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UPE – UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO PROF. DR.

ROBERTA ANDRADE

Lógica de Programação

Sistema de Informação

Prof. Roberta A. de A. Fagundes


raafupe@gmail.com

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robertafagundes.wix.com/raaf

1 AULA 1 - Introdução quarta-feira, 17 de agosto de 2022


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 Ementa:
 Cálculo proposicional e dos predicados.
 Sistemas Algébricos.

 Noções de Álgebra de Boole.

 Circuitos Lógicos.

 Lógica de primeira ordem.

 Álgebra.

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Metodologia
 Aulas
 Teóricas

 Práticas
 Linguagem Prolog
 Avaliações

 Provas Escrita
 Exercício de participação ao fim da
aula
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Bibliografia
 Bibliografia efetivamente adotada (listar primeiro
os livros textos e depois os referenciados):
 Livro(s) texto(s):D
 AGHLIAN, Jacob. Lógica e Álgebra de Boole. São
Paulo: Atlas, 1995.
 GERSTING, Judith L. “Fundamentos Matemáticos
para a Ciência da Computação”. Rio, LTC, 1995.
 Livros de referência:
 DOMINGUES, Higino, H. “Álgebra Moderna”. São
Paulo: Atual,1982.

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Cronograma
Data Horas Aula Assunto MONITORIA:
09/09 2 Aula 01
14/09 4 Aula 01 - Exercício Filipe Tabosa
16/09 6 Aula 02
21/09 8 Aula 02 - Exercício Horário fim da tarde
23/09 10 Aula 03 Definir o dia
28/09 12 Aula 03 - Exercício
30/09 14 Aula 04
05/10 16 Aula 04 - Exercício
07/10 18 Aula 05
12/10 20 Aula 05 - Exercício
14/10 22 Primeira Avaliação
19/10 24 Aula 06 - Prolog
21/10 26 Aula 07 - Prolog
26/10 28 Aula 08 - Prolog
02/11 30 Aula 09 - Prolog
04/11 32 Dúvidas
09/11 34 Segunda Avaliação
16/11 36 Prova Final

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Definição
A Lógica tem, por objeto de
estudo, as leis gerais do
pensamento, e as formas de
aplicar essas leis corretamente na
investigação da verdade.

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Lógica Clássica e Lógica Simbólica.


 Lógica Informal formula os argumentos em linguagem
natural, mas enfrenta problemas de ambigüidade e de
construções confusas.

 A Lógica Simbólica ou Lógica Matemática utiliza símbolos


de origem matemática para formular os argumentos.
Tabalho iniciado pelo matemático inglês George Boole
(1815 – 1864) – Algebra Booleana. e consolidado pelo
filósofo e matemático alemão Goottlob Frege (1848 – 1895)
– Regras de Demonstração Matemática.

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Lógica Clássica e Lógica Simbólica.


 Uma vez que , a Lógica Simbólica tem sua própria
linguagem técnica, é um instrumento poderoso
para a análise e a dedução dos argumentos,
especialmente com o uso do computador (Prova
Automática de Teoremas).

 Tradicionalmente a Lógica tem sido estudada


para orientações filosóficas e matemáticas. Na
computação, ela é utilizada para representar
problemas e para obter suas soluções.

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Origem
 Aristóteles - filósofo grego - 342 a.C,
sistematizou os conhecimentos existentes
em Lógica, elevando-os à categoria de
ciência.

 Em sua obra chamada Organum


(“ferramenta para o correto pensar”),
estabeleceu princípios tão gerais e tão
sólidos que até hoje são considerados
válidos.
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Origem
 Aristóteles se preocupava com as formas de
raciocínio que, a partir de conhecimentos
considerados verdadeiros, permitiam obter novos
conhecimentos.

 A partir dos conhecimentos tidos como


verdadeiros, caberia à Lógica a formulação de leis
gerais de encadeamentos lógicos que levariam à
descoberta de novas verdades. Essa forma de
encadeamento é chamada, em Lógica, de
argumento.

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Argumento
 Um argumento é uma seqüência de proposições na qual
uma delas é a conclusão e as demais são premissas. As
premissas justificam a conclusão.
 Proposições: sentenças afirmativas que podem ser
verdadeiras ou falsas.
 Premissas: afirmações disponíveis

 Exemplo:
Todo aluno de Computação precisa estudar Lógica.
(premissa)
José é aluno de Computação. (premissa)
Logo, José precisa estudar Lógica. (conclusão)

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Argumento
 O objetivo de um argumento é justificar uma afirmação que se
faz, ou dar as razões para uma certa conclusão obtida.

Exemplo:

Você me traiu. Pois, disse que ia estudar e meu irmão lhe


viu na boate.

 Um argumento demonstra/prova como a partir dos dados de


um problema chegou-se a uma conclusão.

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Argumento:Raciocínio e Inferência
 Para convencer que você sabe a resposta (que não é um
chute) você tem de expor as razões que o levaram a
conclusão (justificar).

Pontos de Partida

Raciocínio ou
Caminhos Seguidos
Processo de Inferência

Conclusão

 Um argumento poderia ser considerado uma reconstrução


explícita do raciocínio efetuado

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Argumento:Raciocínio e Inferência
 Inferência é a relação que permite passar
das premissas para a conclusão (um “
encadeamento lógico”)

 A palavra inferência vem do latim, Inferre, e


significa “conduzir para”

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Argumento

 O objeto de estudo da lógica é determinar se


a conclusão de um argumento é ou não
decorrente das premissas (uma inferência).

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Validade de um Argumento
 Em um argumento válido, as premissas são
consideradas provas evidentes da verdade
da conclusão, caso contrário não é válido.

 Quando é válido, podemos dizer que a


conclusão é uma conseqüência lógica das
premissas, ou ainda que a conclusão é
uma inferência decorrente das premissas.

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Validade de um Argumento
 Exemplo 1: O argumento que segue é válido?

Se eu ganhar na Loteria, serei rico.


Eu ganhei na Loteria.
Logo, sou rico.

É Válido
(a conclusão é uma decorrência
lógica das duas premissas.)

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Validade de um Argumento
 Exemplo 2: O argumento que segue é
válido?

Se eu ganhar na Loteria, serei rico


Eu não ganhei na Loteria
Logo, não sou rico
 Não é Válido
(a conclusão não é uma decorrência
lógica das duas premissas.)

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Validade de um Argumento
 A lógica se preocupa com o relacionamento
entre as premissas e a conclusão, ou seja,
com a estrutura e a forma do raciocínio. A
verdade do conteúdo de cada premissa e
da conclusão é estudo das demais ciências.

 A validade do argumento está diretamente


ligada à forma pela qual ele se apresenta
(Lógica Formal – estuda a forma dos
argumentos).

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Validade e Verdade
 Verdade e Falsidade: são propriedades das
proposições, nunca dos argumentos

 Validade ou Invalidade: são proprie-dades


dos argumentos dedutivos que dizem
respeito a inferência ser ou não válida
(raciocínio ser ou não correto)

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Validade e Verdade
Exemplo 1
Toda baleia é um mamífero (V)
Todo mamífero tem pulmões (V)
Logo, toda baleia tem pulmões (V)

 Argumento válido e a conclusão


verdadeira.

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Validade e Verdade

Exemplo 2
Toda aranha tem seis pernas (F)
Todo ser de seis pernas tem asas (F)
Logo, toda aranha tem asas (F)

 Argumento válido e a conclusão


falsa

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Validade e Verdade
 Os conceitos de argumento válido ou inválido são
independentes da verdade ou falsidade de suas
premissas e conclusão.

 Qualquer combinação de valores verdade entre as


premissas e a conclusão é possível, exceto que
nenhum argumento dedutivo válido tenha as
premissas verdadeiras e a conclusão falsa.

 Um argumento dedutivo no qual todas as premissas


são verdadeiras é dito Argumento Correto,
evidentemente sua conclusão também é verdadeira.

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Exercícios
 1. Identifique se cada enunciado abaixo
é um argumento. Em caso afirmativo,
identifique suas premissas e a sua
conclusão.
 a) Ele é do signo de Leão, pois nasceu na
primeira semana de agosto.
 Premissa: Ele nasceu na primeira semana de
agosto.
 Conclusão: Ele é do signo de Leão.

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Exercícios
 b) Eu não quero ir para a cama, mamãe. O filme
ainda não acabou.
 Premissa: O filme ainda não acabou.
 Conclusão: Eu não quero ir para a cama, mamãe.

 c) Como a economia pode ser melhorada? O


déficit comercial está crescendo todo o dia.
 Premissa: O déficit comercial está crescendo todo o
dia.
 Conclusão: Como a economia pode ser melhorada?

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Exercícios
 f) Nós estávamos superados em número e em armas pelo inimigo, e suas
tropas estavam constantemente sendo reforçadas enquanto as nossas forças
estavam diminuindo. Assim, um ataque direto teria sido suicida.

 g) O exército branco estava batendo em retirada. Não vinham reforços.


Continuar o ataque seria um ato impensado.

 h) Ele está respirando e, portanto, está vivo.

 i) Há alguém aqui que entende esse documento?

 j) Nos Estados Unidos, muitas pessoas não sabem se seu país apóia ou se
opõe ao governo da Nicarágua.

 k) A pesquisa de opinião pública ouviu muita gente. O candidato A deve vencer.

 l) O triângulo ABC é equiângulo. Portanto, cada um de seus ângulos internos


mede 60º.

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Dedução e Indução

 A Lógica dispõe de duas ferramentas que


podem ser utilizadas pelo pensamento na
busca de novos conhecimentos: a dedução
e a indução, que dão origem a dois tipos de
argumentos: Dedutivos e Indutivos.

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Argumentos Dedutivos
 Pretendem que suas premissas forneçam
uma prova conclusiva da veracidade da
conclusão e podem ser:
 Válidos: quando suas premissas, se
verdadeiras, fornecem provas convincentes
para a conclusão. Isto é, se as premissas
forem verdadeiras, é impossível que a
conclusão seja falsa;
 Inválidos: não se verifica a característica
anterior.

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Argumentos Dedutivo e Argumentos Indutivos

 Os argumentos podem ser classificados em


duas categorias:
 Argumento dedutivo
 Argumento cuja conclusão deve ser verdadeira se suas
premissas forem verdadeiras.
Em outras palavras - um argumento é dedutivo quando:
“se as premissas forem verdadeiras é impossível
que a conclusão seja falsa”.

 Argumento indutivo
 A conclusão não é necessária, dada a verdade das
premissas.

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Argumentos Indutivos
 Os Argumentos Indutivos não pretendem que suas
premissas forneçam provas cabais da veracidade da
conclusão, mas apenas que forneçam indicações dessa
veracidade. (possibilidade, probabilidade)

 Seguem do Raciocínio Indutivo, isto é, obtém conclusões


baseada em observações/experiências. Enquanto que um
Raciocínio Dedutivo exigi uma prova formal sobre a
validade do argumento.

 Os termos válidos e inválidos não se aplicam para os


argumentos indutivos. Eles são avaliados de acordo com a
maior ou a menor probabilidade com que suas conclusões
sejam estabelecidas.

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Argumentos Indutivos
 Exemplo1:

Joguei uma pedra no lago, e ela afundou;


Joguei outra pedra no lago e ela também afundou;
Joguei mais uma pedra no lago,
e ela também afundou;
Logo, se eu jogar uma outra pedra no lago, ela vai afundar.

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Argumentos Indutivos
 Exemplo2:

A vacina funcionou bem nos ratos.


A vacina funcionou bem nos macacos.
Logo, vai funcionar bem nos humanos.

 Exemplo3:

80% dos entrevistados vão votar no candidato X.


Logo, o candidato X vai vencer as eleições.

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Argumentos Dedutivo e Argumentos Indutivos

 Se chove molha a rua.


ivo
Está chovendo. ut
e d
A rua está molhada. D

 Se chove molha a rua. i vo


u t
A rua está molhada. In d
Está chovendo

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Argumentos Dedutivo e Argumentos Indutivos.


Exercícios: Dedutivo ou Indutivo?
 1)
. Não há registros de seres humanos com mais
de 5 metros de altura.
 Nunca tivemos um ser humano com mais de 5 metros
de altura.

 2)
. Alguns porcos tem asas
. Todas as coisas aladas gorjeiam
 Alguns porcos gorjeiam

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Argumentos Dedutivo e Argumentos Indutivos.


Exercícios: Dedutivo ou Indutivo?
 3)
. Se houver uma guerra nuclear, a civilização será
destruída.
. Haverá uma guerra nuclear
◊ A civilização será destruída.
 4)
. O cloreto de potássio é, quimicamente, muito similar ao
sal de cozinha (cloreto de sódio).
◊ O Cloreto de potássio tem sabor igual ao do sal de
cozinha.

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Argumentos Indutivos

 A Lógica Formal Classica só estuda


Argumentos Dedutivos, verificando se são
ou não válidos.

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Exercícios
 2. Classifique os seguintes argumentos como dedutivos ou indutivos.
 a) Nenhum mortal pode parar o tempo. Você é
mortal. Logo, você não pode parar o tempo.

 b) Freqüentemente, quando chove fica nublado.


Está chovendo. Portanto está nublado.

 e) Cada um é republicano, ou democrata, ou tolo.


O porta-voz da Casa Branca não é republicano. O
porta-voz da Casa Branca não é tolo. Logo, o
porta-voz da Casa Branca é democrata.

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Um exercício
Há não muito tempo atrás, num país distante, havia um velho rei que
tinha três filhas, inteligentíssimas e de indescritível beleza, chamadas
Guilhermina, Genoveva e Griselda.
Sentindo-se perto de partir desta para melhor; e sem saber qual das
filhas designar como sua sucessora, o velho rei resolveu submetê-las
a um teste. A vencedora não apenas seria a nova soberana, como
ainda receberia a senha da conta secreta do rei (num banco suíço),
além de um fim de semana, com despesas pagas, na Disneylândia.
Chamando as filhas à sua presença, o rei mostrou-lhes cinco pares de
brincos, idênticos em tudo com exceção das pedras neles
engastadas: três eram de esmeralda, e dois de rubi. O rei vendou
então os olhos das moças e, escolhendo ao acaso, colocou em cada
uma delas um par de brincos.
O teste consistia no seguinte: aquela que pudesse dizer, sem sombra de
dúvida, qual o tipo de pedra que havia em seus brincos herdaria o
reino (e a conta na Suíça etc.).

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Um exercício
 A primeira que desejou tentar foi Guilhermina, de quem foi removida a
venda dos olhos. Guilhermina examinou os brincos de suas irmãs,
mas não foi capaz de dizer que tipo de pedra estava nos seus (e
retirou-se, furiosa).
 A segunda que desejou tentar foi Genoveva. Contudo, após examinar os
brincos de Griselda, Genoveva se deu conta de que também não
sabia determinar se seus brincos eram de esmeralda ou rubi e, da
mesma furiosa forma que sua irmã, saiu batendo a porta.
 Quanto a Griselda, antes mesmo que o rei lhe tirasse a venda dos olhos,
anunciou corretamente, alto e bom som, o tipo de pedra de seus
brincos, dizendo ainda o porquê de sua afirmação.

Que brincos tinha Griselda, de esmeralda ou de rubi?. Justifique sua


resposta.

MORTARI, Cesar A. Introdução à Lógica. UNESP, São Paulo, 2001.

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