Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 35

Revisão de conceitos de

Mecânica dos Sólidos

Disciplina: Mecânica dos Sólidos III


Prof. Sylvia R. C. Brant Pereira de Jesus
Eng. Civil, MSc.
Revisão de conceitos
Objetivos da unidade:
 Revisar os conceitos previamente adquiridos
relativos à Mecânica dos Sólidos
 Fixar os conteúdos de Mecânica dos Sólidos
previamente adquiridos que são mais utilizados no
curso de Mecânica dos Sólidos III
 Habilitar o aluno a apreender os conceitos
discutidos no curso de Mecânica dos Sólidos III
Mecânica
 Fluidos

 Corpos rígidos
◦ Estática: equilíbrio dos corpos
◦ Dinâmica: movimento acelerado de corpos
 Corpos deformáveis
Análise de equilíbrio de um corpo

Quais são os possíveis movimentos de


um corpo no espaço?
Tipos de apoio e reações
Tipos de apoio e reações
Equações de equilíbrio
Momento de uma força
 Momento linear

 Momento angular

 Torque
◦ Momento de uma força
Esforços internos
 Ação de um carregamento externo
◦ Resultado: reações internas
 Tensões normais
 Tensão de cisalhamento

 Manutenção de equilíbrio na peça

Como definir os esforços internos


de um elemento estrutural?
Esforços internos
 Os esforços internos que podem surgir em um
elemento submetido a um carregamento qualquer
são (análise bidimensional):
◦ Força normal: perpendicular à seção transversal, atuante
na direção do eixo da peça, no centroide.
◦ Força cortante: tangente à seção transversal.
◦ Momento fletor
Esforços internos
 Os esforços internos que podem surgir em um
elemento submetido a um carregamento qualquer
são (análise tridimensional):
◦ Força normal
◦ Força cortante
◦ Momento fletor
◦ Momento torsor
Grau de estaticidade
 Hipostáticas Número de incógnitas
 Isostáticas X
número de equações disponíveis
 Hiperestáticas

Treliça de telhado
Grau de estaticidade para pórticos
e vigas

Número de incógnitas do problema:


componentes de reação de apoio e
esforços internos – presença de aneis*

Número de equações de equilíbrio:


equilíbrio externo e
rótulas/articulações internas**

*quadros fechados sem rótulas


**rótulas/articulações internas: número de barras que concorrem no ponto de articulação - 1
Grau de estaticidade para treliças

Número de incógnitas do problema:


componentes de reação de apoio (r) e
número de barras (b)

Número de equações (n):


número de nós (n)

r  b  2n
Treliça de telhado
Tensão

F P
  lim  
A A A
Tensão

P
 méd 
A
Tensão
 Quando submetidas a um carregamento
transversal, as vigas têm como reações internas
a força cortante e o momento fletor.

 O momento fletor induz tensões normais na


viga e a força cortante induz tensões de
cisalhamento em uma viga.

P, M   P,V  
Estado geral de tensões
 x  yx  zx 
 
z    xy y zy 
    
 xz  yz  z 
 
z̀

 zx
Tensão em um ponto:
 zy
tensor de 2ª ordem
 yx
P
y

 yz y
 xy
x  xz

Abordagem
simplificada!
x
Deformação


L

PL

AE

Comportamento elástico
X
comportamento plástico

Observação: a deformação pode ser usada para a solução de problemas


estaticamente indeterminados.
Relação tensão-deformação

Material dúctil

Material frágil
Lei de Hooke
y z
   
x x
Coeficiente de Poisson

x
 x  ;  y   z   x
E

 x
y  z  
  E E
Módulo de elasticidade

  G E
G
2 1  
Módulo de elasticidade
transversal
Lei de Hooke generalizada
 x  y  z 
x   
E E E

 x  y  z
y     
E E E
E
 x  y z G
z     2 1  
E E E

 xy  yz  xz
 xy   yz   xz 
G G G
Lei de Hooke generalizada

     
   D e

 x   
   1/ E  / E  / E 0 0 0  x 
  y    / E 1/ E  / E 0 0

0   y 
    
  z    / E  / E 1/ E 0 0 0   z 
   
 xy   0 0 0 G 0 0   xy 
   0 0 0 0 G 0   
 yz     yz 
   0 0 0 0 0 G   

 zx   zx 
 
Propriedades geométricas dos
sólidos

 Centroide

 Momento de 1ª ordem

 Momento de inércia
Centro de gravidade
 Ponto de localização do peso resultante
do corpo estudado
Peso resultante

WR  W
xWR  x1W1  x2W2  ...  xnWn
Momento em
relação aos yWR  y1W1  y2W2  ...  ynWn
eixos x, y e z
zWR  z1W1  z2W2  ...  znWn

x
 xW
y
 yW
z
 zW
W W W
Centro de massa
 Usar definição de força peso

x
 xW
y
 yW
z
 zW
W W W

W  mg x
 xm
y
 ym
z
 zm

gravidade
m m m
constante
Centroide

x
 xW
y
 yW
z
 zW
W W W

CG coincide
Peso específico
W   V   gV constante
com CM e com
centroide

x
 xV
y
 yV
z
 zV
V V V
CG, CM e centroide
 Para condições arbitrárias, podem ser
definidos como:

x
 xdW
y
 ydW
z
 zdW

 dW  dW  dW

x
 xdm
y
 ydm
z
 zdm

 dm  dm  dm
x
 xdV
y
 ydV
z
 zdV

 dV  dV  dV 1 dimensão
constante (t)

x
 xdA
y
 ydA
z
 zdA

 dA  dA  dA
1 dimensão
constante (w)

x
 xdL
y
 ydL
z
 zdL

 dL  dL  dL
Centroide
 Cálculo do centroide

Qx e Qy:
momentos de primeira ordem

Observação: lembrar-se de que a condição de simetria pode determinar o


centro geométrico do corpo.
Momento de inércia
 Significado físico:
◦ Resistência dos corpos à
alteração de sua velocidade
angular por ação dos
momentos das forças
aplicadas
◦ Resistência ao giro que uma
área oferece quando
solicitada
◦ Inércia de rotação de um
corpo
Momento de inércia
 Tensão na viga varia linearmente com sua
distância de um eixo que passa pelo centroide
C da área da seção transversal da viga

  kz
 Sabe-se que:
F
   F  A
A

dF   dA  kzdA
Momento de inércia

dF   dA  kzdA

Cálculo do momento da
força em relação ao eixo y

dM  dFz  kz 2 dA

M  k  z 2 dA

Momento de inércia da
área em relação ao eixo y
Momento de inércia
r 2  x2  y 2

I x   y 2 dA I y   x 2 dA

J o   r 2 dA  I x  I y Momento de inércia:
segundo momento
de área
Raio de giração
 Distância ao eixo que todo a massa do
corpo poderia ser concentrada sem variar
o momento de inércia

Ix Iy Jo
rx  ry  ro 
A A A

dI x  y 2 dA I x  rx 2 A

Você também pode gostar