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A N A PA U L A C A P O N I

UNIDADE 1 UNIDADE 2 UNIDADE 3


TEORIAS ÁCIDO/BASE E QUÍMICA QUÍMICA DOS METAIS DE REAÇÕES E MECANISMOS EM
DOS ELEMENTOS TRANSIÇÃO , COMPOSTOS DE COMPLEXOS DE COORDENAÇÃO E
REPRESENTATIVOS E DE COORDENAÇÃO E TEORIAS DE QUÍMICA DE ORGANOMETÁLICOS
TRANSIÇÃO LIGAÇÃO E BIOINORGÂNICA

QUÍMICA DOS
TEORIAS EQULÍBRIO DE
METIAS DE
ÁCIDO/BASE COORDENAÇÃO
TRANSIÇÃO

REAÇÕES DE
TABELA PERIÓDICA COMPOSTOS DE
SUBSTITUIÇÃO DE
E PERIODICIDADE COORDENAÇÃO
LIGANTES

ELEMENTOS TEORIAS DE QUÍMICA DE


REPRESENTATIVOS E LIGAÇÃO ENTRE ORGANOMETÁLICO
DE TRANSIÇÃO METAIS E LIGANTES S E BIOINORGÂNICA
REAÇÕES E MECANISMOS EM COMPLEXOS DE
UNIDADE
3
COORDENAÇÃO E INTRODUÇÃO QUÍMICA DE
ORGANOMETÁLICOS E BIOINORGÂNICA
REAÇÕES DE QUÍMICA DE
EQUILÍBRIO DE
SUBSTITUIÇÃO DE ORGANOMETÁLICOS E
COORDENAÇÃO
LIGANTES BIOINORGÂNICA
• INTRODUÇÃO • MECANISMO • INTRODUÇÃO
• COMPLEXOS LÁBEIS E DISSOCIATIVO • CONFIGURAÇÕES
INERTES • MECANISMO ELETRÔNICAS
• DETERMINAÇÃO DA ASSOCIATIVO ESTÁVEIS
CONSTANTE DE • MECANISMO DE • NOMENCLATURA,
ESTABILIDADE ESFERA INTERNA E PRINCIPAIS LIGANTES
(FORMAÇÃO) E SUAS EXTERNA E APLICAÇÕES
CARACTERÍSTICAS • MECANISMO DE • INTRODUÇÃO À
SUBSTITUIÇÃO EM QUÍMICA
OCTAEDROS BIOINORGÂNICA
• MECANISMO DE
SUBSTITUIÇÃO EM
QUADRADO
PLANARES
• EFEITO TRANS
» Os compostos de coordenação são formados por um
metal ou íon e ligantes, que podem ser moléculas,
átomos ou íons. E sua ligação está baseada no modelo
TÓPICO 1 ácido-base de Lewis.

» INTRODUÇÃO
» COMPLEXOS LÁBEIS E
INERTES

Fonte: https://www.slideshare.net/larissacadorin1/compostos-de-coordenao-79461631

» As reações envolvendo compostos de coordenação


acontecem muitas vezes através da substituição de
seus ligantes, que em geral ocorrem rapidamente e são
facilmente identificadas pelo surgimento de cores
diferentes.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Composto_de_coordena%C3%A7%C3%A3o
» A velocidade da reação depende do íon metálico, ou
seja, do seu raio iônico e de sua carga.
raio iônico
TÓPICO 1 íon
metálico
carga
» COMPLEXOS LÁBEIS E Fonte: Autora
INERTES
» Quanto maior o valor de sua carga e menor for o seu
raio, mais forte é a ligação entre metal-ligante.
carga
M Ligante
raio
Fonte: Autora

» Quanto maior o raio e menor a carga, mais fraca é a


ligação entre metal-ligante, facilitando a sua troca.
raio
M Ligante
carga
Fonte: Autora
» Com isso, definiu-se que compostos que trocam
facilmente seus ligantes são chamados de lábeis e,
compostos que trocam com mais dificuldade seus
TÓPICO 1 ligantes são chamados de inertes. Para entendermos
melhor, vamos analisar a imagem:

» COMPLEXOS LÁBEIS E
INERTES

Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/reacoes-quimicas/
» A esquerda da figura, temos os reagentes AB e CD, que
ao se chocarem, geram um estado de maior energia,
chamado de complexo ativado. Neste momento, as
TÓPICO 1 ligações dos reagentes estão sendo enfraquecidas ao
mesmo tempo em que novas ligações são formadas.
Após, a energia diminui para a formação dos produtos.
» COMPLEXOS LÁBEIS E
INERTES

Fonte: https://conhecimentocientifico.r7.com/reacoes-quimicas/

» Podemos dizer então que, um complexo lábil, que


troca rapidamente seus ligantes, possui uma energia
de ativação muito baixa, enquanto que um complexo
inerte possui uma maior energia de ativação para a
troca dos ligantes.
» Agora que já compreendemos como é um composto
de coordenação, vamos estudar o equilíbrio químico
de formação destes composto.
TÓPICO 1 » Primeiramente, vamos analisar o exemplo genérico de
uma reação reversível:
» DETERMINAÇÃO DA
CONSTANTE DE Fonte: http://quimicaetevm.blogspot.com/2011/10/representacao-
reacao-reversivel.html
ESTABILIDADE (FORMAÇÃO)
E SUAS CARACTERÍSTICAS
» EQUILÍBRIO QUÍMICO » O que essa equação quer nos dizer? Nos diz que a
reação direta é A se transformando em B e que a
reação inversa é B se transformando em A. Ambas as
reações podem acontecer, mas se a reação direta for
favorecida, teremos mais a presença de B do que de A.
Porém, se a reação inversa for favorecida, teremos
mais a presença de A do que a de B.
» O conceito de equilíbrio químico nos diz que duas reações
estão em equilíbrio quando a VELOCIDADE da reação direta
é igual à VELOCIDADE da reação inversa.

TÓPICO 1 » O que isso quer dizer? Isso quer dizer que B é formado na
mesma velocidade em que B é decomposto. Em equilíbrio é
a velocidade que é igual e não a quantidade de A e B.
» DETERMINAÇÃO DA
CONSTANTE DE
ESTABILIDADE (FORMAÇÃO)
E SUAS CARACTERÍSTICAS
» EQUILÍBRIO QUÍMICO Fonte: Caderno de Inorgânica

» No primeiro quadro, temos os reagentes, representados por


D, em maior quantidade se convertendo em produtos, que
estão representados por E, a uma determinada velocidade. À
medida que a quantidade de E aumenta, como vemos no
quadro do meio, com a mesma velocidade, E é novamente
convertido em D (no quadro da direita). Dessa maneira, fica
claro que o equilíbrio não é atingido quando as quantidades
de D e E são as mesmas, e sim, quando as velocidades de
conversão entre produtos e reagentes se tornam as mesmas.
» A constante de equilíbrio é que nos ajudará a
entender como as concentrações de produtos e
reagentes estão distribuídas. E como ela é
TÓPICO 1 calculada?
» Como podemos ver na imagem, a constante de
» DETERMINAÇÃO DA equilíbrio será a divisão da concentração dos
CONSTANTE DE produtos elevado no seu coeficiente
ESTABILIDADE (FORMAÇÃO)
E SUAS CARACTERÍSTICAS estequiométrico pela concentração dos reagentes,
» EQUILÍBRIO QUÍMICO também elevados no seu coeficiente
estequiométrico.

Fonte: Caderno de Inorgânica


» Para que se tenha uma constante de valor alto, é
necessário que o valor dos produtos no numerador
seja maior que o dos reagentes no denominador.
TÓPICO 1 Isso quer dizer que quando temos um valor
numérico de constante de equilíbrio alto, existe
» DETERMINAÇÃO DA maior quantidade de produto formado do que de
CONSTANTE DE reagentes. Já quando o valor numérico da constante
ESTABILIDADE (FORMAÇÃO) de equilíbrio é pequeno, existe maior quantidade de
E SUAS CARACTERÍSTICAS
reagentes do que de produtos na reação.
» EQUILÍBRIO QUÍMICO

Keq Produtos
Keq Reagentes
Fonte: Autora
» Agora que já entendemos o que é equilíbrio químico
e a constante de equilíbrio, vamos analisar o
equilíbrio químico na formação de compostos de
TÓPICO 1 coordenação. Para isso, vamos considerar a seguinte
reação:
» DETERMINAÇÃO DA
Fonte: Caderno Inorgânica
CONSTANTE DE
ESTABILIDADE (FORMAÇÃO)
E SUAS CARACTERÍSTICAS
» O cloreto de prata possui uma constante de
» EQUILÍBRIO QUÍMICO
equilíbrio igual a 1,8 x 10-10. Esse valor tão pequeno
de constante, nos diz que poucos íons prata e
cloreto estão em solução, ou seja, a maioria das
moléculas está na forma do reagente, porém a
situação muda quando adicionamos amônia a esta
solução, pois a Prata que é um ácido de Lewis
interage com a amônia que é uma base de Lewis,
deslocando o equilíbrio químico no sentido de
formação dos produtos.
» Como é possível observar na imagem, temos o cloreto de
prata no béquer, e poucos íons em solução. Vemos
também a visão microscópica, onde é possível ver o
TÓPICO 1 cloreto de prata sólido na forma cúbica, enquanto
pouquíssimos íons e água se encontram em solução.

» DETERMINAÇÃO DA
CONSTANTE DE
ESTABILIDADE (FORMAÇÃO)
E SUAS CARACTERÍSTICAS
» EQUILÍBRIO QUÍMICO
Fonte: Caderno Inorgânica

» Quando adicionamos amônia a esta solução, forçamos a


prata a sair da estrutura sólida e ir para a solução, pela
afinidade com a amônia. Com isso, aumentamos a
solubilidade do sal e a formação de um novo complexo de
prata.

Fonte: Caderno Inorgânica


» Como podemos calcular a constante de equilíbrio para
este complexo? Pegamos a equação química que dá
origem ao complexo e escrevemos a constante de
TÓPICO 1 equilíbrio.

» DETERMINAÇÃO DA
CONSTANTE DE
ESTABILIDADE (FORMAÇÃO) Fonte: Caderno inorgânica
E SUAS CARACTERÍSTICAS
» EQUILÍBRIO QUÍMICO » Como esta constante de equilíbrio está envolvendo a
formação de um novo composto, seu nome especial
para formação de complexos é constante de formação
(kf).

Fonte: Caderno inorgânica


» Este mecanismo, envolve a quebra de uma ligação e a
liberação de um dos constituintes da molécula. O
composto de coordenação, em uma reação do tipo
TÓPICO 2 dissociativa, perde um ou mais ligantes. Normalmente,
após este tipo de reação, ocorre a inserção de um novo
ligante.
» MECANISMO DISSOCIATIVO

Fonte: Caderno inorgânica

» Podemos representar este mecanismo em termos de


energia de ativação

Fonte: Caderno inorgânica


» Quem comanda a entrada do novo ligante é o
impedimento estérico, ou seja, cada molécula do ligante
ocupa um certo volume espacial, e isso pode ajudar ou
TÓPICO 2 atrapalhar na hora de formar a ligação com o metal.
Ligantes volumosos ficam mais impedidos de chegar
próximo ao metal que já possua um determinado n° de
» MECANISMO DISSOCIATIVO ligantes.

Fonte: Caderno inorgânica


» Quando um ligante se dissocia de um composto de
coordenação, e outro estericamente compatível (ou
seja, de tamanho adequado) toma o seu lugar,
TÓPICO 2 dependendo de onde ele se encaixa na molécula, pode
alterar sua estereoquímica.
» MECANISMO DISSOCIATIVO

Fonte: Caderno inorgânica


» No exemplo, vemos o elemento x se dissociando para a
entrada do elemento y. Na parte inferior da imagem,
vemos 3 possíveis posições para a entrada de y,
TÓPICO 2 representadas por 1, 2 e 3. Entretanto, a inserção de y
pelas posições 2 e 3, não é favorecida, pois já há um
ligante volumoso no composto, representado por A.
» MECANISMO DISSOCIATIVO
Indicando impedimento estérico nessas posições. Com
isso, o elemento Y entra na estrutura na mesma
posição do elemento x, configurando a possibilidade
número 1.

Fonte: Caderno inorgânica


» No mecanismo associativo, um ligante se aproxima do
complexo e forma um composto intermediário com
número de coordenação maior. O próximo passo é a
TÓPICO 2 saída do ligante que já pertencia ao complexo. o
ligante a ser inserido, ao contrário do processo
dissociativo, entra primeiro na estrutura para formar
» MECANISMO ASSOCIATIVO
um composto intermediário, e somente depois de sua
entrada é que ocorre a eliminação de um ligante que já
estava na estrutura.

Fonte: Caderno inorgânica

» Podemos representar este mecanismo em termos de


energia de ativação.

Fonte: Caderno inorgânica


» O mecanismo de esfera interna e externa ocorre
quando envolve reações de oxirredução, ou seja, há
troca de elétrons entre os complexos.
TÓPICO 2
» Quando as duas moléculas são ligadas através de um
» MECANISMO DE ESFERA
ligante em comum, no qual um elétron é transferido, o
INTERNA E EXTERNA nome do mecanismo é de esfera interna.

» Quando esta troca de elétrons ocorre em esferas de


coordenação separadas, o nome do mecanismo é de
esfera externa.
» Na Etapa 1 ocorre a aproximação dos reagentes para a
futura interação e ligação química. Na Etapa 2, ocorre o
tunelamento, ou seja, forma-se uma ponte entre os
dois ligantes. Na Etapa 3, ocorre a efetiva transferência
TÓPICO 2 de elétrons e troca de ligantes. Na Etapa 4, ocorre a
separação dos produtos formados.
» MECANISMO DE ESFERA
INTERNA E EXTERNA
1 2

3 4
Fonte: Caderno inorgânica
» Observe, neste outro exemplo, que em um primeiro
momento, os dois complexos se aproximam,
promovendo a formação da ponte, onde o cloro fica
ligado aos dois complexos, nesse momento ocorre a
TÓPICO 2 troca de elétrons e, após a troca, os produtos
formados se separam.
» MECANISMO DE ESFERA
INTERNA E EXTERNA

Fonte: Caderno inorgânica


» Já o mecanismo de esfera externa une os átomos dos
ligantes e a transferência de elétrons ocorre na esfera
externa de coordenação. Este tipo de mecanismo
acontecerá quando ambos os lados da equação
TÓPICO 2 química são idênticos. Nestes exemplos, a troca de
elétrons ocorre de forma simultânea, podendo ser
» MECANISMO DE ESFERA chamada de reação de auto troca.
INTERNA E EXTERNA

Fonte: Caderno inorgânica


» Observe, neste outro exemplo, que em um primeiro
momento, os dois complexos se aproximam,
promovendo a transferência de elétrons, após ocorre a
separação dos produtos formados.
TÓPICO 2
» MECANISMO DE ESFERA
INTERNA E EXTERNA

Fonte: Caderno inorgânica


» O mecanismo de substituição em octaedros ocorre em
uma única etapa, onde o nucleófilo, representado por
Y, entra na esfera de coordenação ao mesmo tempo
em que o grupo abandonador, representado por X,
TÓPICO 2 deixa o complexo. Neste caso ocorre a formação de um
estado de transição. Quando o processo termina,
» MECANISMO DE temos a formação do produto, Metal-Y.
SUBSTITUIÇÃO EM
OCTAEDROS

Fonte: Caderno inorgânica

» Podemos representar este mecanismo em termos de


energia de ativação.

Fonte: Caderno inorgânica


» Nas reações de substituição em complexos quadrados
planares, como podemos ver na imagem, mantém a
mesma configuração que os reagentes, apenas com a
diferença de que entrou o ligante em sua estrutura
TÓPICO 2 primeiro e posteriormente saiu o grupo abandonador.

» MECANISMO DE
SUBSTITUIÇÃO EM
QUADRADOS PLANARES

Fonte: Caderno inorgânica


Qquanto maior o efeito trans-dirigente do ligante que
está presente no complexo, maior a possibilidade do
novo ligante que será inserido na estrutura, se posicionar
de maneira trans.
TÓPICO 2
» EFEITO TRANS

Fonte: Caderno inorgânica

» Se trocarmos um dos ligantes cloro por um


grupamento amônia, qual dos ligantes irá abandonar a
estrutura? Se o ligante A possuir maior efeito trans-
dirigente, o ligante A permitirá a entrada do grupo
amino em posição trans a ele. Agora, se o grupamento
B possuir o efeito trans-dirigente maior, o ligante B
permitirá a entrada do grupo amino em posição trans a
ele.

Fonte: Caderno inorgânica


» Podemos definir os organometálicos como moléculas
que apresentam ligação química entre carbono e
algum tipo de metal ou semimetal. Podemos ver na
imagem dois exemplos, no primeiro um composto que
TÓPICO 3 não é organometálico, apesar de apresentar o
grupamento CH3, que contém carbono, o mesmo está
» INTRODUÇÃO diretamente ligado ao Oxigênio e não ao metal titânio.
Na segunda imagem, vemos um composto
organometálico, onde o Carbono está diretamente
ligado ao metal níquel.

Fonte: Caderno inorgânica


» Nesta imagem da tabela periódica, podemos observar
os tipos de ligação que ocorrerá entre os átomos do
composto organometálico, visando a configuração
eletrônica mais estável.
TÓPICO 3
» CONFIGURAÇÕES
ELETRÔNICAS ESTÁVEIS

Fonte: Caderno inorgânica


» A ligação iônica em compostos organometálicos ocorre
entre os grupos 1 e 2 da tabela periódica, que são os
metais alcalinos e alcalinos terrosos, respectivamente
com íons chamados de carbanions (compostos de
TÓPICO 3 carbono e hidrogênio que receberam elétrons, ou seja,
são ânions).
» CONFIGURAÇÕES
ELETRÔNICAS ESTÁVEIS

Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/search/carbanion
» Já os compostos poliméricos formam cadeias infinitas,
como podemos ver na imagem, o átomo metálico fica
ligado a hidrocarbonetos. Os elementos metálicos que
normalmente fazem este tipo de ligação são o berílio e
TÓPICO 3 o magnésio.

» CONFIGURAÇÕES
ELETRÔNICAS ESTÁVEIS

Fonte: Caderno de inorgânica

» Os compostos moleculares deficientes de elétrons


fazem ligações do tipo sigma entre radicais orgânicos e
elementos como o Lítio e o sódio, bem como com
elementos do grupo 12 e 13 da tabela periódica.
» Para entendermos o pq de serem deficientes em
elétrons, vamos analisar a seguinte imagem: o lítio ao
realizar uma ligação sigma covalente, se estabiliza com
quatro elétrons, no lugar de oito, saindo da regra do
TÓPICO 3 octeto. Já o boro e o alumínio, neste exemplo ficam
estáveis com seis elétrons, fugindo novamente à regra
» CONFIGURAÇÕES do octeto.
ELETRÔNICAS ESTÁVEIS

Fonte: Caderno de inorgânica


» Como exemplo de compostos moleculares ricos em
elétrons podemos citar os elementos, Arsênio,
antimônio e Bismuto, que pertencem à família 15 da
tabela periódica e possuem os estados de oxidação 3 e
TÓPICO 3 5. Estes elementos possuem cinco elétrons na camada
de valência e ao formarem compostos organometálicos
» CONFIGURAÇÕES com número de oxidação igual a 3, deixam dois
ELETRÔNICAS ESTÁVEIS elétrons livres sem participar da ligação, como
podemos ver na imagem. Por conta dessa
característica, podem atuar como bases de Lewis.

Fonte: Autora
» Os compostos moleculares que seguem o octeto
pertencem à família 14, como o silício, germânio,
estanho e chumbo e, formam organometálicos cuja
fórmula geral podemos ver na imagem, apresentando
TÓPICO 3 geometria tetraédrica, semelhante aos compostos de
carbono. Um exemplo desse tipo de composto
» CONFIGURAÇÕES podemos ver nessa outra imagem. Isso acontece, pois
ELETRÔNICAS ESTÁVEIS possuem quatro elétrons na camada de valência e,
portanto, necessitam de mais quatro elétrons para
atingir o octeto.

Fonte: Autora Fonte:


http://www.mecharonics.com/html/product/source_elements_
l.php
» Para alguns compostos organometálicos a estabilidade
só é atingida com 16 ou 18 elétrons ao redor do átomo
central.
TÓPICO 3 » Sendo que, o comportamento mais esperado, ou seja,
mais semelhante à estrutura de um gás nobre é a
presença de 18 elétrons na camada de valência.
» CONFIGURAÇÕES Porém, existem suas exceções, que possuem 16
ELETRÔNICAS ESTÁVEIS elétrons e também são estáveis.
» Podemos separar em dois métodos a contagem desses
elétrons, entretanto, devemos levar em consideração
que os elétrons a serem contados devem ser a soma
dos elétrons pertencentes à camada de valência do
átomo central mais aqueles elétrons recebidos de
outros elementos que a ele estão ligados.
» No método 1, o método do par doador, devemos
considerar que os ligantes doam elétrons para o átomo
central. Para realizar a contagem, devemos levar em
consideração a carga de cada ligante e determinar o
estado de oxidação do elemento central.
» No método 2, o método do ligante neutro, considera
os elétrons doados pelos ligantes como neutros. Para
ligantes inorgânicos simples, a carga é igual à carga do
íon livre.
TÓPICO 3 » Lembrando que, qualquer um dos métodos é válido.
» Vamos analisar esse exemplo realizando a contagem
» CONFIGURAÇÕES
ELETRÔNICAS ESTÁVEIS através dos dois métodos. Reparem que a soma dos
elétrons é igual para os 2 métodos, o complexo
apresenta 17 elétrons, portanto é uma molécula
instável. O que mudou de um método para outro são
os valores atribuídos aos ligantes e ao metal.
[Cr(ⴄ5-C5H5) Método do ligante Método da doação de pares de
(ⴄ6-C6H6)] neutro elétrons

Cr (grupo 6) 6 elétrons (Nox = +1 pela neutralidade) =


(6 – 1) = 5 elétrons
ⴄ5-C5H5 5 elétrons É tratado como (C5H5)-1 =
6 elétrons
ⴄ6-C6H6 6 elétrons 6 elétrons
TOTAL 17 elétrons (não estável) 17 elétrons (não estável)
» A nomenclatura para os compostos organometálicos
segue as mesmas regras utilizadas para os complexos
de coordenação.
» Apenas é adicionado, quando necessário, na primeira
TÓPICO 3 parte da nomenclatura a hapticidade dos compostos,
indicando quantos elementos estão ligados ao metal
» Por exemplo, di para 2, seguido da palavra “hapto”.
» NOMENCLATURA, PRINCIPAIS
LIGANTES E APLICAÇÕES » A nomenclatura para esses compostos é muito
complexa e pode variar nos livros.

Fonte: https://docplayer.com.br/7124687-Compostos-
organometalicos-do-bloco-d-prof-fernando-r-xavier.html
» A nomenclatura para os compostos organometálicos
segue as mesmas regras utilizadas para os complexos
de coordenação.
TÓPICO 3 » Apenas é adicionado, quando necessário, na primeira
parte da nomenclatura a hapticidade dos compostos,
indicando quantos elementos estão ligados ao metal
» NOMENCLATURA, PRINCIPAIS
LIGANTES E APLICAÇÕES » Por exemplo, di para 2, seguido da palavra “hapto”.
» A nomenclatura para esses compostos é muito
complexa e pode variar nos livros.

Fonte: https://docplayer.com.br/7124687-Compostos-
organometalicos-do-bloco-d-prof-fernando-r-xavier.html
BONS
ESTUDOS!!!

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