Animal filtrador (ingere materiais Ostras cultivadas onde não tem coliformes
orgânicos, inorgânicos e principalmente fecais requerem pouco processamento
fitoplâncton); Ostras são lavadas, separadas por tamanho. Os cílios branquiais produzem uma Se as ostras forem da cultura no fundo corrente de água até o interior do animal; e devem ser deixada em água circulante para As partículas em suspensão são levados até libertarem matope ou area que tenha se os filamentos branquiais, onde são retidas e fixado dentro da ostra. levadas por batimentos ciliares até os palpos Se as ostras tiverem sido cultivadas em labiais. zonas contaminadas por coliformes fecais, Nos palpos labiais as partículas de tamanho deve-se fazer depuração num tanque com inadequado ou materiais inertes e excesso de Sistema recirculatório equipado de LUZ UV alimento são agregados com um muco, ou esterilização por ozono. sendo eliminados na forma de pseudofezes; Ostras são lavadas, separadas por tamanho. Dos palpos labiais, as partículas Ostras podem viver 10 dias se elas forem seleccionadas são encaminhadas até a boca; conservadas num ambiente fresco. A boca é ligada ao estômago por um curto Pode se conserver abertas e no vacuo esófago; e (Mercado Europeu com algum sucesso). Após o estômago vem o intestino onde no Informações sobre os custos de produção início deste temos estilete cristalino são difíceis de obter porque: Estilete tem a função de auxiliar na digestão A informação é personalizada e pode se dissolver após a ostra ser retirada Especificidade dos locais de produção da água. Diversidade dos sistemas de produção O intestino termina no ânus, o qual localiza- Nível de tecnologia aplicado se na câmara cloacal. A semente custa entre 20–25 percento dos O material não absorvido é eliminado na custos de produção. forma de fezes através do ânus. Países desenvolvidas custam USD10- A ostra prefere ambiente estuarino com 15/1000 larvas de 3-4 mm produzidas em fundo rochoso e com influência de marés. laboratório Vive até profundidades de 40 metros Larvas selvagens custam USD 2/milhões. Salinidade óptimas: (20-25‰) mas pode Cultivar ostras para carne é muito barato crescer a salinidade abaixo de 10‰ e acima pouco equipamento e mão de obra. de 35‰. Produção de ostras vendida com uma A ostra pode tolerar temperaturas entre - concha é caro 1,8°C a 35°C. Cultura no chão é barato que longline Maturam primeiro como machos e depois Alimento não entra nos custos de produção se transformam em fêmeas (Hermafrodita porque é gratuíto sequencial). Mão de obra é um dos elementos mais Desovas ocorrem geralmente a temperaturas caros nesta produção. A maior parte da mão- acima de 20°C e salinidade de 15 a 32‰ de-obra é sesonal. Fêmeas de ostras de 8-15 cm pode produzir Doenças Poucas doenças com importância 50-200 milhões de ovos numa desova. económica foram observadas nesta espécie A ostra fixa-se numa estrutura através de de ostras.Foi observado apenas uma cimento secretado pela glândula do pé. mortalidade massiva (USA, FRANÇA, etc) Depois de se fixar ela permanence nesse durante o verão que se subentende que pode sítio onde se transforma em juvenile. Em ser ligado ao stress da reprodução.A condições óptimas, ela atinge o tamanho introdução desta ostra em outros lugares comercial em 18-30 meses. nunca foi descrito como detrimental Reproducao As ostras da espécie (introdução de parasitas). Crassostrea gigas, apresentam sexos Algumas doenças observadas são: separados, as fêmeas produzem ovócitos e Parasitas: Japanese oyster drill, os machos espermatozoides; Os organismos Ceratostoma inornatum; A oyster flatworm, podem mudar de sexo; e Nas espécies do Pseudostylochus ostreophagus; género Crassostrea, os gametas são A copepoda parasite, Mytilicola orientalis. liberados directamente para o meio externo, Bactérias Vibrio spp. onde ocorre a fecundação. Assumtos transversais Disponibilidade de Ciclo de vida larvas nunca é problema na cultura de ostras Depois que se dá a fecundação, ocorre o (sempre disponíveis) desenvolvimento embrionário. Degradação ambiental pode influenciar a Depois de 12 a 18 horas, há a formação de abundancia das ostras uma larva livre-natante (trocófora). Presença da C. givas pode provocar a Passadas 24hs da fecundação a larva assume redução das espécies indíginas. o formato de "D“ (larva D ou Grandes quantidades pode produzir grandes véliger).Quando completam 14 a 18 dias, quantidades de lixo biológoco (biowastes) deixam de ser planctônicas com o Crescendo em grandes quantidades pode aparecimento de uma mancha ocular e do pé provovar redução de movimento de água por (pedivéliger) e começam a procurar um acumulação de solo. substrato ideal para se fixarem. Assim que Redução de biodiversidade se fixam, sofrem uma metamorfose, Longlines reduz estes impactos assumindo a forma definitiva de uma ostra Cultura de ostras é um bom negócio para: até atingirem o tamanho comercial. Aquacultura familiar As larvas podem ser obtidas de duas Cooperativas maneiras: Através de colheita em ambiente Aquacultura regional natural; ou Produção em laboratórios. Aengorda pode ser feita com pessoal pouco A produção de larvas em laboratório é formado com pouco investimento em caro: Requer altos investimentos em equipamento e infraestruturas equipamentos, instalações comparativamenta a cultura de camarão ou Mão de obra especializada e qualificada; e peixe. Gastos de operação e manutenção. Etapas de produção de larvas/alevinos de ostras em 8 etapas: 1. Produção de fitoplâncton marinho em escala massiva: 2. Maneio e acondicionamento de reprodutores: Manutenção de ostras adultas em estruturas de cultivo no mar, ou Sob condições controladas em laboratório. Esses reprodutores, quando sexualmente maduros, são utilizados para desova. 3. Indução à desova: Choque térmico; Exposição ao ar; Adição de peróxido de hidrogénio (H2O2 ); ou Combinações destes. 4. Cultivo larval ou Larvicultura: Tem a duração de 20 a 21 dias; 5. Assentamento larval: Na fase de pedivéliger. 6. Cultivo de pré-larvas em laboratório: As pré-larvas ou "spats", são cultivadas em laboratório por mais ou menos 2 a 4 semanas. 7. Cultivo de pré-alevinos no mar: Os pré-larvas permanecem em estruturas no mar, sendo manejadas para limpeza, retirada de predadores e separação das maiores. 8. Manejo de alevinos: De acordo com a necessidade dos produtores, os alevinos são retiradas do mar, peneiradas e seleccionadas por tamanho. Sistema de reprodução Larvas Nos locais onde a produção de larvas é abundante, os aquacultores fixam colectores no meio natural donde retiram as suas larvas Maior parte de produção de ostra é baseada na captura de larvas no meio natural usando diversos colectores. A engorda é feita no mar, podendo ser: No fundo do mar,,,,Próximo de fundo e Suspenso Os métodos são selecionados dependendo das condições ambientais: Amplitude das marés Protecção Profundidade de água Trocas de água Natureza do fundo do mar Tradição Engorda O crescimento é rápido entre 15- 25°C a salinidades de entre 25 a 32‰; Dependendo da disponibilidade do fitoplancton no meio natural, a ostra leva 18 a 30 meses para atingir o tamanho comercial que é de 70-100g (peso vivo). Grandes produtores possuem extensas áreas onde se incluí: Colectores Pré-engorda Engorda, Fortificação antes da colheita Produção media: 25 t/ha/ano (>70 t/ha/ano em pequenas áreas bem organizadas). No fundo do mar Espalhar as sementes no fundo do mar, protégé-lo por aplicação prévia de valvas de ostras ou pedrinhas a uma densidade de 200-400m2 quando forem 1 a 2 g de pesos vivo. Proteger de predadores usando redes metálicas ou redes para cobertura,,,Pode-se espalhar sem proteção a uma densidade de 200/m2 quando forem 10 g peso vivo (sem cuidados até atingirem tamanho comercial). Próximo de fundo As sementes são colocadas em sacos de rede ou caixas perfuradas plásticas amaradas por uma corda ou elásticos nas estruturas de madeira ou ferro. Semente de 10–15 mm é espalhada a uma densidade de 1 000–2 000 por 0,25 or 0,5 m². ,,,,Precisa manutenção regular (transferir para poucas densidades, aumentar o tamanho da rede a medida que crescem). O crescimento reduz quando a densidade for acima de 5 kg/m². SUSPENSAS (LONGLINES) Estruturas tridimensionais formando uma linha longa (longline) Pode ser de diversas formas:Redes; Sacos de redes; Cestos plásticos Eles são amarados verticalmente numa corda horizontal São usadas em em águas profundas. Semente de 10–15 mm é colocada em sacos uma densidade de 1 000–2 000 por 0,25 or 0,5 m² Evitar locais onde tem muitas macroalgas Evitar que eles toquem o chão durante a mare baixa. Manutênção regular Transferir as que crescem a baixas densidades Limpar as redes/sacos plásticos Aumentar o tamanho da malha. Cultura flutuantes. Troncos unidos e envolvidos por redes ou caixas pláticas perfuradas são enrolados nos troncos e amarados a boias; Usadas nos estágios inicias de crescimento das ostras; Protegidos da irradiação solar na parte de cima Endurecimento (Hardening). Quando a ostra tiver tamanho comercial, a cultura é suspense para endurecimento antes da colheita;O endurecimento é feito por 3 a 4 meses; Endurecimento é feito permitindo que as ostras estejam esposto ao ar durante a maré baixa; Durante este período, as ostras acumulam mais carne e uma boa apresentação quando colhidos. Colheita A colheita é geralmente feita quando as ostras atingem mais de 75 mm ≈70-100 g; No fundo a colheita é feita manualmente ou mecanicamente; As ostras cultivadas em longlines são colhidas com o auxílio de barco a remo ou com motor equipado de uma máquina de limpar e separar as ostras. Em caso de suspeita de surtos de doenças periódicos, a colheita é adiada nessa altura. Ostras não são colhidas 2-3 meses depois da desova devido a má qualidade de carne Ostras pequenas são vendidas como um cocktail de ostras. Vendidas vivas Processadas (congeladas, fumadas, enlatadas em óleo, secas, ou inclusas num outro produto).