1) Os pitagóricos acreditavam que os números eram os princípios fundamentais da realidade e que as propriedades dos números podiam explicar fenômenos na natureza e na sociedade.
2) Eles defendiam a tese da imortalidade da alma e sua transmigração entre diferentes formas de vida ao longo de um período de 3.000 anos.
3) Os pitagóricos seguiam regras estritas de conduta que incluíam abstenções alimentares e rituais para purificar a alma.
1) Os pitagóricos acreditavam que os números eram os princípios fundamentais da realidade e que as propriedades dos números podiam explicar fenômenos na natureza e na sociedade.
2) Eles defendiam a tese da imortalidade da alma e sua transmigração entre diferentes formas de vida ao longo de um período de 3.000 anos.
3) Os pitagóricos seguiam regras estritas de conduta que incluíam abstenções alimentares e rituais para purificar a alma.
1) Os pitagóricos acreditavam que os números eram os princípios fundamentais da realidade e que as propriedades dos números podiam explicar fenômenos na natureza e na sociedade.
2) Eles defendiam a tese da imortalidade da alma e sua transmigração entre diferentes formas de vida ao longo de um período de 3.000 anos.
3) Os pitagóricos seguiam regras estritas de conduta que incluíam abstenções alimentares e rituais para purificar a alma.
“Os chamados ‘pitagóricos’ valiam-se de princípios e
elementos mais estranhos do que o que faziam os demais filósofos naturais. A razão é que eles não formavam os seus princípios a partir de coisas perceptíveis … e ainda assim tudo o que discutiam e tratavam tem a ver com a natureza…” Aristóteles, Metaph. I 8, 989b29ss = DK B22 O Primeiro Princípio
“Sendo educados na matemática, <os pitagóricos>
acreditaram que os seus princípios fossem os princípios de todas as coisas que são. E uma vez que os números são, por natureza, primeiros entre os princípios e pensavam observar nos números muitas semelhanças com as coisas que são e que vêm a ser … e uma vez que viam os atributos e as razões das escalas musicais nos números e outras coisas pareciam ser feitas à semelhança dos números na sua inteira natureza e os números pareciam ser primários em toda a natureza, supuseram que os elementos dos números fossem os elementos de todas as coisas que são.” Aristóteles, Metaph. I 5, 985b23ss = DK B4 O Primeiro Princípio
“Os elementos do número são o par e o ímpar e desses o
último é limitado e o primeiro é ilimitado. O um é composto de ambos (pois é tanto par como ímpar) e o número nasce do um; e os números, como disse, constituem o universo inteiro.” Aristóteles, Metaph. I 5, 986a17ss = DK B5
“<Os pitagóricos> afirmam que o ilimitado é o par. Pois,
quando é cercado e limitado pelo ímpar, resultam coisas com as qualidades do ilimitado. Evidência disso é o que acontece com os números. Pois, quando os gnómones são dispostos em torno do um e ao lado <em torno de um número par>, num caso a forma é sempre diferente e no outro é sempre um.” Aristóteles, Ph. III 4, 203a10ss = DK B28 Gnómon (originalmente: “esquadro”) e a produção de Números Quadrados e Números Oblongos O Primeiro Princípio
“<Os pitagóricos> afirmavam que o momento oportuno é o
número 7, uma vez que as coisas que são naturais parecem ter os seus momentos oportunos de realização no nascimento e no crescimento aos setes. Os humanos, por exemplo. Nascem em sete meses e formam a sua dentição no mesmo número de meses e alcançam a adolescência no segundo período de sete anos e crescem- lhes as barbas no terceiro. ... Afirmam que o casamento é o número 5, porque o casamento é a união do macho e da fêmea e esse número é o primeiro a ter na sua origem o primeiro número par e o 3, o primeiro número ímpar. ... Afirmavam que, porque é estável e semelhante em todos os modos e soberana, a inteligência é a unidade e o um.” Alexandre de Afrodísias, In Metaph. 38.16ss Os Opostos
“Outros dessa mesma escola afirmaram que são dez os
princípios, dispostos em colunas paralelas: limite – ilimitado ímpar – par um – múltiplo direita – esquerda macho – fêmea repouso – movimento recto – curvo luz – trevas bom – mau quadrado – oblongo.”
Aristóteles, Metaph. I 5, 986a22ss = DK B5
A Tétrade Soteriologia
“Os egípcios foram os primeiros a declarar essa
doutrina também, que a alma humana é imortal, e que, cada vez que o corpo perece, ela entra noutro animal no momento do seu nascimento. Quando ela tiver cumprido o circuito de todos os animais terrestres, marítimos e aéreos, novamente entra num corpo humano no momento do seu nascimento. O seu circuito leva três mil anos. Alguns gregos adoptaram essa doutrina, alguns desde há muito, outros posteriormente, como se lhe fosse própria. Conheço os seus nomes, mas não os escrevo.” Heródoto, Histórias 2.123 = DK B14, 1 Soteriologia
“Pois ele afirma que a alma é imortal; e então ela
transforma-se noutras espécies de animais; acrescenta que as coisas que ocorrem repetem-se em certos intervalos de tempo, que nada é absolutamente novo e que todas as coisas que vêm a ser vivas devem ser pensadas como semelhantes. Pitágoras parece ter sido o primeiro a introduzir estas opiniões na Grécia.” Porfírio, Vida de Pitágoras 19 = DK B14, 8a Regras de Conduta e Abstinência
“<Pitágoras ordenou aos seus seguidores> que não
tomassem <comida> que tivesse caído, de modo a acostumá-los a comer com autoindulgência ou porque caíra por ocasião da morte de alguém; ... a não tocar num galo branco, pois é sagrado ao mês e é um suplicante (é uma coisa boa e é sagrado para o mês porque indica as horas ... o branco é da natureza do bem, enquanto o negro é da natureza do mal); não partir o pão, pois os amigos há muito costumavam encontrar-se em torno de um único pão, assim como fazem ainda os estrangeiros, e não <se deve> dividir o que os une.” Aristóteles, fr. 195 Rose = DK C3 Regras de Conduta e Abstinência
“Não agitar o fogo com uma faca.
Apagar as marcas de uma panela nas cinzas. Não usar anéis. Não ter andorinhas em casa. Desprezar cortes de unhas e cabelos. Dobrar os lençóis ao amanhecer e alisar a marca do corpo. Não urinar de frente para o sol.” Jâmblico, Protréptico 21 (selecção) = DK C6