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Fernanda

Rebouças

PROJETO TERAPÊUTICO Psicóloga

SINGULAR
@suspiro_psi
Roda de
Conversa
PTS

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O PROJETO: NOVO PARADIGMA!

 Merhy (1998) - Produção do cuidado: o profissional de saúde pode ser, ao


mesmo tempo, operador do cuidado e gestor do cuidado.
 cooperação entre os diferentes saberes e o compartilhamento decisório, a partir de
um espaço de trabalho em equipe.
 Incorporação de novos objetivos usuários-centrados, através da ampliação das
percepções do que sejam as necessidades de saúde legítimas, podem transformar o
projeto terapêutico em dispositivo para reformular a formação e as práticas dos
profissionais de saúde com centralidade no usuário e não mais no procedimento.

 Oliveira (2007) – Problematização e o redimensionamento das concepções


e práticas do trabalho terapêutico e do próprio sentido do processo
 Possibilita formas de cuidado e de tratamento que sejam conjuntamente espaços de
vida, de estímulo, de confronto, de oportunidades, de relações interpessoais e
coletivas diferentes, que vislumbrem a mudança de cultura e de política mais social
que sanitária;
 Deslocamento do objetivo de “cura como norma ideal” para a emancipação,
delineando uma nova projetualidade: a ‘produção de vida’, a ‘invenção de saúde”

Fonte: Oliveira, Gustavo Nunes de . O Projeto terapêutico como contribuição para a mudança das práticas de saúde [Dissertação de
Mestrado] Unicamp: Campinas, SP, 2007.
“Eu não sei por
onde começar!”

“Esse caso é
muito complexo!
Precisaria de um C
serviço inteiro só O
para atender essa
família!” M
P
LE
“Como cuidar de XI
tanta gente e D
tanto problema
ao mesmo A Ro d a d e
tempo?” D Conversa
PTS
“Complexidade” Ana Rita Vazquez E Slide 2 /
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Roda de
Conversa
PTS
“DIVIDIR PARA COMPREENDER OU
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INTEGRAR PARA RESOLVER?”

Limites das
intervenções
disciplinares,
focalizadas e
restritas ao
individuo;

 Acionamento de
distintos saberes,
disciplinas, papéis
e habilidades.
Roda de
Conversa
PTS

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O “CASO COMPLEXO” EXIGE PTS!

 Em geral, quando se destaca um caso para a formulação de um PTS,


isso ocorre porque já houve um investimento da equipe na
problemática e não se obteve o resultado esperado. Esse é o modo
mais comum de definição do caso complexo.

 Resposta complexa à necessidade complexa:


 Aproximação: ir ao campo e provocar momentos de encontro;
 Reconhecer e afirmar as identidades das pessoas em seus territórios
existenciais;
 Ofertar contatos, encontros, momentos de conversa, seja nos espaços do
serviço, na rua ou no domicílio das pessoas (Compreensão do contexto e
vínculo!);

 Tal abertura não configura-se como uma questão ética “politicamente


correta”, mas também uma questão de saber, de técnica, de
capacidade de análise e de visão estratégica.
Fonte: Oliveira, Gustavo Nunes de . O Projeto terapêutico como contribuição para a mudança das práticas de saúde [Dissertação de
Mestrado] Unicamp: Campinas, SP, 2007.
“Ela está em risco!
A forma como ela
pensa limita as
possibilidades de
“É impossível cuidado!”
ter saúde
vivendo nessas VU
condições...” LN
“A gente se sente
muito impotente ER
diante dessa situação. ABI
A saúde não consegue
resolver tudo!” LID Ro d a d e
Conversa
AD PTS

“Retirantes” Cândido Portinari E Slide 6 /


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O PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR (PTS) É UM
Roda de
Conversa MOVIMENTO DE CO-PRODUÇÃO E DE CO-GESTÃO DO
PTS
PROCESSO TERAPÊUTICO DE INDIVÍDUOS OU COLETIVOS
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EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE.

Vulnerabilidade:
 Resultado da interação de conjunto de variáveis que
determina a maior ou menor capacidade dos sujeitos se
protegerem de um agravo, constrangimento, adoecimento
ou situação de risco.

Colocar no foco as possibilidades políticas,


sociais e individuais expressas pelas pessoas
e pelos coletivos, em suas relações com o
mundo, nos seus contextos de vida.

Fonte:  Ayres JRCM. O conceito de vulnerabilidade e as práticas de saúde (...) In: Czeresnia D, Freitas CM,
orgs. Promoção da saúde: conceitos, reflexões, tendências. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2003. p.117-39.
Roda de
Conversa
“O PROJETO TERAPÊUTICO TEM DE SAÍDA
PTS
UMA COMPLICAÇÃO: SER AO MESMO TEMPO
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SINGULAR E COLETIVO” ( L A N C E T T I , 2 0 0 9 )

 Necessidades de saúde são individualmente sentidas e são


biológica e socialmente determinadas; sua atenção, satisfeita
socialmente é o sinal de seu reconhecimento (Stotz, 2004).

 Articulação de uma rede de suporte que envolva atores


familiares, comunitários e da rede de serviços intra e
intersetorial.
 Acolher as necessidades e limitações dos usuários e estar
disposto e aprender a escutá-las, mesmo sabendo das
limitações para resolução.

Fonte: Lancetti, Antônio. Clínica Peripatética. São Paulo: Hucitec, 2009.


Fonte: STOTZ, E. N. Os desafios do SUS e a Educação Popular: uma análise baseada na Dialética da Satisfação das Necessidades de
Saúde. In: Ver – SUS Brasil: caderno de textos. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
“No outro caso a
gente fez assim,
mas com esse
parece que não
dá certo!”

“Cada cabeça SI
é mundo e
isso dificulta o
NG
nosso UL
trabalho!”
AR
ID Roda de
Conversa
AD PTS
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“Dom Quixote e Sancho Pança” Assis Costa E
Ro d a d e
Conversa
PTS
“A SINGULARIDADE É A RAZÃO DE
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SER DO PROJETO TERAPÊUTICO”

 Em função de um ser humano singular ou coletivo singular, é


determinada a ação de saúde oferecida para alcançar o
objetivo de produzir Saúde. Afinal, “não se trata igual o
diferente”.

 O termo singular remete à diferença, contexto singular, não


passível de reprodutibilidade e, portanto, menos sujeitado a
processos de captura pelo planejamento normativo.
Ro d a d e
Conversa
PTS
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SINGULARIDADE
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 É importante ressaltar que quando se “focaliza” um indivíduo


no PTS, não se deve fazer disto um “recorte” que
descontextualize o sujeito de sua realidade. Não há sentido
em discutir o caso de um indivíduo em situação de sofrimento
sem considerá-lo inserido em um contexto social, familiar, em
um certo território (Nunes, 2007) .

 Para Merhy (1999), o projeto terapêutico deve ser um


instrumento que responda às demandas objetivas e subjetivas
dos usuários e tem como objetivo a produção de sua
autonomia e apropriação de seu processo de cuidado.
Ro d a d e
Conversa
PTS
“CONSIDERAÇÕES SOBRE A CLÍNICA
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20 QUE PRODUZ O PTS”
 Campos (2003) aponta o vínculo como recurso terapêutico .
Defende a ideia de que o vínculo, assim como a responsabilização e
o acolhimento fazem parte do arsenal tecnológico da terapêutica e,
por consequência, da clínica (p.68), sendo a terapêutica parte
“essencial da clínica que estuda e põe em prática meios adequados
para curar, reabilitar, aliviar o sofrimento e prevenir” danos futuros.

 Todos os profissionais das equipes de saúde podem participar


ativamente e produtivamente (e sem subalternização de seus papéis
e proposições) na formulação, na implementação e na avaliação de
projetos terapêuticos.

 Profissional de referência: maior vínculo, responsabilização e


função de gestão do cuidado.
Fonte: Campos GWS. Saúde Paidéia, 2003 APUD Oliveira, Gustavo Nunes de . O Projeto terapêutico como contribuição para a mudança das
práticas de saúde [Dissertação de Mestrado] Unicamp: Campinas, SP, 2007.
“Ele sabe o que
precisa fazer,
mas não faz!”
C
O-
P
“Quem tem a
R
“Como é que
vai melhorar
saída para os O
problemas dos
assim? Ela não
nossos usuários?” D
se ajuda...”
UÇ Ro d a d e
Conversa
ÃO PTS
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“Moisés” Frida Kahlo
Roda de “ CO -PRO DU Ç Ã O SE DÁ C OM C O M P A R T I L H A M E N T O
Conversa
PTS DE SA BE RE S, P A R T I C I P A Ç Ã O E R E SP E I T O À
A U T O N OM I A D OS SU J E I T O S ”
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 Tr abal hador es de s aúde (com apoio da gestã o, mas sem i nt e rvenção dir et a) e
us uár ios devem movi me ntar-se de mane ira dife rent e, ous ando pe ns ar e m um
novo modo de f aze r , pr omover e produzi r saúde (Lina ssi e t a l, 2011 ).

 A atuação pel a via do PTS pre ssupõe o re conhe ciment o de uma


capaci dade/poder das pessoas i nte rferi re m na sua própria r el ação com a vi da
e com a doen ça.

 De manda da e quipe a operação com me nor possi bi li dade de ce rt e zas e maior


abe rt ur a pa ra a ne goci ação, al gumas veze s inclu si ve , de s eus pr ópr ios modos
de ver o mundo e os pr ocessos de adoe cime nt o e de produção de sa úde .

 Nas org anizações nas quais os proje tos e m andame nto sã o def inidos de for ma
e xt e rna aos s uj eit os envolvi dos e /ou quando os proje tos i mple me ntados
j amai s cons e gue m ser viabil izados, os re sult ados s er ão ou a
de s re s pons abil ização ou o adoeci me nto dos suje it os envol vi dos .

Fonte: Linassi, Jordana e Colaboradores. PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR: Vivenciando Uma Experiência de Implementação.
Revista Contexto e Saúde, v. 10, n. 20, 2011.
COMO
FAZER?

A realização
de uma ação
repercute em
novas
possibilidades
para o PTS.
“Quais são os
elementos a
serem
considerados em
um PTS?” Ro d a d e
Conversa
PTS
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Roda de
Conversa
PTS

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MOVIMENTOS DO PTS

1. P od e s e r d e n om i n a d o c o- p r od u ç ã o d a p r o b l e m a t i za ç ã o e d i z re s p e i t o a o p ro c e s s o
q u e p ro d u z o a c e s s o d os s u j e i t os à s i n g u l a r i d a d e d o c a s o e m d i s c u s s ã o.
 A dinâmica de planejamento no PTS deve partir do princípio de que tudo que se mobiliza
em termos de conhecimento, de experiência e de fluxos afetivos com relação ao caso é
motivo para análise - a co-produção de problematização – a qual deve conduzir à busca
por um entendimento profundo do caso, por parte da equipe e do(s) próprio(s) usuário(s)
implicados.

2. P od e s e r d e n om i na d o d e c o- p r o d u ç ã o d e p r oj e t o e t r a z c o ns i g o o d e s a fi o d e
c on c i l ia r a s p r á t i ca s d e p l a n e j a m e n t o c o m o s e n t i d o d e p r oj e t u a l i d a d e , a o
m e s m o t e m p o e m q u e p r od u z a e s t í m u l o p a ra p a r t i c i p a ç ã o a t i v a d os a t or e s
e n vo l vi d os .

3. O t e r c e i r o m ov im e nt o d o P T S s e r i a a c o- g e s t ã o/ a va l i a ç ã o d o p r oc e s s o, q u e s u rg e
d e s d e o m o m e n to e m q u e a e q u i p e , m e s m o a n t e s d e d e f i ni r o c a s o, s e n t e a
n e c e s s i d a d e ou é e s t i m u l a d a a c r i a r ou q u a l i fi c a r os e s p a ç os c o l e t i v os d e
re u ni ã o . P a ra h a ve r p o s s i b i l i d a d e d e u m a e q u i p e r e u n i r - s e e fo rm u l a r u m P T S ,
s e r á ne c e s s á r io c r i ar e s s a p os s i b i l i d a d e n o s e u c ot i d i a n o d e t r a b a l h o.

Fonte: Oliveira, Gustavo Nunes de . O Projeto terapêutico como contribuição para a mudança das práticas de saúde [Dissertação de
Mestrado] Unicamp: Campinas, SP, 2007.
1. Identificação completa; ƒ
2. Localização territorial e elementos do
território rele vantes; ƒ

PTSI
3. Arranjo Familiar – Repre sentação
Gráfica (*); ƒ
4. Queixa/Situação/Demanda com
histórico relevante resumido; ƒ
Roteiro para
5. Ações clínicas já realizadas; ƒ Discussão
6. Avaliação das Vulnerabilidades (*); ƒ de Projeto
Terapêutico
7. Pactuação dos Objetivos no caso
Singular
(negociação das necessidade s de
para
saúde entre equipe e entre equipe e
indivíduos
usuário); ƒ
8. Propostas de Intervenção com (indivíduos
cronograma e responsáveis; ƒ em c ontexto)

9. Definição do Profissional de
Ro d a d e
referência do caso; ƒ Conversa
PTS
10.Definição de periodicidade de
Fonte: Oliveira, Gustavo Nunes de . O Projeto terapêutico como contribuição para a mudança das / 20
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reavaliações
práticas dodecaso.
de saúde [Dissertação Mestrado] Unicamp: Campinas, SP, 2007.
1. J u s t i f i c a r a e s c o l h a d a á r e a d e r i s c o / v u l n e r a b i l i d a d e ; ƒ

2. I d e n t i f i c a r e d i s c u t i r o P r o b l e m a e / o u S i t u a ç ã o e / o u D e m a n d a d a
área escolhida; ƒ A identificação de problemas,
3. A p r o f u n d a r o e n t e n d i m e n t o d o p r o c e s s o hpessoas
i s t ó r i c o - schaves
o c i a l d ae pontos
estratégicos em mapas auxiliam
PTSC
questão escolhida; ƒ
na compreensão do problema e
4. D e f i n i r e d i s c u t i r o s O b j e t i v o s d a E q u i p e ; ; ƒ
tomadas de decisão.
5. D e f i n i r e d i s c u t i r a s a ç õ e s p o s s í v e i s p a r a i m p l e m e n t a r o p r o j e t o
de intervenção na área escolhida, definindo responsáveis e
profissional de referência; ƒ Rotei ro para
Discussão de
6. I d e n t i f i c a r o s s u j e i t o s e a s o r g a n i z a ç õ e s ( r e d e s ) p o t e n c i a l m e n t e Projeto
implicados com o projeto: usuários interessados, rede social e Terapêutico
grupos com interesses contrariados (*); ƒ
Si ngul ar para
7. C r i a r u m o u m a i s e s p a ç o s c o l e t i v o s d e d i s c u s s ã o e m q u e a e q u i p e Col etivos
abra possibilidades de conversa e pactuação (combinados) com os
outros sujeitos e organizações interessados para discutir: o (áreas, grupos,
problema, os objetivos e as ações do projeto de intervenção comunidades
proposto para a área escolhida; ƒ em situação de
risco/vulnerabil
8. R e d i s c u t i r e n t r e a e q u i p e : o p r o b l e m a , o s o b j e t i v o s e a s a ç õ e s d o idade)
projeto de intervenção na área de risco escolhida após a
discussão e pactuação com os outros sujeitos potencialmente
implicados no projeto e traçar estratégias para implementação Roda de
das ações propostas. ƒ Conversa
PTS
9. C r i a r m o m e n t o s d e a v a l i a ç ã o d a i m p l e m e n t a ç ã o d o p r o j e t o e n t r e / 20
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a equipe e entre a equipe e os outros sujeitos implicados no
projeto.
PROBLEMAS
ENCONTRADOS
NA UTILIZAÇÃO
DO PTS COMO
FERRAMENTA

Ro d a d e
Conversa
PTS
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“A noite estrelada” Vicent Van Gogh Slide 18
Ro d a d e
Conversa
PTS
PTS: MAIS UM DESAFIO
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DO DIA A DIA

 Dificuldade da equipe em ident ificar a base teórica de sua prát ica; f alt a de
qualificação da equipe
 Sobrecarga de resp onsabilidade assistencial ocasionada pela alt a demanda;
 Dinâm ica propost a para as reuniões; f orma de organização das equipes de
referência (sem t roca de info rmações e coordenação necessária para a
organização d o t rabalh o e definição de met as e prioridades das ações em
um PTS)
 Falt a de esp aços para discutir o PTS com o usuário e família;
 Dificuldade da equipe em se dis por a compreender e at ender às
necessidades do usuário;
 Fragment ação do desenvolvimento do PTS nas et apas de prevenção,
t rat amento e reabilitação ao invés de uma concepção cont ínua e integrada
ent re esses aspect os;
 Falt a ou insuficiência de regist ros em pront uários;
 Rot at ividade da equip e.
 Falt a de esp aços de reavaliação permanente dos PTS construídos
 Foco em intervenções curat ivist as sem incluir as diversas possibilidades
Ro d a d e
Conversa
PTS

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NA PRÁTICA, COMO FAZEMOS?

 D isc u ssã o d e c a so
M a rt ina , 6 3 a n o s, r e si d e n o b a irro d o A lt o d a s P o m b a s h á m a is d e 4 0 a no s , t e m
f a m ilia re s n o b a i r r o , c o m o s qu a is t e m r e la ç ã o t o t a lm en t e d ist a nt e e já f o i t e m a
d e c o nf lit o s . Mo r a s o z i n ha n u m a c a sa g ra nd e , p o ré m c u ja e st ru t u ra e st á
c o n d e n a d a p el a d e fe s a c iv il c o m risc o d e d e sa b a m e nt o . E la se r ec u s a
v e e m e n t e m e n t e a sa i r d a c a sa , p o is f o i su a m ã e q u e c o ns t ru iu e é t u d o qu e e la
t e m . F a z u so a b u si v o d e á lc o o l e a p re se n t a v a d isc u rso m u it o d e s o rg a n iz a d o
q u a nd o a c o n h ec e m o s, a lé m d e in fe c ç õ e s u rin á ria s re c o r re nt e s p e la hig ie ne
p re c á ria . U m a v i z i n h a p o s su i v ínc u lo c o m e la e é a qu e m n o s re p o rt a m o s
s e m p re qu e p r e c i sa m o s p a c t u a r a lgo p a ra a u su á ria , m a s e la t a m b é m é id o sa ,
j á e st á m u i t o c a n sa d a , p o is d iz q u e M a rt ina nã o t e m je it o , d isc u rso r e c o r re nt e
t a m b é m e m a l gu m a s p e sso a s d a eq u ip e . N e sse p e río d o , c o n se g u im o s v in c u la r
M a rt ina a o C a p s , q u e t e m t e n t a d o o lha r t a n t o p a ra o u so d o á lc o o l c o m o p a ra a
b u sc a d e u m a m a i o r o r g a n iz a ç ã o p s íqu ic a , qu e lh e a ju d e a d a r c o nt a d o
c o t id ia n o . M a r t i n a é p r o fe s so ra a p o se n t a d a d o E st a d o e a m a v a d a r a u la s d e
i ng lê s. F re q u e n t e m e n t e , se a s su st a c o m o s sint o m a s d o u s o a b u siv o d e b e b id a e
p ro c u r a e m e r g ê n c i a s. S u a c a c h o rra é a p r inc ip a l c o m p a nh ia . T e m m u it a
d if ic u ld a d e p a r a g e r i r s u a a p o se nt a d o ria e v e z o u o u t r a es t á e n d iv id a d a . T e m
m u it o v ínc u l o c o m a eq u ip e d a U S F e e s t a b e le c e u u m “ a p a ix o na m e n t o ” c o m a
e n f e rm e ir a d a e q u i p e . N ã o c o st u m a fr eq u e nt a r m u it o a U S F , p o is d iz se r d if íc il
s u b ir a la d e i r a a t é l á . G e r a lm e n t e , a e qu ip e p re c is a f a z e r v isit a d o m ic ili a r.
i g ad a!
Obr

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