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6 Vofdq 9 QV 48 Xyouq
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Os estados são divididos entre repúblicas e principados, estes últimos podendo ser
hereditários (quando tem uma longa linhagem de governantes em uma mesma família) ou
nascentes que a posse é pelo uso de armas de outras pessoas ou de si mesmo, por dinheiro, ou
por seu próprio mérito.
O autor não fala sobres as repúblicas pois já falou isso em outra obra. Os principados
hereditários consideram que são os Estados que tem uma maior facilidade de manutenção; o
príncipe não tenha vícios para que não seja mal visto, a ideia é que o povo sempre goste e
simpatize com ele e que se alguém conquistar o trono não fique muito tempo no seu lugar.
Existem várias maneiras que facilita a conquista de um estado o governante tem que morar no
mesmo lugar que trabalha para estar atento e tomar atitudes urgentes de qualquer problema
que vier; mandar colonos simpáticos ao príncipe uma medida de baixo custo mais eficiente
que em geral ganha a simpatia do povo; se manter firme aos vizinhos mais próximos.
CAPÍTULO IV: POR QUE O REINO DE DARIO, CONQUISTADO POR ALEXANDRE, NÃO SE
REBELOU
Eu respondo que os principados dos quais temos registros são governados de duas formas ou
por um príncipe com um grupo de servos que o ajudam a governar o reino como ministros
escolhidos por ele, ou por um príncipe e barões, que mantêm esta posição com o passar do
tempo devido ao seu sangue, e não pela graça do príncipe.
Os estados que são governados por um príncipe e servos tem o príncipe com maior
autondade, porque em toda a sua província não existe alguém reconhecido como superior a
ele, e, se os súditos obedecem a alguma outra pessoa, fazem-no em razão de sua posição de
ministro e oficial, e não lhe dedicam nenhuma afeição em especial Os exemplos desses dois
tipos de governo são o Turco e o rei da França.
quem estiver pensando nesses dois estados reconhecerá grandes dificuldades em conquistar o
estado turco, mas, uma vez conquistado, terá facilidade em mantê-lo As razões das dificuldade
sem conquistar o reino turco silo que o usurpador não pode ser chamado pelos príncipes
daquele reino, nem pode esperar ser ajudado por aqueles que cercam o senhor.
Pois os seus ministros, sendo todos escravos, só podem ser corrompidos com grande
dificuldade, e pode-se esperar muito pouco deles uma vez corrompidos, já que não podem
influenciar as outras pessoas à sua volta, pelas razões já especificadas Portanto, aquele que
atacar o turco tem que manter em mente que o encontrará unido, e ele terá que depender
mais da sua própria força do que da revolta dos outros.
O contrario ocorre nos remos que são governados como o da França, porque se pode
facilmente invadi-los, obtendo o apoio de algum barão do reino, pois é sempre possível
encontrar pessoas descontentes e que desejam uma a mudanças
CAPÍTULO V: SOBRE COMO GOVERNAR AS CIDADES OU PRINCIPADOS QUE VIVIAM SOB LEIS
PRÓPRIAS ANTES DE SEREM ANEXADOS.
Como esse governo, sendo criado pelo príncipe, sabe que não permanecerá sem a amizade e
os interesses do príncipe, faz o máximo para apoiá-lo, portanto, aquele que quiser manter uma
cidade acostumada à liberdade conseguirá isso com mais facilidade por intermédio dos seus
próprios cidadãos.
Os romanos, para manter Cápua, Cartago e Numância, as destruíram, e não as perderam. Eles
queriam manter a Grécia como os espartanos fizeram, tornando-a livre e deixando-a com as
suas próprias leis, e não conseguiram Então, para mantê-la, foram obrigados a desmantelar
muitas cidades daquela província, pois a verdade é que não há como mantê-la sem arruiná-las.
Não fique surpreso se, no falar sobre principados completamente novos, como irei fazer, eu
usar os exemplos mais grandiosos de príncipes e estados, porque os homens, andando quase
sempre nos caminhos já trilhados por outros, e seguindo através da imitação as suas sodes,
ainda são quase completamente incapazes de seguir fielmente as trilhas alheias ou alcançar o
poder daqueles que imitam. Um homem sábio deve sempre seguir os caminhos trilhados por
grandes homens, e imitar aqueles que têm sido supremos, para que, caso habilidade não se
iguale a deles, pelo menos você poderá chegar perto .
Era necessário, então, que Moisés encontrasse o povo de Israel escravizado oprimido no Egito
pelos egípcios para que se dispusesse a segui-lo e se libertar Era necessário que Romulo não
permanecesse em Alba e que fosse abandonado no seu nascimento para que pudesse se
tornar rei de Roma e fundador daquela pátria.
CAPÍTULO VII: DOS NOVOS PRINCIPADOS CONQUISTADOS PELAS ARMAS DE OUTREM E PELA
FORTUNA
Quando uma pessoa é promovida a príncipe acidentalmente, pela concessão do
principado por superiores ou pela substituição do líder falecido ou algo parecido, se pode
prever que sua manutenção enfrentará enormes obstáculos: assim como tudo que nasce e
cresce em um curto espaço de tempo. O governo não terá uma base sólida para resistir às
tempestades. Porém, em alguns casos, o príncipe conseguiu usar suas virtudes para manter o
país cheio de riquezas. César Borgia, duque de Valentino, obteve o poder de estado de seu pai,
o Papa Alexandre VI, e os conquistou com a ajuda do exército francês.
Ao começar o livro já vai falando que um cidadão comum pode se tornar príncipe de duas
formas com a fortuna ou a genialidade, só podemos falar sobre ela mais amplamente quando
analisamos as repúblicas. Estas formas ocorreram quando a maldade ou por ato perverso de
alguém.
Agátocles, o siciliano se tornou rei de Siracusa não só a partir de uma posição simples de
soldado. Ele conquistou e se tornou pretor de Siracusa, se dedicou e se tornou príncipe e
conquistou isso através da violência, sem dever favores a ninguém. Seus soldados mataram
todos os senadores e os mais ricos das cidades. Porém, não se pode chamar de virtude o
assassinato dos seus concidadãos, nem a traição aos amigos, ser sem fé, sem piedade, sem
religião; Tais modos podem conquistar o império, mais não a glória. O que ele conquistou não
pode ser atribuído nem a sorte e nem a genialidade.
Durante o reinado de Alexandre VI, Oliverotto de Fermo, ficaram órfãos anos antes, foi criado
pelo tio materno Giovanni Fogliani. Foi mandado para a luta sobre comando de Paulo Vitelli
ele foi treinado para que conseguisse atingir alguma posição alta da profissão de militar. Paulo
ele morreu e ele militou sob Vitellozzo e tinha ânimo e físico para tornar-se o primeiro homem
da sua milícia.
Ele foi visitar seu tio o Giovanni para conhece-lo e conhecer também seu patrimônio, disse que
iria chegar com cem cavalheiros e de amigos e servidores e que fosse recebido com todas as
honras.
Depois de ter jantado Giovanni falou que queria falar em um lugar privado e saiu do cômodo,
Giovanni e todos os outros o acompanhavam. Ao chegar no lugar vários soldados escondidos
mataram Giovanni e os demais.
CAPÍTULO IX: SOBRE UM PRINCIPADO CIVIL
Mas, passando ao outro ponto, quando um cidadão importante se torna príncipe do seu não
por maldade ou qualquer violência intolerável, mas devido a vontade dos seus concidadãos,
isto pode ser chamado de principado civil. Desde dois desejos, sujem em cidades um desses
três possíveis resultados: Ou um principado, ou um alto governo, ou a anarquia.
Aquele que se torna príncipe com a ajuda dos poderosos se mantém com mais dificuldade do
que aqueles que chegam ao posto com a ajuda do povo, pois ele se encontra cercado de
pessoas que o consideram seu igual e por causa disso, ele não pode nem reinar sobre eles nem
gerencia-los da forma que gostaria. Ainda, o príncipe tem que viver, necessariamente sempre
com o mesmo povo, mas poder viver bem aqueles mesmos poderosos, sendo capaz de fazer e
desfazer deles diretamente, dando ou tirando a autoridade quando quiser.
Sabemos que os principais alicerces de todos os estados, tanto novos como velhos ou mistos ,
são boas armas e boas leis .E, como não se pode ter boas leis onde o estado não está bem
armado, segue-se que onde está bem armado, ele tem boas leis.
Os florentinenses fizeram Paulo Vitelli seu capitão ele era um cidadão comum e que alcançou
alta reputação. No início da expansão territorial da Itália por não possuírem bom território não
precisavam temer muito seus capitães, mas quando ampliaram sua conquista e derrotaram o
Duque De Milão. Tiveram depois 2 capitães Bartolomeu de Bergamo e Roberto de São
Severino. Tempos depois perderam tudo que haviam conquistado em 800 anos, pois nessas
batalhas as conquistas são lentas e tardias e as percas são repentinas e impressionantes.
Tropas auxiliares, que são a outra tropa inútil, são utilizadas quando um príncipe é chamado
com as suas tropas para ajudar e defender. Essas tropas podem ser boas e úteis por si só, mas,
para aquele que as chama, elas sempre são danosas; pois, ao perder, estará anulado e, se
vencer, será prisioneiro delas. Outro exemplo César Bórgia é suas ações. Esse Duque entrou na
romanha com tropas auxiliares, levando para lá apenas soldados franceses e com eles
conquistou ímola e Forli.
Carlos VII libertou a França dos ingleses e reconheceu a necessidade de se armar com suas
próprias forças e estabeleceu em seu reino o exército de cavalaria e infantaria. Luís XI seu pai
diminui o valor de suas próprias tropas e aboliu a infantaria. Os franceses não conseguem lutar
contra os suíços E sem os suíços não lutam bem contra os outros. O exército da França se
tornou misto com tropas mercenárias e próprias.
O primeiro desastre que aconteceu no império romano começou com o aliciamento godos , a
partir desse momento todo valor que o levou ao topo começo a ser passados para os outros.
Nenhum principado está seguro sem ter forças próprias, fica sujeito a sorte, não existe
heroísmo para defendê-lo na adversidade. As forças próprias são aquelas formadas de súditos
de cidadãos ou de dependentes, todas as outras são mercenárias ou auxiliares.
Não está oculta aos olhos de todo o povo brasileiro a real situação nacional, bem como o nível
de representatividade impresso e materializado nas ações e tomadas de decisão dos atuais
representantes políticos. Há muito tempo se discute sobre liderança e o seu papel diante das
diversas sociedades. A obra “A Arte da Guerra, do general chinês Sun Tzu, vai além dos campos
de batalha, relacionando a violência da guerra com os atributos da arte. O autor promove a
questão “O que é a arte para o leitor?” E leva à reflexão de como aplicar esta arte de maneira
plena às mais complexas relações sociais, inaugurando uma discussão sobre a tolerância e a
humanização das relações político-sociais. De acordo com Sun Tzu “A maior das habilidades é
vencer os inimigos sem lutar”. Para tal cabe ao indivíduo ser líder de si mesmo, estar atento às
falácias daqueles que instauram suas ideologias e discursos na intolerância e na disseminação
do ódio ao plural. Uma leitura fidedigna da natureza do Absolutismo Monárquico, assim é
entendida a ilustre obra “O Príncipe” de Nicolau Maquiavel. Apesar de seus preceitos
“maquiavélicos”, o manual foi redigido como um presente destinado a Lorenzo de Medici, com
o objetivo de orientá-lo para a manutenção no poder. É defendido por Maquiavel que um líder
deve possuir a força de um leão e a habilidade de uma raposa. O autor afirma ainda que o
príncipe está acima das leis, utilizando-se da virtù e da fortuna para o logro pessoal sob
quaisquer circunstâncias. Em sua obra, O Príncipe, é defendido pelo autor que a liderança deve
ser justa e benevolente sempre que possível, mas deve faltar com a palavra, usar a violência e
a força sempre que necessário. “E sobre esta necessidade só ele é o juiz”.
CAPÍTULO XV: SOBRE O QUE LEVA OS HOMENS, SOBRETUDO OS PRÍNCIPES, A SER ELOGIADOS
OU CONDENADOS
CAPITULO XXV: SOBRE INFLUÊNCIAS DA SORTE NA VIDA E COMO LIDAR COM ELA
Neste capitulo, o autor fala sobre a injustiça que ocorria naquela época. Naquela época, só
quem poderia ser governador era os homem, mulher não podiam exerce este cargo, ou
qualquer outro do tipo, ele também falou sobre o seu pais Itália, que e o berço dessas
mudanças, ele fala q isso deveria ter ocorrido igual a Alemanha, a Espanha e a França.
Ele também falou sobre os príncipes, que podem até parecer feliz, mais talvez por dentro
não esteja, e também, pode arruinar com as mudanças da natureza. Ele também relatou sobre
homens normais
CAPITULO XXVI: UMA EXORTAÇÃO PARA LIBERTAR A ITÁLIA DAS MÃOS DOS BÁRBAROS
Já neste capitulo, ele bate mais na tecla de libertar a Itália das mãos dos bárbaros, neste
caso, ele falou sobre os governantes, que eram muitas cruzes com seus servos.