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Introdução
Gestão da Qualidade
1 Mapeamento do processo
2 Lista de verificação
3 Aplicação das principais medidas estatísticas
4 Histograma, gráfico de controle, diagrama de Pareto, capacidade de processo
5 Matriz de prioridade, Brainstorming, diagrama de causa e efeito
6 Análise de dispersão, diagrama de concentração, gráfico Box-Plot
7 Planejamento de experimento, análise de variância e Taguchi
8 Diagramas para o Planejamento e Gestão dos processos
Confiabilidade, Análise e Prevenção das falhas para melhoria da qualidade
9 Confiabilidade e taxas de falhas
10 Análise de Modos de falhas e efeito – FMEA
11 Análise de Árvore de falhas - FTA
12 Prevenção de falhas humanas – Poka-Yoke
13 Prevenção de falhas técnicas – Sistemas de manutenção
Conteúdo explorado no curso
Parte II: Ações Operacionais
AULA 2
Programas e Métodos para melhoria da qualidade
Pós Guerra (Anos 50): França, Inglaterra, Japão e Alemanha estavam com os parques
industriais destruídos – OS EUA passaram a ditar os modelos de gestão Globalizando suas
corporações.
Nesse período havia escassez de produtos sendo o consumidor menos exigente fazendo com
que os EUA trabalhassem abrindo mão do controle de qualidade nesse período muitos
profissionais que atuaram durante a guerra nos EUA migraram para o Japão
Para recuperar o Japão foi desenvolvido o Plano Marshall: W. Edwards Deming, Joseph M.
Juran.
Ishikawa lançou a idéia das 7 ferramentas para o CEQ (Controle estatístico da qualidade) e a
criação do diagrama de causa e efeito e dos Ciclos de controle da Qualidade (CCQ)
Imai – Defende uma filosofia de melhoria continua Kaisen – as melhores soluções são as
mais simples e as mais baratas e que a empresa devia seguir uma filosofia de melhoria
continua.
Com a crise do Petróleo nos anos 70 o Modelo Japonês invade o ocidente com seus produtos
incomodando a hegemonia dos norte-americanos – principalmente as montadoras
Ações Estruturais
Reestruturação Interna
Otimização da Cadeia de Suprimento
A METODOLOGIA SEIS SIGMA
Trata a qualidade de forma sistêmica – considera todas ações e
setores de uma organização e não somente as não-conformidades de
processos específicos
Seu diferencial encontra-se no tratamento do Desperdício
DESPERDÍCIO: é a diferença entre a qualidade potencial e
qualidade efetiva
Qualidade Potencial é o máximo valor a ser agregado a um produto
Origem da Metodologia na Motorola – Bill Smith (1987)
PROBABILIDADE
DE PERDA 15,87% PROBABILIDADE
68,26%
REGIÃO DE DE PERDA 15,87%
158,655 PPM ACEITAÇÃO
158.655 PPM
95,45%
99,73%
-2σ -1σ Média +1σ +2σ
-3σ -2σ -1σ Média +1σ +2σ +3σ
M – Medir as expectativas
M – Medir as necessidades e Não O SIM
processo e as necessidades do
especificações do cliente já existe cliente e desempenho do
processo
A – Analisar requisitos do cliente
A – Analisar e determinar o
desempenho e as causas dos
D – concepção e desenho do problemas
processo
C – Controlar o desempenho
futuro do processo
EQUIPE SEIS SIGMA
Equipe formada por profissionais com dedicação exclusiva aos projetos de melhoria e
conhecimentos profundos de gestão, análise de processo e estatística
Master Champion
Black Belt
Black Belt
Green Belt
White Belt
REDUÇÃO DOS CUSTOS CO OS PROJETOS SEIS SIGMA
Introduz: Novos valores que conduzem a melhoria e inovação com
redução de custos e maior rentabilidade nos negócios.
A tabela abaixo apresenta uma média dos custos envolvidos com a ocorrência
das falhas, e os conseqüentes retabalho, reparos ou tempo e estrutura para
solucionar problemas
Desempenho Partes por milhão Percentual da Receita gastos em retrabalho, reparos ou em
solução de problemas
1σ 691.462 Indeterminado
2σ 308.770 Indeterminado
3σ 66.810 25 a 40%
4σ 6.210 15 a 25%
5σ 233 5 a 15%
Processos de Processos de
iniciação Planejamento
Processos de Processos de
Controle Execução
Processos de
Finalização
Fases de um projeto - PMBOK
Iniciação: estabelece as necessidades para iniciar o projeto e
o comprometimento da gerência e dos colaboradores
Planejamento: desenvolve um plano para atingir os objetivos do
projeto, co alocação de recursos e definição de elementos de
gestão a serem utilizados
Execução: coordena os recursos e colaboradores para realizar o
plano com vista aos resultados esperados
Finalização: Formaliza o encerramento do projeto com
apresentação estruturada dos resultados
Controle: Acompanha o desenvolvimento do projeto, e se for o
caso propõe ações corretivas, assegurando que os objetivos estão
sendo alcançados
Sobreposição das fases
Execução
Planejamento Finalização
Nível de atividade
Iniciação
CONTROLE
RELAÇÃO ENTRE SEIS SIGMA E PMBOK
Guia PMBOK PROJETO SEIS SIGMA
Fases DMAIC DMADV
INICIAÇÃO D Definir os processos D Definir as metas do
críticos e os objetivos do processo e cliente
negócio e das
expectativas e
necessidades dos clientes
PLANEJAMENTO M Medir o desempenho do M Medir as necessidades
processo e identificar os e especificações
problemas e a
intensidade dos mesmo
EXECUÇÃO A Analisar o desempenho e A Analisar os requisitos
as causas dos problemas do cliente
FINALIZAÇÃO I Melhorar o processo D Concepção e
eliminando os problemas, desempenho do
reduzindo custos e processo
agregando valores para
os clientes
CONTROLE C Controlar o desempenho V Verificar o desempenho
do processo em relação aos
requisitos do cliente
Base do conhecimento para um projeto seis SIGMA
Gerência do custo do projeto: - PMBOK: definir, assegurar e alocar recursos - 6σ: a viabilidade é
prioritária para alocação de recursos- disciplinado por contrato interno
Gerência dos recursos humanos do projeto: PMBOK: prepara a equipe e planeja suas
atividades - 6σ: : formada pelo Black Belt e Green Belt
O monitoramento de metodologias e
técnicas para determinar EA e ED devem
realizados através das ações estratégicas
Ações estratégicas : desdobramento eficaz e
focado nas estratégias, componentes
estratégicas, objetivos e metas
Ações
Ações
comportamentais :
Operacionais:
comprometimento, GEIQ ferramentas,
capacitação,
análise estatística
integração
e programas
Forças
Macroambiente Forças
tecnológicas Sociais
AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO
AMBIENTE
Poder dos INTERNO DA Poder dos
fornecedores ORGANIZAÇÃO Clientes
Definir o A A Os Os As
negócio missão valores objetivos estratégias
visão
DEFINIÇÕES
NEGÓCIO: São desejos ou necessidades que uma organização busca atender, quando
um consumidor utilizar seus produtos: bens ou serviços. Sempre que possível o negócio
deve ser posicionado de forma ampla e abrangente
MISSÃO: Retrata o motivo da existência da organização e deve ser simples, objetiva,
expressar as mudanças introduzidas ou pretendidas, estabelecer um equilíbrio o
desafio e o executável e fornecer a base para decisões estratégicas
VISÃO: É o impulso ou foco para o desenvolvimento futuro da organização, buscando
associar mercado, produto e resultados
VALORES: Princípios da organização que levam em consideração os vários
stakeholders (acionistas, administradores, credores, distribuidores, clientes,
comunidade) e norteiam as ações das organizações
OBJETIVOS: Gerais: Representam o que a organização pretende alcançar a médio ou
longo prazo e como vai orientar seus esforços ou recursos
Específicos: Representam objetivos restritos, muitas vezes setorial e quantificados
ESTRATÉGIAS: São caminhos ou planos definidos pela alta administração, alinhados
com a missão, visão e valores, para atingir resultados eficazes de acordo com os
objetivos
ESTRATÉGIAS
Formulação das estratégias
corporativas:
Formulação das estratégias das
unidades de negócios
Formulação das estratégias funcionais
Ações operacionais:
Ferramentas: Identificação de problemas de das
causas
Programas: Busca de novos conhecimentos,
técnicas e metodologias
Ações comportamentais
Conscientiza e capacitar o corpo
funcional – realinhamento cultural
Ações estruturais
Redefinir: Modelo estrutural, fluxo de processos, utilizar TIC
Ações estratégicas
Identificar o negócio, missão, valores e objetivos
Definir e desdobrar estratégias – componentes estratégicas
Ações estratégicas para qualidade
1 - Entrada
Análise FCS e
Missão, valores e políticas
S.W.O.T posicionamento
estratégico
Objetivos estratégicos
3 – Planejamento do PLANEJAMENTO
Negócio ESTRATÉGICO
Estratégias
Projetos estratégicos
BSC
4 - Gestão Plano operacional
Alinhamento
estratégico
Monitoramento e avaliação
Ações estruturais para qualidade
Está condicionada a adaptação adequada dos aspectos estruturais
colaborador
Não se socializa Socializa-se
Motivação
Não aceita as novas posturas e Aceita as novas posturas e
os valores organizacionais os valores organizacionais
Esforço
Satisfação
Processo
É um conjunto de atividades ou funções
estruturadas em uma seqüência lógica-temporal,
com objetivo definido, realizadas por pessoas
e/ou máquinas que visam transformar recursos,
agregando valores, através de recursos de
transformação e de uma lógica preestabelecida
resultando em bens ou serviços
Processos e Aplicações
Clientes
Fornecedores
Bens e Serviços
Recursos de
transformação: Problemas de saúde e Problemas sociais diversos
segurança do trabalho
Instalações,
equipamentos,
tecnologia,
funcionários
Por que devemos delimitar e analisar os
processos
As principais vantagens de analisar as ações produtivas como
processo são:
Conhecer e focar no negócio principal definindo os fornecedores,
clientes, recursos e custos envolvidos
Estabelecer linhas divisórias com outras atividades da organização,
auxiliando na comunicação, definindo responsabilidades e explicitando
o fluxo de ações
Facilita a gestão, o controle e a identificação de problemas e
possibilidades de melhoria
Rentabilidade Resultados
Capacidade Velocidade
Resultados Rentabilidade
Produtividade Flexibilidade
Referência externas
para comparação
unidades de negócios
comparação
Perspectivas do BSC:
Atendimento as expectativas dos acionistas e valor econômico agregado.
Que depende do atendimento as expectativas do cliente e participação do mercado
(perspectiva do consumidor)
Que depende do adequado desempenho, qualidade e custos dos processos internos
Que depende da capacitação dos colaboradores e dos sistemas de informação
Exemplo de um mapa estratégico do BSC
Perspectiva Indicadores Estratégicos
Região de controle
da qualidade
Custo da qualidade
Defeito
crônico
Avaliação e
controle
Custos diretos
Insatisfação do
Custos indiretos cliente Da prevenção
Perda da Tempo
imagem
Problema: Identificação e delimitação
Desperdícios
crônicos Problema: é uma
Limite situação indesejável que
superior cria obstáculos para que
Custos
Tempo
È comum nas organizações que procedimentos utilizados há muito tempo , mesmo causando
desperdícios crônicos, passem a fazer parte do dia-a-dia.
Barreiras à identificação de Problemas
Senso comum Ideologia
É conhecimento que vem da prática. Na Com base em um conhecimento
maioria das vezes ele é acrítico, específico, busca justificar um
imediatista e acredita na fenômeno, ocultando a realidade do
superficialidade do fenômeno. Falta mesmo. Provoca desvios e
posição crítica, profundidade e rigor interpretações não adequadas, levando
lógico no tratamento do fenômeno. a erros e a posturas inadequadas
Ações para corrigir esses efeitos: Ações para corrigir esses efeitos:
Através de freqüentes questionamentos Através de formação de equipes
em relação a todos os procedimentos multidisciplinares e multidepartamentais
de um processo para análise e definição dos processos
Os 5W e 3H --- Why (por quê) ? What (oquê) ? Where (onde) ? When (quando) ?
Who (quem) ? How (como) ? How Much (quanto) ? How many (quantoa) ?
Os 5 porquês: Why (por quê) ? (por quê) ? ....
Seqüência para identificar, analisar e solucionar
problemas - SIASP
1 – Identificar os processos a serem trabalhados
2 – Mapear os processos
3 – Avaliar o posicionamento do processo
4 – Identificar os problemas
5 – Selecionar os problemas prioritários
6 – Identificar as causas
7 – Selecionar as causas
8 – Buscar as soluções
9 – Definir plano de ação para implementar as soluções
10- Implementar e avaliar
11 – Definir ações alternativas para otimizar os processos
O Ciclo PDCA
PDCA –Norteador para melhoria continua de um processo
P D
DMAIC – Norteador para eficácia das fases de um projeto 6sigma
C A
Perda
LIE
LIE
Meta
Meta
LS
LS
Entrada Saída
PDCA e as ferramentas , técnicas, programas ou métodos
Ciclo Ações para otimização dos processos Ferramentas , técnicas, programas ou
métodos
Selecionar a oportunidade de Melhoria Fluxograma, Lista de verificação,
P Identificar os requisitos dos clientes histograma, Gráficos de controle, diagrama
Identificar o problema de Pareto, Matriz de prioridade,
Brainstorming, Diagrama de causa e efeito,
Recolher dados Diagrama de concentração, Diagrama de
Identificar as causas árvore, diagrama programa de processo
Procurar soluções decisório, diagrama matriz da análise de
Preparar o plano de implementação dados, diagrama de afinidades, diagrama de
relações
Capacitar Lista de verificação, Histograma, gráficos de
D Implementar a solução controle
-Identificar duplicidades
Problemas Total
semana
Seg Ter Qua Qui Sex Sab Dom
Evento B || | || | || | | 10
Evento D | || | | | || | 9
Total 10 5 9 8 9 3 4 49
Cuidados ao Construir uma lista de verificação
Coleta e Processamento e
Análise
Informações
Histograma
Tem por finalidade apresentar a variabilidade dos dados em um
determinado período .
Considerações importantes:
O histograma apresenta a tendência de um processo em determinado
período
A forma de histograma explicita o tipo de variação ocorrida
Quanto maior a quantidade de dados, mais precisa será a informação
sobre variabilidade do processo
Não é aconselhável tirar conclusões definitivas apenas com a análise
de um histograma, é preciso recorrer a outras ferramentas
Limites de especificação de um processo
LIE LSE
Definição do
cliente
PROBABILIDADE
DE PERDA 15,87% PROBABILIDADE
68,26%
DE PERDA 15,87%
158,655PPM
158.655PPM
95,45%
LSE
O gráfico de controle é a
forma de explicitar o
CEP - Usado para
controlar os resultados
dos processos
Construção – carta x e R
Etapa 1 – Tabular os dados por grupos ou lotes
Etapa 2 – Calcular a média x dos dados de cada grupo ou lote
Etapa 3 - Calcular a amplitude R dos dados de cada grupo
Etapa 4 – Calcular a média das médias dos grupos ou lotes
Etapa 5- Calcular a amplitude média das amplitudes dos grupos ou lotes
Etapa 6 – Calcular os limites LCx através das fórmulas:
Etapa 7 –Calcular os limites superior e inferior das médias das amplitudes
LSCR D4 R LIC R D3 R
LCx x A2 R
LSCx x A2 R
LICx x A2 R
Dados de A e D
N. De dados de
cada grupo A2 D3 D4
2 1,88 0 3,267
3 1,023 0 2,574
4 0,729 0 2,282
5 0,577 0 2,114
6 0,483 0 2,004
7 0,419 0,076 1,924
8 0,373 0,136 1,864
9 0,337 0,184 1,816
>=10 0,308 0,223 1,777
Construção da carta p
Etapa 1 Tabular dados
explicitando o número de eventos
em cada grupo ou lote
Etapa 2 Calcular a fração
defeituosa (p) de cada grupo ou
lote
Etapa 3 Calcular a fração
defeituosa total
Etapa 4 Calcular o limite de
controle
número _ de _ defeitos _ no _ grupo
p
númer _ de _ eventos _ do _ grupo
n _ total _ defeitos
p
N _ total _ de _ eventos
LC p p 3 p (1 p ) / n
Capacidade de um processo
Determina a relação entre o desempenho real e o desempenho especificado. Um
processo é considerado capaz quando:
Atende aos limites de especificação definidos pelos clientes
Encontra-se controlado, ou seja, tem todas falhas entre os limites de controle.
Cp>1 Cpk<1
85 75
Cp 0,87 1
(80 3 *1,93) (80 3 *1,93)
Capacidade do processo
Tolerância Processo Falhas ppm Cp Cpk Perfeição
esperada
1σ Centrado 317.310 0,33 0,33 68,26
Deslocado 601.462 0,33 0,17 30,23
2σ Centrado 45.500 0,67 0,67 95,45
Deslocado 308.770 0,67 0,17 69,12
3σ Centrado 2.700 1,00 1,00 99,73
Deslocado 66.810 1,00 0,5 93,32
4σ Centrado 63 1,33 1,33 99,9937
Deslocado 6.210 1,33 0,83 99,38
5σ Centrado 0,754 1,67 1,67 00,999948
Deslocado 233 1,67 1,17 99,9767
6σ Centrado 0,002 2,00 2,00 99,999999997
Deslocado 3,4 2,00 1,50 99,99966
Problemas
Problema
Supervisão
Adequação
Tolerância Manutenção
Instrumentação
Método Máquina
Causas Efeitos
ANÁLISE DE DISPERSÃO
n ( X .Y ) X . Y
r
n X 2 ( X ) 2 . n Y 2 ( Y ) 2
-1 -0,8 -0,4 0 0,4 0,8 1 r
Em 1854 ocorreu uma terrível epidemia de cólera, em Londres. Mais de 800 mortes em
menos de duas semanas. Foi solicitado ao médico John Snow que investigasse o surto. Em
meados do século XIX a água em Londres era fornecida em carros pipa que se abasteciam
em diversos poços. Utilizando-se do mapa de Londres e localizando os casos de Cólera,
Snow constatou que a maioria dos caso se concentrava em uma parte da cidade servida por
um único distribuidor, que utilizava a água de um poço da Broad Street. Embora que Snow
não soubesse que a doença era causada por bactérias o seu diagrama de concentração
tornou perfeitamente que aquela água era suspeita.
O trabalho de Snow é hoje considerado o marco fundador da epidemologia
GRÁFICO BOX-PLOT
Identifica a dispersão de um grupo, ou de grupos de dados em uma, ou em
distribuições
Escala
Valor Máximo – LS =3ºQuartil + 1,5*D onde D = 3ºQuartil – 1ºQuartil
3º Quartil
2º Quartil (mediana)
1º Quartil
Valor Mínimo - LS =3ºQuartil + 1,5*D onde D = 3ºQuartil – 1ºQuartil
PROJETO DE EXPERIMENTO
Projeto ou Planejamento de Experimento - Planex é um método
estruturado que permite, através de experiências ou testes programados,
analisar os diversos, e muitas vezes complexos, fatores, seus níveis de
importância e suas conseqüentes respostas, em um processo com muitas
variáveis.
É um procedimento eficaz para verificar a influência causal entre
variáveis.
No caso de um estudo de todas as possibilidades em um processo com n
variáveis, seria necessário realizar 2n experimentos
Para viabilizar um Planex é preciso ter os seguintes requisitos atendidos:
-Existência de uma hipótese explicita para investigação
-Definição das variáveis das hipóteses para que a medição possa ser realizada
- Possibilidade da variável independente ser manipulada pelo experimentador
-Um ou mais grupos de controle devem ser utilizados
-A seleção aleatória deve ser empregada na designação dos objetos do grupo
experimental e de controle
Etapas para concepção do Planex
Etapa 1:
Identificar o processo a ser trabalhado
Identificar, definir e delimitar o problema
Definir a hipótese
Etapa 2
Definir os fatores (variáveis independentes – entrada do processo
Definir os níveis – valores dos fatores
Selecionar a resposta - variáveis dependentes – saída do processo
Etapa 3
Definir a metodologia a ser utilizada no experimento: amostra, instrumento de coleta de
dados, coleta dos dados, técnicas de processamento dos dados, grau de confiabilidade do
experimento
Etapa 4
Executar o experimento
Etapa 5
Processar e analisar os dados na busca de informações
Elaborar relatório com conclusões e recomendações
Planejamento ortogonais de Taguchi
Os planejamentos fatoriais consideram todas as possibilidades de combinações
entre as variáveis ou estados de um evento.
O planejamento fatorial deve ocorrer no inicio de análise do processo, quando é
preciso identificar os fatores relacionados com as não conformidades mais criticas
Em um planejamento fatorial denomina-se fator (f) a variável independente e nível
(n) os valores atribuídos aos diversos fatores – nf combinações.
Taguchi propôs utilizar para cada fator apenas dois níveis. O objetivo é
minimizar a variabilidade de um processo, maximizar os resultados de
acordo com a meta para o pleno atendimento do cliente
1- Minimizar a variabilidade - menor é melhor
2 – maximizar os resultados – maior é melhor
3- De acordo com a meta - Nominal é ótimo
4 – Pleno atendimento ao cliente - Maximizar a relação sinal/ruído
(variação observada pelo cliente)
Análise de Taguchi
Pode ser realizada através de duas metodologias:
1 – A partir dos dados coletados
2 – Utilizar as expressões da relação S/N - sinal/ Noise(ruído)
Análise da variabilidade (menor é melhor) 1
S / N 10 log * y2
n
Análise das metas (nominal é ótimo) 2
S / N 10 log
2
Análise do resultado (maior é melhor) 1 1
S / N 10 log * 2
n y
10
8
A B C
7
3
Análise de Variância - ANOVA
È uma técnica para investigar a diferença entre as médias de diversos grupos de variáveis e
suas respectivas variâncias com o objetivo de verificar as que influenciam no resultado de um
processo.
Parte do princípio de que as médias amostrais dos diversos grupos de variáveis são obtidas de
populações normalmente distribuídas e têm a mesma variância
Tolerância do
cliente
Perda
Perda
Tolerância do
cliente
Perda de
Taguchi
Perda de
Taguchi
Tolerância do
cliente
C
PQ( X ) 2 ( X M ) 2
T
Perda de qualidade
motivada pelo desvio X
M-T M X M+T
Tipo de perdas de Taguchi
Perdas internas /ruídos internos: desempenho do
trabalhador, equipamento ou ferramenta
Tempo
Classificação das Falhas
Indicadores de desempenho: são critérios implícitos ou explícitos de
medidas, que devem monitorar as ações gerenciais em um processo
Diretos ou Indiretos Operacionais
TIPOS DE Simples ou composto De Qualidade
INDICADORES
Direcionadores ou resultantes De produtividade
Específicos ou globais De Satisfação do Cliente
A B Sistema
Série
C =1-(1-Ca)(1-Cb)
A
Paralelo
B
A C Misto
A
B
Classificação das falhas
As As podem ser classificadas diante do tempo de vida do
processo – inicio de vida útil, operação, fim de vida útil
Taxa de falha
Operação
Tempo
Tipos de Falhas
V1 V2 V3
Linearidade
Reprodutividade
Repeetibilidade
Falha de Falha de
procedimento procedimento na
de mudança do escolha do posto
Prevenção de Falhas humanas –
POKA -YOKE
POKA – erros de desatenção
YOKERU – prevenir São sistemas compostos por técnicas e dispositivos
utilizados para a prevenção das prováveis falhas humanas em um processo
produtivo. O POKA_YOKE são sistemas de simples operacionalização e
baixo custo. Destacam-se às seguintes causas:falta de atenção ou
descuido, fadiga do trabalhador, negligência aos procedimentos, falta de
capacitação, falta de comprometimento, erros premeditados
D
E zona de
S
E
conforto estabilidade saturação
M
P
E
N
H
O
PRESSÃO
Procedimento POKA-YOKE
Apresentados por sensores/interruptores
que acusam posicionamento ou atividades
não corretas, de gabaritos instalados em
máquinas, contadores digitais para
verificar número de atividades, ou simples
lista de verificação
Prevenção das falhas técnicas – sistemas de
manutenção
A manutenção tem por objetivo garantir a
disponibilidade da função dos equipamentos e a
instalação com confiabilidade e de acordo com
as especificações definidas.
Sistemas de manutenção:
Manutenção corretiva
Preventiva
Preditiva
Manutenção Produtiva Total
Manutenção corretiva: Visa corrigir, restaurar ou
recuperar a capacidade produtiva de um equipamento ou
instalações que tenha diminuído sua capacidade de
exercer as funções para as quais foram projetados
Manutenção Preventiva: Consiste em executar uma série
de atividades, como trocar peças, óleo, limpar, entre
outras, segundo uma programação preestabelecida, com o
objetivo de manter a capacidade produtiva prevista do
equipamento ou das instalações
Manutenção Preditiva: Consiste em monitorar certos
parâmetros ou condições de equipamentos ou instalações
de modo a antecipar a identificação de um problema
através de análise, estudos e projeções
Manutenção Produtiva Total: Além de se preocupar com
a correção e a prevenção, tem como foco eliminar perdas
diversas geradas no fluxo de produção através da
integração dos setores de manutenção e operações
TPM - Etapas
Gerência total das máquinas e equipamentos: O operador passa
a gerenciar seu equipamento visando alcançar a quebra zero.
Manutenção Autônoma: Atividade de manutenção, desenvolvidas
pelos operadores, com o objetivo de garantir a integridade dos
meios de produção e assessoramento à equipe de manutenção
Manutenção Programada: Manutenções programadas com base
em informações geradas pelas equipes de manutenção autônoma
e realizadas pela equipe de manutenção, durante um tempo morto
de produção
Capacitação de operadores e mantenedores: Capacitar e
integrar operadores e pessoal de manutenção em conhecimentos
técnicos, comportamentais e gerenciais
Reprojetos de máquinas e equipamentos: Desenvolver ou
adequar máquinas e equipamentos para diminuir a necessidade de
manutenção ou facilitar a execução da manutenção
Objetivos do TPM
Eliminar a variabilidade em processos de produção:
evitar quebras não planejadas, aumentar a
confiabilidade do processo, buscar o zero da falha e o
zero da quebra
Minimizar as perdas: Quebras, ajustes (setup),
pequenas paradas, tempo ocioso, baixa velocidade
Comprometimento de todos os colaboradores:
buscar o aprimoramento da manutenção e operação,
maior responsabilidade dos colaboradores por suas
máquinas e equipamentos, realização de atividades
rotineiras de manutenção pelos operadores
Mudar o conceito tradicional: obrigações e
responsabilidades dos atores do processo industrial
Programas e Métodos para a melhoria da
qualidade
Programas 5S: reeducação para a qualidade
Benchmarking: busca do referencial de
excelência
Reengenharia de processos
Just-in-time – JIT
Análise de valor – AV
Desdobramento da função de qualidade – QFD
Gestão de cliente
Programas 5S – reeducação para qualidade
Seiri – senso de
utilização
Seiso – Senso de
limpeza
Seiton – Senso de
ordem
Seiketsu – senso de
saúde
Shitsuke – senso de
disciplina
Significado dos S
SEIRI – senso de utilização: Objetivo otimizar a alocação e utilização de móveis,
equipamentos e materiais de trabalho em geral. É aconselhável que nos locais de
trabalho estejam alocados apenas o necessário e com o layout adequado para
utilização eficaz
Metodologia de
Entrada Saída
Processamento
Novas Tecnologias
Novo modelo de gestão
Novo fluxo produtivo Desempenho depois da
Novo conceito reengenharia
Desempenho antes da
reengenharia Ruptura Mudança da
metodologia de
processamento
Perigos na reengenharia
Não conhecer os conceitos da reengenharia
Desconsiderar os processos históricos, culturais e comportamentais da
organização
Usar a reengenharia de forma não adequada ou inoportuna
Desperdiçar muito tempo na análise, o que pode inibir a mudança
O processo não ter uma liderança eficaz
Reprojeto tímido
Não testar e analisar as conseqüências do reprojeto
Limitar o processo de reengenharia
O JIT busca:
Reduzir o tempo de produção
Reagir rapidamente às mudanças
Minimizar a utilização de capital com estoques
Identificar em tempo real problemas na produção
Diminuir os custos de produção
JUST-IN-TIME
Alto custo de
Relacionamento produção
com fornecedores
Capacitação dos
colaboradores
Matéria Energia
Estoques Espaço prima
elevados Prazos
Equipamento Desperdício Mão de obra excessivos
Tempo
Baixo
Atrasos na comprometimento
entrega Baixa
competitividade
Custo
total
Custo
total Custo do
Custo do
estoque estoque
Custo de
Setup Custo de
Setup
0 5 10 0 2 10
Quantidade(Horas) Quantidade(horas)
Métodos e técnicas utilizados no JIT
Kanban – o sistema puxado utilizado para regular o fluxo de uma linha de produção.
Somente após o consumo dos componentes em uma estação de trabalho é gerado
autorização, através de uma etiqueta ou cartão com as especificações necessárias,
para fabricação de um novo lote
Tipos de valor:
Quanto às necessidades: Valor do uso, Valor do
Status
Quanto ao Preço: Valor de custo e Valor de revenda
Tipos de Valor
RELAÇÂO
Forte
Médio
Fraca
Aqui se faz o
cruzamento entre
requisitos do
como
Metas
Metas
Gestão de clientes
O cliente é a pessoa ou organização beneficiária ou usuária de um
produto ou serviço, mediante retorno financeiro ou de outra
natureza, produzido por um fornecedor
Potenciais
Eventuais
Preferenciais
Defensores
Parceiros
Passos para encantar o Cliente
Mapear o que a organização deseja e pode fazer pelo
cliente
Através de pesquisas, identificar o que o cliente deseja,
quais são as suas necessidades e expectativas
Relacionar as necessidades e expectativas do cliente
com os potenciais benefícios de seu produto
Procurar atender as necessidades do cliente e exceder
as expectativas em pelo menos 1% a mais
Gestão das relações com os clientes - CRM
O CRM (Costumers Relationship management) é um processo
focado no desenvolvimento e na manutenção das relações
customizadas com clientes, com base em dados primários,
operacionalizado através de ferramentas estatísticas aplicadas a
processos decisórios, técnicas de comunicação interativa e novas
tecnologias, com o objetivo de atender ou se antecipar às
expectativas dos mesmos
Medir e controlar os Integrar toda a
empresa à vista do
projetos do CRM
CRM
Conhecimento
dos clientes
Atenção de
Criação de
novos Clientes
rentáveis
CRM produtos
customizados
Retenção
dos
clientes
Definir Realizar
responsabilida investimentos
des para necessários em
projetos de tecnologia
CRM
Etapas para o CRM
Conscientização em toda a organização de que a
criação de valor para o cliente deve ser a filosofia do
negócio
Estruturar a organização em torno do cliente
Realinhar a cultura da organização para o foco no
cliente
Integrar todo a organização para o foco no cliente
Definir de forma adequada o SW a ser utilizado
Estudar as diversas formas de abordar o cliente
Definir formas para humanizar a customização através
do CRM
FIM