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CAPACITAÇÃO EM

FERIDAS E CURATIVOS

KAYANE BRUNA DE SOUZA


ENFERMEIRA 04 de Setembro de 2022
Pós graduanda de obstetricia e UTI
Tecnica em agente comunitario em
saúde.
Bombeira Civil e
APAIXONADA POR FERIDAS
FERIDAS

Qualquer situação cuja integridade cutânea ou mucosa seja


prejudicada, seja por acidentes, traumas, doenças ou cirurgias. As
lesões de pele podem ser de fácil cicatrização ou, ainda, exigirem
tratamentos mais complexos.
Alguns tipos de feridas resultam no desequilíbrio da saúde, dificultando
a locomoção e outras atividades básicas do dia a dia. Além disso, a
ruptura da pele deixa o organismo suscetível à ação de microrganismos
e outros fatores de risco que podem causar infecções.
PELE
FERIDAS AGUDAS

São feridas recentes, que respondem rapidamente ao


tratamento e cicatrizam sem complicações.
Exemplos de feridas agudas: lesões decorrentes de
acidentes, traumas, cortes, queimaduras e incisões
cirúrgicas.
FERIDAS CRÔNICAS

São feridas que não respondem adequadamente ao tratamento e não cicatrizam no


tempo esperado. As complicações recorrentes ao longo do processo de reparação
tecidual tornam a cicatrização mais lenta. Geralmente, estão associadas a doenças
pré-existentes, como diabetes e insuficiência venosa.

Exemplos de feridas crônicas: lesões por pressão, feridas do pé diabético e úlceras


venosas e arteriais.
02
Ulceras arteriais
As úlceras arteriais são lesões de pele originadas
de problemas na circulação e geralmente surgem
nos membros inferiores, necessitando de
tratamento médico especializado.

Ulceras Venosas
A úlcera venosa (também conhecida como úlcera
varicosa) é caracterizada por uma ferida na perna,
próxima ao tornozelo, que ocorre devido à dificuldade do
retorno do sangue das pernas ao coração.
Pé Diabetico
O PÉ DIABÉTICO É UMA SÉRIE DE ALTERAÇÕES QUE PODEM OCORRER NOS PÉS DE PESSOAS COM
DIABETES NÃO CONTROLADO. INFECÇÕES OU PROBLEMAS NA CIRCULAÇÃO DOS MEMBROS
INFERIORES ESTÃO ENTRE AS COMPLICAÇÕES MAIS COMUNS, PROVOCANDO O SURGIMENTO DE
FERIDAS QUE NÃO CICATRIZAM E INFECÇÕES NOS PÉS.
Lesão por pressão

As pessoas com maior risco


são aquelas com uma
condição que limita sua
capacidade de mudar de
posição.
_Feridas superficiais:
como o nome já diz, ocorrem nas camadas mais superficiais de pele
(epiderme e derme);

_Feridas profundas:
quando outras estruturas são atingidas, com músculos, tendões, ossos e
órgãos;
_Feridas simples:
aquelas que respondem bem ao tratamento e cicatrizam rapidamente;

_Complexas:
aquelas cuja evolução é lenta, com maior tendência para cronicidade.
Podem apresentar processo infeccioso (contaminadas, colonizadas
ou infectadas), conter tecidos desvitalizados, exsudação abundante
e odor fétido.
Avaliação de feridas
A avaliação da ferida é essencial para o diagnóstico correto e escolha do tratamento. É importante que o
paciente seja avaliado de forma holística, levando em conta suas condições físicas e características da lesão,
como tamanho, forma, profundidade, margens, característica do exsudato (secreção da lesão) e tipos de
tecidos presentes na lesão.
Tecido viável:
É o tecido formado no processo de cicatrização, que reconstitui a área lesionada.
É caracterizado por um tecido vermelho vivo (tecido de granulação) altamente vascularizado.
Tecido de granulação:
Sinal de boa evolução do processo de cicatrização.
Tem como características ser avermelhado, umedecido e firme.
Tecido de epitelização:

Indica a fase final do processo de cicatrização da pele.


Este tecido tem coloração rosada e, geralmente, surge a partir das bordas da lesão e se
desenvolve para o centro.
Tecido inviável:

É o tecido desvitalizado, relacionado a diferentes níveis de morte tecidual.


Geralmente, é composto por necrose ou esfacelo.
Necrose:

Na maioria dos casos, tem coloração escura (enegrecida).


Pode ter consistência mole (necrose úmida) ou dura (necrose seca ou escara).
Esfacelo:
Tecido necrosado de coloração amarela ou castanha.
Geralmente, fica aderido ao leito da lesão ou bordos da ferida.
Hipergranulação:

Quando ocorre o excesso de tecido de granulação, que se forma ultrapassando os níveis da ferida.
Quando essa situação se mantém por muito tempo, pode interferir na migração celular e prejudicar o
processo de cicatrização.

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