Lesões Elementares II: Ao Final Desta Unidade de Aprendizagem, Você Deve Apresentar Os Seguintes Aprendizados

Você também pode gostar

Você está na página 1de 27

Lesões elementares II

Apresentação
As lesões elementares secundárias são alterações do tegumento determinadas por processos
inflamatórios, circulatórios, metabólicos, degenerativos e tumorais e por defeitos de formação, ou
são evoluções de uma lesão primária.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender a definir a lesão secundária na pele, bem como
a identificar os tipos de lesões.

Bons estudos.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Definir lesão secundária na pele.


• Identificar os tipos de lesões secundárias na pele.
• Descrever as lesões secundárias de outras origens.
Desafio
As lesões cutâneas incluem qualquer anomalia que ocorre na pele, de uma pequena escoriação a
uma ferida profunda. Podem ter como causa as mudanças de pigmento, sangue ou produtos do
sangue, incluindo processos inflamatórios, circulatórios e degenerativos, neoplasia, defeito de
formação ou distúrbio no metabolismo.

Você foi convidado a compor o time de palestrantes de um seminário sobre a saúde e a beleza da
pele, que irá ocorrer em uma universidade em parceria com o hospital da cidade onde você mora.
Serão vários profissionais da saúde falando sobre o tema proposto. Em um dos debates em que
você está presente, um homem que está na plateia diz querer saber mais sobre as lesões caducas e
como é possível que elas sejam lesões que tendem à eliminação espontânea. Ele que diz estar no
primeiro semestre de Enfermagem e afirma que sua avó fica muito tempo deitada e começou a
desenvolver escaras78. Também por causa disso, ele gostaria de saber sobre os três tipos de lesões
caducas, em especial sobre as escaras, e o que fazer para que elas desapareçam.
Infográfico
No Infográfico a seguir, você vai poder identificar as lesões elementares secundárias. Confira.
Conteúdo do livro
As lesões elementares da pele podem ser classificadas como lesões primárias ou secundárias e
compreendem qualquer irregularidade que ocorra na cútis. As lesões secundárias são aquelas
identificadas por soluções de continuidades, caducas e sequelas. São alterações do tegumento
determinadas por processos inflamatórios, circulatórios, metabólicos, degenerativos, tumorais e por
defeitos de formação.

Na obra Disfunções dermatológicas aplicadas à estética, leia o capítulo Lesões elementares II, que
aborda, de forma aprofundada, o que são as lesões secundárias e os seus tipos.

Boa leitura.
DISFUNÇÕES
DERMATOLÓGICAS
APLICADAS
À ESTÉTICA

Mônica Kuplich
Lesões elementares II
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Definir a lesão secundária na pele.


 Identificar os tipos de lesões secundárias na pele.
 Descrever as lesões secundárias de outras origens.

Introdução
As lesões elementares secundárias são alterações do tegumento determi-
nadas por processos inflamatórios, circulatórios, metabólicos, degenerati-
vos, tumorais, defeitos de formação ou que são evoluções de uma lesão
primária. Neste capítulo, você vai aprender a definir a lesão secundária
na pele, bem como a identificar os tipos de lesões.

Lesões secundárias na pele


As lesões elementares da pele compreendem qualquer irregularidade que
ocorre na cútis, de uma pequena escoriação a uma ferida profunda, geradas
por causas físicas, químicas, animadas, psíquicas ou desconhecidas, cujos
mecanismos indutores têm natureza circulatória, inflamatória, metabólica,
degenerativa ou hiperplásica. Podem ser lesões primárias ou secundárias. As
lesões primarias são alterações que acompanham a irregularidade da pele
desde o início e podem ser identificadas por alterar a cor da pele, ou por ser
planas, pela formação sólida e pelas coleções líquidas. As lesões secundárias
são alterações do tegumento determinadas por processos inflamatórios, cir-
culatórios, metabólicos, degenerativos, tumorais e defeitos de formação. São
identificadas por soluções de continuidades, caducas e sequelas.
2 Lesões elementares II

A semiologia dermatológica tem sua máxima expressão na inspeção cutâ-


nea, pois há a percepção, o inspecionamento do tamanho, da forma, dos mo-
vimentos e das superfícies, isto é, há o reconhecimento das alterações visíveis
da pele, as quais são denominadas lesões elementares e são caracterizadas
de acordo com os elementos encontrados no tegumento, sejam eles de ordem
morfológica, elasticidade, umidade, textura, cor, distribuição tamanho.
Podem ser lesões primárias as que são alterações que acompanham a irre-
gularidade da pele desde o início e alteram a cor da pele; ou lesões secundárias
as que são alterações do tegumento determinadas por processos inflamatórios,
circulatórios, metabólicos, degenerativos, tumorais e defeitos de formação.
No presente capítulo, vamos abordar as lesões secundárias, objetivando
identificar tais lesões e seus tipos e descrevê-los.

Tipos de lesões secundárias

Lesões secundárias por soluções de continuidades


Decorre de alteração que provoca continuidade tegumentar.

 Erosão: lesões úmidas, circunscritas e que formam uma depressão na


epiderme. É a perda de substância superficial secundária a bolhas ou
a pústulas, que regride sem cicatrizar, mas com a formação de uma
crosta. Há perda tecidual.
 Úlcera: lesão de caráter crônico, como decorrente de tumores malignos,
pênfigo vulgar, sífilis secundária, etc. Uma úlcera é uma descontinui-
dade da pele que exibe perda e penetra além da epiderme, podendo
perfurar a derme, a hipoderme e ir até os músculos. É uma ulceração
sem tendência à reparação. Há perda tecidual.
 Fissuras ou ragádias: ulcerações em que há perda linear da epiderme
e da derme, no contorno de orifícios naturais ou em áreas de pregas
ou dobras da pele; podem estar circundadas ou não por hiperceratose
(Figura 1). Trata-se de uma solução de continuidade de trajeto linear,
em geral sinuoso, podendo atingir além da hipoderme, por meio do
qual há a eliminação de material necrótico e outros elementos. Comum
em eczemas, fissuras dos lábios em razão do frio, fissuras anais,
etc. A pele perde a flexibilidade e fica quebradiça ou macerada. Há
perda tecidual.
Lesões elementares II 3

Figura 1. Fissura.
Fonte: Veloso (2016).

 Fístula: trajeto linear, em geral sinuoso, que muitas vezes vai além da
hipoderme, por meio da qual há eliminação do material necrótico e
outros elementos. Há perda tecidual.

Caducas
São aquelas que tendem à eliminação espontânea.

 Crosta: exsudato seco da superfície cutânea, o qual se formou em razão


da condensação de soro, pus ou sangue. Pode seguir-se de vesícula, bolha
ou pústula. Pode ter tamanho, forma, coloração e consistência variáveis.
As erosões e as ulcerações podem ser recobertas por formações crostais.
Há perda tecidual (Figura 2).

Figura 2. Crosta.
Fonte: Veloso (2016).
4 Lesões elementares II

 Escaras: amostra de tecido cutâneo necrosado, resultante de pressão


isolada ou combinada com fricção e/ou cisalhamento. O campo
alterado torna-se insensível, tem cor escura e é apartada do tecido
sadio por um sulco. Ocorre principalmente em idosos e imobili-
zados, pois, as escaras de decúbito, ou de pressão, são feridas que
aparecem na pele de indivíduos que permanecem muito tempo na
mesma posição (Figura 3). As causas encontrar-se conexas à má
circulação sanguínea na região específica e iniciam de dentro para
fora. Os locais mais frequentes das escaras são: sacro, quadril,
calcanhar, orelhas, ombros, joelhos e escápulas. As escaras podem
ser classificadas da seguinte forma:
■ Grau 1: eritema ou hiperemia: é uma alteração da pele intacta re-
lacionada à pressão, cujos indicadores, comparados com os teci-
dos adjacentes ou área oposta do corpo, podem incluir mudança
na temperatura (calor ou frio), mudança na consistência do tecido
(edema, endurecimento ou amolecimento) ou sensação de coceira ou
queimação. A lesão atinge as camadas superficiais da pele e surge
uma mancha avermelhada que desaparece depois de algum tempo,
quando a pressão é aliviada.
■ Grau 2: isquemia – o ferimento compromete todas as camadas da
pele e do tecido subcutâneo e pode formar uma bolha e aparecer uma
esfoladura ou um orifício superficial na área afetada.
■ Grau 3: necrose – perda de pele na sua espessura total, envolvendo
danos ou necrose do subcutâneo que pode se aprofundar, não che-
gando até a fáscia muscular. Pode se apresentar como uma cratera
profunda.
■ Grau 4: ulceração – a lesão progride em profundidade, há des-
truição da pele e dos músculos; os ossos e as articulações ficam
expostos. Trata-se de um processo de lesão com perda de substân-
cia mais profundamente e com pouca tendência para a regressão
espontânea. Pode expelir um líquido seroso, seropurulento ou
purulento e hemorrágico e cobrir-se de uma crosta. Pode ser
dolorosa (Figura 4).
Lesões elementares II 5

Figura 3. Escaras.
Fonte: Veloso (2016).

Figura 4. Ulceração.
Fonte: Veloso (2016).

 Escamas, ou lamínulas epidérmicas, de tamanhos variáveis, disten-


dendo-se fácil e continuamente. Quando pequenas, podem ser chamadas
de pitiriásicas, quando em grandes retalhos, são chamadas de escamas
6 Lesões elementares II

laminares. São geradas por um distúrbio de ceratinização. Portanto, são


células desordenadas do estrato córneo, as quais são grossas e se soltam.
São consideradas alterações da pele caracterizadas por uma camada de
células cornificadas na superfície (Figura 5). A lesão é decorrente da
descamação e da queratinização exageradas da pele, que podem levar a
um excesso de células epidérmicas mortas se soltando na superfície. São
prateadas e raramente são coloridas. Exemplo: pitiríase, a qual é uma
patologia cutânea caracterizada pela produção de células epiteliais que
se esfarelam e se manifesta de diferentes maneiras, apresentando machas
acastanhadas, amarelas, brancas ou róseas na pele. Há perda tecidual.

Figura 5. Escamas.
Fonte: Veloso (2016).

Sequelas
Lesões indeléveis primárias ou secundárias a outra lesão.

 Cicatriz: refere-se à lesão secundária em razão da reparação de uma


lesão de continuidade. É uma sequela de dimensões variadas decorrente
da proliferação do tecido fibroso. É o testemunho de uma reparação de
uma ferida ou de uma perda de substância e o resultado dos tratamen-
Lesões elementares II 7

tos depende do nível da sua cicatriz e de como sua pele responde ao


procedimento. Há alteração de consistência e espessura na pele. Podem
ser normotróficas, atróficas, hipertróficas e queloidianas.
■ Cicatriz atrófica ou cicatriz deprimida: vão se desenvolver quando
existe uma perda de tecido, pois sua maturação não atinge o trofismo
fisiológico esperado, ocasionando uma perda de substância tecidual
ou sutura cutânea inadequada. Tendo como causa a formação de
colágeno fibroso e retração da pele durante a cicatrização da lesão
de acne (Figura 6).
■ Cicatriz hipertrófica: lesão elevada em relação à pele normal e acon-
tece quando o nosso corpo produz colágeno em quantidades anormais
e de forma desorganizada.
■ Cicatriz queloidiana: cicatriz que não para de crescer ou é uma cicatriz
desproporcional, atingindo tamanho maior do que a lesão inicial que
provocou a cicatriz. Esse crescimento desregulado se deve ao fato
de o corpo não parar de produzir colágeno novo e está muitas vezes
relacionado a fatores de raça e genéticos. À palpação, a lesão tem
consistência endurecida (Figura 7). Resistente e elástico na textura,
com uma aparência brilhante, e pode ser cor de carne vermelha,
rosa ou de cor escura.

Figura 6. Cicatriz atrófica.


Fonte: Tagliatella (2018).
8 Lesões elementares II

Figura 7. Cicatriz queloidiana.


Fonte: Padrão (2018).

 Atrofia: lesão em que há perda de camadas da epiderme e resulta em


uma pele fina, transparente e enrugada pois há uma diminuição da
espessura da pele por redução do número e do tamanho das células,
ao nível de qualquer camada da pele. É idiopática ou secundária a
processos inflamatórios. A atrofia dermal ocorre quando acontece a
perda do tecido conjuntivo da pele, em nível das camadas dérmicas
papilar e reticular. Há alteração de consistência e espessura na pele.
 Edema: sinal que aparece em inúmeras doenças e que se manifesta
como um aumento de volume dos tecidos, em razão de uma excessiva
acumulação de líquidos no compartimento intersticial. O edema é
definido pela extensão, pelo tempo de início e pelas manifestações con-
comitantes (Figura 8). Há alteração de consistência e espessura na pele.

Figura 8. Edema facial.


Fonte: Swelling (2014).
Lesões elementares II 9

Em consequência de uma lesão primária, na lesão secundária pode existir


uma alteração de consistência e espessura na pele. Tem como exemplos a
queratose, a liquenificação, o edema, a atrofia e a cicatriz.

 Queratose ou ceratose: espessamento superficial da epiderme decor-


rente da proliferação exclusiva da camada córnea, motivo pelo qual a
torna mais consistente, endurecida, inelástica, de superfície áspera,
rugosa e esbranquiçada/amarelada.
■ Queratose senil ou solar são lesões verrugosas pré-malignas que
ocorrem pela exposição da face e das mãos ao sol, em indivíduos
idosos (Figura 9).

Figura 9. Queratose senil ou solar.


Fonte: Bartz (2015).

 Liquenificação: lesão circunscrita produzida por espessamento crô-


nico da pele, com acentuação das pregas naturais, de cor geralmente
acastanhada. É caracterizada pela presença do prurido intenso e de
hiperplasia epidérmica. A pele se apresenta espessada e sulcada de
reentrância e saliências losângicas, com descamação seca e escoria-
ções. Muitas das vezes, percebe-se em indivíduos emocionalmente
tensos. Pode ter uma tonalidade esbranquiçada (Figura 10). Exemplo:
neurodermite circunscrita.
10 Lesões elementares II

Figura 10. Neurodermite circunscrita.


Fonte: Lima (2018).

Lesões secundárias de outras origens


As lesões secundárias podem estar associadas a várias patologias e os sinais
clínicos podem ser diferenciados de acordo com o acometimento. Sendo
assim, é possível observar:

 Doenças inflamatórias agudas provocam as lesões secundárias crostas,


escamação, liquenificação e fissuras. Ocorrem por coçar muito. Com
estimulação persistente por antígeno, as lesões podem se tornar pro-
gressivamente descamativas, à medida que a epiderme se torna mais
espessa, e podem se tornar crônicas.
 Medicamentos, obstrução biliar, deficiência renal, gravidez, perturba-
ções sanguíneas ou problemas psiquiátricos podem levar o indivíduo
a ter prurido ou coceira.
 As alergias a medicamentos e alimentos podem provocar urticária.
 Alguns tipos de medicamentos podem induzir à púrpura, a qual se trata
da hemorragia da pele.

A pele apresenta normalmente certo grau de umidade e oleosidade. Pode


se apresentar como hiperidrose, que é o aumento da sudorese, a qual pode ser
fisiológica, ocorrer após exercícios ou emoções, em decorrência de ambientes
quentes ou em consequência de febres, hipertireoidismo, fístulas arteriovenosas
Lesões elementares II 11

periféricas ou distúrbios do sistema nervoso autônomo. A hipoidrose/anidros


é a diminuição ou a ausência da sudorese encontrada na desidratação ou em
neuropatias e dermatopatias crônicas, ictiose, esclerodermia, mixedema, falta
de vitamina A, diabetes, insuficiência renal crônica e intoxicação pela atro-
pina. Em alguns grupos de pacientes, como os idosos, que apresentam certo
grau de atrofia das glândulas sudoríparas, esse achado pode ser considerado
constitucional. A pele seca ou xerose é uma doença benigna dos idosos, mas,
pode ser sinal precoce de hipotireoidismo, linfoma sarcoidose ou deficiências
de ácidos graxos.
O aumento da secreção sebácea torna a pele com oleosidade excessiva,
condição que, ocasionalmente, pode acompanhar outras alterações da pele.
A hipoleosidade da pele confere a esta uma aspereza discreta.
A textura cutânea corresponde à percepção que temos quando passamos
a mão suavemente sobre a pele e sentimos uma pele lisa, aveludada, áspera
ou com alguma qualidade contextual. A pele fina é encontrada nos estados
de senilidade, na esclerodermia, em regiões recentemente edemaciadas, no
hipertireoidismo, etc. A pele áspera é vista na pele das mãos dos trabalhadores
braçais, com mixedema, dermatoses crônicas, etc.
O aumento do turgor, o qual é encontrado nos edemas, nas pessoas com
excesso de panículo adiposo, etc., e a diminuição do turgor são perceptíveis
nas pessoas idosas (fisiológico).
A pele é menos elástica ou mesmo imóvel nos edemas, nos tumores malig-
nos, na esclerodermia e nos locais onde exista retração cicatricial. Entretanto, o
aumento da sua mobilidade pode ser visto em pessoas idosas, caquéticas, obesos
que perderam quantidade apreciável de peso ou no abdome das multíparas. A
pele hiperelástica tem como sua causa clássica as síndromes secundárias ao
acometimento do colágeno.

Métodos de avaliação das lesões


As doenças comuns da pele e suas lesões associadas podem aparecer distri-
buídas pelo corpo. Na cabeça e na face, percebe-se o aparecimento de acne,
rosácea, dermatite seborreica, melasma, queratose solar, xantelasma, angioma
aranha, câncer, psoríase e outras. Na pálpebra, aparecem eczemas dermato-
miosite, xantelasma, sirigoma e alopecias. Nos lábios, encontramos herpes
simples, candidíase, leucoplasia, cisto mucoso, cancro sifílico e outras. Na
boca, podemos encontrar doenças como língua geográfica, aftas, angiomas,
leishmaniose, pelagra, difteria, estomatite traumática, macroglossia, gengivite
hipertrófica, eritemas, eczemas e outras.
Lesões elementares II 12

Além das doenças encontradas especificamente em determinadas partes


do corpo, há as erupções generalizadas, como a psoríase, a pitiríase rósea, o
eritema polimorfo, os eczemas, a sífilis, secundários e outras.

BARTZ, C. D. Verrugas? Nem pensar! Senhoras & Senhores, São Paulo, 2015. Disponível
em: <http://www.senhorasesenhores.com/verrugas-nem-pensar/>. Acesso em: 31
jan. 2018.
LIMA, R. B. Líquen simples crônico, neurodermatite circunscrita. Dermatologia.net,
Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: <http://www.dermatologia.net/cat-doencas-da-
-pele/liquen-simples-cronico-neurodermatite-circunscrita/>. Acesso em: 31 jan. 2018.
PADRÃO, T. M. Quelóide. Projeto Saúde Padrão, Rio de Janeiro, 2018. Disponível em:
<http://saudepadrao.com.br/queloide/>. Acesso em: 31 jan. 2018.
SWELLING of Salivary Gland: Causes and Treatments. New Health Advisor, 2014. Dis-
ponível em: <http://www.newhealthadvisor.com/Parotid-Gland-Swelling.html>.
Acesso em: 31 jan. 2018.
TAGLIATELLA, S. Correção de cicatrizes acne. Campinas, 2018. Disponível em: <http://
www.silvanatagliatella.com.br/tratamentos/tratamentos-faciais/correcao-de-cicatri-
zes-acne/>. Acesso em: 21 jan. 2018.
VELOSO, C. Lesões elementares da pele. Semio Blog UNEB, Salvador, 2016. Disponí-
vel em: https://semiobloguneb.wordpress.com/2016/08/28/lesoes-elementares/>.
Acesso em: 31 jan. 2018.

Leituras recomendadas
ANGOLINI, D. et al. Introdução: lesões elementares macroscópicas. São José do Rio
Preto: FAMERP, 2015. (Patologia Sistêmica, Atlas Virtual de Patologia). Disponível em:
<http://disciplinas.famerp.br/Patologia/Documentos%20%20Pele/Resumo%20-%20
Pele.pdf>. Acesso em: 31 jan. 2018.
BARROS, I. C. Achados clínicos em dermatologia. Niterói: UFF, 2011. Disponível em: <http://
www.uff.br/cursodesemiologia/images/stories/Uploads/aulas/Exame_dermatologico.
pdf>. Acesso em: 01 dez. 2017.
BAU, A. E. K.; BONAMIGO, R. R. O exame da pele. In: DUNCAN, B. B. et al. Medicina
ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 4. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2013.
BOEIRA, V. L. Propedêutica Dermatológica: lesões elementares. Saúde Direta, Salvador,
2016. Disponível em: <http://www.saudedireta.com.br/docsupload/1402924644Prop
ed%C3%AAutica%20dermatol%C3%B3gica%20e%20les%C3%B5es%20elementares.
pdf>. Acesso em: 27 nov. 2017.
COELHO, E. B. Mecanismos de formação de edemas. Medicina, Ribeirão Preto, v.
37, p. 189-198, jul./dez. 2004. Disponível em: <http://revista.fmrp.usp.br/2004/
vol37n3e4/1mecanismos.pdf>. Acesso em: 29 nov. 2017.
13 Lesões elementares II

GUIRRO, R. R.; GUIRRO, E. C. O. Fisioterapia dermato-funcional: fundamentos, recursos


e patologias. 3. ed. Barueri: Manole, 2010.
NATIONAL PRESSURE ULCER ADVISORY PANEL; EUROPEAN PRESSURE ULCER ADVI-
SORY PANEL; PAN PACIFIC PRESSURE INJURY ALLIANCE. Prevenção e Tratamento de
Úlceras por Pressão: guia de consulta rápida. Coimbra: Escola Superior de Enferma-
gem de Coimbra, 2014. Disponível em: <http://sociedadeferidas.pt/documentos/
Prevencao_e_Tratamento_de_Ulceras_Por_Pressao-Guia_de_Referencia_Rapido.
pdf>. Acesso em: 10 dez. 2017.
OLIVEIRA, A. L. et al. (Org.). Curso didático de estética. 2. ed. São Caetano do Sul: Yendis,
2014. 2v.
PUGLIESE, P. T. Advanced Professional Skin Care: medical edition. Bernville: Topical
Agent, 2005.
Dica do professor
No vídeo a seguir, você vai saber reconhecer as diversas lesões elementares secundárias. Assista.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Exercícios
Algumas das lesões secundárias podem ser:
1)
A) eritema, telangiectasia e pápula.

B) bolha, crosta e erosão.

C) milium, fissura e erosão.

D) crosta, erosão e escara.

E) discromia, verruga e vesícula.

As escaras são amostras de tecido cutâneo necrosado, resultante de pressão isolada ou


2) combinada com fricção e/ou cisalhamento da pele. Diante dessa informação, marque a
opção correta. Elas podem aparecer em pessoas:

A) de classe econômica baixa e negras.

B) jovens e trabalhadores rurais.

C) sedentárias e que têm maus hábitos alimentares.

D) asiáticas e jovens.

E) idosas e imobilizadas.

3) Uma colega de profissão está cuidando de uma paciente idosa, 87 anos, acamada devido ao
estágio avançado de Alzheimer. Certo dia ela entra em contato pedindo sua opinião sobre
algumas escaras que havia observado na paciente. Na conversa, sua amiga disse não
conseguir identificar o grau em que se encontrava as escaras. Você pediu que sua amiga
descrevesse e ela disse haver profundidade dérmica sem atingir musculatura com presença
de bolhas e alguns ferimentos no local.

De acordo com a descrição, trata-se de uma escara de grau:

A) Grau 1 (eritema)

B) Grau 2 (isquemia)
C) Grau 3 (hiperemia)

D) Grau 3 (necrose)

E) Grau 4 (ulceração)

As cicatrizes podem ser classificadas em normotróficas, atróficas, hipertróficas e


4) queloidianas. Marque a opção que caracteriza a classificação corretamente.

A) Na cicatriz normotrófica, a pele adquire o aspecto de textura áspera e rugosa posterior ao


trauma.

B) A cicatriz atrófica ou cicatriz deprimida desenvolve-se quando existe uma aumento de tecido,
tendo como causa o aumento na formação de colágeno fibroso.

C) Na cicatriz hipertrófica, a lesão é mais depressiva em relação à pele normal e acontece


quando nosso corpo não produz colágeno em quantidades normais e de forma desorganizada.

D) Na cicatriz queloidiana, a cicatriz atinge tamanho maior do que a lesão inicial que provocou a
cicatriz.

E) Na cicatriz hipertrófica acontece uma cicatrização desproporcional, atingindo tamanho maior


do que a lesão inicial que provocou a cicatriz.

A erosão é uma lesão úmida, circunscrita e que forma uma depressão na epiderme. Quais
5) lesões primárias antecedem a erosão?

A) Foliculite e bolhas.

B) Pápula e verruga.

C) Bolhas e pústulas.

D) Abcesso e pústulas.

E) Telangiectasia e foliculite.
Na prática
Lesões elementares secundárias podem ser do tipo sequelas, que são divididas em: cicatriz, atrofia
e edema. Lesões do tipo cicatriz ou edema podem ocorrer, por exemplo, devido a uma cirurgia,
afinal, são lesões indeléveis primárias ou secundárias a outra lesão. Acompanhe o caso a seguir, que
aborda este assunto em específico.

Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!


Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Amplie seu conhecimento sobre o tratamento de algumas


lesões de pele lendo o artigo O uso de agentes físicos no
tratamento de úlceras de pressão.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Leia o artigo Complicações locais após a injeção de silicone


líquido industrial – série de casos, que aborda procedimentos
estéticos feitos por profissionais não habilitados e os riscos
decorrentes disso, causando um grande risco de lesões de
tecidos e até necrose.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Leia a matéria Como evitar e tratar as escaras do site Melhor


com Saúde.

Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.

Você também pode gostar