Você está na página 1de 39

30/04/2019

Universidade Federal Paraná


Departamento de Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química
Disciplina CQ167
Química Geral

Conteúdos
Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Teoria de Ligação de Lewis
Teoria da Ligação de Valência
Orbitais híbridos e geometria molecular
Deslocalização eletrônica
Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons de Valência
Prof. Márcio P. de Araujo Forma molecular e momentos de dipolo
Teoria do Orbital Molecular
Paramagnetismo e Diamagnetismo
mparaujo@ufpr.br
dearaujomp@gmail.com

Curitiba, 2019 1 2

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Ligações iônicas, breve revisão... Ligações iônicas, breve revisão...

 A partir da descoberta do elétron por Thomson (1887), foram estabelecidas  A ligação iônica é mantida pela atração eletrostática entre íons de cargas
as bases das ligações iônicas; opostas.
 A ligação iônica é mantida pela atração eletrostática entre íons de cargas
opostas. ligação iônica

A energia requerida para formação das ligações


iônicas é fornecida pela atração entre cargas
opostas.

Cloreto de Energia de ionização: energia associada a


Sódio Ligações iônicas exibem baixa direcionalidade
remoção de um elétron da camada de valência
de um átomo. 4
3

1
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da ligação de Lewis (1916), breve revisão... Teoria da Ligação de Lewis, breve revisão...

 Ligações iônicas não eram efetivas para explicar as ligações no Cl2 ou I2, por  Nas estruturas de Lewis os elétrons de valência nos átomos são
exemplo; representados por pontos. Elétrons não utilizados em ligações são chamados
 Conceito de ligação covalente: compartilhamento de elétrons; elétrons não-compartilhados ou pares de elétrons livres.

Por Gilbert N. Lewis:


Dois átomos de hidrogênio Hidrogênio molecular: ligação
• Ligação química iônica: formada pela transferência com um único elétron na covalente formada pelo
camada de valência compartilhamento um par de
de um ou mais elétrons de um átomo para outro, elétrons

formando íons atraídos eletrostaticamente.


• Ligação química covalente: resultante da divisão de
Dois átomos de flúor com Flúor molecular: ligação covalente
dois elétrons entre átomos. sete elétrons na camada de pelo compartilhamento de um par
5 valência de elétrons 6

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Lewis, breve revisão... Teoria da Ligação de Lewis, breve revisão...

 Nas estruturas de Lewis os elétrons de valência nos átomos são  Regra do octeto: de acordo com a teoria de Lewis, um átomo libera, aceita
representados por pontos. Elétrons não utilizados em ligações são chamados ou compartilha elétrons para alcançar a camada de valência completa
elétrons não-compartilhados ou pares de elétrons livres. (subníveis s e p do nível de valência), ou seja, oito elétrons;

Base empírica, reconhecimento


de um padrão. Não existe razão
Ligações múltiplas fundamental pela qual não
podem ocorrer exceções.
Apesar de Lewis nunca citar o
termo "regra do octeto", esta
Octeto completo em todos regra foi sempre aliada ao seu
os átomos do NF3 nome.

7 8

2
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Representação de estruturas Representação de estruturas

 Estrutura de Kekulé: os elétrons em ligação são desenhados como linhas, e Estrutura de Kekulé Estruturas condensadas
os pares de elétrons livres são normalmente inteiramente omitidos, a menos
que se façam necessários para chamar a atenção a alguma propriedade ou
química da molécula;

ou

 Estruturas Condensadas: São estruturas simplificadas pela omissão de


ou
ligações covalentes e pela lista de átomos ligados com subscrição para indicar
o número daqueles átomos.
ou
9 10

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Lewis, breve revisão... Teoria da ligação de Lewis

 Langmuir (1921): reconheceu que usando os números adequados de ligações  A teoria de Lewis não proporciona informações suficientes sobre a geometria
de valência propostos por Lewis, as fórmulas moleculares de alguns compostos molecular: tratamento simplificado da ligação química;
não estavam de acordo com o esperado.  Comportamento partícula-onda do elétron: eram necessárias teorias mais
avançadas envolvendo a mecânica quântica;
Carga formal = nº de elétrons de valência – (nº elétrons livres + ½ nº elétrons de ligação)
 Exemplo: van’t Hoff e Le Bel – carbono tetraédrico.

Carga forma do oxigênio


H2O = 6 – [4 + (1/2.4)] = 0
H3O+ = 6 – [2 + (1/2.6)] = +1
HO- = 6 – [6 + (1/2.2)] = -1
Mapas de potencial eletrostático 11 12

3
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química
dois átomos de
Teoria da Ligação de Valência (1939) Teoria da Ligação de Valência hidrogênio
estão separados
dois átomos de
 Linus Pauling: tratamento da ligação química envolvendo a mecânica hidrogênio estão
bem juntos
quântica.
Ligação s
+
Energia de

Energia potencial
 Endo interação “0”

orbital atômico orbital atômico


1s 1s
Exo Energia de
  dissociação
- 104 kcal/mol
Descreve o volume no espaço em Combinação de dois orbitais Comprimento
torno do núcleo do átomo onde o atômicos com energias Alta energia de
da ligação
elétron pode provavelmente ser interação.Equilíbrio
semelhantes produzindo uma entre atrações e
encontrado. sobreposição orbitalar. repulsões
0,74 Å
raio atômico de Bohr do
13 orbital 1s do H = 0,53 Å 14
Distância internuclear

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

Elétrons Núcleos e elétrons


repelem-se atraem-se
mutuamente mutuamente
Concentração da
densidade eletrônica
entre os dois núcleos na
ligação covalente

Núcleos
repelem-se
mutuamente

15 16

4
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Interferência construtiva e destrutiva entre ondas eletromagnéticas;


 TLV considera somente interações construtivas de funções de onda.

Vermelho < laranja < amarelo < verde < azul

Potencial Potencial
eletrostático mais eletrostático mais
negativo positivo

Aumento da densidade
eletrônica na região
internuclear Interferência construtiva Interferência destrutiva
de orbitais atômicos de orbitais atômicos
17 18

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência


Ligação p
 TLV considera somente interações construtivas de funções de onda;  Interações orbitalares; Interação paralela entre os orbitais atômicos.
Densidade eletrônica fora dos eixos internucleares.
 TLV considera que a função de onda da sobreposição orbitalar é o resultado
Ligações s Ligações p
do somatório das funções de onda para as formas canônicas. Distância
interatômica
Formas canônicas que podem
descrever a ligação química H-H

Ligação s
A, B e C = funções de onda para as formas canônicas A, B e C Interação direta entre os orbitais atômicos.
CA, CB e CC = contribuição da forma canônica para a 19 Densidade eletrônica entre os eixos internucleares. d p 20

5
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Alguns exemplos;  Problemas: geometria molecular vs TLV;


 H2O.

Mas sabemos que a geometria da água é tetraédrica,


com ângulos de ligação HOH próximos de 105o

Geometria errada

21 22

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Problemas: geometria molecular vs TLV; HIBRIDIZAÇÃO


 CH4.
 Conceito introduzido em 1931 por Linus Pauling;

Mas sabemos que a geometria do metano tetraédrica,


 Anteriormente, era considerado que a sobreposição orbitalar ocorria com a
com ângulos de ligação HCH próximos de 109,5o
manutenção fiel da natureza atômica dos orbitais, sendo uma simplificação;
 Pela hibridização, os orbitais atômicos combinam-se para formar novos
orbitais híbridos, que correspondem de forma mais próxima a distribuição dos
Geometria e número elétrons entre átomos ligados quimicamente;
de ligações errados
 Conceito mantido: quanto maior a sobreposição orbitalar, maior a energia
para clivagem homolítica da ligação.
23 24

6
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência


Considerando a promoção de um dos elétrons
2s para um orbital 2p, de modo a obter quatro
Regras da hibridização  Por que o carbono faz quatro ligações? elétrons desemparelhados. Está promoção é
energeticamente favorável?

1) O número de orbitais atômicos que somam-se ou subtraem-se deve ser igual Promoção
eletrônica
ao número de orbitais híbridos formados;

antes da promoção depois da promoção

2) As combinações de orbitais atômicos particulares determinam a forma e Como o resultado da promoção do


elétron, o carbono forma quatro

Energia potencial
energia dos orbitais híbridos formados; ligações covalentes e libera 420
420 kcal/mol kcal/mol de energia. Sem promoção,
promoção o carbono formaria duas ligações
3) A forma de hibridização que se processa é aquela que reduz a energia global 96 kcal/mol covalentes e liberaria 210 kcal/mol de
energia. Ou seja, a promoção do
4 ligações elétron é energeticamente
da molécula. covalentes
25 favorecida. 26

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência


o orbital s adiciona-se
orbital p ao lobo do orbital p
 O que explica o fato de as quatro ligações no metano serem iguais?  Orbitais sp3 orbital s construtiva

O orbital s adiciona-se a um lobo do orbital p e


Se o carbono formasse quatro ligações usando um orbital s e três orbitais p, reduz o outro lobo do orbital p.
estas não teriam a mesma energia e o mesmo comprimento de ligação!
Não
Um orbital s e três orbitais p do átomo
construtiva
hibridizam-se para formar quatro orbitais sp3. orbitais s reduzem o
 Orbitais híbridos: Cada orbital sp3 tem 25 % de caráter “s” e 75 % de caráter “p” Um orbital sp3 é mais estável que um orbital p, lobo do orbital p
mas não tão estável quanto um orbital s.

hibridização
hibridização

orbitais híbridos
4 orbitais combinam-se
28
27

7
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Orbitais sp3
Proposta da hibridização explica de
Para dentro do modo muito eficiente a geometria
plano do quadro molecular para o metano

Para fora do plano


do quadro No plano do
quadro

No plano do
quadro

29 30

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência


Ângulos de ligação fornecem a maior
distância entre os elétrons ligantes das
 Metano ligações s, reduzindo a repulsão eletrônica  Orbitais híbridos podem acomodar pares de elétrons livres;
 NH3 (amônia) e NH4+ (íon amônio).
Ligações s
formadas pela
sobreposição N
entre o orbital
1s e 2sp3
Amônia
Estrutura de Lewis

Orbital sp3 Quatro orbitais sp3 em um


arranjo tetraédrico (109,5º)

Para simplificar, os lobos menores do orbital sp3 não são mostrados. mapa de potencial
íon amônio modelo de bola e vareta
31 do íon amônio eletrostático do íon 32
amônio

8
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência (1939) Teoria da Ligação de Valência 33, 3% de 33,3% de 33,3% de
caráter s caráter s caráter s

 Orbitais híbridos podem acomodar pares de elétrons livres;  Orbitais sp2 do eteno
 H2O (água). Elétrons livres ocupam um maior
hibridização
volume espacial. Menor atração
atômica, se comparado a atração
de dois núcleos atômicos de uma
ligação s. orbitais híbridos
3 orbitais combinam-se
100% de
caráter p
“p puro”

H
H
H
H
Orbitais híbridos
E n Orbitais atômicos não
hibridizados
(sobrou o orbital pz)
33 34
Orbitais híbridos

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência Ligação 

 Orbitais sp2 do eteno  Orbitais sp2 do eteno


ligação  formada pela
Ligação 
sobreposição sp2-s
Ligação 

Orbitais híbridos
Orbitais atômicos não
hibridizados Ligação  formada pela
(sobrou o orbital pz)
Orbitais híbridos
sobreposição sp2-sp2

Carbono hibridizado na forma sp2. Os três


orbitais sp2 degenerados ficam no plano.
O orbital p não hibridizado é
perpendicular ao plano. (os lobos
menores dos orbitais sp2 não são
mostrados.) fórmula em modelo bola e vareta modelo de bolas mapa de densidade de
perspectiva do eteno do eteno do eteno potencial eletrostático do
visão lateral visão de cima 35 36
eteno

9
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Orbitais sp2 do eteno  Orbitais sp2 do eteno

HCH
q= 118o Energias de ligação (kcal/mol)

C-C 85
C=C 146

Estrutura calculada
HCC Ligação 
teoricamente para o
q= 121o eteno
Barreira de energia para rotação C-C no Barreira de energia para rotação C-C no
1,2-dicloroetano = 3 kcal/mol 1,2-dicloroeteno = 60 kcal/mol

37 38

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Hibridização sp2  Hibridização sp2


 Não precisa envolver ligações π;  Não precisa envolver necessariamente ligações π;
 Exemplo: borana.  Exemplo: borana.
Orbital 2p preenchido
Orbital 2p vazio
Ligação σ formada
pela sobreposição dos Orbital 2p vazio
orbitais 1s e 2sp2
6 elétrons na camada de
valência do boro e alumínio

6 elétrons na camada de
valência do boro e alumínio

Interação pB(p)-F(p)
Reduz o comprimento
39 40
das ligações σ B-F

10
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Hibridização sp2  Cuidado, nem sempre a representação de ligações duplas referem-se a uma
 Compostos carbonílicos (C=O). hibridização sp2.

Ligação πc=o
Orbital p Orbital sp2

Pares de elétrons não


Orbital sp2 compartilhados
41 42
Ligação πc=o

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Hibridização sp  Hibridização sp
 Envolve um orbital s e um orbital p, restando dois orbitais não hibridizados;  Envolve um orbital s e um orbital p, restando dois orbitais não hibridizados;
 Exemplo: etino.  Exemplo: etino.

Orbital sp de forma esquemática


E
Orbital híbrido sp
hibridização

E de forma mais correta...


2 orbitais híbridos sp
2 orbitais combinam-se Orbital híbrido sp
50 % de caráter s
50% de caráter p

43 44

11
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência


ligação  formada pela
 Hibridização sp  Etino sobreposição sp-s

 Envolve um orbital s e um orbital p, restando dois orbitais não hibridizados;


 Exemplo: etino.
ligação  formada pela
Orbitais p sobreposição sp-sp

Orbitais sp

Orbitais sp

Carbono hibridizado sp mapa de densidade de


fórmula em modelo bola e vareta modelo de bolas
potencial eletrostático do
perspectiva do etino do etino do etino
etino
45 46

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Etino  Hibridização sp
 Alenos.

Com isso, os dois grupos CH2 das extremidades


moleculares estão em planos perpendiculares
Csp
Csp2

Aleno

Ligações pformadas como resultado da


sobreposição dos orbitais p individuais
perpendiculares no carbono central

Estruturas modeladas teoricamente para a densidade eletrônica na ligação tripla no etino.


Simetria circular, ambos os carbonos podem girar em conjunto e não separadamente.
As cores azul e vermelho representam pares de lobos orbitalares com fase oposta.
47 48

12
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência  sp3d: SF4

 Hibridização envolvendo orbitais s, p e d


 sp3d: um orbital s, três orbitais p e um orbital d na mesma camada podem
hibridizar para formar orbitais híbridos sp3d. Exemplo: SF4.

49 50
Gangorra

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência  sp3d: SF4 Teoria da Ligação de Valência

 Hibridização envolvendo orbitais s, p e d


 sp3d: AsF5

Exercício: elaborar o diagrama de


hibridização para o AsF5.
Considerando a VSEPR, qual a
geometria do composto?

Gangorra

51 52

13
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Hibridização envolvendo orbitais s, p e d  Hibridização envolvendo orbitais s, p e d


 sp3d2  sp3d2

Octaédrico

53 54

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Exercício:  Desvios da hibridização padrão spi


Apresente a hibridização dos compostos XeF2, XeF4, PCl5, BrF3, BF4- , lembrando  Maiores ângulos de ligação sugerem um maior caráter s;
de apresentar a de distribuição adequada de elétrons durante o processo de  Menores ângulos de ligação sugerem um maior caráter p;
hibridização.

Índice de hibridização i
1 + i (cos θ) = 0
 Exemplo:

55
1 + i (cos 107) = 0  1 + i (-0,29) = 0  i = 3,45  sp3,45 56

14
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Efeitos da hibridização  Efeitos da hibridização

 Eletronegatividade: em orbitais híbridos, quando maior o caráter s do orbital,  Energia de ligação:


maior a proximidade dos orbitais híbridos com relação ao núcleo atômico, maior Clivagem homolítica de
uma ligação X-Y. Espécies
a eletronegatividade do átomo (capacidade de atração de elétrons em uma neutras formadas.

ligação). Clivagem heterolítica de uma


BDE =Bond Dissociation Energy
ligação X-Y. Espécies carregadas
são formadas.
57 58

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Energias de ligação  Energias de ligação

∆Ho = 104 kcal/mol , reação endotérmica

Com o aumento do
caráter s dos orbitais
envolvidos na ligação
química, menor o
comprimento de
ligação, maior a
energia de ligação

59 60

15
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Eletronegatividade e momentos de dipolo  Eletronegatividade e momentos de dipolo


 Através da TLV, Pauling reconheceu a polarização das ligações covalentes, e
definiu o conceito de divisão não igual dos elétrons em uma ligação química  Origem física da eletronegatividade relacionada com a blindagem nuclear:
como eletronegatividade. com o aumento do número atômico, a carga nuclear aumenta, como também o
número de elétrons. Considerando um mesmo período periódico, cada elétron
adicional é submetido a uma maior carga nuclear efetiva nos elétrons de
valência. Elétrons em camadas internas podem blindar os elétrons de valência
frente à atração nuclear, reduzindo a eletronegatividade.
 Ou seja: eletronegatividade é a capacidade de um átomo para atrair elétrons
através de ligações químicas.
61 62

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Eletronegatividade e momentos de dipolo  Eletronegatividade e momentos de dipolo


 Formaldeído (H2C=O).
 Escala de eletronegatividade de Pauling é relativa, e não absoluta;
 Eletronegatividade resulta na polarização de ligações químicas covalentes. Formas canônicas

Y C=O
p = XA YA + XB YB + Xc Yc
Pergunta:

Quais são as formas canônicas


para a ligação C=O que
melhor representam a
estrutura e momento de
dipolo desta ligação?
63 64

16
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Exercício  Resumo:
Explique por que o momento de dipolo molecular dos compostos H3CF (m = 1,8
D) e H3CBr (µ = 1,8 D) são iguais, considerando que o átomo de flúor é muito
mais eletronegativo que o bromo. (Dica: leiam sobre polarizabilidade).

65 66

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Resumo:  Ligações pdeslocalizadas

 Até agora, todas as ligações encontradas estão localizadas entre os dois


núcleos. No caso do benzeno:
1) Existem 6 ligações  C-C, 6 ligações  C-H;
2) Cada átomo de C é hibridizado sp2;
3) E existem 6 orbitais p não-hibridizados em cada átomo de C.

Lembrar da ligação p!

67 68

17
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Ligação de Valência Teoria da Ligação de Valência

 Ligações pdeslocalizadas  Ligações pdeslocalizadas


 No benzeno há duas opções para as três ligações :

1) Localizadas entre os átomos de C;


2) Deslocalizadas acima de todo o anel (neste caso, os elétrons  são
compartilhados por todos os seis átomos de C).
 Benzeno:
1) Existem 6 ligações  C-C, 6 ligações  C-H;  Experimentalmente, todas as ligações C-C têm o mesmo comprimento no
2) Cada átomo de C é hibridizado sp2; benzeno (1,40 Å). Todas as ligações C-C são do mesmo tipo (lembre-se de que as
3) E existem 6 orbitais p não-hibridizados em cada átomo de C. ligações simples são mais longas do que as ligações duplas).
69 70

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

 Gillespie e Nyholm (1957);  Considere o CCl4: no nosso modelo experimental, verificamos que todos os
ângulos de ligação Cl-C-Cl são de 109,5º;
 As estruturas tridimensionais das moléculas exercem um importante papel na
determinação das suas propriedades químicas e físicas;  Consequentemente, a molécula não pode ser plana. Todos os átomos de Cl
estão localizados nos vértices de um tetraedro com o C no seu centro.
 No entanto, as estruturas de Lewis fornecem a conectividade atômica: elas
nos mostram o número e os tipos de ligações entre os átomos;

 A forma espacial de uma molécula é determinada por seus ângulos de


ligação.
71 72

18
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

 O modelo VSEPR estende a teoria de ligação de Lewis de forma a considerar


os efeitos de repulsão entre os pares de elétrons para explicar a geometria
molecular;
 Considerando moléculas com um átomo central, é observado
Grupos de experimentalmente que elas podem alcançar diferentes geometrias
elétrons
moleculares, mesmo que o número de átomos ligados ao átomo central seja o
mesmo. Exemplos: AB2, AB3, AB4, AB5 e AB6.

Repulsões

73 74

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

 Exemplos: AB2, AB3, AB4, AB5 e AB6.  Como determinar a geometria molecular utilizando a VSEPR?
Regra 1: Regiões de alta densidade de elétrons (ligações químicas ou
pares de elétrons livres no átomo central) repelem-se mutuamente, e de forma
a minimizar as repulsões eletrônicas, estas regiões movem-se o mais
distante possível, mantendo a mesma distância com relação ao átomo central.
Angular Trigonal Trigonal Forma T Tetraédrica
Linear
Plana Piramidal

CH4 BCl2

Gangorra Quadrado Bipirâmide Pirâmide Octaédrica Bipirâmide PCl5 SF6


Planar trigonal quadrada pentagonal
75 76

19
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

Exemplos: BF3, PCl5 e CO2.  Como determinar a geometria molecular utilizando a VSEPR?
Regra 2: não existe distinção entre ligações simples ou múltiplas. Uma
ligação múltipla é considerada como uma única região com alta
concentração de elétrons.

BF3: redução das repulsões eletrônicas com a PCl5: devemos considerar o mínimo de
molécula assumindo ângulos de 120º entre as
 Exemplos: CO2, C2H4 e CO32-.
repulsões. Como fazer isso? Na forma
ligações FBF. bipirâmide trigonal temos 3 ângulos ClPCl de
120º e 6 ângulos ClPCl de 90º. Na outra forma
Íon carbonato, CO32-
possível pirâmide quadrada, teremos todos os
ângulos de ligação de 90º. Dióxido de carbono, CO2 Íon carbonato, CO32-

CO2: premissa é mantida para ligações π.


Estrutura de menor energia mais os átomos Eteno, C2H4
mais afastados possível no espaço. 77 Eteno, C2H4 78

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

 Como determinar a geometria molecular utilizando a VSEPR?  Exemplos: SO32-, NH3.

Regra 3: pares de elétrons livres exercem grande influência na geometria


molecular. Como os elétrons livres não estão atraídos por dois núcleos
atômicos, podem ocupar maior volume espacial, gerando uma grande repulsão
eletrônica com elétrons de ligações σ ou π.

Íon sulfito, SO32-


Íon sulfito, SO32- Amônia

79 80

20
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

 Como determinar a geometria molecular utilizando a VSEPR?  Exemplo:

Regra 4: ordem de repulsão eletrônica é a seguinte:

H
Ordem crescente de repulsão H C H H N H O
H
elétrons ligantes-elétrons ligantes < elétrons ligantes-elétrons não ligantes < elétrons não ligantes-elétrons não ligantes H H H
109.5O 107O 104.5O

A situação de menor energia contém os pares de elétrons mais distantes possível Como os elétrons livres ocupam um maior
volume espacial, eles comprimem para
espacialmente, de forma a minimizar repulsões eletrônicas posições mais próximas as ligações HOH,
reduzindo o ângulo de ligação.

81 82

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)
de Elétrons Livres (VSEPR)
 A regra 4 nos permite prever a posição ao qual pares de elétrons livres serão
encontrados em moléculas com o octeto expandido.

Se o átomo central possui dois átomos ligados e três


pares de elétrons livres, a geometria linear é
preferencial, uma vez que os pares de elétrons alcançam
ângulos de 120º um ao outro, reduzindo as repulsões
eletrônicas.

83 84

21
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

 A regra 4 nos permite prever a posição ao qual pares de elétrons livres serão  A regra 4 nos permite prever a posição ao qual pares de elétrons livres serão
encontrados em moléculas com o octeto expandido. encontrados em moléculas com o octeto expandido.

Se o átomo central possui três átomos ligados e dois Se o átomo central possui quatro átomos
pares de elétrons livres, a geometria T é preferencial, ligados e dois pares de elétrons livres, a
uma vez que os pares de elétrons alcançam uma ângulo geometria quadrado planar é preferencial,
de 120º, reduzindo as repulsões eletrônicas. Lembre-se, uma vez que os pares de elétrons alcançam
quatro átomos ligados e um par de elétrons livres uma ângulo de 180º, reduzindo as repulsões
produz a geometria tetraédrica. eletrônicas.

Se o átomo central possui quatro átomos ligados e um


par de elétrons livres, a geometria gangorra é Se o átomo central possui quatro átomos ligados e um
favorável, uma vez que o par de elétrons livre alcança par de elétrons livres, a geometria pirâmide quadrada é
ângulos de 90º somente com dois ligantes, reduzindo as é favorável, uma vez que em qualquer situação o par de
repulsões eletrônicas. elétrons irá estar em ângulos de 90º com 4 átomos.

85 86

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares Teoria da Repulsão dos Pares


de Elétrons Livres (VSEPR) de Elétrons Livres (VSEPR)
 A regra 4 nos
permite prever a
 A regra 4 nos permite
posição ao qual pares
prever a posição ao qual
de elétrons livres serão
pares de elétrons livres
encontrados em
serão encontrados em
moléculas com o octeto
moléculas com o octeto
expandido. Pares de
expandido. Pares de
elétrons livres preferem
elétrons livres preferem
posições equatoriais –
posições equatoriais –
menor repulsão
menor repulsão eletrônica.
87 eletrônica. 88

22
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

 Para minimizar a repulsão e--e- , os pares solitários são sempre colocados em posições  Método simples para determinar o arranjo molecular:
equatoriais. 1) Desenhe a estrutura de Lewis;
2) Conte o número total de pares de elétrons ao redor do átomo central;
3) Ordene os pares de elétrons em uma das geometrias anteriores para
minimizar a repulsão e--e- e conte as ligações múltiplas como uma ligação
simples.

89 90

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

 Método simples para determinar o arranjo molecular:  Do mesmo modo, o maior número de elétrons em uma ligação múltipla intensifica as
4) Determinamos o arranjo molecular observando os pares de elétrons livres; repulsões eletrônicas.
5) Daremos o nome para a geometria molecular considerando a posição dos
átomos;
6) As posições dos elétrons livres são ignoradas no momento de nomear a
Cl
geometria molecular;
Menor repulsão,
menor ângulo 111.4o C O
7) Como os elétrons em uma ligação são atraídos por dois núcleos, eles não se
repelem tanto quanto os pares solitários. Consequentemente, os ângulos de
Cl 124.3o
Maior repulsão,
ligação diminuem quando o número de pares de elétrons não-ligantes maior ângulo

aumenta.

91 92

23
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR) Teoria da Repulsão dos Pares de Elétrons Livres (VSEPR)

 Formas espaciais de moléculas maiores: atribui-se a geometria molecular para cada  Exercício:
átomo central separadamente;
Use a teoria VSEPR para prever a geometria molecular de cada uma das seguintes
 Exemplo: ácido acético.
moléculas.

a) H2
b) BeH2
c) BF3
d) CCl4
e) NH3
f) (H3C)2S
93 94

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Forma molecular e polaridade molecular Forma molecular e polaridade molecular

 Quando existe uma diferença de eletronegatividade entre dois átomos, a ligação  Na água, a molécula não é linear e os dipolos de ligação não se cancelam;
entre eles é polar;  Consequentemente, a água é uma molécula polar.
 É possível que uma molécula que contenha ligações polares não seja polar;
 Por exemplo, os dipolos de ligação no CO2 cancelam-se porque o CO2 é linear.

95 96

24
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Forma molecular e polaridade molecular Teoria do Orbital Molecular

 A polaridade como um todo de uma molécula depende de sua geometria molecular.  Mulliken (década de 1930)
Premissas básicas: na TOM os elétrons não estão localizados em uma ligação,
mas sim distribuídos em toda a molécula. As funções de onda que descrevem
os orbitais moleculares podem combinar de forma construtiva ou destrutiva.

TLV - Y = c1 Y1 + c1 Y1
TOM - Y2 = (c1 Y1 + c2 Y2)2 = (c1 Y1)2 + (c2 Y2)2 + 2 c1 Y1 c2 Y2

Solução – onde c1 e c2 são positivos


Solução – onde c1 e c2 são negativos
97 98

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular


As funções de
 Significado: onda de dois  Para o H2: Método CLOA – Combinação Linear de Orbitais Atômicos
interferência construtiva átomos com
orbitais de
Orbitais atômicos Orbital molecular sligante
valência 1s podem
interagir para
reforçar (em fase)
ondas
ou podem
reforçando Plano nodal refere-
núcleo de 1 uma à outra interagir para
átomo de se a região espacial
resultando em cancelar (fora de
hidrogênio ligação do orbital onde
fase do orbital interferência destrutiva fase). Observa-se
existe densidade de
que as ondas que
probabilidade ψ2
nó interagem
mínima de
construtivamente
encontrar o elétron.
estão em fase e,
ondas
cancelando as que interagem
uma à outra destrutivamente,
sem formar estão fora de fase.
fase do orbital ligação

99 Orbitais atômicos Orbital molecular s*


antiligante 100

25
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Então:  Força que mantém os dois átomos unidos S12 (integral de sobreposição
2 orbitais atômicos geram 2 orbitais moleculares. Uma interação ligante entre orbitalar).
os orbitais atômicos e outra interação antiligante entre os orbitais atômicos.

Orbital molecular s*
Energia dos orbitais antiligante
moleculares

α = integral de Coulomb
 = integral de ressonância (-)
E = energia do elétron no orbital Integral de sobreposição orbitalar de H2 em função da distância

101 102
Orbital molecular sligante

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Sobreposição de orbitais s (s): O diagrama de OM mostra que, comparando-  O diagrama de nível de energia ou o diagrama de OM (orbital molecular)
se com os orbitais atômicos individuais, o orbital ligante é mais estável (menor mostra as energias e os elétrons em um orbital;
energia) e o orbital molecular antiligante é menos estável (maior energia).

orbital molecular antiligante 


 O número total de elétrons em todos os átomos são colocados nos OMs
O orbital atômico do átomo de hidrogênio iniciando pela menor energia (1s) e terminando quando se acabam os elétrons;
e o orbital molecular da molécula H2.
Depois da formação da ligação, ambos os
elétrons estão no orbital ligante. O orbital
molecular antiligante está vazio.  Observe que os elétrons nos OMs têm spins contrários;

Regras de Preenchimento  O H2 tem dois elétrons ligantes;
orbital atômico orbital atômico 1s
Princípio da Exclusão de Pauli
1s
Regra de Hund
O He2 tem dois elétrons ligantes e dois elétrons antiligantes.

orbital molecular ligante  103 104

26
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Moléculas de H2 e He2.  Definições:

Ordem de ligação 0 = não ocorre ligação química


Ordem de ligação = 1 para uma ligação simples
Ordem de ligação = 2 para uma ligação dupla
Ordem de ligação = 3 para uma ligação tripla

Para o H2: OL = 1, então é formada uma ligação simples;


 Para o He2: OL = 0, então esta molécula não existe de modo estável;
 São possíveis ordens de ligação fracionárias.
105 106

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Orbital molecular s*
antiligante
Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular


Energia necessária para
clivar homoliticamente Orbital molecular s*
uma ligação envolve a antiligante
diferença de energia Ordem de ligação OL
para separar novamente
os elétrons para os OL = no e ligantes - no e não antiligantes
átomos no estado 2
fundamental.
Ordem de ligação zero para o He2
Ordem de ligação OL Não ocorre ligação global no He 2 uma
Orbital molecular sligante vez que a estabilização dos elétrons
OL = no e ligantes - no e não antiligantes ligantes é compensada pela
2 desestabilização dos elétrons em
orbitais antiligantes.

Orbital molecular sligante


107 108

27
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Os OAs combinam-se de acordo com as seguintes regras:  Combinações orbitalares envolvendo átomos do segundo período

1) O número de OMs = número de OAs;  Cada orbital 1s se combina a outro orbital 1s para fornecer um orbital 1s e um
2) Os OAs de energia similar se combinam; *1s, ambos dos quais estão ocupados (já que o Li e o Be têm configurações
3) A medida que aumenta a sobreposição, diminui a energia do OM; eletrônicas 1s2, orbitais abaixo da energia de valência);
4) Pauli: cada OM tem no máximo dois elétrons;  Cada orbital 2s se liga a outro orbital 2s, para fornecer um orbital 2s e um
5) Hund: para orbitais degenerados, cada OM é inicialmente ocupado por um orbital *2s.
elétron.  As energias dos orbitais 1s e 2s são suficientemente diferentes para que não
haja mistura cruzada dos orbitais (i.e. não temos 1s + 2s).

109 110

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Combinações orbitalares envolvendo átomos do segundo período  Orbitais moleculares para Li2 e Be2
 Existe um total de seis elétrons no Li2:

2 elétrons no 1s
2 elétrons no *1s
2 elétrons no 2s e
0 elétrons no *2s

 Uma vez que os AOs 1s estão completamente preenchidos, 1s e *1s estão
preenchidos. Geralmente ignoramos os elétrons mais internos nos diagramas
111 de OM. 112

28
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Orbitais moleculares para Li2 e Be2  Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos 2p
 Existe um total de oito elétrons no Be2:
 Existem duas formas nas quais dois orbitais p se sobrepõem:
2 elétrons no 1s
2 elétrons no *1s 1) Frontalmente, de forma que o OM resultante tenha densidade
eletrônica no eixo entre os núcleos (por ex., o orbital do tipo );
2 elétrons no 2s e
2 elétrons no *2s 2) Lateralmente, de forma que o OM resultante tenha densidade
eletrônica acima e abaixo do eixo entre os núcleos (por ex., o orbital
 Uma vez que a ordem de ligação é zero, o Be2 não existe. do tipo ).

113 114

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Estrutura Eletrônica e Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Orbitais moleculares a partir de orbitais atômicos 2p

 Os seis orbitais p (dois conjuntos de 3) devem originar seis OMs:

, *, , *,  e *
Método CLOA
Combinação Linear de
 Consequentemente, há um máximo de 2 ligações  que podem vir de Orbitais Atômicos
orbitais p;

 As energias relativas desses seis orbitais podem mudar.

115 116

29
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Sobreposição linear (s) de orbitais p.  Sobreposição paralela (p) de orbitais p.


plano nodal
nós

plano nodal

orbital molecular antiligante  Sobreposição lado


orbital molecular antiligante  a lado de dois
Sobreposição
linear de dois orbitais p
paralelos para

Energia
orbitais p para
Energia

formar um orbital formar um orbital


molecular ligante molecular ligante
orbital orbital  e um orbital  e um orbital
atômico 2p atômico 2p molecular orbital orbital
molecular
nós nós
antiligante . antiligante .
atômico 2p atômico 2p
plano nodal

orbital molecular ligante  117


orbital molecular ligante  118

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular


Sobreposição lado a lado de
um orbital p do carbono
 Sobreposição paralela (p) de orbitais p. com um orbital p do  Sobreposição de orbitais p.
oxigênio para formar um
orbital molecular ligante  e
um orbital molecular
antiligante .
orbital molecular antiligante  Os orbitais moleculares se
combinaram de maneira
Energia

assimétrica. O orbital
Energia

molecular do elemento mais


eletronegativo contribui
mais para a formação do
orbital orbital orbital molecular ligante, e o
atômico p do atômico p do átomo menos
carbono oxigênio eletronegativo contribui
mais para a formação do
orbital molecular antiligante. Orbitais p podem se sobrepor alinhados linearmente para formar orbitais moleculares ligante  e antiligante
, ou podem se sobrepor lado a lado para formar orbitais moleculares ligantes  e antiligantes . As
orbital molecular ligante  119 energias relativas dos orbitais moleculares são  <  <  < . 120

30
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Configurações eletrônicas moléculas homonucleares (B2 até Ne2)  De modo geral, as configurações eletrônicas em moléculas diatômicas
homonucleares do B2 até Ne2 são:
 Os orbitais 2s têm menos energia do que os orbitais 2p, logo, os orbitais 2s
têm menos energia do que os orbitais 2p;

 Há uma superposição maior entre orbitais 2pz (eles apontam diretamente na


Mas existem algumas
direção um, do outro) daí o OM 2p tem menos energia do que os orbitais 2p; exceções!!

 Há uma sobreposição maior entre orbitais 2pz , logo, o OM *2p tem maior
energia do que os orbitais *2p;

 Os orbitais 2p e *2p são duplamente degenerados.


121 122

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular  Moléculas diatômicas homonucleares Teoria do Orbital Molecular


Pode ocorrer inversão na energia dos orbitais
σ2p e π2p;  Uma vez conhecidas as energias relativas dos orbitais, adicionamos o
 Isto ocorre devido a interação entre os
número de elétrons necessário aos OMs, levando em consideração o princípio
orbitais ligantes σ2s e σ2p;
 Quando a interação 2s-2p aumenta, o OM σ2s
da exclusão de Pauli e a regra de Hund;
diminui em energia e o orbital σ2p aumenta em
energia. A medida que a ordem de ligação aumenta, o comprimento de ligação
diminui;

À medida que a ordem de ligação aumenta, a energia de ligação aumenta.

123 124
O2, F2, Ne2 B2, C2, N2

31
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Configurações eletrônicas e propriedades moleculares

 Dois tipos de comportamento magnético:

Paramagnetismo (elétrons desemparelhados na molécula): forte atração entre o


campo magnético e a molécula;
Diamagnetismo (sem elétrons desemparelhados na molécula): fraca repulsão entre o
campo magnético e a molécula.

 O comportamento magnético é detectado determinando-se a massa de uma


amostra na presença e na ausência de campo magnético:
125 126

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Configurações eletrônicas e propriedades moleculares  Configurações eletrônicas e propriedades moleculares


Paramagnetismo: a amostra
Diamagnetismo: fraco efeito
demonstra uma maior massa
Amostra na ausência de de redução da massa
na presença de um campo
campo magnético mensurada
magnético

 Grande aumento de massa indica paramagnetismo;


 Pequena diminuição da massa indica diamagnetismo.
127 128

32
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Configurações eletrônicas e propriedades moleculares  Representação das configurações eletrônicas

Experimentalmente, o O2 é paramagnético;
 A estrutura de Lewis para o O2 não mostra elétrons desemparelhados;
 O diagrama de OM para o O2 mostra dois elétrons desemparelhados no
orbital *2p;
 Experimentalmente, o O2 tem uma curta distância de ligação (1,21 Å) e alta
energia de ligação (495 kJ/mol). Isto sugere uma ligação dupla.

129 130

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Outro exemplo: combinação TLV/TOM – Ligação C-H no CH4  Ligações Iônicas: caráter covalente

Normalmente dizemos que se a


ligação é polarizada, ela tem um
caráter iônico, que agora pode
ser representado por um
diagrama de energia de orbitais
moleculares.

NaF

131 132

33
30/04/2019

Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química Estrutura Eletrônica e Ligação Química

Teoria do Orbital Molecular Teoria do Orbital Molecular

 Sobreposição paralela (p) de orbitais p: C=O  A teoria da ligação de valência é melhor compreendida utilizando-se as
Métodos convencionais de abordagem dos orbitais moleculares combinam a estruturas de Lewis. A molécula de H2 se comporta como um somatório das
ferramenta hibridização da TLV com a descrição dos orbitais moleculares pela funções de onda calculadas para cada estrutura canônica independente (A, B e
TOM. C), multiplicado pelo fator de contribuição de cada estrutura (cA, cB e cC) ao
híbrido de ressonância. Como os átomos são idênticos, a contribuição das
formas polares (B e C) é muito pequena.

133 134

Estrutura Eletrônica e Ligação Química Geometria Molecular e Teorias de Ligação Química

Embora as mesmas
Teoria do Orbital Molecular simbologias sejam
usadas nas duas
aproximações
 Tratamento mecânico quântico da molécula de HCl. mecânico-quânticas,
representam
fenômenos
diferentes. Na Teoria
do Orbital Molecular ,
as funções de onda
que descrevem o Até a próxima aula
orbital molecular
ligante e antiligante
são funções de onda
dos orbitais atômicos Exercícios:
que interagem,
enquanto que, na
Teoria de Ligação de Brown, T. L.; LeMay Jr., H. E.; Bruce, E. B. Química – A ciência central. 9ª Edição,
Valencia Prentice Hall, 2008.
A, B e C,
representam as
funções de onda das Capítulo 9
formas canônicas.

135 136

34
30/04/2019

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 1: Exercício 2:
Explique detalhadamente a diferença entre precisão e exatidão. Uma amostra Discorra sobre as principais características dos modelos de estrutura da
de 25g foi medida em uma balança que possui uma precisão de ±0,0001g. matéria (Dalton, Thomson, Rutherford/Bohr, Mecânica Quântica) enfatizando
as suas principais contribuições e os seus pontos falhos.
a) Quantos algarismos significativos podem ser relatados nesta medida?
Represente a incerteza na medida.
b) Considerando que você necessita multiplicar esta massa por um fator de
2,324 , qual resultado desta operação?
c) Se a mesma massa de 25g for medida em uma balança com precisão de ±
0,001g , qual das balanças fornece o valor menor incerteza?

Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas.
137 138

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 3: Exercício 4:
Qual é a partícula constituinte do átomo que mais contribui para o volume O silício apresenta-se na natureza com 3 isótopos 28Si (92,23%), massa atômica
atômico? E qual é a que mais contribui para a massa atômica? Justifique sua de 27,97693 amu; 29Si (4,68%), massa atômica de 28,97649 amu; e 30Si (3,09%),
resposta. massa atômica de 29,97377 amu. Calcule a massa atômica do silício.

Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas.
139 140

35
30/04/2019

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 5: Exercício 6:
A ocorrência natural do magnésio apresenta a distribuição isotópica a) Qual é a frequência da radiação com comprimento de onda de 10 µm, em
apresentada abaixo. Com base nesta informação, calcule a massa molecular torno do tamanho de uma bactéria?
média do Mg. Desenhe um gráfico de barras relacionando comparativamente b) Qual o comprimento de onda de uma radiação com frequência de 5,50x1014
as intensidades relativas de cada isótopo. s-1?
c) Estas duas radiações são visíveis ao olho humano?
d) Qual a energia da radiação eletromagnética do item b?

Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 141 Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 142

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 7: Exercício 8:
Explique do que trata a regra de Hund, bem como os conceitos teóricos Usando argumentos da mecânica quântica, explique quais os fenômenos que
envolvidos nesta regra. Com base nesta regra, determine a configuração tornam o orbital s com menor energia que os orbitais p, que por sua vez
eletrônica dos elétrons de valência no estado fundamental dos seguintes possuem menor energia que os orbitais d, considerando o mesmo valor de n.
átomos. Apresente a configuração eletrônica na forma condensada.

a) Sb
b) Fe
c) Sr

Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 143 Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 144

36
30/04/2019

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 9: Exercício 10:


Explique detalhadamente o que é energia de rede. Neste sentido, organize os Para cada uma das substâncias listadas, PH3, ClO4-, H2CO3, H3PO4 e glicina
compostos iônicos abaixo em ordem de aumento da energia de rede. Com (NH2CHCOOH), pede-se:
argumentos químicos coerentes, justifique a ordem proposta.
a) Desenhar a estrutura de Lewis;
CaO, KBr, KCl, SrO b) Desenhar a fórmula estrutural;
c) Na fórmula estrutural desenhada, apontar os ângulos de ligação entre os
átomos;
d) Classificar as moléculas resultantes como sendo polares ou apolares;
e) Em caso de moléculas polares, desenhar o respectivo momento de dipolo.

Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 145 Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 146

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 11: Exercício 12:


Apresente a estrutura de Lewis para o ânion bromato, bem como calcule a Quais são as situações onde ocorre exceções da regra do octeto? Apresente
carga formal individual de cada átomo e a carga formar geral do íon. exemplos, justificando através de estruturas de Lewis sua resposta.

Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 147 Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 148

37
30/04/2019

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 13: Exercício 14:


Quais são as principais premissas da Teoria de Ligação de Valência? Apresente a Considerando a ligação dupla C=O, observa-se que a energia da ligação π C=O é
hibridização dos átomos centrais nas moléculas de H2O, InCl3 e PO43-. menor do que a energia da ligação σ C-O. Além disso, verifica-se que o
momento de dipolo da ligação C=O está direcionado no sentido do átomo de
oxigênio. Outro fenômeno relatado, é que a energia de rotação da ligação
dupla C=O é muito maior do que a energia de rotação de uma ligação simples
C-O. Justifique estas afirmações empregando a Teoria da Ligação de Valência.

Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 149 150

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 15: Exercício 16:


A molécula chamada diazina possui a fórmula molecular N2H2. Você espera que Apresente a hibridização de cada átomo de C, N e O na estrutura molecular
a diazina seja uma molécula linear? Se não, você espera que a molécula seja apresentada abaixo.
planar? Apresente a hibridização dos átomos de nitrogênio.

Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 151 Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. 152

38
30/04/2019

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 17: Exercício 18:


Apresente a hibridização dos compostos XeF2, XeF4, PCl5, BrF3, BF4- , lembrando Empregando a teoria da repulsão dos pares de elétrons de valência, demonstre
de apresentar a de distribuição adequada de elétrons durante o processo de a geometria dos seguintes compostos:
hibridização.
a) BeF2
b) NH4+
c) SO2
d) IF5

Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas. Sugestão: quando cabível, faça a análise dimensional nas principais equações utilizadas.
153 154

Alguns Exercícios Alguns Exercícios

Exercício 19: Exercício 20:


Apresente o diagrama de orbital molecular para o ácido fluorídrico, destacando Apresente o diagrama de orbital molecular dos orbitais de valência para o íon
a identificação dos orbitais formados, ordens de ligação e tipos de interação N2-. Lembre que a carga negativa do íon indica o excesso de 1 elétron nos
orbitalar (σ ou π). orbitais moleculares. Além disso, lembre-se de propor o diagrama com os níveis
de energia adequados para este íon. Qual a ordem de ligação no N2-? Este íon é
paramagnético ou diamagnético?

155 156

39

Você também pode gostar