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Fraturas, Entorses e

Luxações

Edson Peixoto
SENAI
Fraturas, Entorses e
Luxações
 Lesões traumato-ortopédicas
 São traumas físicos dos mais diversos
tipos que atingem o aparelho locomotor,
provocando lesões em algum tecido.
 As lesões mais comuns podem afetar as
articulações, os ossos ou os músculos.
TIPOS DE LESÃO
ENTORSE

 A entorse provoca inflamação, edema


e dor local. A dor é mais aguda
durante os movimentos.
 As entorses são provocadas por uma
excessiva distensão dos ligamentos e ,
originada por movimentos bruscos,
traumatismos, uma má colocação do
pé ou um simples tropeçar que force a
articulação a um movimento para o
qual não está habilitada.
 Apesar de as entorses poderem afetar
qualquer articulação, a sua localização
mais frequente no tornozelo, na medida
em que este é bastante instável e suporta
a maioria do peso do corpo. Neste caso, a
lesão costuma ser provocada por uma
torção ou rotação brusca do pé para o seu
interior, em que todo o peso do pé incide
sobre os ligamentos laterais, provocando
a sua distensão.
 A principal medida terapêutica consiste
em manter a articulação afetada em
repouso absoluto, de modo a favorecer
a rápida cicatrização e a recuperação
dos tecidos lesionados. A redução da dor
e da inflamação passa pela
administração de medicamentos anti-
inflamatórios e analgésicos comuns.
Cuidados com a
automedicação!
 
LUXAÇÃO
 Na luxação ocorre um deslocamento
completo ou parcial de duas superfícies
articulares, modificando as reações
naturais de uma articulação.
 Sucede quando uma força atua
diretamente ou indiretamente numa
articulação, empurrando o osso para
uma posição anormal.
 Popularmente diz-se que eles "saíram
do lugar".
Os sintomas mais comuns
são :
 • Dor intensa e edema local, com
deformidade da articulação.
 • Geralmente a pessoa não consegue
movimentar a articulação.
FRATURA

 É o rompimento parcial ou total de


qualquer osso da estrutura esquelética
do corpo humano.
 As fraturas podem ser classificadas em:
 · Fechadas ou internas: os ossos se
quebram, mas não rompem a pele.
 · Abertas ou expostas: os ossos se
quebram e rompem a pele,
exterioriozando- se através de uma
ferida.
FECHADAS ABERTA
 Algumas fraturas são consideradas
patológicas por ocorrerem em indivíduos
que apresentam fatores predisponentes à
quebra dos ossos, mesmo por
traumatismos leves, como na osteoporose.
A osteoporose é caracterizada por
diminuição do conteúdo mineral do osso,
principalmente o cálcio.
 Alguns sinais aparentes são bem
evidentes nos casos de fraturas.
 · Nota-se uma deformidade na região,
como se o osso estivesse solto por
dentro ou fora do lugar.
 · Incapacidade de mover as
extremidades ou articulações adjacentes
ao osso.
 · Dor aguda e localizada.
 · Em casos de fraturas expostas, os
fragmentos do osso são exteriorizados.
Osteogênese Imperfeita

Doença
genética em
que os Ossos
tornam-se
anormalmente
quebradiços.
FRATURAS MAIS
COMUNS:
  • Fraturas de braço e antebraço.
 • Fraturas de fêmur e bacia.
 • Fratura de perna.
 • Fratura de rótula.
 • Fratura de tornozelo e pé.
 • Fratura de mão e dedos.
 • Fratura de clavícula.
 • Fratura de costela.
 • Fratura de mandíbula.
 • Fratura de crânio.
 • Fratura de coluna vertebral.
 As fraturas causadas na coluna têm sua
importância devido às lesões que podem
acometer a medula espinhal,
principalmente pelos fragmentos ósseos. A
fratura de coluna será mais grave quanto
mais altas forem as vértebras atingidas.
Nas fraturas de coluna cervical, podem ser
comprometidos centros importantes de
controle da respiração e circulação.
COMO SOCORRER?
ENTORSE

 · Quando uma pessoa sofre uma


entorse, deve-se evitar movimentar a
articulação afetada.
 · É recomendável que se aplique bolsa
de gelo sobre a região, permitindo
reduzir a inflamação e a dor.
 · A imobilização da região, como se fosse
uma fratura, também pode ser realizada.
Não fazer fricção nem procurar esticar
muito a área afetada.
 · A entorse exige orientação médica pois,
se incorretamente diagnosticada, trará
problemas crônicos de movimentação
articular.
LUXAÇÃO
 
 · Deve-se imobilizar adequadamente a
região.
 · Aplicar bolsa de gelo local e manter a
região em repouso.
 · É necessário que se busque orientação
médica e/ou fisioterapêutica.
SOCORRENDO VITIMAS
DE FRATURAS
 Para cada tipo de fratura e de osso
afetado, existe um tipo diferente de
procedimento de primeiro socorro e de
imobilização. É importante, portanto, o
socorrista conhecer os diversos tipos de
fraturas e aplicar as técnicas de
assistência correspondentes.
 Um diagnóstico impreciso da fratura
ou a aplicação da técnica incorreta
podem agravar o problema .
FRATURAS FECHADAS
 Deixe o membro da vítima na posição
mais natural possível, promovendo o
conforto da mesma.
 · Faça a imobilização com talas,
sustentando o membro atingido. Estas
deverão ter o comprimento suficiente
para ultrapassar as articulações acima e
abaixo da fratura. As talas devem ser
amarradas com tiras de pano e ajustadas
o suficiente para imobilizar a região.
  
FRATURAS EXPOSTAS

  · Devemos, inicialmente, controlar a


hemorragia e ficar atentos para o
sangramento arterial. O ferimento
deve ser protegido com gaze ou pano
limpo, fixo com uma bandagem.
 · Mantenha a vítima em repouso e
providencie a imobilização.
 As fraturas que ocorrem nos membros
superiores podem atingir o braço, o
cotovelo, o antebraço, as mãos ou
dedos.
FRATURA DE BRAÇO E
ANTEBRAÇO
 · Colocar um material acochoado ou
algodão sob a axila.
 · Obter uma tala e colocá-la do lado
externo do braço, com comprimento
suficiente para ir do ombro até o
cotovelo. Fixe a tala com panos ou
ataduras.
 · Flexione o antebraço da vítima em
ângulo reto com o braço e fixe-o ao tórax
com ajuda de uma tipóia.
FRATURA DE MÃO E
DEDO
 · Use uma tala longa (da parte do dedo
até o meio do antebraço) e acolchoada.
 · Fixe a mão na tala com tiras de panos
ou ataduras.
 · Colocar uma tipóia.
 · Em fratura dos dedos, podemos usar
uma tala estreita e longa para apoiá-los,
até passar pela articulação da mão.
FRATURA DE BACIA E
FEMUR
  · Colocar uma tala na face interna da
coxa, desde o pé até a região inguinal.
 · Colocar outra tala, na face externa,
desde o pé até acima da cintura.
 · Fixar com panos ou ataduras.
FRATURA DE PERNA

  · Colocar uma tala na face interna da


coxa, desde o pé até um pouco acima
do joelho.
 · Colocar outra tala na face externa na
mesma altura da outra.
 · Fixar com panos ou ataduras
FRATURA DE COSTELA
 Golpes ou compressão no tórax podem
provocar a fratura de um ou mais
ossos da costela. Em algumas ocasiões
pode ser grave, pois a costela
fraturada pode romper a pele ou o
tórax, causando ferimentos e
hemoptise.
 A dor no local é intensa e aumenta com
os movimentos respiratórios e palpação.
 · Para que a costela ou fragmento ósseo
não fira o tórax, mantenha a vítima
deitada e em repouso absoluto. Se
houver ferimento da pele ou do tórax,
realizar uma compressão e vedação do
ferimento.
FRATURA DE COLUNA
VERTEBRAL
 É caracterizada por deformidade local,
dor espontânea e ao tocar a região da
lesão, contratura muscular e impotência
de movimentos.
 A paralisia de alguns movimentos,
acompanhada de falta de reflexos, perda
ou aumento de sensibilidade e emissão
involuntária de urina e fezes, é sinal de
forte suspeita de lesão medular.
Suspeita de fratura de
vértebra
 · Manter a vítima deitada onde se
encontra, procurando controlar seus
movimentos respiratórios.
 · É recomendável agasalhar a vítima e
monitorar sinais vitais.
 · Busque ajuda para transporte e
socorro hospitalar. A remoção da vítima
do local só deverá ser feita se houver
extrema necessidade, ou perigo
iminente para a mesma.
Obrigado

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