vantajoso ter em conta, na procura dessa resposta, as considerações seguintes:

A avaliação é um processo
que integra:
a Uma finalidade ou intenção;
b A recolha de dados através de instrumentos próprios;
c O confronto dos dados recolhidos com um referente cons-
tituído, mais frequentemente, por um conjunto de critérios
relacionados com os objetivos formativos inicialmente
planificados. Mas também podemos confrontar os mesmos
dados (relativos a um estudante) com a “média da turma”,
por um lado, e, por outro, com dados relativos ao mesmo es-
tudante recolhidos num momento anterior (que evolução?);
d A emissão de um juízo de valor, resultante do confronto
acima referido, e que pode ser expresso de forma qualitativa
ou quantitativa;
e A tomada de “decisões de continuidade”, orientadas para a
atuação subsequente, no sentido da melhoria contínua dos
processos e dos resultados.
Por outro lado, a avaliação não é ou não faz sentido que
seja um processo isolado, desligado do processo de ensi-
no-aprendizagem e das condições em que ele se processa.
Em princípio, já todos nós reformulámos as nossas planifi-
cações (FUC) face à impossibilidade de atividades (letivas
e de avaliação) presenciais. Eventualmente, redefinimos
objetivos e conteúdos (supressão ou transformação; redu-
ção ao essencial), metodologias e atividades a desenvol-
ver com e/ou pelos estudantes. Esta redefinição ao nível
dos elementos curriculares nucleares (objetivos/compe-
tências, conteúdos, métodos e atividades que os concreti-
zam) acarreta, inevitavelmente, a redefinição ao nível dos
procedimentos de avaliação sumativa (ou de resultados).
E não esquecendo que é o realizado e não o planificado
(nem sempre coincidem, porque nunca se pode prever tudo,
como sabemos) que devemos ter em conta na escolha dos
procedimentos de avaliação sumativa. Avalia-se o que se
ensina e nos termos em que se pôde ensinar, em função
das circunstâncias e dos meios que foi possível utilizar.

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Do conjunto de elementos integrantes de um processo de
avaliação referidos no ponto 1, o elemento mais crítico nas
atuais circunstâncias liga-se com a escolha dos instru-
mentos de recolha de dados. Mas é preciso considerar que,
antes da escolha dos instrumentos de recolha, temos de
decidir quais os dados que precisamos de recolher. Porque
se não pode avaliar sem, previamente, investigar, a ques-
tão que se nos coloca é: o que quero saber, de que dados
preciso? E, respondida esta questão, surge outra: como vou
obter os dados de que necessito? E é aqui que entramos no
domínio dos instrumentos de recolha de dados.
Dos instrumentos de recolha de dados no contexto da
avaliação sumativa (que tem como intenção principal
verificar/medir os resultados obtidos após um processo
de ensino-aprendizagem específico, para, nomeadamente
ficarmos a saber qual o grau de consecução dos objetivos
formativos realmente trabalhados nas atividades de ensi-
no), costuma assumir particular relevo o chamado “teste
escrito presencial” ou “frequência”. Ou o seu equivalente
em UC de natureza específica que são as provas práticas e
laboratoriais ou as provas orais. Este tipo de instrumentos
de avaliação, mais do que quaisquer outros, costumam ser
operacionalizados em situações controladas (isto é, situa-
ções criadas especificamente para o ato de avaliar, com a
preocupação de garantir a “verdade” do ato avaliativo). E,
relativamente à utilização deste tipo de instrumentos de
avaliação em situações controladas, não vale a pena ter
ilusões: não vamos poder recorrer a eles na modalidade
“à distância”. A não ser que possamos reconfigurá-los,
isto é, adaptá-los de modo a continuarem a cumprir a sua
função quando realizados em situações em que não temos
nenhum controlo sobre as condições em que o estudante
realiza estas provas. Por exemplo, muitos de nós já têm o
hábito de recorrer ao “teste escrito presencial com consul-
ta” ou “frequência com consulta”. Nas UC cuja natureza se
coadune com esta solução, pode ser uma saída. Nas UC que
exigem provas práticas ou orais, o recurso às novas tecnolo-
gias não poderia fornecer substitutos fiáveis? Por exemplo:
o estudante recebia as perguntas ou instruções e produzia
um vídeo do seu desempenho que remetia ao professor
para avaliação? Os colegas que asseguram estas UC terão
certamente imaginação para chegar a soluções melhores
que esta, se explorarem esta via.
Não obstante, recorrer apenas às provas referidas no ponto
anterior, faz-nos correr riscos a todos. Pode criar situações
de injustiça entre os estudantes, cujo desempenho acadé-
mico é avaliado por um só ato num único momento. E pode
não fornecer aos docentes todos os dados que precisam
para terem segurança quanto à classificação final a atribuir.
É mais prudente e pedagogicamente mais correto que o
resultado obtido pelo estudante naquelas provas se arti-
cule, com a ponderação adequada, com o seu desempenho
noutras tarefas e atividades, de que são exemplo:
a Pequenos trabalhos de grupo (ainda que desenvolvidos à
distância);
b A interação com e dos estudantes em salas Zoom, chats,
WhatsApp ou outras ferramentas que possibilitem a coope-
ração entre os estudantes e destes com os professores;
c Pequenos trabalhos individuais de pesquisa ou ensaio .
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Um processo a explorar no sentido de garantir a autenticida-
de dos trabalhos para avaliação realizados pelos estudantes
é ligar as atividades de avaliação às sessões síncronas,
onde poderá ser reservado um tempo para os estudantes
irem fazendo apresentações parcelares do trabalho que
progressivamente vão elaborando, aproveitando o docente
para fornecer os necessários feedbacks corretivos.
Claro que tudo isto desafia as nossas conceções e perce-
ções e é gerador de incertezas e angústias. Mas há que
assumir que circunstâncias extraordinárias exigem soluções
inabituais e novas. Com riscos, sim. Com perdas? Inevitá-
vel. Mas não apenas com perdas. Quando pudermos fazer
um balanço mais distanciado das condições psicológicas
que toda esta situação anormal nos cria vamos identificar,
também, ganhos que havemos de querer manter na nossa
prática profissional futura. Inclusive, no domínio da avalia-
ção e de uma melhor articulação desta com o ensino.

Esta via da ligação das atividades avaliativas às atividades

de ensino (sessões síncronas) é particularmente promissora
em muitos sentidos, nomeadamente na articulação entre
sessões síncronas (trabalho do docente com os estudantes)
e sessões assíncronas (trabalho autónomo do estudante,
com apoio tutorial à distância pelo professor). Em vez da
“frequência” ou “prova sumativa” como uma espécie de
“grande final”, podemos fazer a avaliação das aprendiza-
gens dos nossos estudantes ao longo de todo o processo de
ensino-aprendizagem e, também, no final (mas não apenas
no final).

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PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM
AMBIENTES ONLINE
Paula Peres

Taxonomia de BLOOMS
AVALIAÇÃO Envolve atos de decisão ou julgamento baseado em critérios, razão ou lógica

SÍNTESE Combina elementos para formar entidades novas

ANÁLISE Divide o todo em partes até que as relações sejam claras

APLICAÇÃO Usa informação em situação diferente do contexto original de aprendizagem

COMPREENSÃO Interpreta, traduz ou resume informação

CONHECIMENTO Reconhece e lembra a informação

Atividades de Aprendizagem alinhadas

com a Taxonomia de Bloom

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 RECOMENDAÇÕES PARA
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6
Avaliação Online
É muito importante que a avaliação esteja alinhada com os objetivos definidos
e com a atividade de aprendizagem sugerida!

Instrumentos de Avaliação
Alguns instrumentos possíveis para a Avaliação Online

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Instrumentos de Avaliação - Observação

Instrumentos de Avaliação - Orais

RECOMENDAÇÕES PARA
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8
Avaliação Online - Escrita

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Ferramentas Digitais alinhadas com a
Taxonomia de Bloom
http://missglauedu.weebly.com/taxonomia-de-bloom-e-tecnologia.html

Remember/understand Apply Annalyse

- Socrative - iMovie - Ask3
- Flashcards+ - Corkulous - VoiceThread
- Nearpod
- Skitch - Skitch
- Diigo
- Force Effect - Flipboard
- Study Blue
- Inspiration Maps - Pic Collage - Ubersense
- Pages - Santa’s Engineer - Safari
- Twitter - Grammar Express - Poll Everywhere
- Edmodo
- Showme - TED Talk
- iTunesU
- Geometry Pad - Inspiration Maps
- Google Search
- Paperport Notes - Keynote - Numbers
- Good Reader - Stock Wars
- Graphic Calc

Evaluate Create
- Evernote - Toonastic
- Digit Whiz - Scribble Press
- Google Drive - Pages
- Skype - iMovie
- Socrative - Showme
- VoiceThread - Educreations
- Edmodo - Garageband
- Safari - Sketchbook
- Blogger - 123DSculpt
- Nearpod - Kidblog
- Ask3 - Keynote
- Videolicious
- Podcasts

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MODALIDADES DE AVALIAÇÃO
Ângelo Jesus

ABSTRACT/RESUMO CRÍTICA DE LIVRO, WEBSITE,

ESCRITA ARTIGO DE REVISTA/PROGRAMA
ESCRITA/ORAL
É pedido aos estudantes a redação de um abstract/resumo
de um trabalho de investigação/artigo dentro de um limite Os estudantes elaboram um relato ou fazem uma apresen-
específico de palavras como, por exemplo, entre 300 a 500 tação oral sobre certos artigos ou outros programas como,
palavras. por exemplo, programa de televisão/rádio. Estes incluem
frequentemente um elemento de avaliação para demonstrar
o pormenor da leitura e nível de compreensão em formatos
concisos.
ARTIGOS PARA
DIFERENTES PÚBLICOS
ESCRITA
É pedido aos estudantes que escrevam sobre determina-
ESTUDO DE CASO/PLANO DE
do(s) tópico(s) com certo número de palavras e num estilo
CUIDADOS/PLANO DE ACÇÃO
ESCRITA/ORAL/PROBLEM-BASED/PRÁTICA
específico como, por exemplo, diário, jornal ou revista.
É pedido aos estudantes que trabalhem num estudo de
caso/plano de cuidados/plano de ação para identificar o(s)
problema(s) e oferecer potenciais soluções; útil na avaliação
BIBLIOGRAFIAS ANOTADAS da compreensão dos estudantes e para incentivar os estu-
ESCRITA dantes a perceber a ligação entre teoria e a prática.
Os estudantes produzem uma lista de textos, fontes primá-
rias ou sites da Internet sobre tópicos específicos de acordo
com regras específicas de referenciação. A lista bibliográfica
deve conter anotações ou comentários, que podem incluir MAPAS CONCEPTUAIS
uma avaliação do que leram. ESCRITA/ORAL
Recursos: Os estudantes mapeiam a sua compreensão de um de-
- Diigo (www.diigo.com) terminado conceito. Este exercício é útil (e potencialmente
- Zotero (www.zotero.org) rápido) para fornecer feedback.
- Mendeley (www.mendeley.com) Recursos:
- Xmind (www.xmind.net)
- MindMeister (www.mindmeister.com)
- Bubbl.us (www.bubbl.us)
POSTOS DE AVALIAÇÃO “GINCANA”
PRÁTICA/ESCRITA
Atividade desenvolvida muitas vezes em ciências da saúde
ou engenharia. Os estudantes deslocam-se por várias
estações de teste, cada uma por um período de tempo fixo
sendo avaliados de forma oral, escrita ou performativa/
demonstrativa.

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RELATOS/DIÁRIOS/BLOGS
DE INCIDENTES CRÍTICOS
ESCRITA/ESTÁGIO
Durante o estágio os estudantes mantêm diários ou blogs
nos quais registam as suas experiências. Pode ser-lhes pe-
dido que escrevam sobre um incidente/experiência/situa-
ção em termos de contexto, o que aconteceu, repercussões,
como é que os conteúdos teóricos que aprenderam sustenta
o processo e o que fariam de diferente no futuro.
Recursos:
- Wordpress.com (www.wordpress.com)
- Class Notebook (incluídos no Office 365)
CONCEÇÃO DE MATERIAIS
DE APRENDIZAGEM
ESCRITA/ORAL
Os estudantes preparam conteúdos/materiais para um
determinado público de diferentes faixas etárias (crianças,
jovens, adultos) em diferentes contextos e fases da vida
(infância, adolescência, velhice, etc.) sobre um
determinado tema.
REDAÇÃO
ESCRITA
É pedido aos estudantes uma composição sobre tópicos es-
pecíficos ou acordados, dentro de determinados parâmetros
como, por exemplos, número de palavras, uso de diferentes
fontes bibliográficas, etc.
ANTE-PROJETO/PRÉ-PROJETO
ESCRITA
Em alternativa a uma redação na integra de um projeto
sobre determinado tema, os estudantes elaboram um plano
onde demonstram uma breve revisão da literatura, meto-
dologia, resultados espectáveis e cronograma. Útil para ava-
liação formativa, autoavaliação e heteroavaliação.
RELATÓRIO DE VISITA
ESCRITA/ORAL
É pedido aos estudantes um relatório escrito/oral das visi-
tas de estudo.

DISSERTAÇÃO PEDIDO DE BOLSA

ESCRITA ESCRITA
Trabalho escrito que um aluno deve elaborar, apresentar e É pedido aos estudantes que usem versões reais/adap-
defender perante um júri. tadas de diferentes formulários de pedido de bolsa para
planear um projeto de investigação. Esta atividade pode ser
avaliada usando os critérios publicados como base para os
critérios de avaliação.
PROVA PRÁTICA
PRÁTICA
Uma prova em que o estudante é desafiado com uma ativi-
dade prática que tem de desenvolver com ou sem apoios, e
RELATÓRIOS INSTANTÂNEOS
ESCRITA/PRÁTICA
durante um período definido.
É pedido aos estudantes a entrega de um relatório à saída
do laboratório. Pode ser usado um modelo pré-definido para
acelerar o processo de avaliação e resposta de feedback aos
estudantes.

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PROBLEMA
ESCRITA/ORAL
É dado aos estudantes um dossier inicial com documentos
para ler, priorizar e trabalhar, com várias tarefas e informa-
ções novas dadas em determinados momentos ao longo do
período de avaliação. Esta atividade simula uma prática real
onde são frequentemente encontrados elementos desco-
nhecidos e irrelevâncias.
CRIAÇÃO/DESIGN DE PRODUTO
PRÁTICA/ESCRITA
É pedido aos estudantes que criem ou façam o design de
algo como, por exemplo, uma transmissão de rádio, um
videoclipe, uma página web, texto, etc.; útil como exercício
de trabalho de grupo.

PERFIL DOS MEDIA

CADERNO DE
LABORATÓRIO/RELATÓRIOS
PRÁTICA/ESCRITA
É pedido aos estudantes que escrevam um relatório para
todas (ou uma determinada amostra) as atividades prá-
ticas num único caderno de laboratório. Pode informar os
estudantes que uma amostra de cadernos de laboratório
será recolhida semanalmente para dar nota a relatórios de
laboratórios feitos em semanas anteriores; isto encoraja os
estudantes a manterem os seus cadernos de laboratório em
dia. A frequência da recolha de um caderno deverá ser igual
para todos os estudantes ao longo do módulo, com uma de-
terminada frequência contribuindo para a nota de avaliação.
Recursos:
- Class Notebook (incluído no Office 365)
ESCRITA/ORAL/PROBLEM-BASED/PRÁTICA
É pedido aos estudantes que usem fotos ou manchetes de
jornais e revistas para ilustrar a perceção/perfil do público
num determinado aspeto da área de assunto; útil como
exercício de trabalho de grupo.
Recursos:
- Microsoft Sway (incluído no Office 365)
MINI ATIVIDADE PRÁTICA
PRÁTICA/ESCRITA
Engloba uma série de mini sessões práticas realizadas em
condições cronometradas que cria potencial para avaliar um
amplo conjunto de habilidades práticas, analíticas e inter-
pretativas.

REGISTOS DE APRENDIZAGEM QUESTÕES DE RESPOSTA

ESCRITA/ESTÁGIO/PRÁTICA
MÚLTIPLA
Listas de atividades e resultados que os estudantes veri- ESCRITA
ficam e controlam durante um período de aprendizagem.
Por exemplo, pode ser pedido aos estudantes que indiquem Útil para avaliação diagnóstica e formativa, para além da
competências que tenham evoluído durante um período de avaliação sumativa. Perguntas bem formuladas podem
autoaprendizagem. avaliar mais do que a memorização factual de informação,
mas requerem mais tempo para serem formuladas.
Recursos:
- Moodle - Testes
- Forms (incluído no Office 365)
- Exam.net (https://exam.net)

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OBSERVAÇÃO
PRÁTICA/ESCRITA/ATUAÇÃO
Os estudantes são observados durante um tipo de “per-
formance”. Comum no ensino de práticas de sala de aula
e trabalho laboratorial. Implica a criação de uma grelha de
observação.
APRESENTAÇÕES ORAIS
ORAL/ESCRITA
É pedido aos estudantes uma apresentação oral sobre um
determinado tópico durante um determinado período, po-
dendo também ser pedido a preparação de folhetos relacio-
nados com o tema. Pode ser combinado com autoavaliação
e heteroavaliação.

GRUPOS DE DISCUSSÃO ONLINE

ESCRITA
Os estudantes são avaliados com base nas suas contri-
buições em discussões online, por exemplo, com os seus
colegas. Estas contribuições podem ser despoletadas por
uma pergunta, um desafio etc.
Recursos:
- Moodle – Fórum de discussão
- Teams (incluído no Office 365)
- Yammer (incluído no Office 365)
RELATÓRIOS PRÁTICOS PARA
COMPLETAR
PRÁTICA/ESCRITA
É dado aos estudantes, fichas de trabalho com secções
completas na integra, mas com secções em branco como
análise de erro, explicações teóricas, etc., a serem completa-
das pelos estudantes. Semelhante ao Relatório instantâneo.

ATUAÇÃO
PRÁTICA/ESCRITA
EXAMES COM CONSULTA É pedido aos estudantes uma forma de atuação como, por
ESCRITA exemplo, concerto, peça, dança, etc.
Os estudantes têm a oportunidade de usar quaisquer re-
cursos ou recursos especificados para responder a deter-
minadas perguntas sob restrições de tempo. Este método
remove a dependência excessiva da memória e exemplifica PORTEFÓLIO/E-PORTEFÓLIO
a forma como os profissionais gerem as informações. ESCRITA/ESTÁGIO/PROBLEM-BASED
Recursos: Os estudantes apresentam provas do seu percurso e dos
- Moodle - Testes resultados de aprendizagem; estes geralmente incorporam
- Forms (incluído no Office 365) um comentário reflexivo.
- Exam.net (https://exam.net)

POSTERS
PRÁTICA/ESCRITA/ORAL
É pedido aos estudantes um poster (em tamanho real ou
como ficheiro PowerPoint) sobre um tópico específico. Pode
ser usado individualmente ou em grupos para avaliar uma
série de atividades.

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FICHA DE PROBLEMAS
ESCRITA
Os estudantes preenchem fichas de problemas, por exem-
plo, semanalmente. Pode ser uma forma útil de proporcio-
nar aos estudantes um feedback formativo regular sobre o
seu trabalho e/ou de envolver elementos de autoavaliação
e heteroavaliação.
REPOSITÓRIO DE PERGUNTAS
ESCRITA
Os estudantes são avaliados quanto à sua capacidade de
produzir um determinado número de perguntas sobre um
tópico. Isto ajuda os estudantes a reconhecer o que compre-
endem e o que não compreendem sobre um tópico e é uma
forma útil de os profissionais compilarem um repositório
de perguntas que pode ser usado em testes formativos ao
longo do módulo.
DIÁRIOS DE REFLEXÃO/
DIÁRIOS DE BORDO
ESCRITA/ESTÁGIO/PRÁTICA
Os estudantes registam a sua aprendizagem ao longo de
um período, intercalando a narrativa com um comentário
reflexivo que poderá apoiar o desenvolvimento de um plano
de ação.
Recursos:
- Wordpress.com (www.wordpress.com)
- Class Notebook (incluídos no Office 365)
ENCENAÇÃO
ESCRITA/ORAL/ATUAÇÃO
Os estudantes escrevem ou fazem uma apresentação as-
sumindo um determinado papel como, por exemplo, de um
revisor/editor de jornal, consultor, crítico de arte, etc. Este
tipo de trabalho pode ser combinado com um exercício de
solicitação de bolsa.
DESENVOLVIMENTO DE TEMAS
ESCRITA/ORAL
São previamente fornecidos aos estudantes um conjunto
de temas a serem posteriormente avaliados em contexto de
avaliação escrita ou apresentação oral e em tempo limitado.
O estudante deverá preparar todos os temas e ser confron-
tado (por exemplo) com um deles em avaliação oral.
QUESTÕES DE RESPOSTA CURTA
ESCRITA
Útil para avaliar um amplo conjunto de conhecimentos/
habilidades ao longo de um módulo. Permite igualmente
avaliar a capacidade de escrita e transmissão de ideias
através da redação.
Recursos:
- Forms (incluído no Office 365)
- Socrative (https://socrative.com)
- Kahoot (https://kahoot.com)
SIMULAÇÕES
PRÁTICA/ESCRITA/ORAL/PROBLEM-BASED
São fornecidas ou apresentadas aos estudantes, simula-
ções textuais, de computador ou em ambiente controlado.
Os estudantes devem responder a perguntas, resolver pro-
blemas, realizar tarefas ou procedimentos e tomar medidas
adequadas, etc. Útil para avaliar um amplo conjunto de habi-
lidades, conhecimentos e competências.
WIKI/BLOGS
ESCRITA
É pedido aos estudantes que mantenham um blogue
individual para, por exemplo, registar o seu progresso num
trabalho, ou uma wiki; pode ser usado como parte de um
exercício de trabalho de grupo.
RECOMENDAÇÕES PARA
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PROVA ORAL
ORAL
É frequentemente usado na avaliação de classificações
”border line”, mas é também útil para explorar a compreen-
são dos estudantes sobre diversos tópicos.
TRABALHO DE “UM MINUTO”
ESCRITA
Um trabalho de “um minuto” é um trabalho rápido e conciso,
escrito pelos alunos (individualmente ou em grupo) que
normalmente se foca numa pergunta de resposta curta. A
pergunta é, geralmente, apresentada no fim da aula para
ajudar a resumir e reforçar o material aprendido. Esta ativi-
dade fornece o feedback necessário para assegurar que a
aprendizagem pretendida foi bem sucedida (ou não) e pode
também fornecer feedback aos alunos. Se os alunos estão
confusos com o conteúdo, ou são incapazes de responder
à pergunta curta, é um indicador, tanto para o aluno como
para o docente, de que o material lecionado na aula pode
precisar de ser revisto.
SUMÁRIO CURTO
ESCRITA
Esta atividade requer que o aluno responda às perguntas:
quem faz/fez? o quê? a quem?, como?, quando?, onde e
porquê?, sobre um determinado tópico, e que depois sinteti-
ze essas respostas numa única frase informativa. O objetivo
desta estratégia é perceber até que ponto os alunos con-
seguem resumir de forma concisa, completa e criativa um
determinado tópico. Esta estratégia pode fornecer feedback
sobre os resumos dos alunos de praticamente tudo o que
possa ser representada na forma declarativa, desde eventos
históricos, aos enredos de histórias e romances, a reações
químicas e processos mecânicos.
R2QC2 (RELEMBRAR, RESUMIR,
QUESTIONAR, CONECTAR
E COMENTAR)
Esta atividade de cinco etapas orienta os alunos em exercí-
cios simples de memorização, resumo, análise, avaliação e
síntese, sendo também uma boa atividade de sumarização.
- Relembrar: Os alunos compilam uma lista do que lembram
de ser o mais importante da lição;
- Resumir: Os alunos resumem o essencial da lição;
- Questionar: Os alunos fazem uma ou duas perguntas que
ficaram por responder;
- Conectar: Os alunos explicam brevemente os pontos
essenciais e como estes se relacionam com os objetivos da
classe;
- Comentar: Os alunos avaliam e partilham feedback sobre
a lição.
RECOMENDAÇÕES PARA
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16
FERRAMENTAS DIGITAIS DE SUPORTE
À AVALIAÇÃO

As ferramentas web podem suportar a implementação de atividades individuais, par-

ticipativas ou colaborativas. Uma dada atividade poderá utilizar várias ferramentas,
assim como uma mesma ferramenta poderá servir para implementar várias ativida-
des.
Podem ser utilizadas para auxiliar o alcance de qualquer objetivo cognitivo e para o
desenvolvimento das competências transversais. Podem ser agrupadas em ferra-
mentas de recursos, participativas ou colaborativas. Nem sempre a distinção entre
estes grupos de ferramentas é claro.
Existem ferramentas, que podem ser classificadas em mais do que um grupo, depen-
dendo da utilização dada. Assim sendo, a classificação de seguida apresentada serve
apenas como um referencial de atuação.

FERRAMENTAS DE RECURSOS
As ferramentas de recursos constituem espaços na web que suportam a implemen-
tação de atividades, essencialmente, de natureza individual, tais como, um teste, um
glossário, um puzzle, um mapa de conceitos criado individualmente, um questionário,
um referendo, etc. Poderão igualmente constituir espaços na web nos quais os alunos
podem armazenar os seus trabalhos, como apresentações, vídeos, podcasts, rela-
tórios, composições, resultados de pesquisas, entre outros. Eis alguns exemplos de
ferramentas de recursos.

Armazenamento de ficheiros
• Onedrive (https://www.microsoft.com/pt-pt/microsoft-365/onedrive/)
• Dropbox (https://www.dropbox.com/)
- Espaço na web que permite o armazenamento de ficheiros com os trabalhos dos estudantes
• Slideshare (http://slideshare.com)
- Programa que permite a disponibilização de ficheiros de apresentações no formato do
powerppoint. Disponibiliza o código html para que o ficheiro possa ser apresentado numa outra
página web (embed code). As apresentações são convertidas no formato flash. Permite a inser-
ção de comentários às apresentações.

RECOMENDAÇÕES PARA
EIPP A AVALIAÇÃO ONLINE
17
 Criação de storyboards
• Digital Storyboard (https://www.storyboardthat.com/)

Nuvem de palavras
• Tagcrowd (https://tagcrowd.com/)

Questionamento
• Forms (incluído no Office 365)
• Socrative (https://socrative.com)
• Kahoot (https://kahoot.com)

Podcast
• Podomatic (https://www.podomatic.com/)

Criação de vídeos
• Powtoon (https://www.powtoon.com/)

Criação de e-books
• Flippingbook (https://flippingbook.com/online-flipbook)

FERRAMENTAS DE PARTICIPAÇÃO
As ferramentas de participação constituem espaços na web que suportam a im-
plementação de atividades individuais e simultaneamente a opção pela inclusão de
funcionalidades de participação em que vários alunos participam com um objetivo co-
mum. Como exemplo pode referir-se a criação participativa de um mapa de conceitos,
de um relatório, ou a publicação de uma reflexão para ser comentada pelo professor/
outros. Eis alguns exemplos de ferramentas de participação:

Ferramenta que permite a criação de mapas mentais na web de modo individual ou com a par-
ticipação de várias pessoas. Apresenta uma interface simples com objetos de desenho básicos.
A versão gratuita permite criar até seis mapas.
• Mindmeister (https://www.mindmeister.com/)
• MindJet (https://www.mindjet.com/)

RECOMENDAÇÕES PARA
EIPP A AVALIAÇÃO ONLINE
18
 Programa de processamento de texto, folha de cálculo, apresentações, desenhos e formulários
online, oferecido pela Google, no qual os participantes autorizados podem participar na criação
de documentos online. Permite a importação e exportação de ficheiros com extensões .doc,
.xls, etc.
• Office 365 – Word Online (https://www.office.com/)
• Google Docs (http://docs.google.com/)

FERRAMENTAS DE COLABORAÇÃO
Estas ferramentas constituem espaços na web que permitem a implementação de
atividades, essencialmente, colaborativas em que há lugar a aprendizagem pela co-
municação em tempo-real (assíncrona) ou desfasada no tempo (assíncrona). Estas
ferramentas são úteis para a dinamização de debates, de diálogos, desempenho de
papéis, jogos colaborativos, a demonstração de saberes, etc. Eis alguns exemplos de
ferramentas de comunicação:

• Google Meet (https://meet.google.com)

• Microsoft Teams (https://www.microsoft.com/pt-pt/microsoft-365/microsoft-teams/
free)
• Zoom (https://videoconf-colibri.zoom.us/)

Fóruns por vídeo:

• Flipgrid (https://info.flipgrid.com/)

FERRAMENTAS ADICIONAIS
Mais ferramentas disponíveis em https://www.mindmeister.com/42788574

RECOMENDAÇÕES PARA
EIPP A AVALIAÇÃO ONLINE
19
EQUIPA EIPP
GESTÃO
SUPERVISÃO ESTRATÉGICA
E FINANCEIRA
Rui Ferreira | rmf@sc.ipp.pt
Vice-Presidente do P. PORTO
SUPERVISÃO DA INFRAESTRUTURA INFORMÁTICA
Lino Oliveira | lro@sc.ipp.pt
Pró-Presidente do P. Porto
COORDENAÇÃO
Paula Peres | pperes@sc.ipp.pt
COMISSÃ O
CIENTÍFIC O-PEDAGÓ GICA
Ana Maria Liberal | aml@esmae.ipp.pt
Anabela Mesquita | sarmento@iscap.ipp.pt
Luiz Faria | lef@isep.ipp.pt
Vanda Lima | vlima@estg.ipp.pt
ÁREA S FUNC IONAIS
CONTEÚDOS
Ângelo Jesus | acj@sc.ipp.pt
DISSEMINAÇÃO
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