Inteligencia Ética

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Inteligência Ética

Mestrado em Educação
Maestría en Educación
Módulo 1205
Universidad Leonardo da Vinci/Py
Maestría en Educación

Gostaria de iniciar esta aula com uma reflexão:


Qual seria a relação entre a Ética e os diferentes
tipos de inteligência?
Conhecer e entender as diferentes formas de
inteligência pode ajudar a agir de forma ética
diante das diferenças?
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Como profissionais devemos considerar dois pontos


fundamentais:

As relações A Ética
interpessoais Profissional

Para obter um bom resultado é necessário saber lidar com suas


emoções e assim ser capaz de compreender as emoções das
pessoas ao seu redor.
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Para Daniel Goleman


a Inteligencia
Emocional é
“a capacidade de reconhecer sentimentos en sí
próprio e nos outros, possuindo a habilidade
para gerencia-los ao trabalhar com outros”.
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As emoções
humanas formam
parte do mundo
afetivo e possuem
uma função
fundamental:
garantir a
sobrevivência do
organismo.
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Uma emoção é um estado


afetivo que
experimentamos, uma
reação subjetiva ao
ambiente que vem
acompanhada de
mudanças
orgânicas (fisiológicos e
endócrinos) de origem Possui uma função
inata, influenciados pela adaptativa do nosso
experiência. organismo àquilo que nos
cerca.
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Envolvem:

•Emoções •Atitudes •Crenças

que usamos para medir uma situação concreta.


Influem no modo em que a situação é percebida.
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Existem categorias básicas de emoções:
Medo –
antecipação de uma ameaça ou perigo.
Produz ansiedade, incerteza e insegurança
Surpresa –
sobressalto, assombro, desconcerto.
Ajuda a nos orientar diante de uma nova situação
Aversão –
desgosto, nojo, rejeição pelo
que temos pela frente.
Ira –
raiva, ira, ressentimento, fúria, irritabilidade.
Induz à destruição
Alegria –
diversão, euforia, gratificação, alegria, bem-estar, segurança.
Queremos reproduzir aquilo que nos faz bem.
Tristeza –
pena, solidão, pessimismo.
Motiva uma nova reintegração pessoal.
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CÉREBRO RACIONAL CÉREBRO EMOCIONAL


Controla as emoções e os
sentimentos que ficam
guardados na amigdala.

Controla o raciocinio, as ideias


e tem acesso a fatos que se
localizam no córtex cerebral.
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A informação que os nossos


sentidos recebem do exterior é
enviada ao Tálamo que se
encontra na parte média do
cérebro, de onde é enviada à
Amigdala que repassa para a
parte “pensante” do cérebro.

A Amídala guarda todas as


É o cérebro original e primitivo do
lembranças emotivas, positivas ser humano. Age como alarme e
e negativas. põe o corpo em alerta diante de
uma situação perigosa.
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A reação da Amígdala é
automática e imediata
ordenando a certas
glândulas que gerem
hormônios para nos
defender.

Esta reação nos permite distinguir


entre perigos reais e simbólicos.
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É a reação automática do cérebro emocional.


A Amigdala toma conta de todo o cérebro racional e NÃO
permite racionalizar a situação real.

Isto acontece porque, mesmo com a evolução, o cérebro racional


reage primeiro.
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Sofremos um “Ataque Amigdalar” quando acontece:


 Um detonador
 Uma emoção muito profunda
 Uma reação fisiológica
 Uma reação automática não apropriada e excessiva
associada a uma sensação de arrependimento
posterior.
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Características próprias
de uma pessoa emocionalmente inteligente:
 Possuir autoestima
 Ser positivo
 Gozar de empatia
 Reconhecer os próprios sentimentos
 Manter a capacidade de expressar sentimentos positivos e negativos
 Possuir a capacidade de controlar esses sentimentos
 Ter motivação, ilusão, interesse
 Reter valores alternativos
 Apresentar a capacidade de superar dificuldades e frustações
 Encontrar equilíbrio entre experiência e tolerância
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Resumindo...
O que é a inteligência emocional?
É uma forma de interagir com o mundo, que considera as
emoções, os sentimentos e algumas habilidades tais como a
autoconsciência, a motivação, o controle de seus impulsos, o
entusiasmo, a perseverança, a empatia e outras mais,
indispensáveis para uma boa e criativa adaptação e
interação social.
É uma destreza que nos permite conhecer e controlar nossos
próprios sentimentos, interpretar e enfrentar os sentimentos
alheios, sentir satisfação e ser eficazes na vida ao mesmo
tempo que criamos hábitos mentais que favoreçam nossa
própria produtividade.
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Aplicação prática
Por tudo isso, é evidente que, em nosso cotidiano, a Inteligência
Emocional deve nos levar a uma gestão e expressão de nossas
emoções de tal forma que nos permita ser mais eficazes em
nossas relações interpessoais.
Diante do trabalho e do cotidiano é normal que interpretemos
três papéis característicos: o Herói, o Vilão e a Vítima.
Cada um de nós, nas diferentes circunstâncias de nossa vida,
escolhemos agir de uma forma ou de outra e são precisamente
as emoções que decidimos usar que definem o tom.
Especificamente, uma das aplicações mais óbvias em nosso
cotidiano de Inteligência Emocional, ocorre toda vez que temos
um conflito.
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Vejamos agora outros tipos de inteligência.


De acordo com Howard Gardner, todos possuímos
vários tipos de inteligência:
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A palavra inteligência vem do latim:


Inter = entre + eligere = escolher
Etimologicamente podemos dizer então que:
Ser inteligente é saber escolher a melhor alternativa
entre várias e também saber ler entre as linhas.
Ou seja, uma pessoa inteligente sabe: discutir, analisar,
deliberar e dar um veredito para produzir um resultado
efetivo.
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O que é INTELIGÊNCIA?
De acordo com R. Jensen a inteligencia é a velocidde de
procesamento da informação e a capacidade de reter a
mesma de forma ativa na memória operativa.
Já segundo Sternberg (1986), a inteligencia é uma
atividade mental envolvida na adaptação, modelagem e
seleção propositiva dos ambientes do mundo real que
sejam relevantes para a propria vida. Algo assim como
um autogoverno ou autogestão mental superior.
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Para o ambientalista Binet (1904), entretanto, seria a


capacidade de adaptação e o poder da autocrítica. Foi ele
quem desenvolveu as primeiras provas de inteligencia.
Por sua vez, Howard Gardner (1999), descreve
inteligência como a capacidade de resolver problemas ou
elaborar produtos que são mais valorizados em um ou
mais contextos culturais.
Ou seja, é produto de uma operação cerebral e permite
ao sujeito resolvar problemas e até mesmo criar produtos
que tenham valor específico dentro de uma cultura.
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Considerando tudo o que foi exposto, segundo


C. Antunes, a inteligência é um fluxo cerebral
que nos leva a escolher a melhor opção para
resolver uma dificuldade e se completa como
uma faculdade para compreender, entre várias
opções, qual seria a melhor. Também nos ajuda
a resolver problemas ou mesmo criar produtos
válidos para a cultura que nos cerca.
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A INTELIGÊNCIA pode aumentar?


A inteligência de um indivíduo é produto de
uma carga genética que vai muito além daquela
de seus avós, mas alguns detalhes da estrutura
da inteligência podem ser modificados com
estímulos significativos, aplicados em momentos
específicos do desenvolvimento humano.
Esse aumento é mais intenso para a execução de
algumas operações e não outras.
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Na realidade não existe uma “inteligência geral”


que possa crescer ou se estancar, mas sim um
elenco múltiplo de aspectos da inteligência,
alguns mais sensíveis que outros a ser
modificados com o uso de estímulos adequados.
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Resumindo, é possível afirmar com evidências


científicas claras que a inteligência humana poder ser
aumentada especialmente nos primeiros anos de vida,
inclusive admitindo que as regras desse aumento já
estejam estipuladas por restrições genéticas.
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Mark Rozenzweig e Bennett, em 1972, durante uma


investigação realizada com ratos, nos anos 60 na
Universidade de Califórnia, em Berkley, revela a
importância dos estímulos do entorno no aumento da
inteligência.
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A experiência conduzida
consistiu em:
Formou-se um grupo de
ratos com abundantes
alimentos, mas em um
ambiente empobrecido, e
outro igual, com menos
alimentos, embora
suficientes, mas desta vez
em jaulas melhores com
labirintos, escadas, rodas
e outros “jogos”.
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Após 8 dias, todos os ratos foram sacrificados e seus


cérebros submetidos a análises científicas.
O resultado foi incrivelmente esclarecedor: o córtex
cerebral dos ratos em ambientes pobres de estímulos
pesavam 4% menos que o dos ratos criados em
ambientes estimulantes.
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Os primeiros eram mais gordos, mas muito menos


ativos e dorminhocos que os segundos.
Em tão poucos dias ficou evidente que os ratos criados
em ambientes estimulantes eram muito melhores para
“resolver os problemas” propostos pelos jogos em suas
jaulas.
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A inteligência pode envelhecer?


O envelhecimento do corpo humano, do ser vegetal ou
do animal é um fato indiscutível para a Biologia. Com a
inteligência não poderia ser diferente.
Mas, esse envelhecimento não acontece com todas as
inteligências ao mesmo tempo e, principalmente, não
acontece com a mesma intensidade nos dois
hemisférios do cérebro.
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Este envelhecimento acontece muito mais pela falta de


estímulos do que por razões biológicas.
Cada uma das inteligências que possuímos tem sua
“janela de oportunidades” claramente definida e,
embora essas “janelas” se abram ou fechem isso
depende muito de cada inteligência em particular.
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Algumas dessas “janelas” começam a se abrir no seio


materno, a maioria no nascimento e outras nos
primeiros anos de vida.
Em geral elas se encontram totalmente abertas entre
os 2 e os 16 anos. Depois fecham um pouco e voltam a
fechar mais a partir dos 70 anos.
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Os circuitos cerebrais responsáveis pelos diferentes


tipos de inteligência amadurecem em períodos
diferentes da vida, destaca-se a importância do
estímulo durante a infância.
A densidade da sinapse em uma criança de 1 ou 2 anos
de idade es aproximadamente 50% maior que a de um
adulto, mas um universitário de 22 anos de idade tem a
mesma dificuldade de aprender como seu avô de 71.
A diferença radica em saber qual dos dois está mais
motivado e qual se rodeia de maiores estímulos.
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O que significa “janela de oportunidades”?


A massa encefálica de um estudante universitário pesa
aproximadamente 1 quilo e meio. Essa massa possui
100 bilhões de células nervosas conectadas a milhares
de outras em mais de 100 trilhões de conexões.
Damos o nome de sinapse a essa relação de contato
entre as células nervosas.
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Entretanto esse tecido não está pronto e terminado ao


nascer, a massa encefálica de um bebe guarda os
neurônios de toda a sua vida, mas as sinapses ainda
não estão terminadas.
Por isso o cérebro de um bebe pesa um pouco menos
que o de um adulto.
Isto significa que as fibras nervosas capazes de ativar o
cérebro precisam ser construídas pelos desafios e
estímulos aos que é submetido o ser humano.
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Os neurobiólogos começaram a estudar o que


denominam de “janela de oportunidades”, criando um
mapa, que ainda está sendo aperfeiçoado, em que as
outras inteligência apresentam também suas “janelas”
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Cabe aqui esclarecer que o “fechamento das janelas”


representa uma dificuldade maior de aprender, mas
não impede a aprendizagem.
Esta ideia de janela é positiva porque, caso esteja
“totalmente aberta”, é um grande momento para o seu
estímulo; caso esteja parcialmente fechada, o estímulo
é válido, embora a aprendizagem seja um pouco mais
difícil.
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... Para terminar ...


Embora a questão dos diferentes tipos de inteligência e
seus estudos ainda esteja em aberto, esse
conhecimento contribui grandemente para entender as
relações entre inteligência, ética, moral e os costumes.
Acredito que com este estudo podemos entender
melhor os diferentes tipos de comportamento e ser
mais tolerantes a essas diferenças.
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BIBLIOGRAFIA
BINET, A., & SIMON, T. (1916). The development of intelligence in children (The Binet-
Simon Scale). In: E.S. Kite, translator. Training School. Vineland, NJ: Suzanne Heisler.
GARDNER, H. (1999). Intelligence reframed: Multiple intelligences for the 21st century. New
York: Basic Books.
GARDNER, H.. (2001). Inteligência: Um conceito reformulado. Rio de Janeiro: Objetiva.
JENSEN, R. (2003). The scientific study of general intelligence: Tribute to Arthur R. Jensen :
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ROSENZWEIG, Mark R. and BENNET, Edward L. Psychobiology of plasticity: effects of training
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VILLA, J.; FERNÁNDEZ, M. (1990). Activación y conducta. Madrid. Alhambra.
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WEBGRAFIA
https://www.sbie.com.br/blog/como-agem-as-emocoes-sobre-etica-
empresarial-e-profissional/

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