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MARIA FIRMINA DOS REIS

Trabalho de eletiva
BIOGRAFIA

MARIA FIRMINA DOS REIS (SÃO LUÍS, MARANHÃO, 11 DE MARÇO


DE 1822[1] — GUIMARÃES, 11 DE NOVEMBRO DE 1917) FOI UMA
ESCRITORA BRASILEIRA. É CONSIDERADA A PRIMEIRA
ROMANCISTA NEGRA DO BRASIL.[3][4] ELA PUBLICOU EM 1859 O
LIVRO ÚRSULA, CONSIDERADO O PRIMEIRO ROMANCE
ABOLICIONISTA DO BRASIL. O ROMANCE CONTA A HISTÓRIA
DE UM TRIÂNGULO AMOROSO NO QUAL OS PERSONAGENS
SÃO PESSOAS NEGRAS QUE CONTESTAM O SISTEMA
ESCRAVOCRATA.[5]
CONTEXTO
HISTÓRICO
No interior maranhense, Maria Firmina dos
As poucas mulheres que enfrentavam o Reis enfrentou as forças históricas do
poder do patriarcado para se expressarem machismo e, além de fundar uma turma
na literatura e em outras formas artísticas escolar mista, em que não havia separação
eram invisibilizadas e acabaram sendo por gênero, escreveu seu primeiro romance
esquecidas pela história oficial, a exemplo da em 1959. Assinou-o com o pseudônimo “Uma
escritora Francisca Júlia, cujo acesso à maranhense”, o que expressava o processo
Academia Brasileira de Letras foi vedado, de silenciamento a que eram submetidas as
mesmo que tivesse tido participação na mulheres autoras, o que é confirmado pelo
criação dessa instituição. tom de “desculpa” predominante no prefácio
de Úrsula:
CARACTERÍSTICAS
LITERÁRIAS
Fortemente influenciada por sua época, as obras de Maria Firmina dos
Reis, apresentavam as seguintes características românticas:

•Subjetividade
•Adjetivação intensa
•Bucolismo
•Uso abundante de exclamações, interrogações e reticências
•Personagens heroicos
•Mulher idealizada
•Amor idealizado
OBRAS
ENREDO

ÚRSULA
Seu livro Úrsula denuncia a enredo de Úrsula trata
condição das mulheres e do em primeiro plano da
negro na sociedade do
história de amor entre
século XIX, demonstrando
Úrsula e Tancredo, este
uma nova ótica no
tratamento dado à questão um jovem sensível e
de caracterização do afortunado, aquela uma
africano sequestrado pelos mocinha igualmente
colonizadores, em uma sensível, porém bem
época de teorias de menos afortunada
“superioridades raciais” e
preconceito.
A Escrava" reflete a representação da
imagem da democracia escravocrata
no século XIX. O conto serve como
molde perfeito que encaixa a
exposição dos males da escravidão ao
público leitor. “Por qualquer modo que
encaremos a escravidão, ela é, e
sempre será um grande mal
Aqui minh'alma expande-se, e de amor
Eu sinto transportado o peito meu;
Aqui murmura o vento apaixonado,
Ali sobre uma rocha o mar gemeu.
Maria Firmina dos Reis

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